Meta vai eliminar 600 postos de trabalho na divisão de IA, segundo a imprensa

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A Meta, empresa-mãe do Facebook e do Instagram, vai eliminar cerca de 600 postos de trabalho na sua divisão de Inteligência Artificial (IA), numa medida que, segundo a própria companhia, visa optimizar as operações depois de um período de contratações em massa, noticiaram esta quarta-feira vários meios de comunicação dos Estados Unidos.

De acordo com o The Wall Street Journal e o The New York Times, os cortes não afectarão o TBD Lab, uma unidade criada pelo director-executivo da Meta, Mark Zuckerberg. Este laboratório tem vindo a crescer rapidamente, impulsionado pela contratação de pesquisadores de topo, muitos deles atraídos de empresas rivais como a OpenAI e a Apple, com pacotes salariais bastante competitivos.

As reduções de pessoal vão incidir sobretudo sobre equipas que trabalham com produtos e infra-estrutura de IA, numa tentativa de aumentar a eficiência dos projectos mais ambiciosos da empresa, refere o Wall Street Journal. Ainda assim, parte dos trabalhadores afectados poderá ser realocada para outras áreas da companhia.

O New York Times descreve a medida como uma resposta ao “excesso organizacional” que se seguiu à fase de contratação agressiva voltada ao desenvolvimento do programa de IA da Meta.

Os jornais citam um memorando interno do chefe do departamento de IA, Alexandr Wang, que afirmou que os cortes significam que “serão necessárias menos conversas para se tomar uma decisão”.

Até ao momento, a Meta não respondeu aos pedidos de comentário feitos pela AFP sobre o assunto.

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