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Sábado, Abril 20, 2024
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Google ensina 4 maneiras para proteger-se online

Para assinalar o Dia Internacional da Verificação de Factos, a Google revelou agora quatro funcionalidades de Pesquisa que podem ajudar qualquer o utilizador a proteger-se a Internet. Estas permitem avaliar rapidamente as informações e obter o contexto chave para ajudar a entender o que cada um está a ver online.

Google pesquisa ferramentas online

Além disso, e para dar o acesso a estas ferramentas a mais pessoas, a Google expandiu duas funcionalidades — Acerca desta imagem e Acerca desta página — para mais 40 idiomas em todo o mundo, incluindo o português.

  1. Saber mais sobre um website em “mais acerca desta página”

É possível reconhecer muitos websites nos resultados de pesquisa, mas pode haver outros que não conhece – e sobre os quais gostaria de saber mais. A funcionalidade Acerca deste resultado permite obter contexto sobre um determinado website antes de clicar nele. Basta clicar nos três pontos ao lado do nome do website nos resultados da pesquisa e tocar no separador “mais acerca desta página”.

Este separador disponibilizará informações sobre o website, tal como a forma como a Wikipedia o descreve (quando disponível) e notícias ou avaliações sobre o mesmo. Com mais informações sobre o website, poderá decidir de forma mais informada sobre uma possível visita.

  1. Encontrar facilmente verificações de factos nos resultados

Curioso sobre um boato que ouviu numa conversa de grupo? Organizações independentes de verificação de factos podem já ter investigado esse tópico. A Google facilita a localização das verificações de factos publicadas por fontes independentes e confiáveis na web.

Se um artigo de verificação de factos for relevante para a pesquisa, é possível ver uma pré-visualização nos resultados da pesquisa. Estes resultados também vão exibir trechos (snippets) para auxiliar o utilizador a ter contexto sobre uma alegação específica que tenha sido feita.

Google pesquisa ferramentas online

  1. Conhecer mais a fundo com o Fact Check Explorer

O Fact Check Explorer ajuda os jornalistas e verificadores de factos a aprofundar um determinado tópico. Ao pesquisarem um tópico, podem encontrar facilmente verificações de factos que já foram investigadas por organizações independentes de todo o mundo. E, a partir de agora, é possível utilizar o Fact Check Explorer para descobrir mais sobre uma imagem.

Antes, e apenas disponível na versão beta, esta funcionalidade permite carregar ou copiar o link de uma imagem no Fact Check Explorer para ver se essa mesma imagem já foi usada nalguma verificação de factos. Os jornalistas e os verificadores de factos também podem usá-lo através da API Fact Check Tools, que lhes dá a capacidade de mostrar verificações de factos relevantes para uma imagem nos seus próprios produtos e websites.

  1. Obter o contexto com o recurso Acerca desta Imagem

A funcionalidade Acerca desta imagem oferece uma forma rápida de saber mais informação e obter contexto das imagens que vê online. Basta clicar nos três pontos junto a uma imagem nos resultados da Google Imagens para aceder a esta ferramenta ou clicar em “mais sobre esta página” na ferramenta Acerca deste resultado nos resultados de pesquisa.

Google pesquisa ferramentas online

Acerca desta imagem permite saber:

  • Histórico de uma imagem: descubra quando uma imagem ou imagens semelhantes podem ter sido visualizadas pela primeira vez pela Pesquisa e foi-se publicada anteriormente noutras páginas da web.
  • Como outros websites usam e descrevem a imagem: veja o que as outras fontes, como websites de notícias e de verificação de fatos, dizem sobre a imagem.
  • Metadados de uma imagem: quando disponíveis, verifique os metadados que os criadores e os editores de imagens adicionaram a uma imagem.

Lançada globalmente em inglês no ano passado, a Google está agora a expandir a ferramenta para 40 idiomas adicionais em todo o mundo, incluindo francês, alemão, hindi, italiano, japonês, coreano, português, espanhol e vietnamita.

Estas ferramentas podem ajudar qualquer utilizador a obter o contexto necessário para se sentir mais confiante sobre o que está a ver online. Isto, seja para confirmar a autenticidade de uma imagem ou para obter mais contexto sobre uma fonte online que está a consultar.

Startup NARISREC nomeada para os SOUTHERN AFRICA STARTUP AWARDS

A startup nacional NARISREC, que consiste numa plataforma online “e-waste” de gestão e comercialização de resíduos eletrónicos, é uma das nomeadas para o prémio STARTUP GREENTECH DO ANO do renomado concurso SOUTHERN AFRICA STARTUP AWARDS, para esta edição de 2024 do Global Startup Awards – Africa (AFRICAN INNOVATION CELEBRATION).

Atualmente a NARISREC já está certificada pela Agência Nacional de Resíduos (ANR), entidade afeto ao Ministério do Ambiente, sendo que exerce a sua atividade de recolha seletiva, tratamento e comercialização de resíduos elétricos e eletrónicos com transparência, qualidade e profissionalismo e tendo com base os procedimentos de impacto ambiental.

O Global Startup Awards – Africa (AFRICAN INNOVATION CELEBRATION), que constituem uma pesquisa continental nos 55 países de África, com o objetivo de identificar startups que conseguiram encontrar soluções em várias categorias com foco na inclusão financeira, HealthTech, AgriTech, Fintech, energia renovável, sustentabilidade e empoderamento femenino nas TICs.

MAIS: Startup Narisrec é a grande vencedora da 3ª edição do concurso digital UNITEL GO CHALLENGE

Angola está situada na região Southern Africa Startups Awards, onde nas próximas semanas vão ser divulgadas a lista das startups que vão concorrer no concurso, espalhados em 12 categorias, todas afetas ao ecossistema de empreendedorismo digital.

A par das startups nacionais, a região do Southern Africa Startups Awards incluí também startups da África do Sul, Botswana, Eswatini, Lesotho, Malawi, Moçambique, Namibia, Zámbia e Zimbabwe.

Trabalhando com os players locais do ecossistema de inovação em cada uma das 5 regiões, a GSA Africa irá destinar a esses líderes de inovação com startups baseadas em tecnologia a resolver os maiores problemas que África e o mundo enfrentam.

A redação da MenosFios convida-o a votar nas startups nacionais presentes no Southern Africa Startups Awards, onde podes fazer isso clicando aqui.

Utilizadores querem funcionalidades do Windows 7 de volta

A Microsoft está a limpar o Windows 11 de funcionalidades que julga que os utilizadores não pretendem. Estas remoções são realizadas gradualmente, sempre focadas na usabilidade e na experiência de utilização. Agora, os utilizadores pedem que o Windows 11 tenha de volta uma das funcionalidades do Windows 7 para ser ainda mais útil.

Alerta para mudança de hora no Windows 11

Para além das apps que estão a ser renovadas ou removidas, a Microsoft tem procurado melhorar a interface do Windows 11. Para isso remove muitas funcionalidades que entende serem desnecessárias ou que têm pouca utilização por parte dos utilizadores.

São vários os exemplos que têm surgido, com a maioria dos casos a dar razão às decisões da Microsoft. Muitas desaparecem e não são detetadas de imediato, sendo apenas notadas mais tarde. Isso parece acontecer agora com um alerta que o Windows 7 tinha presente.

Falamos dos alertas para a mudança de hora, algo que ajudava os utilizadores a determinar quando estes momentos aconteciam. Essa notificação foi removida, silenciosamente, com os utilizadores agora a pedirem à Microsoft que a traga de volta para ter a mesma função de alerta.

Bring back Daylight Savings Time notifications
byu/NueViz inwindows

Microsoft pode recuperar função do Windows 7

Do que tem sido possível ver, há um movimento que procura trazer este alerta de volta, para ajudar os utilizadores. A publicação foi colocada no Reddit e teve muitas interações, com comentários a concordar que este alerta deveria regressar e ser uma das funcionalidades do Windows 11.

Há também uma publicação no Microsoft Feedback Hub que apresenta esta notificação como uma das opções a serem trazidas de volta para o Windows 11. Curiosamente, e ao contrário do que a Microsoft fez antes, esta ainda não tem uma indicação de que será, ou não, trazida de volta após ter sido removida depois do Windows 7.

Este é mais um caso em que os utilizadores mostram à Microsoft o que trazer para o Windows 11 e como fazer evoluir este sistema. A notificação de mudança de hora é algo que muitos querem e será interessante ver como a gigante do software resolverá este pedido, que não parece ser complicado de criar e que certamente ajudará muitos utilizadores.

[NewSpace Africa 2024] Aplicações espaciais e comunicações entre os destaques

Ferramentas de deteção remota, as aplicações de dados geoespaciais, as comunicações por satélite, os sistemas de navegação e outras aplicações espaciais emergentes são alguns dos destaques da 3.ª edição da conferência “New Space in Africa, edição 2024”, evento que se concentra no emergente setor espacial africano.

O evento que está a ser realizado sob o lema “O Papel do Espaço na Redução do Fosso da Pobreza em África”, a 3ª edição do “NewSpace Africa”, decorre em Luanda até ao dia 5 de abril, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, onde irá reunir além de outros, preletores e speakers internacionais renomados, especialistas, instituições dos mais variados setores de atividade.

Os destaques do evento destinam-se a melhorar os setores da agricultura, da segurança e defesa, da comunicação, da resiliência climática e da saúde, incentivando, em última análise, o desenvolvimento de infraestruturas.

No total, a conferência atraiu a participação de 257 organizações, incluindo funcionários de governos africanos e estrangeiros, representantes de ministérios e chefes de agências espaciais nacionais.

Para o porta-voz, Gilberto Gomes, o evento contará ainda com investidores de capital de risco que vão analisar, com as instituições nacionais, as vantagens da celebração de negócios e memorandos de entendimento.

Os participantes trarão ainda conhecimentos adicionais por partilhar com as Startups nacionais, num ambiente inovador e de troca de experiências, disse.

Realçou que a atração do investimento estrangeiro para Angola está entre os principais benefícios do evento, que demonstra o envolvimento de Angola na arena espacial africana, com “uma caminhada importantíssima” no setor da formação de quadros de nível internacional.

A agenda da conferência contou no primeiro dia com uma sessão de assinatura de acordos de parceria no domínio espacial, contempla intervenções de representantes governamentais e especialistas bem como vários painéis dedicados a diversos temas.

A sessão de abertura foi marcada pelas intervenções do ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Augusto da Silva Oliveira; do diretor-geral da Space in Africa, Temidayo Oniosun; e do comissário da UA para a Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação, Mohammed Belhocine

ChatGPT sem ter uma conta? A partir de agora será possível

De acordo com a empresa liderada por Sam Altman, mais de 100 milhões de pessoas em 185 países usam o ChatGPT todas as semanas, seja para aprender algo novo, encontrar inspiração criativa ou respostas às suas dúvidas.

A partir de agora, os utilizadores poderão usar o chatbot sem precisarem de uma conta na plataforma. A opção será implementada gradualmente, “com o objetivo de tornar a IA acessível a todos aqueles que tenham curiosidade sobre as suas capacidades”, afirma a OpenAI.

Segundo a tecnológica, a experiência conta com medidas de segurança adicionais. Por exemplo, determinados comandos (ou prompts) e conteúdos gerados que sejam considerados prejudiciais serão bloqueados.

Através desta opção será possível aceder à versão do ChatGPT que é alimentada pelo modelo GPT 3.5, à semelhança do que acontece para os utilizadores com conta.

No entanto, funcionalidades como gravar e rever o histórico de mensagens com o chatbot, ou partilhar conversas não estarão disponíveis. O mesmo se aplica ao acesso às conversas por voz com o ChatGPT ou à possibilidade de usar instruções personalizadas.

A OpenAI lembra que, mesmo com o acesso sem conta ao chatbot, as conversas podem ser utilizadas para melhorar os seus modelos. Esta opção poderá ser desativada através da secção de definições.

[NewSpace Africa 2024] Multinacionais da indústria espacial expõem soluções e serviços

A Conferência NewSpace África 2024, que está a ser organizada pela Space in Africa em conjunto com a Comissão da União Africana e pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, está a acolher uma enorme exposição apresentando 28 organizações proeminentes da indústria espacial global.

Segundo o que a redação da MenosFios apurous, o renomado evento tem presença de representantes da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), da Agência Espacial Europeia (ESA), da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), da Airbus Defense and Space e de 24 outras empresas participantes que foram contratadas para expor as suas soluções e serviços aos mais de 400 delegados da conferência.

MAIS: Luanda torna-se a primeira região da África Austral a receber o New Space in Africa

Sob o lema “O Papel do Espaço na Redução do Fosso da Pobreza em África”, a 3ª edição do “NewSpace Africa” que vai até ao dia 5 de abril, vai reunir ainda preletores e speakers internacionais renomados, especialistas, instituições dos mais variados setores de atividade.

O “New Space in Africa” proporciona ainda uma plataforma valiosa para networking, partilha de conhecimento e colaboração entre os diversos stakeholders interessados no desenvolvimento do setor espacial no continente africano. Este evento destaca o potencial transformador da tecnologia espacial para impulsionar o desenvolvimento socioeconómico e promover a inovação em toda a África.

Vazamentos de Dados: uma ameaça crescente

Os vazamentos de dados representam um problema cada vez mais sério para empresas e indivíduos. Em 2023 houve mais de 18,6 mil milhões de registos expostos em 2023, um aumento de 42% em relação a 2022, que expuseram informações confidenciais de milhões de pessoas, o aumento é significativo e pode dobrar em 2024.

imagem: top10 em 2023

Abaixo confere o ranking top 10, que mostra inclusive a quantidade de contas vazadas por cada país em 2023:

  1. Índia: 12,6 mil contas vazadas;
  2. Paquistão: 9,2 mil contas vazadas;
  3. Brasil: 6,5 mil contas vazadas;
  4. Vietnã: 4,7 mil contas vazadas;
  5. Egito: 4,5 mil contas vazadas;
  6. Bangladesh: 4,3 mil contas vazadas;
  7. Estados Unidos: 4,1 mil contas vazadas;
  8. França: 3,9 mil contas vazadas;
  9. Indonésia: 3,7 mil contas vazadas;
  10. Marrocos: 3,5 mil contas vazadas.

Recentemente foi descoberto um massivo vazamento de dados contendo 12 terabytes de informações obtendo mais de 26 bilhões de registos o mesmo contem informações e dados de usuários do Linkedin, X(Twitter), Telegram, Tecent entre outros, certamente é o maior vazamento de dados da história.

Existem supostamente centenas de milhões de registos entre os vazamentos entre eles o Weibo (504 milhões), MySpace (360 milhões), Twitter (281 milhões), Deezer (258 milhões), Linkedin (251 milhões), AdultFriendFinder (220 milhões), Adobe (153 milhões), Canva (143 milhões). , VK (101 milhões), Daily Motion (86 milhões), Dropbox (69 milhões), Telegram (41 milhões) e muitas outras empresas e organizações.

O que é um vazamento de dados?

Um vazamento de dados ocorre quando informações confidenciais são acessadas, usadas ou divulgadas sem autorização. Isso pode acontecer por meio de diversos mecanismos, como ataques cibernéticos, falhas de segurança ou erros humanos.

Quais são os tipos de dados que podem ser vazados?

Os tipos de dados que podem ser vazados são diversos, incluindo:

  • Dados pessoais: como nome, endereço, telefone, e data de nascimento.
  • Dados financeiros: como números de cartão de crédito, contas bancárias e histórico de transações.
  • Dados de saúde: como prontuários médicos, resultados de exames e histórico de internações.
  • Dados corporativos: como segredos comerciais, informações de clientes e propriedade intelectual.

Quais são os impactos de um vazamento de dados?

Os impactos de um vazamento de dados podem ser graves para empresas e indivíduos, incluindo:

  • Roubo de identidade: os dados vazados podem ser utilizados para cometer fraudes, como abertura de contas em nome da vítima.
  • Danos financeiros: as vítimas podem sofrer perdas financeiras como resultado de fraudes ou roubos.
  • Danos à reputação: empresas podem ter a sua imagem e reputação prejudicadas em decorrência de um vazamento de dados.
  • Perda de clientes: clientes podem perder a confiança numa empresa que teve os seus dados vazados.
  • Sanções legais: empresas podem ser multadas por órgãos regulatórios em caso de não conformidade com as leis de proteção de dados.

O que fazer em caso de vazamento de dados?

Se você acredita que os seus dados foram vazados, é importante tomar algumas medidas:

  • Monitore as suas contas bancárias e cartões de crédito: fique atento a qualquer atividade suspeita e notifique imediatamente o seu banco ou operadora de cartão de crédito.
  • Altere as suas senhas: altere as senhas de todas as suas contas online, especialmente as que utilizam a mesma senha.
  • Avise as autoridades: registe um boletim de ocorrência na delegacia de polícia.
  • Procure um advogado: se você sofrer danos financeiros ou outros prejuízos em decorrência do vazamento de dados, você pode ter direito a indenização.

Como se proteger contra vazamentos de dados?

Existem algumas medidas que você pode tomar para se proteger contra vazamentos de dados:

  • Use senhas fortes e exclusivas: utilize senhas diferentes para cada conta online e evite usar informações pessoais como nome ou data de nascimento.
  • Ative a autenticação multifactor: essa medida adiciona uma camada extra de segurança às suas contas online, exige que você forneça um código adicional além da senha para entrar.
  • Mantenha o seu software atualizado: instale as últimas atualizações de segurança para os seus sistemas operacionais e aplicativos.
  • Tenha cuidado com os e-mails e links que você clica: evite clicar em links ou abrir anexos de e-mails de remetentes desconhecidos.
  • Faça backup dos seus dados: faça backup regular dos seus dados importantes para você poder restaurá-los em caso de um vazamento de dados.

Dicas para empresas:

  • Implemente uma política de segurança de dados: Estabeleça regras e procedimentos para proteger os dados da empresa.
  • Treine os seus funcionários: capacite os seus colaboradores sobre os riscos de segurança cibernética e como proteger os dados da empresa.
  • Invista em medidas de segurança: utilize ferramentas e tecnologias para proteger os dados da empresa contra-ataques cibernéticos.
  • Tenha um plano de resposta a incidentes: defina as medidas que serão tomadas em caso de um vazamento de dados.

Ao tomar as medidas de precaução necessárias, você pode proteger os seus dados e minimizar os riscos

O que esperar até o fim do ano?

É difícil prever com certeza o que acontecerá no futuro, mas é possível que vejamos mais vazamentos de dados no mundo em 2024. Os ataques cibernéticos estão a se tornar cada vez mais sofisticados, as empresas e indivíduos precisam estar constantemente vigilantes para proteger os seus dados.

Já podes ter conta Premium no X (ex-Twitter)? Saiba como

O dono da rede social X (ex-Twitter), Elon Musk, partilhou uma publicação na respetiva página onde revela que serão feitas alterações em relação à subscrição Premium e Premium+.

De acordo com estas novas regras, o Premium será gratuito para todas as contas no X que tenham 2.500 seguidores verificados, notando que as contas que consigam alcançar os 5.000 seguidores com seguidores verificados também terão direito ao Premium+ sem qualquer custo.

MAIS: X (ex-Twitter) vai estrear funcionalidade para “revolucionar 2024”

Recordar que estas subscrições permitem aos utilizadores ter o crachá de verificado, possibilidade de ganhar dinheiro por via do programa de partilha a de receita de anúncios, subscrições de página, entre outras.

O Premium+ também dá acesso ao Grok, um ‘bot’ de conversação alimentado por Inteligência Artificial.

Engenharia social: a arte de enganar para atacar

“Espero que este e-mail o encontre bem. Estamos a implementar algumas melhorias na segurança dos nossos sistemas e precisamos da sua colaboração para garantir uma transição suave. Como parte deste processo, estamos a actualizar os nossos protocolos de login para garantir a proteção adequada das suas informações pessoais e dos dados da empresa. Por favor, siga o link abaixo para atualizar as suas credenciais de login”.

O parágrafo acima podia ser o início de um qualquer email de phishing; os leitores já viram centenas, se não milhares, de mensagens semelhantes direcionadas aos seus colaboradores com o intuito de roubar a informação ou credenciais de acesso de um funcionário de uma organização.

Ainda que o phishing seja o tipo de engenharia social mais premente, não é o único, e o tema nem sequer se esgota no mundo digital; um indivíduo fazer-se passar por um funcionário ou um prestador de serviços para ganhar acesso a edifícios ou áreas restritas é exemplo disso.

A evolução dos ataques de engenharia social

Os atacantes precisam de uma porta de entrada para lançar os seus ataques contra uma organização e, por vezes, a forma mais fácil não é a descoberta de uma vulnerabilidade zero-day; é atacar o que está entre o teclado e a cadeira: o colaborador.

Ricardo Silva, Business Developer de Cybersecurity da Claranet Portugal, relembra que a engenharia social é “uma das táticas mais utilizadas pelos cibercriminosos” que tem o objetivo “de explorar a confiança e o comportamento humanos para obter informações confidenciais”. Na era digital, esta tática “continua a evoluir à medida que os atores maliciosos se adaptam às mudanças tecnológicas e às práticas de segurança e cibersegurança adotadas pelas organizações”.

Olga Carvalho, Cybersecurity Engineer da Noesis, recorda que a engenharia social “é uma técnica antiga que explora e manipula a psicologia humana” e lembra o Cavalo de Troia, “talvez o ataque de engenharia social mais antigo e popular da História”. Desde então, e ainda que o objetivo seja o mesmo – enganar –, os ataques de engenharia social “evoluíram significativamente em termos de técnicas, sofisticação e alcance”.

A Inteligência Artificial (IA), por exemplo, veio, diz Olga Carvalho, “aumentar a capacidade das ferramentas, como personificar a voz de pessoas conhecidas das vítimas; do conteúdo; e das técnicas que os cibercriminosos utilizam para estes ataques”.

Para Bruno Castro, Fundador e CEO da VisionWare, estes ataques estão a evoluir de forma “cada vez mais sofisticada, personalizada e direcionada”. Os cibercriminosos estão a utilizar técnicas mais elaboradas, “principalmente com recurso à inteligência artificial generativa, através da falsificação da imagem e voz de CEO, colegas e clientes”.

Ao mesmo tempo, afirma Bruno Castro, também as campanhas de phishing e spear phishing têm “evoluído, tornando-se cada vez mais difíceis de distinguir”, sendo “mais personalizadas e contendo menos formas de deteção visual”. Para além das “tecnologias avançadas e da manipulação psicológica”, os criminosos “têm ao seu dispor cada vez mais meios para obter acesso não autorizado a informações confidenciais”.

Os desafios ao lidar com os ataques

Olga Carvalho relembra que a engenharia social coloca “um grande desafio às empresas”, uma vez que “ataques deste tipo visam as vulnerabilidades humanas e não tecnológicas” que são “significativamente mais difíceis de detetar”. Assim, “uma boa cultura de cibersegurança com uma forte componente de educação dos colaboradores é a primeira linha de defesa contra estes ataques”.

Testar e formar (e repetir quantas vezes for necessário)

Realizar formações ou cursos sobre o tema e treinos reguladores de consciencialização – como simulações de phishing – são algumas das práticas que as organizações podem e devem implementar junto dos seus colaboradores, partilha Bruno Castro. Ao mesmo tempo, é “essencial” disponibilizar “formação adicional para quem não tiver sucesso nas avaliações”.

Outras práticas, diz o fundador e CEO da VisionWare, incluem “o incentivo à adoção de medidas de segurança, como a verificação de fontes de comunicação antes de clicar em links ou fornecer informações confidenciais; no fundo, promover uma crescente adoção de cultura de segurança e higiene digital que tem necessariamente de passar por todos os colaboradores, até ao top management, sem exceção”.

Criar uma cultura de segurança

Com as ameaças a crescerem, é importante que os colaboradores percebam o risco que não só eles próprios, mas a própria empresa enfrenta. A resposta passa por criar uma cultura de segurança onde exista uma consciencialização dos colaboradores para o risco.

É certo que os colaboradores devem ser a primeira linha de defesa de qualquer organização, mas é preciso tecnologia para quando esta primeira linha falhar. Assim, e como indica Olga Carvalho, a primeira linha de defesa são os colaboradores sensibilizados; a segunda sustenta-se na tecnologia.

GGPEN abre candidaturas para bolsas de estudo em Estudos Espaciais

O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) abriu recentemente as candidaturas para a bolsa de estudo integral de um ano para o Mestrado em Estudos Espaciais, uma oportunidade concedida pela Universidade Internacional do Espaço, em parceria com a ASPACE Satellite Technology Limited (ASPACE) e com a Space Generation Advisory Council (SGAC).

Segundo o que é revelado o comunicado oficial, a bolsa de estudo será disponibilizada a um candidato africano que preencha os requisitos de excelência académica e/ou profissional. Para se inscrever no programa de mestrado da ISU é necessário ser um membro do SGAC no momento da inscrição, cujo prazo vai até 30 de abril de 2024.

O Mestrado em Estudos Espaciais (MSS) da International Space University é um programa de pós-graduação interdisciplinar de um ou dois anos. Abrange todos os aspetos do domínio do espaço global e é projetado para estudantes de diversas origens educacionais, culturais e profissionais.

MAIS: GGPEN apresenta pico satélites aos alunos de Viana

Desde 1995, o programa MSS oferece uma base de conhecimento de ponta para uma carreira de sucesso no sector espacial, com cursos de Mestrado em Estudos da Ciência Espacial, Mestrado em Administração da Ciência Espacial, e Mestrado Executivo em Administração de Negócios.

O campus central da ISU está localizado em Estrasburgo, Alsácia, no Nordeste da França. Ao todo, treze ex-alunos da instituição são astronautas ligados a agências espaciais como Agência Espacial Norte-Americana (NASA), Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), Agência Espacial Europeia (ESA), dentre outras.

Para mais informações, clica em aqui.