A telemedicina é uma realidade em várias províncias do país, sublinha Ministro

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A telemedicina, sendo o uso das modernas tecnologias da informação e telecomunicações para o fornecimento de informação e atenção médica a pacientes e outros profissionais de saúde situados em locais distantes, é já uma realidade nas províncias do Moxico, Bengo, Huambo e Bié, segundo o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), Mário Oliveira.

Referiu que com o ANGOSAT-2 será mais fácil aumentar a rede nacional de telemedicina e também atender escolas públicas e posteriormente reduzir a exclusão digital e aumentar a alfabetização digital.
Adiantou que o sector está a desenvolver um projeto para controlar a vazão nos rios e o possíveis  derramamentos de combustível durante a exploração de petróleo.  Em entrevista a revista The Business Year, o Ministro disse que já são vários os doentes que são assistidos à distância e em tempo real, por via do sistema de telemedicina.

Mário Oliveira acrescentou ainda que a tecnologia é resultado de uma parceria com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e a INFRASAT, cujos estabelecimentos de Saúde estão a trabalhar com vários hospitais do país, com destaque para o pediátrico David Bernardino e Américo Boavida, ambos de Luanda.

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Na entrevista, o governante referiu que o país está fortemente empenhado na diversificação da economia e, consequentemente, as suas necessidades de telecomunicações são essenciais para atingir este  objetivo.

O sector, disse, está a trabalhar em projetos para expandir a rede nacional de banda larga de fibra ótica, segurança cibernética e modernizar os serviços de saúde e educação impulsionada pelas tecnologias de informação, bem como desenvolver as redes de micro-ondas.

Por outro lado, Mário Augusto Oliveira ressaltou que o ANGOSAT-2 fornecerá serviços na banda C, na banda KU e na banda KA, sistemas que passaram com sucesso no estágio de teste, estando a ser preparada a próxima etapa, que será a comercialização e prestação de serviços.

Conforme o ministro, com os investimentos dos últimos 25 anos, o país conseguiu resistir à pandemia da Covid-19, porque nesta altura foi possível manter uma certa estabilidade na economia e os serviços funcionaram.
Angola é um país de 1,2 milhão de quilómetros quadrados, e além dessa extensa área, as suas cidades são deslocadas. Portanto, o fim da exclusão digital é um dos principais serviços nos quais estamos focados“, salientou.

 

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