Para avaliar o risco de infeção online, os especialistas da empresa de cibersegurança calcularam a percentagem de utilizadores Kaspersky cujos computadores ativaram o antivírus web durante o período em análise. Estes dados refletem o nível de agressividade do ambiente digital em que os equipamentos operam, variando significativamente consoante a região.
Metade das empresas paga resgate após ataques de ransomware
O estudo exclui deteções de programas potencialmente perigosos ou indesejados, considerando apenas objectos maliciosos classificados como malware. No ranking global dos países e territórios com maior incidência de infeções online, a Macedónia do Norte lidera com 10,17% de utilizadores afetados, seguida da Albânia (9,96%) e da Argélia (9,92%).
Portugal surge na 12.ª posição a nível mundial, imediatamente atrás do Peru (8,78%) e à frente do Nepal (8,38%). Considerando apenas os países europeus, Portugal ocupa a 7.ª posição, precedido pela Turquia (9,10%) e seguido da Roménia (8,26%). A Hungria fecha a tabela europeia com 8,12%.
Em média, durante o primeiro trimestre de 2025, 6,46% dos computadores dos utilizadores em todo o mundo sofreram pelo menos um ataque de malware baseado na web. Estes números evidenciam a necessidade de uma postura proativa de cibersegurança, tanto por parte das empresas como dos utilizadores individuais, destaca-se a importância da actualização regular de software, do uso de soluções de segurança robustas e da adoção de práticas de navegação segura.