Sílvio Almada, que fez o discurso de abertura, afirmou que hoje, falar de digitalização não é falar de futuro, já que os números actuais refletem progresso significativo, mas também revelam um grande desafio: “mais de metade da população continua excluída do mundo digital”, disse.
Tal como aponta o responsável, em 2024, segundo a DataReportal, 39,3% da população em Angola tinha acesso à Internet. O número de utilizadores activos de Internet foi estimado em 14,63 milhões, enquanto as assinaturas móveis activas atingiram 29,20 milhões (cerca de 78,4% da população). O INACOM registava, no mesmo período, 26,5 milhões de assinaturas de telefonia (fixa e móvel) e 12,8 milhões de utilizadores de Internet.
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Assim, em termos de desenvolvimento de aplicações locais, Sílvio Almada entende que existe ainda um défice no ecossistema de inovação digital.
“A maioria das aplicações utilizadas em Angola é importada, o que limita a criação de soluções adaptadas ao contexto social, económico e cultural do país Incentivar startups, hubs tecnológicos e parcerias com universidades é fundamental para fomentar aplicações que resolvam problemas concretos, desde a educação e saúde até ao comércio e finanças”, apontou.