Mário Oliveira considerou que o 2África constitui uma das maiores redes de cabo submarino do mundo, que circunda o continente africano com os pontos cardeais costa, ocidental e oriental, e que conecta África, Europa e Ásia, passando por mais de 33 países.
“Estamos a presenciar a entrada em funcionamento de uma grande infra estrutura, que com certeza vai contribuir para o desenvolvimento do nosso país, no domínio da digitalização da nossa sociedade, da nossa economia e para a transformação digital de Angola”.
O ministro apontou que a presença do cabo submarino em Angola garante conquistas à Unitel como operadora nacional, para o sector das Tecnologias de Informação e Comunicação, o que vai contribuir para o alargamento da malha em terra, garantir maior conectividade e Internet de qualidade para os cidadãos.
O governante disse que a infra estrutura vai também contribuir para o aumento de plataformas digitais em cada espaço onde existirem angolanos, independentemente da localização geográfica.
Espera se que com o cabo submarino 2África os serviços da Banca, Saúde, Educação, Agricultura cheguem aos cidadãos com a qualidade requerida, através da tecnologia, que contribui para o desenvolvimento da intelectualidade humana.
O ministro Mário Oliveira felicitou a Unitel por ter abraçado o projecto em nome de Angola, tendo considerado que o sector surge, actualmente, como base para o desenvolvimento, pelo facto de as tecnologias e a Comunicação Social facilitarem a conectividade de serviços, formação e informação dos cidadãos.
Para o presidente do Conselho de Administração da Unitel, Aguinaldo Jaime, a estação de aterragem do cabo submarino comporta elevados padrões internacionais de modernidade, garantindo que a sua implementação trará benefícios ao país em termos de maior capacidade e eficiência na transmissão de dados.
A infra estrutura permite que o país dê um salto estrutural na transformação digital, como o aumento significativo da capacidade internacional da banda larga, maior velocidade e estabilidade para os serviços fixos e móveis.
“Estamos a presenciar a entrada em funcionamento de uma infra estrutura que vai contribuir para o rápido desenvolvimento do país”.
Para Aguinaldo Jaime, o 2África é um dos mais relevantes projectos de infra estrutura digital da última década a nível mundial, por se tratar de um cabo submarino de nova geração, com capacidade projectada superior a 180 Tbps, utilizando a mais recente tecnologia de transmissão de dados.
Segundo o PCA da Unitel, representa muito mais do que a activação de uma nova infra estrutura tecnológica, mas uma visão, ambição e compromisso para o desenvolvimento social e económico do país.
Para Angola, avançou, foram adicionadas 2,3 Tbps por segundo, capacidade que permite ao país responder às necessidades tecnológicas da próxima década, com maior segurança, modernidade e escalabilidade.
“Esta acção faz parte das prioridades assumidas pelo Executivo angolano, no período 2023 2027, alinhadas com a Angola 2050, no âmbito da inclusão digital no país”, disse.








