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Estado da Nação: João Lourenço destaca avanços da ciência e tecnologia em Angola (Parte 2)

Nesta segunda parte, apresentamos mais uma síntese dos pontos destacados por João Lourenço no seu discurso sobre o Estado da Nação. Ao longo da intervenção, o Chefe de Estado apresentou dados e medidas que reforçam a aposta na investigação científica, na formação tecnológica e na aplicação prática do conhecimento, pilares essenciais para a diversificação económica e para a soberania nacional.

Incentivo à investigação científica e inovação tecnológica

João Lourenço anunciou a continuidade do Prémio Nacional de Ciência e Inovação, uma iniciativa que visa reconhecer o mérito e estimular a criatividade dos investigadores e inovadores angolanos. O prémio, que vai este ano na sua segunda edição, representa um importante passo no incentivo à produção de conhecimento científico de utilidade pública e empresarial.

O Presidente informou ainda que está prestes a ser concluído o Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda, acompanhado da reabilitação do Centro Nacional de Investigação Científica, que contará com seis laboratórios de referência. Segundo o Chefe de Estado, estas infraestruturas marcam uma nova fase no desenvolvimento científico e tecnológico do país, criando condições para que Angola avance na investigação aplicada e na transferência de tecnologia.

Formação e qualificação em áreas tecnológicas

O discurso destacou também o papel da formação profissional e tecnológica como base para o crescimento sustentável do país. João Lourenço referiu que existem actualmente mais de 305 especialidades formativas, abrangendo sectores como tecnologia, informática, construção civil, artes e ofícios, agricultura e turismo.

Estado da Nação: João Lourenço destaca avanços da ciência e tecnologia em Angola (Parte 1)

O Presidente sublinhou que um dos grandes desafios nacionais é adequar a formação às necessidades reais do mercado de trabalho, razão pela qual o Executivo pretende expandir a oferta formativa em domínios com maior potencial de absorção de mão-de-obra qualificada. Esta aposta visa preparar a juventude angolana para as exigências do mercado global e reduzir a dependência de mão-de-obra estrangeira em sectores técnicos.

Soberania tecnológica e investigação científica marinha

O Chefe de Estado lembrou a aquisição do navio oceanográfico “Baía Farta”, que se tornou um símbolo da soberania tecnológica e científica de Angola no domínio marinho. A embarcação tem permitido ao país realizar investigação científica em alto mar, o que reforça a autonomia nacional na exploração e gestão dos recursos oceânicos.

João Lourenço realçou que a aposta em tecnologia e conhecimento é fundamental para a afirmação de Angola como um Estado capaz de gerar soluções próprias, sustentáveis e adaptadas à sua realidade económica e ambiental.

O discurso sobre o Estado da Nação de 2025 confirmou a ciência e a tecnologia como eixos estratégicos do desenvolvimento nacional.

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