Fontes da Casa Branca afirmaram que, segundo o entendimento em negociação, os dados de utilizadores norte-americanos seriam armazenados nos EUA em uma plataforma de nuvem gerida pela Oracle. O algoritmo responsável pelas recomendações e ranking de conteúdos também seria reestruturado e operado dentro do território americano, fora do alcance direto da proprietária chinesa, ByteDance informou a Reuters.
Em entrevista à Fox News no sábado (20), a secretária de imprensa Karoline Leavitt disse que o conselho do TikTok nos Estados Unidos teria sete membros, dos quais seis seriam representantes americanos. A Oracle, acrescentou Leavitt, desempenharia papel central na gestão da privacidade e na salvaguarda dos dados.
Segundo a Casa Branca, as conversas incluíram figuras como o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, em encontro realizado em Madrid. O acordo delineado funcionaria como um “acordo-quadro” que exigiria da ByteDance uma redução substancial de sua participação na operação norte-americana limitada a no máximo 20%.
O governo chinês, porém, ainda não deu aval ao plano. Em nota oficial, Pequim confirmou que o tema foi abordado durante a reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, mas não fez menção a qualquer aprovação formal do acordo.