Os valores arrecadados são provenientes das empresas privadas que gerem e registam estes endereços digitais, facilitando a sua identificação online e fortalecendo a segurança no comércio electrónico, precisou o director-geral do INFOSI, André Pedro.
Em declarações à imprensa, sublinhou que os resultados, que já contabilizam mais de 20 mil domínios comercializados, reflectem o crescimento da identidade digital nacional e o avanço do país na consolidação da sua soberania digital.
O referido crescimento, segundo o director, incentiva a adopção de soluções tecnológicas nacionais e reduz a dependência de serviços estrangeiros e onde consta a pretensão de Angola corrigir práticas actuais que ainda desviam dados para fora do território.
Angola entre os 10 países africanos com maior número de data centers
“Estamos a trabalhar para garantir que os dados dos angolanos sejam processados localmente. Isso é soberania digital. Hoje, um simples e-mail enviado de um angolano para outro angolano pode sair do país antes de regressar, deve-se mudar estas acções. É isso que queremos mudar, interligando todos os domínios e infra-estruturas nacionais”, disse.
Informou que o país já dispõe de infra-estrutura suficiente para hospedar conteúdos e soluções nacionais, segundo dados obtidos através do levantamento feito sobre a capacidade instalada dos principais data centers existentes no país.
Entre os operadores mencionados, constam a Angola Cables, Paratus, Raxio, EMEA Telecom e o Data Center do Governo que juntos formam o ecossistema digital angolano.








