Dr. Chris Kiptoo observou que, em todo o mundo, os governos estão a aproveitar a IA para fortalecer a previsão de receitas, o acompanhamento de despesas, a gestão da dívida e a monitorização da conformidade.
Chris Kiptoo afirma que, no Quénia, vemos o potencial da IA para melhorar a eficiência e a transparência fiscal, desde a melhoria da administração tributária e a detecção de anomalias nos gastos públicos até ao apoio à elaboração de orçamentos baseados em evidências.
Com análises de dados precisas e em tempo real, os decisores políticos podem alinhar melhor as decisões fiscais com as realidades económicas, reduzir as perdas e optimizar a utilização dos recursos.
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De acordo com Kiptoo, o Quénia já deu passos significativos no sentido da transformação das finanças públicas.
“Através do Sistema Integrado de Informação de Gestão Financeira, digitalizamos os processos de aquisição, pagamentos e acompanhamento das despesas. Estamos agora a explorar como as ferramentas de aprendizagem automática podem melhorar ainda mais a precisão das previsões e detectar os riscos fiscais mais cedo”.
Dr. Kiptoo participou no Fórum Combinado MEFMI 2025, realizado em Washington, D.C., juntamente com as reuniões anuais do FMI e do Banco Mundial, onde partilhou a jornada, as oportunidades e os desafios do Quénia no aproveitamento da IA para a gestão fiscal.
O Fórum, com o tema “Inteligência Artificial em Macroeconomia”, proporcionou uma plataforma oportuna para explorar como a IA pode ser aplicada para fortalecer a gestão fiscal, a política monetária e o sector financeiro em toda em África.