Os ataques faciais com recurso à Inteligência Artificial (IA), ilustram a evolução dos perigos da era digital. Um “ataque facial” típico começa com a recolha, por parte dos burlões, de imagens e extractos de voz disponíveis publicamente nas redes sociais.Estes actores criam clones de vídeo e áudio convincentes que podem falsificar contactos de confiança ou comunicar com o pessoal de apoio.
Estes ataques exploram a abundância de dados pessoais em linha – selfies, fotografias de identificação e vídeos casuais são combinados para criar rostos gerados por IA capazes de contornar os sistemas de reconhecimento facial.
África segue exposta à crescente ameaça de ciberataques
Como se proteger de ataques faciais:
- Limitar a exposição pública: ajuste as definições de privacidade nas plataformas sociais para reduzir o acesso a fotografias pessoais.
- Proteja os dispositivos: utilize palavras-passe fortes, active a autenticação de dois factores e evite guardar as credenciais de início de sessão em dispositivos móveis.
- Actue rapidamente: congele a sua conta se for detectada actividade suspeita. Comunique imediatamente a perda ou o roubo de dispositivos.
- Verifique as comunicações: verifique sempre as ligações ou mensagens
- Mantenha-se alerta: se algo parecer estranho, faça uma pausa e verifique. A vigilância continua a ser a defesa pessoal mais forte.
Numa época em que a tecnologia de reconhecimento facial é cada vez mais comum, proteger-se contra ataques faciais já não é opcional.
Ao tomar estas medidas, não só protege a sua identidade digital, como também ajuda a promover um ambiente em linha mais seguro para todos.