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Priorizar os utilizadores melhora a cibersegurança corporativa

Não são raras as situações em que este equilíbrio é alterado em detrimento da segurança. De acordo com uma investigação recente, uma elevada percentagem de colaboradores opta por contornar os protocolos de segurança da empresa, dando prioridade à sua própria produtividade e evitando complexações na execução das tarefas.

No entanto, isso não significa que não valorizem a segurança. Contrariamente ao que se pensa, a maioria reconhece o seu papel crucial na proteção da empresa. Um inquérito da Ernst & Young a 1000 colaboradores nos Estados Unidos, revelou que 34% receiam tomar medidas que deixem a sua organização vulnerável a cobertáquese.

Isso sublinha a necessidade de adotar uma abordagem de cibersegurança centrada no ser humano (CHC), que procure conceber processos e soluções que sejam seguros, intuitivos e alinhados com as motivações e necessidades dos utilizadores. É essencial evitar ameaças internas que são causadas por ferramentas de segurança concebidas de forma não otimizada, pela sobreposição de medidas desnecessárias ou pela falta de consideração pelo feedback dos utilizadores.

Vantagens da implementação de soluções de cibersegurança centradas no ser humano

Quando as medidas de segurança complicam o acesso aos recursos necessários, gera-se um atrito que dificulta as operações diárias. Soluções que asseguram o equilíbrio correto entre segurança e facilidade de utilização são essenciais para ultrapassar este desafio, além de proporcionar vantagens importantes, tais como:

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A cibersegurança eficaz exige uma abordagem holística que combine a tecnologia e as pessoas. Em muitas grandes empresas, oferecem soluções como a autenticação multifatorial (MFA), que se destacam pela facilidade de uso e recursos inovadores, como o DNA do dispositivo e a proteção contra ataques de bombardeio do MFA.

Estas funcionalidades não só aumentam a segurança como também proporcionam uma experiência intuitiva aos utilizadores, atingem o equilíbrio certo entre eficácia e usabilidade. Isto permite que os profissionais cumpram os protocolos de segurança sem que estes se tornem um fardo adicional, integrando a proteção naturalmente nos seus fluxos de trabalho diários.

Em suma, dar prioridade ao factor humano na estratégia de cibersegurança não só reforça a experiência do utilizador como se torna um pilar fundamental para proteger a organização. Este cuidado não só reduz os riscos, como também promove uma cultura de cibersegurança em que todos contribuem ativamente para a defesa contra ameaças digitais.

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