Japão apoia televisão terrestre em Angola com USD 10 milhões

O projecto inclui a instalação e modernização de infra-estruturas e equipamentos de transmissão digital terrestre nas estações transmissoras de Viana e do Palácio da Justiça, na Cidade, província de Luanda, bem como na estação do Sombreiro, na cidade de Benguela.

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O governo japonês está a investir cerca de 10 milhões de dólares no projecto de televisão terrestre (TDT) de Angola, permitindo que o país da África Austral faça a transição da radiodifusão televisiva analógica, ao mesmo tempo que moderniza a infraestrutura e o equipamento de transmissão terrestre em locais chave.

O embaixador do Japão em Angola, Hiroaki Sano, e o director da Direção de Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores, José da Silva, assinaram no início da semana passada um acordo para o lançamento do Projecto de Desenvolvimento da Rede de Radiodifusão TDT.

Isto acontece numa altura em que muitos países africanos lutam para fazer a transição da tecnologia analógica para a TDT; embora alguns tenham feito progressos, muitos outros enfrentam desafios significativos para cumprir os prazos e assegurar uma transição harmoniosa de acordo com os calendários acordados pela União Internacional das Telecomunicações.

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A transição é fundamental para as autoridades japonesas porque Angola é vulnerável a catástrofes naturais, necessita da implementação de radiodifusão de alerta de emergência para permitir uma comunicação mais eficaz e eficiente de informação meteorológica e de prevenção de catástrofes, tornando urgente a transição para sistemas digitais terrestres, segundo a embaixada.

O projecto inclui a instalação e modernização de infra-estruturas e equipamentos de transmissão digital terrestre nas estações transmissoras de Viana e do Palácio da Justiça, na Cidade, província de Luanda, bem como na estação do Sombreiro, na cidade de Benguela.

A Agência Japonesa de Cooperação Internacional levará a cabo o projecto em colaboração com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias da Informação e Comunicações de Angola.

“Actualmente, a transmissão televisiva no país é feita em formato analógico, predominantemente em português. No entanto, cerca de 70% da população fala várias línguas nacionais (étnicas), o que gera uma elevada procura de legenda e de radiodifusão multilingue – caraterísticas das normas japonesas de radiodifusão digital terrestre”, salientou a Embaixada do Japão.

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