No comunicado produzido no final da 57.ª Sessão Plenária do FP-SADC, os parlamentares consideram que, não obstante os riscos associados à adopção da IA e o facto de que a irresistível força e impacto segue inexoravelmente o seu caminho, a região não se pode dar autenticamente ao luxo de ficar para trás relativamente a essa revolução da tecnologia.
“Os parlamentos da SADC são encorajados a fazer uma avaliação abrangente dos sistemas actualmente em uso, incluindo aquela das suas infra-estruturas e de lacunas em competências, para melhor capacitarem o desenvolvimento do Roteiro Estratégico de Adopção da IA, sem deixarem de ficar atentos a riscos associados à IA”, lê-se no comunicado.
Os parlamentos da SADC foram ainda instados à implantação de programas direccionados de desenvolvimento de capacidades para os seus membros e o seu pessoal, a fim de que os conhecimentos de IA fiquem reforçados, assim como a consciencialização da ética e a aplicação prática da IA em processos parlamentares.
Na óptica dos parlamentares, uma vez que a utilização da IA requer imensa potência de computação e alargado armazenamento de dados e algoritmos avançados, as infraestruturas tradicionais podem não ser adequadas ou suficientes para comportar tais requisitos.
Carolina Cerqueira destaca papel da Inteligência Artificial na modernização dos parlamentos