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Quinta-feira, Outubro 30, 2025
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INAGBE apresenta novo Sistema de Gestão de Bolsas de Estudo

O Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) lançou, na terça-feira, em Luanda, o novo Sistema de Gestão de Bolsas de Estudo (SGBE), uma plataforma digital que visa modernizar e tornar mais eficiente a gestão dos programas de bolsas no país.

Em declarações ao Jornal de Angola, o director-geral do INAGBE, Domingos Canguende, explicou que o sistema foi criado para dotar a instituição de uma ferramenta moderna, actualizada e acessível, capaz de responder às exigências dos processos e programas de bolsas de estudo, ao mesmo tempo que simplifica os serviços prestados aos cidadãos.

Segundo o responsável, o novo sistema incorpora recursos tecnológicos inovadores que vão permitir uma maior interacção entre os estudantes, os serviços do INAGBE e os parceiros institucionais, garantindo uma comunicação mais célere, transparente e dinâmica.

O portal inclui também um serviço de apoio ao cidadão por Call Center, além de funcionalidades específicas para a recepção de denúncias e reclamações, de forma segura e confidencial.

De acordo com Domingos Canguende, a plataforma permitirá aos estudantes emitir declarações de acreditação e reconhecimento de estudos, obter garantias financeiras, gerar contratos de bolsa, acompanhar notificações de pagamento de subsídios, e aceder a outros serviços que serão actualizados periodicamente.

O sistema está disponível através do endereço www.inagbe.gov.ao e conta com a linha de apoio 923 190 838, para atendimento e esclarecimentos adicionais.

Os bolseiros actuais devem igualmente aceder à plataforma com as suas credenciais para confirmar e actualizar os seus dados.

Sociedade Mineira de Catoca lança sistema digital de rastreabilidade de diamantes

A Sociedade Mineira de Catoca, Lda. apresentou recentemente a plataforma digital iTraceLT, uma ferramenta inovadora que permitirá acompanhar todo o percurso dos diamantes, desde a extração na mina até ao consumidor final.

O anúncio foi feito através de um comunicado oficial, onde a empresa destaca o seu compromisso com as melhores práticas internacionais de transparência, ética empresarial e sustentabilidade.

Segundo o director-geral da Catoca, Benedito Paulo Manuel, a nova plataforma vai “assegurar a rastreabilidade integral dos diamantes desde a mina até ao cliente final”, em conformidade com os padrões globais da indústria diamantífera.

O sistema digital disponibiliza informações detalhadas sobre cada pedra, incluindo a origem, o manuseamento e o destino, reforçando assim os mecanismos de controlo de qualidade, segurança e conformidade regulatória.

Com o lançamento do iTraceLT, a Sociedade Mineira de Catoca consolida a sua posição como referência na mineração responsável em Angola e contribui para fortalecer o papel do país na cadeia de valor internacional dos diamantes.

Presidente da república anuncia lançamento de um novo satélite de observação da Terra

João Lourenço fez o anúncio na abertura da III Cimeira sobre Infra-estruturas em África, que decorre na Baía de Luanda, onde reforçou o investimento no sector das telecomunicações em Angola, sublinhando o empenho do Executivo em garantir o acesso equitativo às tecnologias digitais.

ANGOSAT-2 marca nova etapa no desenvolvimento tecnológico de Angola

“Nas telecomunicações, estamos a investir em mais um satélite para observação da Terra e a alargar a rede nacional de fibra óptica pelo país, para que as soluções digitais e a inovação tecnológica estejam ao alcance de todos os angolanos”, frisou o Presidente João Lourenço.

Recorde que o primeiro satélite de comunicações angolano, ANGOSAT-II, foi lançado em Outubro de 2022, com vista a melhorar o acesso à internet, aos serviços de radiodifusão e à comunicação por dados.

Angola assina Convenção das Nações Unidas contra o Cibercrime

A delegação angolana que participou na cerimónia em Hanói foi chefiada pelo Procurador-Geral da República, Hélder Fernando Pitta Gróz. A assinatura, em representação do Estado angolano, foi formalizada pelo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola na República Socialista do Vietname, Fernando Miguel.

A Convenção das Nações Unidas contra o Cibercrime representa o primeiro instrumento jurídico global destinado ao combate à cibercriminalidade, aprovado pela ONU nas últimas duas décadas.

O tratado tem como objetivo harmonizar as legislações nacionais sobre crimes informáticos, reforçar a cooperação internacional e criar mecanismos modernos de investigação, recolha e partilha de provas electrónicas entre os Estados-membros.

[Angola] Divulgação de fake news passará a ser punida

De acordo com o documento, a Convenção abrange não apenas crimes tecnológicos, mas também infrações tradicionais cometidas através de meios digitais. Prevê ainda a capacitação dos profissionais do sector jurídico e a transferência de tecnologia para países em desenvolvimento, com vista a enfrentar de forma eficaz um fenómeno criminal que se torna cada vez mais global e sofisticado.

Angola participou na elaboração da Convenção das Nações Unidas contra o Cibercrime com um grupo técnico multissectorial e multidisciplinar, coordenado pelo Procurador Geral Adjunto da República, Gilberto Mizalaque Vunge.

Após a assinatura, segue-se o processo de ratificação junto das entidades competentes do Estado angolano. Setenta e dois Estados assinaram a Convenção das Nações Unidas contra o Cibercrime, que entra em vigor com o depósito de 40 instrumentos de ratificação.

Com a assinatura e entrada em vigor da convenção, Angola vai contar com um instrumento de cooperação internacional para fazer face à crescente e complexa cibercriminalidade, beneficiando de assistência técnica e capacitação dos seus quadros, assim como terá uma referência internacional moderna e padronizada para proceder a alterações ao seu quadro legal relativo ao combate ao cibercrime.

Entre os signatários estão o Brasil, Cuba, Chile, Costa Rica, República Dominicana, Peru, Equador, Uruguai e Venezuela, informou a ONU, num total de 68 até à data, embora espere que mais se juntem no domingo.

O documento, composto por nove capítulos e 71 artigos que abordam questões como o abuso infantil ‘online’ e o branqueamento de capitais, é o primeiro a associar o nome de uma cidade vietnamita a uma convenção oficial da ONU, numa altura em que o cibercrime, especialmente os esquemas digitais, proliferam no Sudeste Asiático.

Apple atinge valor recorde de 4 biliões de dólares em capitalização de mercado

A Apple alcançou, pela primeira vez na sua história, o valor de 4 biliões de dólares em capitalização de mercado, após uma forte valorização das suas ações impulsionada pelo lançamento dos novos iPhones 17.

Com este feito, a gigante tecnológica junta-se à Nvidia e à Microsoft no seleto grupo das empresas que valem mais de 4 biliões de dólares. A Nvidia lidera o ranking, com mais de 4,5 biliões, enquanto a Microsoft voltou ao “clube” nesta terça-feira, após uma subida de 2,2% nas ações, motivada por um acordo com a OpenAI para transformar a criadora do ChatGPT numa corporação de benefício público.

Desde o lançamento dos novos iPhones, a Apple registou uma valorização de cerca de 13%, revertendo as perdas acumuladas no início de 2025 e encerrando o ano, até agora, com ganhos.

No primeiro semestre, as ações da empresa enfrentaram dificuldades devido à concorrência crescente na China e às incertezas sobre tarifas impostas pelos Estados Unidos a países asiáticos como a China e a Índia, onde se concentram os principais centros de produção da Apple.

Apesar dos resultados positivos, a postura cautelosa da empresa em relação à inteligência artificial tem gerado dúvidas entre analistas e investidores sobre a sua capacidade de acompanhar o ritmo das rivais no principal motor de crescimento tecnológico das próximas décadas.

Relatos recentes indicam que a Apple perdeu executivos da área de IA para a Meta, e que o lançamento do pacote Apple Intelligence que inclui integração com o ChatGPT foi adiado, assim como a nova versão da assistente de voz Siri, prevista agora para o próximo ano.

CEO da Zoom acredita que a IA vai encurtar a semana de trabalho

O fundador e director executivo da Zoom, Eric Yuan, acredita que os assistentes de inteligência artificial (IA) vão, finalmente, permitir-nos trabalhar menos dias por semana. Falando na conferência TechCrunch Disrupt 2025, realizada na segunda-feira, Yuan abordou a integração da IA nos produtos da sua empresa de videoconferência, incluindo a funcionalidade de “gémeo digital”, um avatar de IA capaz de falar e interagir em nome do utilizador.

O executivo chegou a usar o seu próprio avatar de IA numa chamada de apresentação de resultados com investidores, demonstrando o potencial da tecnologia e a forma como esta pode ultrapassar os “limites da comunicação”, afirmou.

Durante a conferência, Yuan destacou o tempo e a dedicação que a Zoom tem investido na IA e na criação dos produtos certos para o mercado. Segundo ele, a empresa dedica várias horas de reuniões estratégicas a explorar as possibilidades da tecnologia, acreditando firmemente no seu poder de transformação do trabalho.

Yuan também sugeriu que os companheiros de IA poderão ter muitos outros usos além das simples reuniões por videoconferência. Num exemplo futurista, descreveu uma situação em que dois executivos estariam a negociar um contrato via Zoom, mas, em vez de passarem horas numa chamada, poderiam enviar os seus gémeos digitais para tratarem dos detalhes preliminares.

O CEO acrescentou ainda que a IA poderá ajudar a gerir e-mails, filtrar mensagens importantes e priorizar respostas, poupando tempo e aumentando a produtividade. Além disso, acredita que a IA vai reforçar o ecossistema de soluções da Zoom, que inclui ferramentas como quadros brancos digitais e documentos colaborativos.

“Hoje, ainda é preciso fazer tudo manualmente nestes produtos para conseguir realizar o trabalho. Mas, com o tempo, a IA vai ajudar-nos nisso”, afirmou Yuan.

“E, ao fazê-lo, já não teremos de trabalhar cinco dias por semana. Dentro de cinco anos, poderemos ter semanas de trabalho de três ou quatro dias esse é o objectivo”, concluiu.

[Angola] Divulgação de fake news passará a ser punida

Segundo o Executivo angolano, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de informação e Comunicação Social (MINTTICS), o diploma emerge no âmbito do crescimento tecnológico e da expansão de novas plataformas de comunicação social.

Para o ministro Mário Oliveira, o diploma surge como resposta ao “acentuado e elevado número de notícias falsas no actual contexto nacional e internacional”, impulsionado pela expansão das novas plataformas digitais e pela insuficiência de instrumentos jurídicos tradicionais para o combate a este fenómeno”.

“Hoje o mundo caminha para a regulação do ambiente digital, para podermos, ou que as sociedades possam, de facto, proteger os países, as organizações e, sobretudo, os seus cidadãos”, disse o ministro, que, no relatório de fundamentação, se socorria do n.º 4 do artigo 40º da Constituição da República de Angola para defender que “as infracções cometidas no exercício da liberdade de expressão e de informação fazem incorrer o seu autor em responsabilidade disciplinar, civil e criminal nos termos da lei”.

Segundo o documento que esteve em “consulta pública” no site do MINTTICS, a lei é aplicável “mesmo que as actividades sejam realizadas por pessoa residente ou sediada no exterior do País, desde que sejam informações falsas disseminadas para o público-alvo do território nacional ou integrante do mesmo grupo económico que possua representação em Angola”.

A proposta de lei tem 34 artigos e cinco capítulos e, de acordo com o MINTIICS, surge na sequência de existir “um acentuado e elevado número de notícias falsas no actual contexto nacional e internacional”.

O documento diz que “aquele que disseminar intencionalmente informação falsa na internet e cause dano significativo à ordem pública, direitos fundamentais, integridade individual ou à segurança nacional é punido com a pena de um a cinco anos, caso provoque perturbação da ordem pública ou prejudique processos administrativos”.

A pena de três a oito anos será para quem disseminar informações falsas “a incitar o ódio, violência, discriminação, honra ou o bom nome”.

Segundo o MINTTICS, o documento tem como objectivos “fortalecer o processo democrático por meio do combate à desinformação e do fomento a diversidade de informações na internet em Angola; responsabilizar as plataformas digitais pelas suas políticas de desinformação; procurar elevar os índices de transparência sobre conteúdos pagos disponibilizados para o usuário e desencorajar a utilização de contas inautênticas para disseminar desinformação nas aplicações de internet”.

O artigo 13.º da proposta de Lei, relativo às “Regras de funcionamento”, propõe que os provedores de aplicação que prestarem serviços de mensagem privada (como a Meta ou o Telegram, por exemplo) devem desenvolver políticas de uso que limitem o número de encaminhamentos de uma mesma mensagem a no máximo cinco utilizadores ou grupos.

O governo angolano entende que apesar deste tipo de disseminação não ser um acontecimento recente, com a existência da Internet tudo se tornou mais rápido e eficaz, sendo insuficientes as “ferramentas tradicionais do direito” tendo em vista o seu combate.

Neste âmbito considera-se urgente, de acordo como o Governo, “a necessidade de se adaptar uma abordagem legal suficientemente abrangente e integrada das informações falsas ocorridas na internet”.

Além da proposta sobre as “fake news”, o Governo apreciou, também para envio à Assembleia Nacional, a proposta de Lei da Cibersegurança, diploma que visa ajustar o quadro normativo aplicável à cibersegurança com a rápida evolução verificada no sector.

Ainda no âmbito do sector das Telecomunicações, Tecnologias de informação e Comunicação Social, foi apreciado o projecto de decreto presidencial que cria o Centro Nacional de Cibersegurança e aprova o seu estatuto orgânico.

Threads lança “publicações fantasmas” que desaparecem após 24 horas

A Threads, rede social da Meta e principal concorrente do X (antigo Twitter), anunciou um novo recurso que permite aos utilizadores partilhar publicações temporárias, conhecidas como “posts fantasmas”, que desaparecem automaticamente após 24 horas.

A funcionalidade começa a ser disponibilizada a partir desta segunda-feira, para todos os utilizadores da plataforma em todo o mundo.

Com este novo formato, os mais de 400 milhões de utilizadores mensais do Threads poderão expressar ideias ou participar em conversas que se apagam automaticamente ao fim de um dia, promovendo interações mais espontâneas e menos permanentes.

Os “posts fantasmas” podem ser criados através de dispositivos móveis, seleccionando o ícone de fantasma na janela de composição de publicações. Depois de publicada, a mensagem surge na linha do tempo dos outros utilizadores envolta por uma bolha pontilhada, distinguindo-a de outras publicações tradicionais.

Outros utilizadores, tanto em computadores como em telemóveis podem responder ao post fantasma, mas essas respostas são enviadas directamente por mensagem privada (DM) ao autor da publicação, não sendo exibidas na linha do tempo pública.

Por baixo da publicação, é possível ver ícones sorridentes que indicam se alguém gostou ou respondeu ao conteúdo. No entanto, apenas o autor consegue visualizar o número exacto de reacções e interacções, bem como quem participou.

Após o período de 24 horas, as publicações desaparecem da linha do tempo, mas permanecem acessíveis ao autor na secção “Arquivado”, disponível no menu principal de configurações do aplicativo.

Trump e Xi vão formalizar acordo sobre o TikTok na quinta-feira, diz Secretário do Tesouro dos EUA

Os Estados Unidos e a China estão prestes a avançar com um acordo relativo ao TikTok, segundo afirmou o Secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent.

Bessent recordou que, no mês passado, ambos os países já haviam chegado a uma estrutura preliminar de entendimento durante reuniões em Madrid. Posteriormente, o Presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva para facilitar a concretização da transacção.

Em entrevista ao programa Face the Nation, da CBS, neste domingo, Bessent revelou que os dois países chegaram a “um acordo final sobre o TikTok”.

“Chegámos a um entendimento em Madrid e, a partir de hoje, todos os detalhes estão acertados. Espera-se que os dois líderes consumem esta transacção na quinta-feira, na Coreia”, disse o responsável.

O secretário recusou-se a revelar detalhes do acordo, mas adiantou:

“O meu mandato era garantir que os chineses concordassem em aprovar a transacção, e acredito que conseguimos alcançar esse objectivo nos últimos dois dias.”

Trump tem prolongado sucessivamente o prazo de uma lei que obriga a empresa chinesa ByteDance, dona do TikTok, a vender o aplicativo ou, caso contrário, ver-se proibida de operar nos Estados Unidos.

Nos termos da ordem executiva, as operações do TikTok nos EUA, incluindo o algoritmo de recomendação, o código-fonte e a moderação de conteúdo passarão a estar sob controlo de um novo conselho de administração, com a Oracle a assumir a responsabilidade pela segurança operacional.

Entre os investidores na nova joint venture estarão a Oracle (liderada pelo aliado de Trump, Larry Ellison), a Fox Corporation (proprietária da Fox News), a Andreessen Horowitz e a Silver Lake Management. A participação da Fox foi aparentemente confirmada pelo próprio Trump

[Angola] Mulheres debatem sobre a cibersegurança e a inovação tecnológica

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), por via da Direção Nacional de Políticas de Cibersegurança e Segurança Digital, realizou, em Luanda, o Seminário Nacional de Cibersegurança: A Mulher no Mercado da Cibersegurança.

Sob lema “Por um Futuro Digital Mais Seguro e Inclusivo”, o evento teve como propósito analisar o papel preponderante do género feminino no sector da cibersegurança, o encontro foi fundamental para estimular o debate público, o reforço da cultura de cibersegurança em Angola, e a promoção do empoderamento feminino no sector tecnológico.

A resiliência digital das organizações começa nos seus colaboradores

Segundo uma nota de imprensa do MINTTICS, o debate procurou incentivar políticas que fortaleçam um ecossistema digital seguro e inclusivo em Angola.

A sessão contou com a participação de distintas entidades governamentais, especialistas nacionais e internacionais, representantes do sector empresarial, do meio académico e da sociedade civil, e destacou o papel estratégico da mulher na transformação digital e na protecção do ciberespaço.