O Web Summit 2025 arrancou esta segunda-feira, 10 de Novembro, na MEO Arena, em Lisboa. O ambiente era electrizante: filas longas à entra e o palco central apinhado desde o início, confirmando o estatuto do evento como o maior hub tecnológico global.
Às 18h, Paddy Cosgrave (Fundador do Websummit), Carlos Moedas (Presidente da Câmara Municipal de Lisboa) e Gonçalo Matias (Ministro Adjunto e da Reforma do Estado) deram as boas-vindas oficiais, traçando um panorama optimista: foco em IA ética e sustentabilidade.
Paddy Cosgrave começou por focar na “startup” de maior sucesso a passar pelo Web Summit, a Revolut que teve grande visibilidade há 10 anos e hoje é das maiores empresas a nível de finanças. Paddy falou ainda sobre o que os participantes desta edição terão a chance de ver: Robots humanoides chineses. Outro ponto de destaque foi o sistema de pagamentos inovadores criado pelo banco do Brasil, o Pix que tem sido uma ferramenta de inclusão financeira para milhões de pessoas.
Em seguida, Carlos Moedas falou sobre os planos da cidade de Lisboa para os próximos anos: Aposta na cultura. A intersecção entre a arte e tecnologia, o foco é transformar Lisboa na capital da cultura e da Justiça Social.
Gonçalo Matias focou no impacto da tecnologia para a governação e reforçou o plano de transformar Portugal num HUB de inovação. Acelerar a economia com a revolução digital. Agenda Nacional de Inteligência Artificial.
As olímpiadas da tecnologia
Neste ano, cada país presente no evento teve um porta bandeira, fazendo jus ao apelido do evento “As olímpiadas da tecnologia“. Angola foi representada por Nuno Bandeira, da Startup Biocarbono, que teve ainda a chance de explicar em palco a missão da sua startup.
Logo a seguir, reuniram-se figuras de destaque como Anton Osika (Lovable), Maria Sharapova, Khaby Lame, Sarah Meron, Mark Nelson e Jennifer Cunningham. Sharapova partilhou lições de resiliência e inovação no desporto e nos negócios, enquanto Lame, o influencer viral, cativou com humor sobre criatividade acessível.
Um dos painéis aguardados foi o “Novo negócio da criatividade”, que mergulhou no mundo do conteúdo gerado por IA e monetização. Mark Nelson, Khaby Lame e Jennifer Cunningham debateram como os criadores de conteúdos podem ser vistos como negócios profissionais.
Seguiu-se “Construindo para os 99%: Por Dentro da Lovable” , onde Anton Osika e Connie Loizos interagiram sobre como startup de IA cresce a ritmo alucinante, oferecendo ferramentas low-code para empreendedores sem recursos. A Lovable, em menos de um ano, conseguiu uma receita superior a 100 milhões de USD.
Hoje, com keynotes de Alex Schultz (Meta) e Cristiano Amon (Qualcomm), o foco vira para conectividade 5G e inclusão digital – tópicos bastante interessantes.
Se estiver na WebSummit, poderá passar pelas stands das seguintes startups angolanas:
- CEU (Fintech): Plataforma de serviços financeiros digitais, especializada em pagamentos e empréstimos para PMEs, promovendo a inclusão bancária em Angola (estará presente no dia 11/11, stand A3-61).
- Kujo TechLab (Edtech): Ferramentas de aprendizagem online interativa, com conteúdos adaptados ao currículo angolano para educação remota. (estará presente no dia 11/11, stand A7-54).
Fiquem atentos ao MenosFios para mais actualizações.
