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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Luanda acolhe primeira edição descentralizada do TEDxLuanda Countdown em 2025

Luanda volta a posicionar-se no mapa global da inovação e sustentabilidade. Em Novembro de 2025, a capital angolana recebe o TEDxLuanda Countdown, uma edição inédita que rompe com o formato tradicional e será distribuída por vários espaços da cidade ao longo de uma semana.

O evento foi seleccionado como um dos 18 Global Anchors do TED Countdown no mundo e adopta o tema “Sementes do Amanhã”, inspirado no modelo do TED Countdown Summit realizado este ano em Nairóbi. O anúncio surge depois da participação do curador do TEDxLuanda, Januário Jano, no encontro no Quénia, onde manteve contacto com figuras proeminentes como Al Gore, antigo Vice-Presidente dos Estados Unidos e uma das vozes mais influentes na luta contra as alterações climáticas. Durante o encontro, Jano destacou a urgência de acções concretas ao afirmar que “é possível acelerar a implementação de soluções de energia limpa, mas o tempo já não nos pertence”.

Ao contrário das edições anteriores, esta versão do TEDxLuanda vai além das tradicionais palestras inspiradoras e propõe uma programação dinâmica com workshops práticos, debates, demonstrações, exposições e visitas de campo. A ideia é conectar ideias globais com iniciativas locais ligadas à agricultura sustentável, tecnologias verdes, energias renováveis e projectos comunitários.

Com a apresentação de soluções concretas, desde culturas adaptadas à seca até iniciativas comunitárias de energia solar, o TEDxLuanda Countdown pretende afirmar Angola como protagonista no diálogo internacional sobre clima e sustentabilidade. Mais do que um espaço de reflexão, o evento promove colaboração activa para a construção de um futuro mais sustentável.

A programação estará organizada em quatro eixos principais: educação para inspirar novas gerações a adoptar práticas conscientes; tecnologia como caminho para soluções acessíveis na transição energética; responsabilidade ambiental com foco na mobilização das comunidades para a preservação dos ecossistemas; e práticas empresariais sustentáveis que incentivem o sector privado a adoptar modelos de impacto positivo. O anúncio oficial dos oradores e dos locais está previsto para a segunda semana de Outubro de 2025.

O COUNTDOWN é uma iniciativa global criada pelo TED para acelerar soluções à crise climática, mobilizando comunidades em todo o mundo para transformar ideias em acção. Já o TEDxLuanda, organizado desde 2012 pelo colectivo cultural Pés Descalços sob licença TED, consolidou-se como uma das plataformas mais relevantes de Angola na divulgação de ideias transformadoras e de pensamento crítico.

Angola ganha Data center neutro Tier III a partir deste mês

Depois da Costa de Marfim, República Democrática do Congo, Etiópia, Moçambique, Tanzânia e Uganda, está a nascer, em Angola, o primeiro Data Center de colocation e totalmente neutro da multinacional britânica Raxio. A inauguração da infraestrutura construída em Cacuaco, numa área bruta de 18.817 metros quadrados, vai ser feita hoje.

A construção da primeira fase da obra foi lançada há dois anos e resulta de um investimento de 30 milhões USD. Na fase 1, o projecto conhecido por Raxio AO1 vai arrancar com 100 racks (estruturas semelhantes a prateleiras que acomodam servidores físicos) construídas em 9.684 metros quadrados. Cada rack pode abrigar, geralmente, de 20 a 40 servidores, dependendo dos equipamentos e da configuração da infraestrutura.

Os data centers de colocation distinguem-se por disponibilizar espaço físico para hospedar equipamentos de rede e outros hardwares de TI dos clientes. É um modelo cada vez mais popular no sector tecnológico, por reduzir custos e simplificar a gestão de infraestruturas próprias.

Nesse modelo de negócio, cabe ao operador do data center assegurar serviços essenciais, como segurança avançada, refrigeração, fornecimento de energia, conectividade e escalabilidade. Já a neutralidade significa que o cliente pode escolher livremente o provedor de internet que deseja contratar, sem imposições. Essa flexibilidade garante múltiplas opções de conectividade, redundância e a possibilidade de migrar serviços sem necessidade de substituir os equipamentos físicos. Ou seja, a combinação do modelo colocation com a neutralidade garante robustez de infraestrutura, flexibilidade de conectividade bem como a redundância na conexão.

No caso da Raxio AO1, que se junta a outros data centers já em operação no mercado, trata-se de um centro de dados com certificação Tier III, com redundância de componentes como energia e refrigeração, o que possibilita manutenções sem interrupções no serviço e funcionamento ininterrupto durante todo o ano.

Na era da Indústria 4.0, os investimentos em infraestruturas tecnológicas costumam ser cruciais para as empresas, já que os dados são a nova mina de ouro das organizações. Isso, muitas vezes, exige a construção de centros de dados próprios, o que envolve custos financeiros elevados. No entanto, a ideia de manter um data center dentro da empresa, ocupando espaço físico e aumentando despesas, começa a ficar no passado, já que existem centros especializados.

“O nosso modelo de negócio é neutro em termos tecnológicos: acolhemos todos os clientes. A escolha do modelo tem a ver com organizações que já possuem infraestrutura tecnológica e precisam expandir ou implementar soluções de disaster recovery (recuperação de desastres)”, explica Maria Pinto, diretora-geral da Raxio em Angola, em entrevista ao Expansão. E acrescenta: “Se cada banco construísse o seu próprio data center, teríamos uma cidade estrangulada de estruturas.”

Actualmente, já há dezenas de empresas que estão a migrar as suas infraestruturas para a infraestrutura do grupo Raxio. Esse processo tem sido relativamente simples, desde que bem planeado, com um cronograma realista e alinhado com os clientes. Sendo que a expansão para a segunda fase vai depender do sucesso da primeira.

“Manter um data center dentro da empresa pode transmitir uma falsa sensação de segurança. O foco das instituições deve ser o seu negócio, e não a gestão de servidores, que muitas vezes é relegada para segundo plano e só recebe atenção quando surge um problema. O nosso centro de dados existe justamente para que o cliente se concentre no seu negócio, enquanto nós cuidamos da infraestrutura”, explica.

Meta vai usar dados de conversas com IA para vender anúncios personalizados

A Meta anunciou que, a partir de 16 de Dezembro, passará a utilizar as interacções dos utilizadores com os seus produtos de Inteligência Artificial (IA) para direccionar anúncios publicitários no Facebook e Instagram. A empresa vai actualizar a sua política de privacidade para reflectir a mudança e garante que os utilizadores serão notificados nos próximos dias.

A nova regra terá aplicação global, com excepção da Coreia do Sul, do Reino Unido e da União Europeia, onde as leis de protecção de dados não permitem este tipo de recolha.

O modelo de negócio da Meta assenta há anos na criação de perfis detalhados de utilizadores, permitindo que os anunciantes segmentem públicos específicos. Agora, a empresa dará mais um passo, passando a incluir informações recolhidas nas conversas com o chatbot Meta AI, o que oferece um novo e valioso fluxo de dados para a publicidade digital.

Segundo a empresa, mais de mil milhões de pessoas interagem mensalmente com a Meta AI, muitas vezes em conversas longas e detalhadas. Se, por exemplo, um utilizador falar sobre caminhadas, poderá começar a receber anúncios de material de montanhismo e actividades ao ar livre.

Banco Nacional de Angola define quadro regulamentar sobre cibersegurança

A informação foi avançada, esta terça-feira, em Luanda, pelo vice-governador do BNA, Domingos Pedro, na abertura do IX Encontro de Supervisão Bancária da Comunidade de País de Língua Portuguesa (CPLP).

Na ocasião, referiu que o quadro normativo visa fazer face ao crescente fenómeno de ataques cibernéticos a nível internacional, realidade a qual Angola está igualmente exposta.

Assegurou que o instrumento vai ser partilhado, em breve, com as instituições financeiras e a sociedade, em geral.

Neste sentido, disse que o Banco Central está a trabalhar com as instituições financeiras, no sentido de reforçar os seus mecanismos internos de segurança e informação, considerando que o ataque a uma instituição levanta a questão da prevenção em outras.

Vice-governadora do BNA defende digitalização da banca para inclusão financeira

Recordou que, nos últimos anos, Angola tem estado a implementar um conjunto de reformas alinhadas às boas práticas internacionais, com o objectivo de aumentar a confiança no sistema financeiro e gerar maior valor para a sociedade.

Reconheceu que os países da CPLP encontram-se em diferentes fases de desenvolvimento a nível da cibersegurança, a julgar pelas realidades e desafios que cada país enfrenta.

Entende que, independentemente dos diferentes níveis de maturidade, o risco cibernético continua a apresentar muitos desafios comuns, exigindo dos reguladores e supervisores uma atenção contínua e focada, de modo a garantir o pleno funcionamento do sistema financeiro, assente em princípios sólidos, seguros e eficazes.

O Encontro de Supervisão Bancária da Comunidade de País de Língua Portuguesa (CPLP) é uma plataforma de partilha de conhecimento e troca de experiências entre supervisores, contribuindo para a robustez e estabilidade dos sistemas financeiros dos países da comunidade.

Com a duração de dois dias, a IX edição reúne responsáveis de bancos centrais de oito países para analisarem, entre outros temas, “Inteligência Artificial”, “Risco Cibernético”, “Branqueamento de Capitais” e “Financiamento ao Terrorismo”.

Gabriel Calado, Senior Manager da EY Angola, alerta que o País precisa acelerar o desenvolvimento digital

Angola tem registado progressos relevantes nos sectores de Tecnologia, Media, Telecomunicações (TMT) e Serviços Digitais, mas esses avanços ainda não acompanham as exigências do futuro. A avaliação é de Gabriel Calado, Senior Manager da EY Angola, que participou no VIII Fórum Telecom, realizado recentemente sob o tema “O Triângulo da Digitalização – Serviços Digitais, IA e as Telecomunicações”.

Na apresentação “Inteligência Artificial e novos Serviços Digitais: Do hype ao impacto real”, o especialista defendeu que a Inteligência Artificial já não é uma opção, mas uma corrida por vantagem competitiva. Citou ainda que 83% dos executivos globais consideram a IA uma prioridade estratégica.

Para Gabriel Calado, os serviços digitais têm hoje um papel determinante no desenvolvimento económico e social do País, tanto pela dinamização da economia como pela promoção da inclusão, acessibilidade, inovação, competitividade, integração tecnológica e resiliência.

Em matéria de conectividade, destacou que em 2024 Angola ultrapassou os 14 milhões de utilizadores de internet e chegou perto de 30 milhões de ligações móveis. Referiu igualmente a modernização da rede da Unitel, os cabos submarinos em operação e o uso crescente de soluções cloud por operadores como a Africell. Ainda assim, fez questão de sublinhar que estes avanços não chegam para responder às necessidades futuras.

Ao abordar os obstáculos ao crescimento da Inteligência Artificial em Angola, identificou quatro grandes desafios: a qualidade e estruturação dos dados, a falta de talento especializado, as limitações de infra-estrutura tecnológica e as barreiras culturais e estratégicas.

Sobre a questão dos dados, explicou que muitas organizações ainda trabalham com informação desactualizada ou mal estruturada, o que compromete o desenvolvimento de modelos fiáveis de IA. Como solução, defende a implementação de uma governança leve, com definição clara de responsáveis, catálogos simples, rotinas de limpeza e auditorias periódicas.

A escassez de competências em IA é outro entrave relevante. Para mitigar esse défice, o gestor sugere programas de capacitação rápida, parcerias locais e recurso a modelos pré-treinados, enquanto se forma talento nacional. Neste contexto, apresentou o EY.ai Framework, uma abordagem centrada no ser humano que promove a adopção responsável da tecnologia, com supervisão ética e desenvolvimento contínuo de competências.

Em relação à infra-estrutura, alertou para a instabilidade da conectividade, as limitações de energia e o hardware desactualizado, que dificultam a integração e o processamento de soluções de IA em larga escala. A utilização de pilotos baseados em cloud regional ou híbrida surge como alternativa para avançar de forma gradual.

As barreiras culturais e estratégicas também travam a evolução. Sem liderança clara, visão integrada e políticas de ética e compliance, muitos projectos acabam por não sair da fase piloto ou enfrentam resistência interna. Para ultrapassar esse bloqueio, apontou a importância de pilotos de baixo risco e alto impacto, acompanhados de comités sénior dedicados à ética e conformidade.

Ao analisar o cenário actual, Gabriel Calado afirmou que a IA em Angola está hoje sobretudo orientada para ganhos de eficiência, com exemplos no Mobile Money, nas plataformas OTT e em iniciativas iniciais de e-governo. Segundo o gestor, as oportunidades futuras dependem da capacidade de investimento, da formação de quadros, da estabilidade energética e do fortalecimento das infra-estruturas digitais.

 

Chat Control: o que é e porque gera preocupações de privacidade na Europa

Sob o argumento da prevenção e combate ao abuso sexual infantil online, a União Europeia (UE) prepara-se para adoptar o chamado Chat Control (ou Chat Control 2.0), que prevê que as plataformas de mensagens e e-mail, por exemplo, façam um scan a todas as comunicações dos utilizadores. A proposta está em discussão desde maio de 2022 e será votada este ano.

A proposta prevê a criação de um algoritmo de análise, desenvolvido pelas próprias empresas responsáveis pelas aplicações. Esse sistema teria como função inspecionar todo o conteúdo partilhado, desde mensagens a fotografias e vídeos, sem exceção para materiais encriptados. A informação seria transformada em códigos no dispositivo do utilizador e, em seguida, confrontada com códigos provenientes de um servidor centralizado (Análise CSS), de modo a avaliar se cumpre ou não a legislação em vigor.

Se o sistema, com recurso a inteligência artificial e reconhecimento de padrões, classificar determinado conteúdo como ilegal, por exemplo material de abuso sexual infantil ou suspeita de actividades terroristas, seria automaticamente gerado um relatório e enviado para um novo organismo europeu. Este encaminharia depois a informação para as autoridades judiciais competentes, a fim de dar início à investigação. Todo o processo ocorreria de forma totalmente automatizada, sem qualquer intervenção humana prévia.

Para os defensores da privacidade, as implicações mais amplas do Chat Control são preocupantes. Afinal, a obrigatoriedade do scan de mensagens, mesmo as encriptadas, ameaça a proteção da privacidade dos utilizadores.

Além disso, há quem tema que a aprovação deste projecto de lei, em Outubro deste ano, abra um precedente perigoso. A proposta levanta preocupações sobre privacidade e liberdade de expressão, pois trata todos os cidadãos como suspeitos, enfraquece a presunção de inocência e abre caminho para práticas de vigilância em massa semelhantes às de regimes criticados no passado.

Trump exige demissão de executiva da Microsoft e volta a atacar nomes ligados a Obama e Biden

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na sexta-feira (26) que a Microsoft deve demitir Lisa Monaco, actual presidente de Assuntos Globais da empresa, usando a sua conta na Truth Social para criticar o histórico dela em administrações democratas, Trump afirmou que Monaco foi “uma assessora sénior de Segurança Nacional sob Barack Hussein Obama e uma vice-procuradora-geral obcecada por lawfare e armamento sob o comando de Crooked Joe Biden e do procurador-geral chefe de marionetes de Lisa, Merrick Garland”, acrescentando que o papel actual dela na Microsoft lhe dá acesso a “informações altamente sensíveis”, algo que considerou “inaceitável”.

Trump escreveu que “na sua opinião a Microsoft deveria rescindir imediatamente o emprego de Lisa Monaco”, lembrando que já tinha retirado a autorização de segurança dela no início deste ano, numa ordem que também incluiu Joe Biden, Kamala Harris, Hillary Clinton e membros da família Biden.

A Microsoft recusou comentar, Monaco ingressou na empresa em Maio e assumiu funções de supervisão da política de cibersegurança e das relações com governos internacionais.

Laura Loomer, ativista de extrema-direita e aliada de Trump, tem criticado abertamente a presença de Monaco na empresa, e noutras publicações atacou também o CEO da Microsoft, Satya Nadella, sublinhando que “nasceu na Índia” e acusando-o de comportamento “vergonhoso e golpista”, após o post de Trump, Loomer voltou a pedir que “todos os contratos governamentais da Microsoft sejam cancelados”.

Trump tem feito declarações semelhantes contra outros executivos do sector tecnológico, anteriormente disse que o presidente da Intel, Lip-Bu Tan, deveria “renunciar imediatamente” por alegados conflitos de interesse, mais tarde, depois de a Intel ter concedido ao governo uma participação de 10% em troca de financiamento previamente garantido pela administração Biden, Trump descreveu Tan como um “diretor executivo altamente respeitado”.

CEO da New Cognito alerta que investimento em Inteligência Artificial e digitalização é “praticamente inexistente” em Angola

O director-executivo da New Cognito, Sérgio Lopes, afirmou que o investimento em Inteligência Artificial (IA) e digitalização em Angola ainda é “praticamente inexistente”. A declaração foi feita durante a sua intervenção no VIII Fórum Telecom do Jornal Expansão, que decorreu em Luanda.

De acordo com o responsável, muitas empresas angolanas continuam a tratar a transformação digital como um luxo ou tendência futura, quando deveria ser vista como uma necessidade imediata e estratégica. “Estamos a viver uma nova era tecnológica, mas Angola ainda não está a investir de forma consistente para acompanhar este ritmo”, alertou.

Sérgio Lopes apontou a ausência de políticas públicas fortes, falta de financiamento e escassez de quadros especializados como factores que travam a implementação de soluções baseadas em IA. Para ele, este atraso pode comprometer a competitividade do país face a outras economias africanas.

O CEO sublinhou que a adopção de tecnologia inteligente pode trazer ganhos significativos em produtividade, segurança digital e redução de custos, especialmente nos sectores da banca, telecomunicações, saúde, educação e administração pública.

Apesar do cenário actual, Sérgio Lopes mostrou-se optimista quanto ao potencial de crescimento, desde que haja maior abertura do sector privado e apoio institucional. “Não se trata apenas de comprar tecnologia, mas de criar um ecossistema que permita ao país inovar e competir”, reforçou.

A New Cognito, empresa que lidera, é especializada em cibersegurança, gestão de dados, inteligência artificial e transformação digital, e prevê alcançar 26 milhões de euros de volume de negócios este ano, com ambição de atingir os 50 milhões em 2027.

PlayStation 5 é a geração mais rentável da Sony

A Sony aproveitou o Tokyo Game Show para anunciar que a PlayStation 5 é a geração de consolas mais rentável da história da sua divisão de videojogos.

A informação foi partilhada durante a conferência da empresa japonesa onde esteve presente o CEO da Sony Interactive Entertainment, Hideaki Nishino, com o executivo a adiantar que a divisão de videojogos já gerou 136 mil milhões de dólares (116 mil milhões de euros) em vendas desde 2020 – quando a PlayStation 5 foi lançada.

Dado que a geração da PlayStation 4 (2013-2019) gerou 107 mil milhões de dólares (91,3 mil milhões de euros) em vendas, a Sony aponta a PlayStation 5 como “a mais bem-sucedida geração até à data”.

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Para efeitos comparativos, a PlayStation 3 gerou 71 mil milhões dólares (60,5 mil milhões de euros), a PlayStation 2 alcançou os 44 mil milhões de dólares (37,5 mil milhões de euros) e a PlayStation original chegou aos 24 mil milhões de dólares (20,4 mil milhões de euros).

Consideramos que a PlayStation não é apenas o hardware ou os jogos, mas sim a experiência completa, notou Nishino de acordo com o site IGN.

“Com a evolução da [PlayStation] Store, continuamos a expandir as fronteiras dos videojogos. Esforçamo-nos para ser o melhor lugar para os jogadores jogarem e para os criadores lançarem [os seus jogos]”.

[Angola] Segurança cibernética deve ser prioridade para o sector público

O sector público angolano está a avançar na transformação digital para prestar serviços de forma mais eficiente e criar novas formas de ligação com os cidadãos. No entanto, à medida que os sistemas governamentais migram para o online, os cibercriminosos acompanham de perto cada passo.

Seguem-se algumas dicas que demonstram porque a segurança cibernética deve ocupar um lugar central no sector público angolano.

1. Ameaças cibernéticas em crescimento

  • Desde ataques de ransomware e esquemas de phishing até invasões sofisticadas patrocinadas por governos, a escala e a complexidade dos incidentes continuam a aumentar. O relatório da Unidade 42 da Palo Alto Networks identificou mais de 500 ataques a nível global em 2024, tendo governos e instituições públicas entre os principais alvos.

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2. Sistemas legados criam alvos fáceis

  • Muitos organismos governamentais ainda dependem de tecnologias ultrapassadas. Estes sistemas antigos são difíceis de actualizar, carecem de mecanismos de segurança modernos e representam uma porta de entrada vulnerável para atacantes. O resultado é um risco acrescido de interrupção de serviços e de exposição de dados sensíveis.

3. A escassez de competências e de orçamento limita a resposta

  • Mesmo quando as ameaças são detectadas, muitos departamentos do sector público não dispõem de profissionais qualificados nem de recursos suficientes para lhes dar resposta eficaz. A falta de especialistas em segurança cibernética, aliada a restrições orçamentais, compromete o investimento em defesas proactivas, na resposta a incidentes e em estratégias de recuperação.

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4. A confiança pública está em risco

  • No essencial, a segurança cibernética no sector governamental deve ter como objectivo proteger as pessoas. Quando os cidadãos deixam de confiar na capacidade das instituições para salvaguardar dados sensíveis e garantir serviços fiáveis, a própria base da confiança na administração pública fica fragilizada.

A implementação de uma metodologia de resiliência é indispensável.

A resiliência cibernética é mais do que uma defesa. Consiste em antecipar ataques, reduzir os danos e recuperar rapidamente, assegurar que os serviços continuem a funcionar sem interrupções significativas.

  • Fortalecer a resposta a incidentes e o planeamento de recuperação de desastres.
  • Garantir que sistemas robustos de backup e recuperação de dados estejam em vigor.
  • Actualizar ou substituir regularmente sistemas legados vulneráveis.
  • Capacitação humana: formação de pessoal, contratação de especialistas em cibersegurança.
  • Colaboração entre departamentos e com parceiros externos de cibersegurança.

Estas não são apenas boas práticas, são elementos essenciais para serviços públicos confiáveis e seguros nos quais as pessoas podem confiar.