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BloodGPT e Smartcare Lançam Parceria Pioneira em Diagnósticos com IA no Web Summit 2025

No segundo dia do Web Summit 2025, a BloodGPT e a Smartcare Health Solutions anunciaram uma parceria inovadora que introduz, pela primeira vez em África, a interpretação de resultados laboratoriais alimentada por inteligência artificial (IA).

O projecto piloto visa beneficiar 5000 pacientes por mês na Nigéria, através de 15 organizações de saúde na rede da Smartcare, oferecendo acesso gratuito à plataforma BloodGPT. Tal como outros países em África, a Nigéria enfrenta desafios críticos no sector da saúde: com uma população projetada para ultrapassar os 400 milhões até 2050 e apenas um hospital ou clínica por cada 5900 cidadãos, o acesso a diagnósticos rápidos e precisos é limitado. Esta colaboração surge para colmatar essas lacunas, integrando IA nos fluxos de trabalho laboratoriais.

A BloodGPT, uma plataforma sediada nos EUA, interpreta análises de sangue em segundos com 99,99% de precisão, detectando valores fora do normal, visualizando tendências e identificando biomarcadores que exigem investigação adicional. Isso liberta tempo aos médicos – reduzindo de 4-7 horas semanais para 30 minutos na revisão de resultados – permitindo foco no tratamento de pacientes.

O projecto piloto, financiado pela Smartcare e com créditos gratuitos da BloodGPT, envolve agências estatais de cuidados primários, cadeias de farmácias e grupos hospitalares privados. Em caso de sucesso, planeia-se expansão para mais cinco países africanos e a integração na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Ao dar acesso a 5000 pacientes por mês à BloodGPT, queremos tornar esse potencial real, porque a inovação só importa quando faz diferença no terreno”, afirmou Jonathan Kron, CEO da BloodGPT.

Oluseyi Adebayo-Olubi, CEO da Smartcare Health Solutions, acrescentou:

“Quando soubemos da BloodGPT, percebemos imediatamente que queríamos trazer as suas capacidades para África. Ao introduzir IA no trabalho rotineiro dos profissionais de saúde, podemos reduzir o tempo de revisão de resultados laboratoriais e ajudar os clínicos a focarem-se no que melhor sabem fazer – tratar pacientes”.

Agora resta esperar o resultado dos testes piloto para que num futuro breve essa tecnologia possa ser utilizada também em Angola.

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