O resultado é o Piri-Piri, um nome sugestivo e “picante” que, segundo Michelle Macamo, estudante e membro da equipa fundadora, nasceu com o objetivo de oferecer a qualquer pessoa em dificuldades a possibilidade de recorrer à plataforma para partilhar a sua situação e encontrar empatia.
Lançada em março, a plataforma já reuniu mais de 300 desabafos de jovens que partilham, de forma anónima, experiências ligadas a estudos, vida pessoal e questões de empregabilidade.
O acesso é simples: basta entrar em piripiri.chat para consultar as publicações mais recentes, sem necessidade de criar conta ou iniciar sessão.
Segundo Michelle, a ausência de registo foi pensada para garantir o anonimato de quem decide partilhar as suas histórias. “É uma rede social de desabafos e, naturalmente, muitas pessoas não querem expor o seu nome”, explica.
Cada vez que alguém publica um desabafo, o sistema gera automaticamente um ID aleatório, único para essa partilha.
A plataforma oferece ainda Salas de Chat Anónimas, que permitem a estudantes da mesma instituição juntarem-se para conversar. Esta funcionalidade é ativada a partir de dois participantes, assegurando um espaço seguro para troca de experiências.