Angola terá centros de deteção de crimes cibernéticos

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Em 2018 o pais começou a constatar uma nova postura no que concerne aos crimes cibernéticos, tendo em conta que na época, abordava-se que o novo código penal aprovado agora aprovado em 2020 contém normas para combater crimes cometidos nas Redes Sociais.

Passados praticamente dois anos, nota-se claramente o investimento do país em matérias ligadas aos crimes cibernético, a nova medida tomada em causa pelos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) acabam por dar essa garantia.

A informação sobre a criação do referido centro, foi anunciada pelo Director dos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), Fernando Garcia Miala, no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta de Lei do OGE para 2021, durante o encontro com os deputados da 2ª Comissão de Trabalho da Assembleia Nacional, que também reuniu nesta quarta-feira com os Serviços de Inteligência Externa e os Serviços de Informação Militar.

Além da criação de centros modernos para detetar crimes cibernéticos, Fernando Garcia Miala avançou que para o Orçamento Geral do Estado do próximo ano, o SINSE vai priorizar as despesas com pessoal, a aquisição de meios tecnológicos de trabalho, a formação e a capacitação dos agentes de inteligência.

Por seu turno, o Director Geral dos Serviços de Inteligência Externa (SIE), José Luís Caetano de Sousa, garantiu que, “Prevenir as ameaças de terrorismo externas através da informação dos nossos oficiais de inteligência, destacados nas diversas embaixadas, com meios tecnológicos para o efeito também consta das nossas prioridades para o próximo orçamento”.

Portanto acredita-se que o órgão de inteligência do país, investirá fortemente em matérias relacionadas a crimes cibernéticos não só fora de Angola, mas também localmente, para mitigar as situações que tem acontecido.

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