A Warner Bros. Discovery lançou uma acção judicial contra a Midjourney, uma ferramenta de inteligência artificial geradora de imagens, acusando-a de violar direitos autorais ao criar conteúdos com personagens icónicos como Batman, Super-Homem e Scooby-Doo sem permissão. O processo, iniciado a 4 de setembro de 2025 em Los Angeles, alega que a Midjourney, com mais de 20 milhões de utilizadores, foi treinada com material protegido da Warner Bros., DC Comics e Cartoon Network.

Segundo a empresa, a Midjourney removeu salvaguardas que antes impediam a geração de conteúdo protegido, priorizando lucros em detrimento da ética e da legalidade. Em África, onde a adopção de IA está em ascensão, o uso indiscriminado de IA, como no caso da Midjourney, levanta sérias preocupações.
Modelos de IA treinados com dados protegidos por direitos autorais podem gerar imagens, vídeos ou músicas que imitam obras originais sem consentimento, prejudicando criadores locais, especialmente em sectores como cinema, música e design gráfico.
A Warner Bros. junta-se a gigantes como Disney e Universal, que também processaram a Midjourney, sinalizando um confronto global entre estúdios e empresas de IA. Este caso reforça a necessidade urgente de leis que equilibrem inovação e protecção de direitos autorais. Como evoluirá este embate na era da IA?