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Sexta-feira, Julho 11, 2025
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UNITEL Anuncia Participação na Expo-Cabinda 2025

A UNITEL, maior operadora de telecomunicações de Angola, confirma sua participação na 3ª edição da Feira Internacional de Cabinda – Expo-Cabinda 2025, que acontecerá de 11 a 14 de julho no Estádio Municipal do TAFE, sob o lema “O Futuro é para Todos”.
Nesta estreia da operadora no evento que promete marcar as comemorações dos 50 anos da Independência de Angola, promovendo o desenvolvimento socioeconómico da província de Cabinda e atraindo novos investimentos. No seu stand de 18m², a UNITEL apresentará uma vitrine vibrante de soluções tecnológicas.

Entre os destaques, o UNITEL Money trará facilidades para pagamentos e transferências móveis, enquanto o Net Casa oferecerá conectividade de alta velocidade para lares. Um espaço dedicado à venda de produtos e serviços diversos colocará a inovação ao alcance de cidadãos e empresários de Cabinda, reforçando o compromisso da operadora com a inclusão digital. A presença da UNITEL na Expo-Cabinda 2025 será mais que uma exibição de tecnologia: será um passo firme para conectar comunidades e impulsionar negócios locais.

Em um ano simbólico para Angola, com as celebrações do cinquentenário da independência, a operadora planeja mostrar como suas soluções podem construir pontes para um futuro mais digital e acessível.

A feira promete reunir empreendedores, investidores e autoridades, oferecendo à UNITEL a oportunidade de destacar seu papel como motor de inovação. De

AROTEC e Sinopec Angola lançam o programa “Pequeno Engenheiro”

A robótica e a engenharia estão a chegar às mãos de jovens angolanos de forma gratuita e transformadora. O programa “Pequeno Engenheiro”, promovido pela AROTEC em parceria com a Sinopec Angola, está a capacitar as novas gerações para responder aos desafios da Quarta Revolução Industrial — e a colocar Angola no mapa da inovação africana.

Em duas frentes  Robótica para jovens entre 8 e 16 anos, e Engenharia de Petróleos para os de 17 a 21, o programa já formou 300 estudantes em 2024 e prevê atingir 320 em 2025. Com forte componente prática, os participantes desenvolvem competências em montagem de robôs, programação, geociência e transição energética.

Além disso, 40% das vagas são destinadas a meninas, promovendo a inclusão de género nas áreas STEM.

O que vem a seguir?

O encerramento da edição de 2025 está marcado para 1 de Setembro, mas o futuro já está em construção. A AROTEC planeia:

  • Lançar laboratórios móveis itinerantes;

  • Criar uma plataforma de ensino híbrido para todo o país;

  • Expandir o número de estágios e bolsas com apoio da Sinopec.

Próximas candidaturas?

As inscrições estão abertas até 20 de Julho de 2025 em e basta clicar no link para candidatar-se, clicando aqui. Por outra as instituições interessadas em apoiar ou replicar o modelo podem contactar:
📧 [email protected] | ☎ +244 938 811 659

BRICS apelam a um acesso inclusivo à inteligência artificial

Os chefes de Estado e de Governo dos países BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — publicaram uma declaração conjunta onde apelam à criação de um quadro global de governação da IA que seja inclusivo, representativo e assente nos princípios da soberania, do desenvolvimento e da responsabilidade ética.

As directrizes, que se referem estritamente à utilização da IA em domínios não militares, deverão ser aplicadas através de estruturas nacionais ou internacionais aplicáveis, bem como por meio da elaboração de normas e protocolos interoperáveis, num processo inclusivo, transparente e baseado no consenso, segundo a declaração.

Hoje, a Presidência da República anunciou que o Presidente Cyril Ramaphosa concluiu a sua visita de trabalho ao Rio de Janeiro, no Brasil, onde participou na XVII Cimeira dos BRICS, de 6 a 7 de julho, ocasião em que foi emitida a declaração.

Os BRICS constituem um fórum de coordenação política e diplomática entre países do Sul Global.

A declaração dos líderes dos BRICS posiciona a inteligência artificial (IA) como uma força transformadora para o desenvolvimento sustentável e a inovação, mas também alerta contra modelos de governação descoordenados que possam aprofundar desigualdades globais, marginalizar países em desenvolvimento e fragilizar o multilateralismo.

O documento sublinha que a governação da IA deve estar ancorada no sistema das Nações Unidas, de forma a garantir inclusão e legitimidade.

Desenvolvimento unificado

Os países BRICS alertam contra um cenário regulatório fragmentado e defendem um multilateralismo coordenado que inclua as vozes dos países em desenvolvimento — em especial os do Sul Global.

Os líderes reafirmaram o seu apoio à soberania digital, afirmando que cada país deve manter o direito de definir as suas políticas e tecnologias de IA de acordo com os seus próprios objetivos de desenvolvimento e quadros legais. Isto inclui o reforço de capacidades, governação de dados e autonomia tecnológica.

“Apoiamos firmemente o direito de todos os países a tirar partido da economia digital… a desenvolver capacidades em investigação em IA, fomentar a autonomia tecnológica e a inovação, garantir a proteção de dados e promover as suas próprias economias digitais”, refere a declaração.

Um dos temas centrais do documento é a necessidade de um acesso justo, equitativo e inclusivo às tecnologias de IA. Os líderes dos BRICS salientam que todos os países — independentemente da sua situação económica — devem ter acesso e beneficiar da IA.

O grupo apelou também à cooperação global na construção de quadros de governação de dados, que permitam aos países em desenvolvimento um acesso seguro e equitativo à informação, respeitando plenamente a privacidade, os direitos de propriedade intelectual e as leis nacionais. Isto está alinhado com o apoio à ciência aberta, à inovação aberta e aos modelos de IA de código aberto, capazes de alimentar ecossistemas locais de inovação.

No que toca à propriedade intelectual, a declaração defende um equilíbrio entre os direitos proprietários e o interesse público, para prevenir práticas exploratórias e garantir transparência no desenvolvimento e implementação de modelos de IA.

Os BRICS manifestaram preocupação com o viés algorítmico e a exclusão de culturas e línguas sub-representadas nos conjuntos de dados e modelos de IA.

Os líderes apelam ao desenvolvimento de uma IA ética, transparente e responsável, que reflita a diversidade cultural, demográfica e linguística.

Apoiaram ainda a Recomendação da UNESCO sobre a Ética da Inteligência Artificial e defenderam a cooperação internacional para desenvolver conjuntos de dados inclusivos, ferramentas para detetar desinformação e mecanismos para mitigar preconceitos — especialmente contra grupos vulneráveis como mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência.

Internet dispara em África com a expansão de novos polos

A informação foi avançada por um executivo sénior da DE-CIX, empresa que opera pontos de troca de tráfego neutros em relação a operadoras e centros de dados na Europa, América do Norte, África, Médio Oriente, Índia e Sudeste Asiático.

Em entrevista concedida esta semana ao ITWeb Africa, Darwin da Costa, responsável pelo desenvolvimento de negócio da DE-CIX, afirmou que os centros de dados, a localização de dados, a adopção da inteligência artificial e a entrada online de países populosos com baixa conectividade — como a República Democrática do Congo — estão a impulsionar o apetite de África pelo consumo de Internet.

“Há actualmente um enorme apetite pelo consumo de tráfego em África. Em resumo, a conectividade do continente está a dividir-se em duas rotas principais: na costa ocidental, a ligação passa sobretudo por Portugal, Espanha e Londres; já na costa oriental, a ligação segue por Marselha ou termina em Frankfurt, na Alemanha. Verificamos que a largura de banda da Internet em África tem crescido cerca de 40 a 50% nos últimos cinco anos.”

Grupo Paratus impulsiona a inclusão digital nas escolas africanas

Costa acrescentou que há uma necessidade crescente de desenvolver redes metropolitanas, bem como políticas de encaminhamento (routing) que liguem nós locais, pontos de troca de tráfego locais (IXPs) e o uso de rotas de peering com fornecedores de trânsito internacionais.

Sublinhou também a importância da conectividade por fibra e satélite para os utilizadores africanos. Os provedores via satélite, como a Starlink, que tem vindo a expandir-se no continente, estão a ligar áreas remotas onde a Internet por fibra ainda não chega.

Se estiver em África e não conseguir aceder a fibra em todo o lado, vai inevitavelmente precisar de satélite, especialmente em zonas agrícolas ou remotas. Se quem não tem acesso à fibra precisar de carregar dados para a cloud, por exemplo, dependerá do satélite. Não devemos subestimar o satélite — a latência da SpaceX, por exemplo, é bastante promissora,” disse Costa.

A Angola Cables, fornecedora de largura de banda, confirma o aumento do consumo de Internet em África.

“Estamos a verificar que a largura de banda da Internet em África tem crescido cerca de 40 a 50% nos últimos cinco anos. Existe uma necessidade crescente de redes metropolitanas e políticas de encaminhamento para conectar nós locais, IXPs locais e utilizar rotas de peering com os fornecedores internacionais,” disse Samuel Carvalho, responsável global de marketing da Angola Cables.

Apesar do crescimento do uso de dados e da variedade de opções de conectividade, as limitações no fornecimento de energia estão a travar parte do potencial. Vários países africanos — como o Zimbabué, Zâmbia e Nigéria — enfrentam cortes de energia frequentes.

Costa acredita que África precisa de muita energia para alimentar pontos de troca de tráfego, centros de dados e estações terrestres que ajudam os serviços de Internet via satélite a reduzir a latência.

Analistas antecipam que os países com fornecimento elétrico mais fiável tornar-se-ão polos atrativos para centros de dados neutros, embora os operadores estejam a apostar cada vez mais em fontes de energia renovável.

INACOM desmente rumores sobre aumento dos preços dos serviços de comunicações em 2025

O Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) veio a público, esta segunda-feira (07 de Julho), desmentir as informações que têm circulado nas redes sociais e em diversas plataformas digitais sobre um suposto aumento nos preços dos serviços de comunicações electrónicas em Angola para o ano de 2025.

Segundo o comunicado oficial emitido pelo órgão regulador, não foi autorizado qualquer reajuste nos preços dos serviços de comunicações no país neste ano. As informações que indicam o contrário são classificadas como falsas, descontextualizadas e com o claro objetivo de manipular a opinião pública.

De acordo com o INACOM, os rumores têm sido alimentados por conteúdos que fazem uso indevido de recortes de jornais datados de 2024, que estão a ser reaproveitados fora de contexto para gerar alarme entre os cidadãos. “Essas práticas visam criar instabilidade na perceção pública sobre a gestão do setor”, afirma o comunicado.

O instituto assegura que continua a monitorar rigorosamente a evolução do mercado e que qualquer decisão sobre tarifários será feita com base no interesse público, legalidade e transparência. O INACOM reforça ainda o apelo aos cidadãos para que se informem apenas através de fontes oficiais, evitando a partilha de informações não verificadas que possam comprometer a confiança dos consumidores no setor das comunicações.

Criador do Twitter lança app de mensagens encriptadas (sem internet)

Jack Dorsey afirmou na rede social X (antigo twitter) que o Bitchat é uma espécie de experiência pessoal que lhe faz lembrar os antigos chats IRC. Explicou ainda que se trata de um serviço de “rede mesh” via Bluetooth, que funciona sem ligação à Internet e não recorre a servidores, contas ou recolha de dados.

O empresário adiantou que a versão beta, disponível através do TestFlight, já atingiu os 10.000 utilizadores e está a ser revista para um lançamento completo, enquanto vai respondendo aos comentários dos testadores ao longo do dia.

Segundo um documento técnico publicado por Dorsey no portal GitHub, onde partilha a arquitetura técnica, os protocolos e os mecanismos de privacidade da aplicação, o Bitchat “fornece comunicação efémera e encriptada sem depender da infraestrutura da Internet, tornando-o resistente a falhas de rede e à censura”.

WhatsApp: utilizador poderá decidir se quer receber chamadas de empresas

O documento indica ainda que as mensagens são armazenadas apenas nos dispositivos dos utilizadores e desaparecem por defeito, sem passarem por qualquer infraestrutura centralizada. Através da aplicação é possível “conversar em público” ou entrar em salas protegidas por palavra-passe.

Dorsey é conhecido pelas suas criações tecnológicas, incluindo a rede social Twitter (actualmente X), que fundou em 2006; a empresa de pagamentos Square (actualmente Block), fundada em 2009; e a Bluesky, uma alternativa à X, criada em 2019, na qual fez parte do conselho de administração até à sua saída em 2024.

O empresário é também conhecido pelo seu estilo de vida boémio e é um defensor convicto do código aberto, como forma de contrariar o domínio das grandes empresas sobre as tecnologias — incluindo a inteligência artificial (IA).

Phishing: sinais de alerta para detectar e-mails fraudulentos

Os e-mails de phishing são, também, pensados para criar uma sensação de urgência, na esperança de que o destinatário entre em pânico e ignore o bom senso. Os temas mais comuns incluem alertas falsos de que uma nossa conta de um serviço ou site foi comprometida e que é necessário redefinir a palavra-passe o mais rápido possível; depois, há mensagens que parecem ser de empresas de entregas, que nos dizem que temos de pagar para taxar os portes ou levantar uma encomenda.

4 Sinais para identificar e-mails falsos

Embora algumas e-mails de phishing sejam cuidadosamente elaborados e direcionados a vítimas específicas (este tipo de ataque é conhecido como spear phishing), a maioria surge de forma massiva com o objetivo de enganar o maior número possível de pessoas. Por isso, se estiver a tentar perceber se uma mensagem é legítima, esteja atento a:

1. Deve começar por verificar se o remetente era tela pelo nome.

Se a mensagem começar com “Caro Cliente” ou “Caro Utilizador”, isto é, desde logo, um sinal de alerta. Infelizmente, não é possível confirmar a 100% a autenticidade de um e-mail. É fácil, por exemplo, para um hacker forjar o protocolo SMTP não tendo mesmo autenticação, o que facilita a falsificação do endereço. Ainda assim, verifique sempre o nome do remetente e confirme se é o habitual.

2. Outro sinal claro de que um e-mail pode ser phishing

É o incentivo à partilha ou confirmação de dados sensíveis. Mais uma vez, trata-se de aplicar o bom senso: por exemplo, se um banco nunca lhe pediu os dados do cartão bancário por e-mail, essa informação nos seus registos.

3. A qualidade do texto é outro indicador que pode ajudar a detectar fraudes

Preste atenção à ortografia e à construção das frases. Actualmente, os burlões utilizam ferramentas de inteligência artificial para gerar as mensagens, mas é possível detetar erros de gramática, frases mal construídas ou até a sensação de que o texto está feito com “peças” está ali escrito.

Ataques de phishing miram Microsoft no início de 2025

Se um e-mail suspeito vier com um ou vários links, a regra de ouro é: “Nunca clicar”. No entanto, muitas vezes é possível ver se o endereço é legítimo ao passar o cursor sobre o link; quando o faz, normalmente verá um URL bastante longo, o que, por si só, já pode indicar que se trata de uma ligação falsa. Isto acontece porque os spammers incluem códigos para personalizar os remetentes falsos sobre a origem dos cliques que levam ao acesso do site.

Como as estruturas complexas de URL tornam difíceis perceber, à partida, se o domínio está realmente a ser usado de forma maliciosa, uma boa forma de se proteger é navegar com extensões incluídas no browser para detecção de anúncios, rastreadores, scripts ou sites maliciosos.

Uma das mais poderosas para uso pessoal é o uBlock Origin, que faz mais do que bloquear publicidade. Esta extensão pode impedir o carregamento de scripts de e-mails falsos ou de páginas maliciosas e funciona em funcionalidade chamada “Zapping”, que analisa URLs suspeitos em tempo real e bloqueia-os quando há risco de segurança.

Devido à adopção de domínios mais curtos e obscuros, a utilização de ferramentas como o uBlock Origin tornou-se ainda mais relevante — seja num navegador de código aberto como o Firefox, ou baseado em Chromium, como o Brave.

Microsoft: 50 Anos a transformar o mundo da tecnologia

De uma pequena parceria entre dois jovens visionários a uma das maiores empresas tecnológicas do mundo, avaliada em mais de 3,4 mil milhões de dólares, a história da Microsoft está cheia de marcos que mudaram a forma como vivemos e trabalhamos.

As Origens de um gigante (1975–1985)

Tudo começou em 1975, quando Bill Gates e Paul Allen fundaram a Microsoft, ao criarem uma versão da linguagem BASIC para o computador Altair 8800. Pouco tempo depois, em 1981, a empresa lançava o MS-DOS, sistema operativo que se tornaria uma referência nos computadores pessoais.

Em 1982, foi lançado o Flight Simulator 1.0, e no ano seguinte, surgiu o primeiro hardware da marca: o Microsoft Mouse. Já em 1985, nascia o Windows 1.0, a primeira versão gráfica do sistema operativo que viria a dominar o mercado.

Consolidação e sucesso mundial (1986–2000)

Em 1986, a Microsoft abre o seu capital em bolsa e inaugura a sede em Redmond. Dois anos depois, em 1988, surge o Microsoft Office, reunindo num só pacote as principais ferramentas de produtividade.

A década de 1990 foi marcada por uma série de lançamentos de sucesso:

  • Windows 3.0 (1990) — Com interface gráfica melhorada.

  • Windows 95 (1995) — Um enorme sucesso global.

  • Windows 98 (1998) — Continuação da liderança no mercado dos PCs.

Uma nova era com novos produtos (2000–2010)

Em 2000, Steve Ballmer substitui Bill Gates como CEO da Microsoft. Um ano depois, em 2001, são lançados dois produtos que marcariam gerações: o popular Windows XP e a primeira consola Xbox.

Microsoft remove acesso ao kernel do software de segurança

Contudo, nem todos os lançamentos foram bem-sucedidos. O Windows Vista, lançado em 2007, foi amplamente criticado, sendo considerado um dos maiores fracassos da empresa. A recuperação surgiu com o Windows 7 em 2009, que conquistou os utilizadores pela sua estabilidade e desempenho.

Em 2011, a Microsoft adquiriu o Skype, consolidando a sua presença no mundo das comunicações.

Uma Microsoft renovada (2012–2020)

O ano de 2012 marcou a estreia do Surface, o primeiro computador híbrido da empresa. Já em 2014, Satya Nadella assume o cargo de CEO e inicia uma nova fase da Microsoft, centrada na inovação, na computação em nuvem e na inteligência artificial.

Em 2015, é lançado o Windows 10, acompanhado dos inovadores HoloLens, óculos de realidade mista que combinam o mundo físico com o digital.

O Presente e o Futuro: A Era da Inteligência Artificial (2021–2025)

A década de 2020 está a ser marcada pela ascensão da inteligência artificial:

  • 2021 – Lançamento do Windows 11, com um design moderno e maior foco na produtividade.

  • 2023 – Início da era da IA com o lançamento do Copilot, assistente inteligente integrado nas aplicações Microsoft.

  • 2024 – Chegada dos Copilot+ PCs, computadores com IA nativa e novas funcionalidades inteligentes.

Cinco décadas volvidas, a Microsoft continua a ser uma força impulsionadora no panorama tecnológico global. Dos sistemas operativos e software de productividade, passando pelo universo dos videojogos, até à computação na nuvem e à inteligência artificial, a empresa tem demonstrado uma notável capacidade de reinvenção e de antecipação das exigências do futuro.

Segurança de endpoint: por que é importante para empresas?

A rede foi comprometida por um ataque silencioso que entrou precisamente por onde ninguém imaginava: o computador de um colaborador que trabalhava a partir de casa. Este tipo de situação, infelizmente, é comum — e não afecta apenas empresas multinacionais. Qualquer negócio, independentemente da sua dimensão, está sujeito a este tipo de invasão digital.

A boa notícia é que existe uma forma inteligente de reduzir estes riscos: a segurança de endpoint. Se nunca ouviu falar deste termo ou ainda tem dúvidas sobre o seu significado na prática, este texto é para si.

O que é segurança de endpoint?

A segurança de endpoint, ou proteção de endpoint, é o conjunto de estratégias, tecnologias e práticas orientadas para proteger todos os dispositivos finais (endpoints) que se ligam à rede de uma empresa. Isso inclui:

  • Portáteis (notebooks);

  • Computadores de secretária (desktops);

  • Tablets;

  • Smartphones;

  • Servidores locais;

  • E até impressoras, terminais de ponto de venda e dispositivos IoT (como sensores e câmaras).

Ou seja, qualquer equipamento que possa enviar ou receber dados através de uma rede corporativa é considerado um endpoint — e, por isso, necessita de proteção.

Diferentemente dos antivírus tradicionais, que apenas detectam ameaças comuns nos dispositivos, as soluções de segurança de endpoint actuam de forma mais abrangente e proativa, monitorizando comportamentos suspeitos, bloqueando acessos indevidos e protegendo em tempo real contra ataques sofisticados, como ransomware, malware persistente e phishing.

Porque é que a segurança de endpoint é importante para as empresas?

A resposta pode resumir-se numa só expressão: superfície de ataque.

Com o crescimento do trabalho híbrido, a utilização de dispositivos pessoais e a proliferação de soluções na cloud, o número de “portas de entrada” para os cibercriminosos aumentou exponencialmente.

Cada dispositivo ligado à rede é uma potencial vulnerabilidade. Não é por acaso que, segundo dados recentes da Forrester e da Cybersecurity Ventures, mais de 70% das violações de dados têm origem nos endpoints.

E, na maioria das vezes, o colaborador nem se apercebe de que algo está errado — tudo acontece de forma silenciosa, através de scripts automatizados ou técnicas avançadas de engenharia social.

Eis algumas das consequências directas da falta de protecção dos endpoints:

  • Fuga de informações sensíveis (dados de clientes, contratos, palavras-passe);

  • Interrupção de serviços e perda de produtividade;

  • Sequestro de dados com exigência de resgate (ransomware);

  • Danos à reputação da empresa;

  • Prejuízos financeiros significativos.

Como funciona a segurança de endpoint?

A segurança de endpoint actua de forma contínua e integrada. Quando bem implementada, combina diversos recursos essenciais, tais como:

  • Agentes de protecção instalados nos dispositivos

Estes agentes são softwares que actuam directamente nos endpoints, monitorizando o comportamento do sistema e impedindo actividades suspeitas ou maliciosas.

  • Consola de gestão centralizada

Em soluções mais avançadas (como a Kaspersky, por exemplo), existe uma plataforma de gestão central, onde os administradores de TI podem visualizar o estado de todos os dispositivos, aplicar políticas de segurança, configurar actualizações e responder rapidamente a incidentes.

  • Inteligência contra ameaças

As soluções modernas recorrem a machine learning e inteligência artificial para identificar padrões de ataque, mesmo antes de estes estarem documentados em bases de dados tradicionais.

  • Deteção e resposta automatizada

Conhecida como EDR (Endpoint Detection and Response), esta funcionalidade permite detectar ameaças em tempo real e agir de imediato: isolar dispositivos, remover malware e restaurar sistemas comprometidos.

  •  Conformidade com políticas corporativas

A segurança de endpoint assegura que os dispositivos estejam em conformidade com as políticas de TI da empresa, evitando que acções — intencionais ou não — por parte dos utilizadores abram brechas de segurança.

A segurança de endpoint não é apenas para grandes empresas

Este é um ponto crucial. Muitas pequenas e médias empresas acreditam ser “invisíveis” aos olhos dos hackers — mas a realidade é precisamente o oposto.

As empresas de menor dimensão são frequentemente alvos preferenciais, justamente por terem menos camadas de segurança. E, quando sofrem um ataque, enfrentam maiores dificuldades em recuperar a operação e os dados perdidos.

Por isso, se a sua empresa possui 10, 50 ou 100 dispositivos ligados à rede, já é hora de considerar uma solução profissional de segurança de endpoint.

WhatsApp: utilizador poderá decidir se quer receber chamadas de empresas

O WhatsApp anunciou hoje uma nova funcionalidade que dará mais opções aos clientes de grandes empresas. Durante um atendimento via WhatsApp, o assistente poderá perguntar quando o utilizador estará disponível para receber uma chamada relacionada com o assunto em questão. O cliente, por sua vez, poderá indicar o momento mais conveniente ou optar por tratar tudo apenas por mensagem.

O anúncio foi feito durante o evento Meta Conversations, nos Estados Unidos. O grupo Meta aproveitou a ocasião para apresentar novidades nos seus sistemas de mensagens, incluindo o WhatsApp, o Instagram e o Facebook.

WhatsApp vai passar a ter anúncios de publicidade

Importa referir que utilizamos o termo “grandes empresas” porque a novidade se aplica apenas aos clientes dos serviços empresariais da Meta — como bancos, companhias aéreas e outras grandes organizações.

Sabe aquela pizzaria ou farmácia que aceita encomendas via WhatsApp? É pouco provável que subscrevam este tipo de serviço de mensagens mais avançado.

Chamadas verificadas

As chamadas de voz parecem ser uma das apostas da empresa. Foi anunciado, por exemplo, que o selo de verificação passará a ser exibido também nas chamadas realizadas via WhatsApp. No entanto, os representantes da aplicação não indicaram quando a funcionalidade estará disponível.

Segundo um estudo interno, 80% dos utilizadores afirmam ter maior probabilidade de interagir com empresas que possuem o selo de verificação. A versão corporativa deste serviço tem um custo a partir de 14,99 dólares por mês, o que equivale a cerca de 82 reais, numa conversão directa e sem considerar impostos.

Visualização de páginas dentro do WhatsApp

O WhatsApp para smartphone também receberá a funcionalidade WebView. Na prática, isso significa que os links partilhados dentro da aplicação serão abertos no próprio WhatsApp, sem necessidade de sair da conversa. Basta tocar no link para que uma janela com a visualização do conteúdo seja exibida — tal como já acontece, por exemplo, no Instagram.

Os responsáveis pela aplicação não indicaram quando esta função será activada, nem se estará disponível apenas para contas comerciais ou para todos os utilizadores da plataforma.