Parlamento Angolano sofre ataque cibernético

As autoridades angolanas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o incidente, e não há informações sobre vazamento de dados sensíveis até o momento.

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O site oficial da Assembleia Nacional de Angola foi comprometido por um ciberataque nesta quarta-feira, em mais uma ação reivindicada pelo grupo hacker autodenominado CyberTeam. Em uma mensagem deixada na página principal da instituição, o colectivo afirmou que o ataque foi feito “apenas por diversão”.

No comunicado divulgado pelo grupo, os hackers alegam ter invadido anteriormente bancos de dados da Assembleia Nacional de Cabo Verde, além de entidades estratégicas em Angola, como o Ministério das Finanças, a Direção de Trânsito e Segurança Rodoviária da Polícia Nacional, o Instituto Nacional de Estatística, o Instituto de Telecomunicações e a INFOSI – Instituto Público de Prestação de Serviço com Caráter Científico e Desenvolvimento Tecnológico.

A ação, que levanta preocupações sobre a cibersegurança em órgãos governamentais lusófonos, foi tratada com tom de provocação. “Qual é o próximo alvo para a CyberTeam brincar um pouco, pode ser a Unitel?”, escreveram os invasores.

O grupo, que se identifica como parte do “Exército Cibernético da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (ECCPLP)”, partilhou links para suas comunidades no Discord e na rede social X, numa tentativa de angariar visibilidade e apoio.

As autoridades angolanas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o incidente, e não há informações sobre vazamento de dados sensíveis até o momento.

O ataque reforça a urgência de reforçar medidas de proteção digital em instituições públicas e destaca a vulnerabilidade de infraestruturas críticas em países de língua portuguesa diante de ameaças cibernéticas em expansão.

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