Analistas defendem políticas para maior inclusão digital em Angola

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A inclusão digital é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação.

De acordo com Diogo Franco, o coordenador do projecto de Apoio à Melhoria da Qualidade e Proximidade dos Serviços dos PALOP e Timor-Leste, Angola deve promover políticas institucionais de inclusão digital e acesso às tecnologias de informação e comunicação para dinamizar o desenvolvimento socioeconómico.

O coordenador avançou que em Angola já está a se a trabalhar com o INFOSI que tem uma agenda de aplicação de programa de software de fonte livre e aberta para a administração pública o que significa que o governo angolano esta a tirar custos.

Actualmente, vivencia-se um processo tecnológico cujos resultados ainda são de difícil percepção em sua totalidade e completude. Integrar, coordenar e fomentar acções para a utilização de tecnologias de informação e comunicação, de forma a contribuir para a inclusão social de todos na nova sociedade e, ao mesmo tempo, contribuir para que a economia do país tenha condições de competir no mercado africano.

Segundo Diogo Franco o projecto com a Infosi é transversal por abranger todas as áreas da sociedade, tendo passado de três anos do período inicial para quatro, com o termina previsto para 2019.

A sociedade da informação é caracterizada pelos trabalhadores do conhecimento, no qual usam suas habilidades na criação, geração e disseminação de novos conhecimentos. Essa sociedade tecnológica e organizada socialmente na geração, no processamento e na transmissão da informação, cria a cada dia novas fontes de produtividade demandadas pelo mercado por exigência da globalização.

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