Startup Wongo expande-se para Cabo Verde: um salto na formação digital inclusiva em África

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A startup angolana Wongo, focada em capacitação digital e inclusão tecnológica, anunciou a sua expansão para Cabo Verde, indo de encontro com a sua missão de empoderar África através da inovação. Fundada durante a pandemia para formar registadores de vacinas em zonas remotas de Angola, a Wongo já capacitou mais de 10.000 pessoas, com uma taxa de conclusão de 87%.

Cabo Verde assume agora o papel de centro de desenvolvimento do Virtual Intelligent Development Avatar (VIDA), o avatar de IA criado pela Wongo, acessível em dispositivos de baixa conectividade e suportando mais de 200 línguas e dialetos africanos. O anúncio foi feito pela CEO Rosemere Carina Simões no Web Summit Lisboa 2025, onde a Wongo Cabo Verde assinou um Memorando de Entendimento com a SheTech, representada pela CEO, Ruana Miranda e testemunhado por Milton Cabral (Diretor Geral das Telecomunicações e Economia Digital de Cabo Verde)

Créditos da Foto: Wongo/Rosemere Simões

Esta parceria estratégica foca-se na formação em Inteligência Artificial, Empreendedorismo Digital e Gestão de Projetos, priorizando a inclusão de género: 60% das vagas para mulheres e 40% para homens.

“A Wongo nasceu em Angola com o propósito de capacitar pessoas através da tecnologia. A partir de Cabo Verde, estamos a criar uma nova narrativa de crescimento colaborativo para África e para o mundo”, afirmou Rosemere Simões.

Licenciada pelo INEFOP como o primeiro centro angolano de IA, a Wongo oferece cursos acessíveis como “IA para Empreendedores” e “Empreendedorismo Digital”.

Na nota partilhada pela startup, pode-se verificar que esta expansão reforça o compromisso com a inovação inclusiva, unindo talentos e combatendo desigualdades tecnológicas.

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