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Sexta-feira, Junho 20, 2025
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BAI promove inclusão digital com 120 pontos de Internet

O Banco Angolano de Investimentos (BAI), procedeu esta semana a activação de 120 pontos de Wi-fi internet gratuita em todas as províncias do país, com isso permitirá a disponibilização de internet de qualidade, gratuita e acessível para as comunidades locais.

Segundo uma nota de imprensa que a redacção da MenosFios teve acesso, esta iniciativa insere-se no programa de responsabilidade social do BAI e visa promover a inclusão digital e facilitar o acesso às novas tecnologias.

Este projecto, segundo o documento, reflecte a visão estratégica da operadora bancária em apoiar o desenvolvimento das comunidades angolanas, sobretudo dos jovens.

MAIS: “Angola Online” vai ganhar mais de 50 novos pontos de internet grátis

O Presidente do Comissão Executiva do BAI, Luís Lélis, referiu que a activação destes pontos de Wi-Fi gratuito é um marco na sua estratégia de responsabilidade social e inovação.

Com esta iniciativa, queremos contribuir para a criação de oportunidades concretas para milhões de angolanos acederem à informação, educaçãoe novos mercados. Acreditamos que a inclusão digital é essencial para desbloquear o potencial das nossas comunidades e contribuir para a transformação económica e social do país”, justificou Luis Lelis.

O documento avança que a primeira fase desta iniciativa será implementada até Dezembro de 2025, período durante o qual será avaliado o desempenho dos pontos de acesso, a receptividade das comunidades e o suporte das administrações municipais ao programa Wifi grátis BAI Directo.

ONU alerta para exclusão digital com 1/3 da população ainda offline

Estima-se que 5,5 mil milhões de pessoas estejam actualmente online, de acordo com as últimas estatísticas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), citadas pela agência France-Presse (AFP).

Estes números representam um aumento de 227 milhões de pessoas em relação ao ano passado, segundo estimativas revistas para 2023 e mostra que “um terço da humanidade ainda não utiliza a Internet”, frisou Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, durante uma conferência de imprensa desta agência da ONU realizada em Genebra.

Zavazava manifestou preocupação com as profundas disparidades entre as zonas urbanas e as zonas rurais remotas e lamentou que “a conectividade universal continue a ser uma perspetiva distante” em muitos países pobres.

No total, 68% da população mundial está agora online, registou a UIT, mas lamenta que “persistam fossos digitais”.

O relatório “é uma história de duas realidades digitais entre países de alto e baixo rendimento”, observou a diretora-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, que aponta para “lacunas acentuadas nos principais indicadores de conectividade que impedem as pessoas mais vulneráveis de aceder à informação, à educação e às oportunidades de emprego online”.

Embora 93% das pessoas nos países de rendimento elevado tenham utilizado a Internet este ano, apenas 27% dos seus homólogos nos países de baixo rendimento estavam ‘online’, de acordo com o relatório.

“A disparidade foi quase eliminada nos países de rendimento elevado, enquanto a disparidade continua a ser grande nos países de rendimento baixo”, destacou Zavazava.

“O mundo está a caminhar para o acesso universal em pequenos passos, numa altura em que deveria estar a acelerar”, acrescentou.

Pelo lado positivo, a disparidade de acesso entre géneros está a diminuir, com cerca de 70% dos homens online em comparação com 65% das mulheres.

“Embora mais 189 milhões de homens do que mulheres utilizem a Internet, o relatório mostra que o mundo está a caminhar para a paridade de género, exceto nos países menos desenvolvidos”, sublinhou o responsável.

As zonas rurais continuam em desvantagem, uma vez que aí vivem 1,8 mil milhões dos 2,6 mil milhões de pessoas offline.

Estratégia Nacional para Inclusão Digital e Financeira em debate na Conferência E&M

Os Desafios da Inclusão Digital e Financeira foi tema de debate da mais recente edição da VII Conferência sobre Transformação Digital, realizado pela revista Economia & Mercado.

O renomado evento reuniu operadores de telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação e representantes do sector financeiro.

A conferência teve como base de análise, os planos do Governo Angolano que visam alcançar a inclusão digital, com destaque para o Livro Branco das Tecnologias de Informação e Comunicação – Estratégias para Transformação Digital, 2019-2022 e a Estratégia Nacional para a Inclusão Financeira, ainda em preparação, e que deverá ser apresentada no I trimestre de 2025.

Já a administradora do Banco Nacional de Angola, Marília de Fátima Poças, que fez a abertura do evento, destacou a necessidade urgente de investimentos robustos e políticas públicas eficientes para a expansão da infra-estrutura digital, garantindo uma conectividade que possa atender às exigências do desenvolvimento sustentável e da transformação digital do mundo moderno.

A ‘Estratégia Nacional para a Inclusão Digital e Financeira’ foi debatida em duas mesas-redondas. Na primeira a análise foi baseada nas ‘Telecomunicações e o Status Quo da Inclusão Digital em Angola’, com olhar atento aos investimentos em infra-estruturas, à adopção digital no contexto africano (Angola), ao impacto das telecomunicações nos negócios, aos serviços ao cliente, à cibersegurança e à transformação digital na administração pública.

Na segunda mesa-redonda, teve prelectores afectos à CheckIn AO, EMIS, ao ATLANTICO, à HP e à Selenium – Digital Solutions (SE), sob moderação do jornalista André Samuel, entram ‘em cena’ para abordar a ‘Estratégia para Inclusão Financeira e o Futuro dos Pagamentos Móveis’. Adopção digital nos pagamentos e na banca em geral; educação financeira digital e o risco de fraudes; adopção digital nos seguros; cibersegurança; pagamentos móveis; custo e penetração dos serviços são os ângulos de abordagem para o respectivo tema.

Geopolítica impulsiona ataques de Ransomware

O volume global de ataques de ransomware registou um aumento de 19% no último mês, totalizando 486 incidentes, revelou o mais recente relatório da NCC Group.

O crescimento dos ciberataques globais reflete-se tanto na comparação com o mês anterior, que registou 407 casos, como face ao período homólogo do ano passado, com 341 ocorrências.

Sector industrial lidera lista de alvos

As infraestruturas industriais permanecem como principal alvo dos ciberataques, concentram 30% das ocorrências, num total de 148 incidentes. Este número representa um aumento de 45 casos face ao mês anterior. O sector de bens de consumo não essenciais ocupa a segunda posição com 100 ataques, seguido pela área da saúde com 55 ocorrências.

Os Estados Unidos e Europa concentram maioria dos ataques de ransomware

A América do Norte mantém-se como região mais afectada, registando 56% dos ataques globais, com 272 casos. Este aumento, face aos 233 incidentes do mês anterior, relaciona-se com as eleições norte-americanas, que motivaram ações de grupos ligados à Rússia. A Europa surge em segundo lugar com 97 casos, representando 20% do total de ataques.

MAIS: Organizações afectadas por ransomware recorrem às autoridades

Grupos estatais intensificam operações

O relatório identificou quatro estados-nação como principais responsáveis por ciberataques: Rússia, China, Coreia do Norte e Irão. As actividades destes países incluem operações de espionagem, roubo de propriedade intelectual e campanhas de desinformação. A Coreia do Norte destaca-se pelo uso de ransomware para financiamento do regime, tendo acumulado mais de 3 mil milhões de dólares desde 2017.

O grupo RansomHub liderou as ações do último mês com 68 ataques, incluindo uma operação contra um operador aeroportuário no México. O grupo Play ocupou a segunda posição com 53 ataques, seguido pelo Killsec com 34 e Sarcoma com 31 incidentes.

Matt Hull, responsável pela área de Threat Intelligence da NCC Group, alertou para o aumento da colaboração entre estados-nação e grupos de crime organizado, reforçando a necessidade de maior vigilância na proteção de infraestruturas críticas.

TikTok vai proibir filtros de beleza para utilizadores menores de idade

O TikTok anunciou que vai proibir o uso de filtros de beleza em utilizadores com idades entre os 13 e os 17 anos.

Segundo o que conta o The Guardian, a medida será aplicada em todo o mundo e onde os utilizadores menores de idade não poderão usar filtros para (por exemplo) aumentar olhos e lábios ou suavizar o tom de pele.

É referido que os filtros impactados são aqueles que mudem a cara “de uma forma que a maquilhagem não consiga fazer.

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O objetivo desta medida é não impactar negativamente a autoconfiança com imagens irrealistas, algo que é potenciado com este tipo de filtros. Uma especialista em imagem corporal da Universidade de Nova Gales do Sul na Austrália, Jasmine Fardouly, aponta até para estudos que comprovam estes danos.

[Estes filtros] promovem um ideal de beleza que não é alcançável para si. Na verdade, não é alcançável para ninguém, porque ninguém é assim. Os rostos de todos estão a ser feitos para parecerem exatamente da mesma forma, nota Fardouly. O facto de ser mais difícil saber que se trata de um filtro pode ser potencialmente pior para a promoção destes ideais.

Jornalistas angolanos debatem desafios do jornalismo na era da Inteligência Artificial

Com o objectivo de massificar perfomance da Inteligéncia Artificial no sector profissional, decorreu recentemente uma formação sobre os desafios do jornalismo na era da Inteligência Artificial (IA), direcionada a jornalistas de vários órgãos de comunicação.

O ciclo formativo contou com a presença de jornalistas da redacção da MenosFios, onde o ciclo formativo foi uma iniciativa promovida pela Isenta Comunicação, tendo como orador o CEO da empresa Wikibrains.AI, Miguel Ângelo.

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A respectiva actividade foram abordados vários temas, como a Ética e Plágio no Jornalismo e IA; Utilização da IA no Jornalismo em Angola; Credibilidade do Conteúdo Jornalístico na Era da IA e o Impacto da IA na Massificação das Línguas Nacionais.

Huawei anuncia oficialmente o seu sistema final HarmonyOS Next

A Huawei tem vindo a desenvolver as suas alternativas domésticas, depois de todas as sanções que foram aplicadas pelos EUA na mesma. Uma das alternativas da empresa seria o seu próprio sistema operativo.

Invés de usar o Android na sua versão AOSP, a Huawei começou a trabalhar para usar um sistema inteiramente dedicado para os seus dispositivos, o HarmonyOS Next.

A versão original do HarmonyOS ainda era baseada na versão aberta do Android, o que não agradava inteiramente à empresa. A versão Next, como o nome indica, será a nova versão avançada do mesmo, que deixa de lado a base do Android, para adotar uma arquitetura dedicada.

MAIS: Huawei pede desenvolvedores por apps nativos no HarmonyOS

Durante o dia de ontem, com a revelação dos novos Mate 70 e Mate X6 na China, a Huawei revelou também a versão final estável do HarmonyOS Next. Depois de meses em testes, e em desenvolvimento contínuo, a versão final encontra-se agora oficialmente disponível – e deve começar a chegar a outros dispositivos da empresa em breve.

A empresa afirma que o sistema ainda deve receber várias melhorias durante os próximos meses, focadas em otimizar a experiência dos utilizadores e o desempenho nos dispositivos da mesma. Ter um sistema dedicado permite aproveitar ao máximo o hardware existente, e permite ainda distanciar-se do uso de sistemas e componentes fora da empresa.

Infelizmente, será improvável que o HarmonyOS Next venha a ser lançado fora da China, uma vez que se foca apenas para este mercado e os dispositivos vendidos na região.

A evolução do ZAP ON: uma nova experiência para o utilizador de telecomunicações em Angola

Por: Priscila Ferreira, Product Manager (ZAP)


Após seis anos do seu lançamento no mercado, a App ZAP ON foi actualizada com uma reformulação significativa. Esse aprimoramento traz avanços na navegação, no design e nas funcionalidades de autoatendimento, demonstrando um compromisso com a experiência do utilizador e a adaptação às novas demandas digitais. 

A app ZAP ON está mais prática e com melhor navegação, reflexo de uma das principais melhorias nesta actualização, que é o foco na experiência do utilizador. Com esta nova versão, é possível encontrar todas as funcionalidades de uma forma mais simplificada e intuitiva. 

Carregar a conta ZAP

Carregar está ao alcance de um toque no ecrã principal. Também se pode consultar o Saldo de todas as contas do cliente, sejam ZAP Fibra ou ZAP Satélite.  

TV e Cinema

Adicionalmente, o utilizador pode ver e colocar alertas na programação dos seus canais favoritos, consultar as últimas novidades que pode ver em casa no Videoclube, e pesquisar os filmes disponíveis no ZAP Cinemas, assim como as próximas sessões e os trailers. Tudo sem sair da app ZAP ON. 

Design

Quando acede à nova ferramenta, o cliente encontra um design mais funcional e intuitivo. A interface mais amigável e esteticamente agradável melhora a navegação e a experiência de uso. 

Num mundo onde a estética digital e a facilidade de utilização são tão importantes e fazem a diferença, esta actualização no visual do ZAP ON destaca-se como uma resposta às expectativas dos utilizadores, que buscam simplicidade e eficiência nas suas interacções diárias com a tecnologia. 

Auto-atendimento

A nova versão também coloca a autonomia para o utilizador e o SelfCare em primeiro lugar pois expande as opções de auto-atendimento, permitindo que o cliente actualize os seus dados pessoais, consulte saldo e realize pagamentos com facilidade.

Numa fase futura, o aplicativo incluirá funcionalidades de diagnóstico técnico, dando ao utilizador mais autonomia para solucionar problemas antes de solicitar ajuda. Esse tipo de acção reduz a dependência de atendimento ao cliente, agilizando a resolução de questões e oferecendo uma experiência mais conveniente. 

Com estas melhorias, o ZAP ON posiciona-se como uma ferramenta essencial para quem busca uma gestão prática e autónoma dos seus serviços de TV e Internet. A evolução da App demonstra que a empresa está atenta às necessidades, e disposta a investir numa experiência de alta qualidade para uma base de clientes cada vez mais digital. 

Download ZAP ON:

Arrancou hoje o Fórum de Tecnologia e Educação com foco nas transformações das gerações

Arrancou hoje(27) a terceira edição do Fórum de Tecnologia e Educação, onde será realizado sob o lema “Planear o Futuro e Transformar Gerações”, que vai discutir os desafios e as oportunidades da integração da tecnologia na educação em Angola, bem como a transição da educação convencional para uma educação revolucionária, e também as tendências e boas práticas do sector.

A decorrer até ao dia 29 de Novembro, o evento vai reunir mais de 5000 participantes, entre gestores educacionais, professores, pesquisadores, estudantes, empresários, desenvolvedores investidores e representantes de instituições públicas e privadas que actuam na área de tecnologia e educação.

Segundo Zacarias Quinquela, CEO da Chimuma Comunicação, organizadora do evento, frisou que esta edição vai promover  a inovação e a colaboração, proporcionando um espaço cheio ideial para discutir o futuro da educação em Angola.

O gestor sublinhou ainda que esta edição será mais dinâmica e interactiva, permitindo que os patrocinadores desenvolvam e apresentam as suas próprias modalidades temáticas.

O evento está a realizar-se no Memorial Dr. António Agostinho Neto, onde pode consultar a agenda do evento clicando em aqui.

Instagram lança funcionalidade para partilhar localização via mensagens privadas

O Instagram anunciou que vai dar aos utilizadores a capacidade de partilharem a respetiva localização com os seus amigos por via de mensagens privadas.

Esta partilha estará ativa durante um período de uma hora, o suficiente para permitir que amigos se encontrem para concertos, festivais e outros eventos deste tipo.

A funcionalidade é semelhante à que foi popularizada pelo Snapchat e também pelo WhatsApp mas, infelizmente, não está disponível em todos os territórios onde o Instagram está presente. A rede social diz apenas que a novidade está presente em “determinados países” mas não indica quais, pelo que teremos de aguardar por mais informações.

MAIS: Instagram testa função para ‘Resetar’ recomendações e personalizar experiência do usuário

Esta não é a única novidade introduzida pelo Instagram nas mensagens privadas da rede social. A plataforma vai permitir que dê apelidos aos seus amigos, tanto em conversas individuais como em conversas em grupos. Mais ainda, poderá impedir que os seus amigos o façam caso não goste do nome que tenha recebido.