Angola almeja atingir 18.9 milhões de usuários de Internet

Angola prevê elevar, até 2027, a taxa de penetração de Internet para 18.9 milhões de utilizadores, anunciou, esta quinta-feira, em Luanda, o chefe do departamento de cybersegurança do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), Delvi da Silva.

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Segundo o especialista, que intervinha num dos painéis do “CEO Fórum Angola 2024”, o país conta atualmente com 8.9 milhões de utilizadores de Internet. Para a fonte, que abordava o tema “Cybersegurança em Angola: Desafios, oportunidades e estratégias para um ambiente digital seguro”, isso é resultado do investimento em infraestruturas tecnológicas que o país tem vindo a criar para a diminuição da literacia digital nas sociedades.

Em relação à cybersegurança, o responsável explicou que o instituto tem realizado fóruns com vista a levar a sensibilização das populações sobre a prevenção e cuidados com a utilização da Internet.

“Fazemos um trabalho de partilha de conhecimentos e hoje já podemos notar, nas instituições e na sociedade, um maior controle dos dados pessoais com mecanismos apropriados para evitar a sua perda e/ou vazamento”, salientou.

No que toca às áreas que mais sofrem essas tentativas, Delvi Silva disse serem as que estão diretamente ligadas às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), principalmente ao comércio eletrónico. Por sua vez, o representante da empresa de segurança cibernética Setic, afeta ao Ministério das Finanças, Sandro Aveleira, disse que o país regista diariamente mais de 200 mil tentativas de ataques.

Para contrapor a situação, o responsável realçou que o país precisa formar, cada vez mais, quadros qualificados e certificados para dar resposta a essas ameaças. “Felizmente temos conseguido dar resposta positiva a essas tentativas de ataques, daí a necessidade de continuarmos a apostar na formação e sensibilização das empresas e das populações sobre esse fenómeno”, acrescentou.

O CEO Fórum Angola é um evento de negócios, que juntou investidores, decisores políticos e jornalistas, com o objetivo de apoiar iniciativas sobre temas relacionados com os líderes do sector empresarial angolano. Participaram no fórum responsáveis de empresas de segurança públicas e privadas, do sector bancário e membros da sociedade civil.

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