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Segunda-feira, Dezembro 8, 2025
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Angola aprova Estratégia Nacional de Cibersegurança com reforço da regulamentação do sector digital

O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, aprovou oficialmente a Estratégia Nacional de Cibersegurança, através do Decreto Presidencial n.º 2256/25, publicado no Diário da República, Iª Série, n.º 227, de 3 de Dezembro de 2025.

A nova Estratégia estabelece normas claras para a proteção do ciberespaço, reforça a legislação já existente e consolida o enquadramento regulatório do sector digital no país. O documento define as ações estratégicas do Estado angolano em matéria de segurança digital e cria as bases legais para a implementação das políticas de cibersegurança. O decreto entra em vigor na data da sua publicação, ficando eventuais dúvidas ou omissões na sua aplicação sob responsabilidade do Presidente da República.

A regulamentação complementa a Lei de Proteção de Dados Pessoais (Lei n.º 22/11) e a Lei de Proteção das Redes e Sistemas Informáticos (Lei n.º 2/17), incorporando igualmente compromissos internacionais, como a Convenção da União Africana sobre Cibersegurança e Proteção de Dados Pessoais. Com isso, o país passa a contar com padrões legais mais robustos e alinhados às melhores práticas regionais e globais.

De acordo com o Executivo, a Estratégia Nacional de Cibersegurança tem como finalidade proteger instituições públicas e privadas, cidadãos e infraestruturas críticas, além de prevenir ciberataques e incentivar a inovação tecnológica. Entre os principais objectivos estratégicos destacam-se:

  1. Reforçar a resiliência nacional na prevenção e combate à cibercriminalidade.
  2. Estimular a inovação tecnológica.
  3. Criar e garantir recursos para o Estado.

A regulamentação assenta em princípios de subsidiariedade, complementaridade, proporcionalidade, inclusão, educação digital e responsabilidade civil e criminal por práticas que violem direitos protegidos. O propósito é assegurar um ambiente digital seguro, estruturado e atractivo para investimentos, contribuindo para o fortalecimento da governação tecnológica do país.

Com esta Estratégia, Angola pretende ainda melhorar a sua posição no Índice Global de Cibersegurança, reforçando as capacidades institucionais, tecnológicas e operacionais do Estado, e garantindo uma maior proteção do ciberespaço nacional segundo padrões internacionais.

FONTE: CORREIO DA KIANDA

INAPEM integra delegação angolana de alto nível na Africa Startup Conference 2025, na Argélia

O Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) está a representar Angola na 4.ª Edição da Africa Startup Conference (ASC 2025), que decorre de 06 a 08 de Dezembro, na Argélia. Reconhecida como o maior encontro africano dedicado à inovação, empreendedorismo tecnológico e discussão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do ecossistema de startups, a conferência reúne governos, investidores, organizações multilaterais e membros da diáspora africana para uma reflexão estratégica sobre o futuro digital do continente.

A delegação angolana participa ao mais alto nível, integrando o Secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Ângelo Miguel Buta João, acompanhado pela Directora de Gabinete, Edna Euridice Rosalina Neto. Junta-se também o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Silva Adolfo, e a sua Directora de Gabinete, Mafalda Lourenço, além do Presidente da Associação Angolana das Startups e Empresas Digitais, João Maria N’vula, e do Director do ITEL, Cláudio Gonçalves. O INAPEM está igualmente representado pelo Presidente do Conselho de Administração, Bráulio Augusto, pelo Coordenador-Adjunto da Unidade de Inovação e Empreendedorismo, Evaldo Chindele, e pela técnica do Departamento de Apoio ao Conselho de Administração, Efigénia Abílio.

A presença angolana inclui ainda duas startups nacionais que participam de forma autofinanciada, mas com suporte institucional do INAPEM: a NARISREC, promotora da plataforma Binewaste para gestão de resíduos electrónicos, e a TECH BY TECH, responsável por soluções tecnológicas baseadas em Inteligência Artificial, entre as quais a AngolaID. A inclusão destas empresas reforça o compromisso de Angola em promover soluções inovadoras e posicionar o país entre os actores mais dinâmicos do ecossistema tecnológico africano.

Durante os três dias do evento, o INAPEM tem agendados vários encontros com delegações governamentais e instituições internacionais, com o objectivo de estreitar parcerias, promover a inovação nacional e fortalecer a presença de Angola nas redes continentais de empreendedorismo.

Netflix anuncia aquisição histórica de activos da Warner Bros. e HBO por 72 mil milhões de dólares

A Netflix anunciou esta sexta-feira (5), ter chegado a um acordo para adquirir a Warner Bros. Discovery, num dos maiores negócios já registados na indústria global do entretenimento. O acordo inclui o estúdio de cinema e televisão da Warner Bros., bem como diversos activos estratégicos, entre eles o serviço de streaming HBO Max. O valor total da operação ascende a 72 mil milhões de dólares, sendo a empresa avaliada, no âmbito da transacção, em cerca de 82,7 mil milhões de dólares.

De acordo com os termos anunciados, os accionistas da Warner Bros. Discovery receberão 27,75 dólares por acção, em dinheiro e em títulos da Netflix. Antes da conclusão da compra, a Warner Bros. avançará com o já previsto spin-off da sua divisão de canais, que inclui redes como CNN, TBS e TNT. Esta cisão deverá ficar concluída durante o terceiro trimestre de 2026.

A fusão representa uma mudança estratégica significativa para a Netflix, que, apesar de ser o maior serviço de streaming pago do mundo, nunca tinha realizado uma aquisição de dimensão comparável. A plataforma construiu o seu domínio global inicialmente através do licenciamento de conteúdos de terceiros e, mais tarde, com o forte investimento em produções originais,  mas sem possuir um grande estúdio tradicional.

No pré-mercado em Nova Iorque, as acções da Netflix recuavam 2,3%, enquanto os títulos da Warner Bros. Discovery registavam uma valorização próxima de 1%, reflectindo a expectativa dos investidores perante o impacto desta integração no panorama do streaming e do entretenimento.

A concretização do negócio deverá redefinir a concorrência entre plataformas digitais, reforçando o portefólio de conteúdos da Netflix e consolidando a sua presença na produção cinematográfica e televisiva a nível global.

FONTE: INFOMONEY

Tecnologia impulsiona recorde de transacções na Rede MULTICAIXA na Black Friday 2025

A Black Friday 2025 confirmou o avanço dos pagamentos digitais em Angola, com a Rede MULTICAIXA a registar um crescimento expressivo nas operações online e por Código QR. No dia 28 de Novembro, foram contabilizadas mais de 100 mil compras online, através do GPO, movimentando cerca de 2,5 mil milhões de Kwanzas.

Nos terminais TPA, mantiveram-se 2,4 milhões de compras, num total de 45,5 mil milhões de Kwanzas, mas com destaque para o crescimento explosivo do Código QR, que aumentou 1944% em número de operações e 2321% em valor.

As compras via telemóvel também aceleraram, com subidas de 88% em operações e 259% no montante pago. Já os pagamentos de serviços atingiram 1,56 milhões de operações, um crescimento de 76%.

Os números reforçam a rápida digitalização dos pagamentos no país, com os angolanos a aderirem cada vez mais a soluções tecnológicas seguras e práticas. A MULTICAIXA afirma que continuará a investir em inovação para expandir a inclusão financeira e modernizar o ecossistema de pagamentos nacional.

A Rede MULTICAIXA é o principal sistema de pagamentos electrónicos de Angola, assegurando interoperabilidade, segurança e eficiência em operações realizadas em TPA, caixas automáticos, pagamentos digitais, compras online e transacções por Código QR.

FONTE: REDE MULTICAIXA

Tem início hoje a Conferência Internacional de Inteligência Artificial

O evento contará com a presença de líderes de empresas tecnológicas globais, executivos de prestígio e especialistas em cibersegurança, ciência de dados e transformação digital, consolidando-se como o maior fórum de debate sobre IA em Angola.

Ao longo do dia, a CIIA incluirá conferências e workshops que abordarão temas como estratégias para a adoção da IA, ética e regulação, aplicações práticas em sectores-chave — saúde, educação, energia, finanças, telecomunicações, entre outros —, bem como os impactos sociais e económicos desta revolução tecnológica.

Os workshops direcionados a empresas e profissionais terão como objectivo proporcionar uma experiência prática e enriquecedora. Será disponibilizado um espaço interactivo dedicado à discussão de aplicações reais da IA em variados sectores, promovendo colaborações entre os sectores público, privado e académico.

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Para além das palestras e debates do evento principal, a CIIA contará com workshops para empresas, no segundo dia, destinados a tornar a experiência mais dinâmica e enriquecedora. Segundo a organização, será um espaço interactivo dedicado à discussão de aplicações reais da IA em múltiplos sectores, promovendo colaborações entre o sector público, privado e o meio académico.

Estarão igualmente disponíveis inúmeras oportunidades de networking com profissionais influentes, criando um ambiente propício à partilha de experiências, geração de negócios e estabelecimento de parcerias estratégicas.

Para além das palestras e debates do evento principal, a CIIA contará com workshops para empresas, no segundo dia, destinados a tornar a experiência mais dinâmica e enriquecedora.

Segundo a organização, será um espaço interactivo dedicado à discussão de aplicações reais da IA em múltiplos sectores, promover colaborações entre o sector público, privado e o meio académico.

Moçambique garante regulamentação para serviços de cloud no país

O Ministro das Comunicações e Transformação Digital de Moçambique, Américo Muchanga, anunciou que, nos próximos cinco anos, o governo vai investir na criação de centros de dados e num quadro regulatório adequado para permitir a adopção segura e eficiente de serviços de computação em nuvem.

A iniciativa tem como principal objectivo garantir que instituições financeiras e demais empresas passem a hospedar os seus serviços dentro do país, reduzindo a dependência de servidores estrangeiros e reforçando a soberania digital.

Segundo o ministro moçambicano, esta medida vai permitir maior segurança, rapidez e confiabilidade nas operações digitais, especialmente no sector financeiro.

“Estamos a trabalhar para que Moçambique tenha capacidade própria de armazenamento e gestão de dados críticos, especialmente no sector financeiro”, afirmou Américo Muchanga.

A criação dos data centers faz parte de uma estratégia mais ampla do Ministério das Comunicações e Transformação Digital (MCTD), que pretende acelerar a transformação digital do país, promover a cooperação entre plataformas e garantir que os dados dos moçambicanos permaneçam em território nacional.

Angola e Moçambique aprofundam parceria tecnológica nas finanças públicas

Além de modernizar o sistema financeiro, esta medida representa uma oportunidade para fortalecer o ecossistema tecnológico moçambicano. Startups, fintechs e jovens empreendedores poderão beneficiar-se de uma infra-estrutura mais estável, segura e acessível.

Para os profissionais e criadores que vivem da tecnologia,  programadores, desenvolvedores, empreendedores digitais e criadores de startups, esta decisão poderá ampliar o início de uma nova era.

Com servidores e serviços hospedados localmente, a internet tende a tornar-se mais rápida e confiável, criando as condições ideais para o crescimento da inovação.

Eduardo Clemente defende que o uso da tecnologia na banca deve assentar em três pilares: serviço ao cliente, eficiência e gestão de dados

O Administrador Executivo do Standard Bank de Angola (SBA), Eduardo Clemente, afirmou que o futuro da banca passa por uma adopção estratégica da tecnologia, baseada em três pilares essenciais: serviço ao cliente, eficiência operacional e gestão de dados. A declaração foi feita durante a Angola International Executive Finance Summit (AIEFS), realizada no sábado, 29 de Novembro, em Luanda, onde o SBA foi distinguido como “Empresa do Ano do Sector Financeiro” e “Estratégia Financeira do Ano”.

No painel intitulado “O futuro dos bancos na era inteligente – desafios e novos modelos de negócios”, Eduardo Clemente sublinhou que, em Angola, a maior parte dos bancos continua a operar de forma tradicional, oferecendo sobretudo crédito, depósitos e serviços transaccionais. Para o gestor, a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, tem potencial para transformar este modelo e criar novas oportunidades.

Segundo explicou, a IA pode melhorar significativamente o atendimento ao cliente, analisando comportamentos, sugerindo produtos alinhados ao perfil do utilizador e simplificando processos, reduzindo assim a necessidade de deslocações às agências. Podem mesmo ser criados agentes digitais capazes de funcionar como “analistas financeiros pessoais”, ajudando o cliente a tomar decisões mais informadas.

No campo da eficiência, Clemente destacou que ferramentas tecnológicas permitem reduzir erros, automatizar tarefas repetitivas e direccionar as equipas para actividades de maior valor, como análise e inovação. Um dos exemplos mais relevantes é o uso de RPAs (Robotic Process Automation), que já contribuem para melhorar processos internos, acelerar operações e aumentar a satisfação do cliente.

O terceiro pilar mencionado foi a criação de novos modelos de negócio, ainda raros no mercado angolano. Através da gestão e análise de dados, os bancos podem desenvolver serviços inovadores, como análises financeiras personalizadas e soluções digitais que reforcem a sua relevância no ecossistema financeiro.

Para o Administrador Executivo do SBA, os bancos devem reflectir sobre o seu posicionamento estratégico: investir mais em tecnologia, apostar na eficiência interna ou avançar para modelos de negócio totalmente novos. “A tecnologia não deve ser vista como risco, mas como oportunidade para fazer melhor e diferente”, afirmou.

União Africana realiza primeira Conferência sobre Agricultura Digital

A Comissão da União Africana, através do Departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural, está a realizar, de 1 a 3 de Dezembro, a primeira Conferência da União Africana sobre Agricultura Digital, na sua sede, em Adis Abeba (Etiópia).

Com o lema “Moldando a Política Agrícola para o Futuro da África: Inovação, Resiliência Climática e Transformação Digital”, o encontro pretende acelerar a adopção de tecnologias digitais no sector agrícola, reforçando a produtividade, a sustentabilidade e a resiliência no continente.

A conferência aborda temas como serviços de extensão digital, inovações tecnológicas aplicadas à agricultura, acesso aos mercados, cadeias de valor, agricultura inteligente face às mudanças climáticas, políticas e regulamentação, bem como gestão e protecção de dados.

O evento vai igualmente focar-se na partilha de experiências, no reforço de parcerias para impulsionar a inovação digital, na capacitação de agricultores e comunidades rurais e na apresentação de iniciativas bem-sucedidas de agricultura digital, de modo a inspirar novos investimentos.

Recorde-se que, em 2020, o Conselho Executivo da UA orientou a elaboração de estratégias sectoriais no âmbito da Iniciativa de Políticas e Regulamentação para a África Digital (PRIDA), tendo a agricultura sido definida como prioridade.

Desta orientação resultou a Estratégia de Agricultura Digital (DAS), adoptada em Fevereiro de 2024, que visa garantir maior acesso e preços acessíveis à internet em todo o continente.

A iniciativa está alinhada à Agenda 2063 da UA “A África que Queremos” e apoia a criação de um Mercado Único Digital para África, integrando projectos como o PIDA e a Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA).

A conferência reúne decisores políticos, académicos, empresas tecnológicas, startups, agricultores, organizações do sector, instituições de pesquisa, ONG, parceiros de desenvolvimento e investidores.

FONTE: GIRANOTÍCIAS

Facturação Electrónica vai aumentar a transparência, reduzir custos e elevar a eficiência das empresas em Angola

A Cegid, líder europeia em soluções de gestão empresarial na cloud para as áreas Financeira, Recursos Humanos, Contabilidade, Retalho e Empreendedorismo, realizou hoje, no Hotel Intercontinental, uma sessão de esclarecimento dedicada ao novo regime de facturação electrónica, que começará a vigorar de forma faseada em Angola a partir do próximo ano.

Numa altura em que as empresas angolanas atravessam uma fase transitória de adaptação ao novo modelo, a Cegid destacou que a facturação electrónica representa uma oportunidade estratégica para reduzir custos operacionais e garantir processos administrativos mais rápidos, rigorosos e eficientes. O envio electrónico das facturas à Autoridade Geral Tributária (AGT) reforça igualmente a segurança e a credibilidade dos dados, promovendo um ambiente de maior transparência e confiança no mercado angolano.

A sessão foi conduzida por Pedro Montez, especialista em Fiscalidade angolana e Legal Watch Senior Manager da Cegid na Ibéria e África. Segundo o responsável, as tecnologias actualmente ao dispor das empresas permitem acelerar operações internas e melhorar o reporting fiscal ao Estado.

“Vários países, nos mais diversos continentes, têm vindo a adoptar a facturação electrónica. Angola está na linha da frente deste movimento de digitalização, promovendo transparência nas transacções, confiabilidade da informação financeira e maior produtividade das empresas factores essenciais para a competitividade no mercado”, destacou Pedro Montez.

Com a entrada em vigor do Decreto Presidencial n.º 71/2025, que define a estrutura de dados e o modelo oficial da facturação electrónica em Angola, o país dá um passo decisivo na modernização dos seus sistemas de gestão e no cumprimento das normas fiscais.

“Este é um momento histórico para Angola. As empresas precisam agora de seleccionar sistemas de informação que garantam o reporte rápido e conforme ao Estado, ao mesmo tempo que aumentam a eficiência operacional”, acrescentou o gestor.

Angola e Moçambique aprofundam parceria tecnológica nas finanças públicas

Em Angola, o Serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação das Finanças Públicas (SETIC-FP) assume a responsabilidade pela implementação, gestão e modernização das infraestruturas tecnológicas que sustentam o sistema das finanças públicas, funções que, em Moçambique, competem ao Centro de Desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças (CEDSIF, IP).

A mesa redonda, que decorre até 4 de Dezembro, tem por finalidade aprofundar a cooperação institucional e consolidar os esforços de modernização digital no sector público, promover uma partilha estruturada de experiências destinada a identificar boas práticas, desafios convergentes e oportunidades de inovação conjunta.

O programa do encontro contempla sessões técnicas, apresentações, visitas guiadas e debates temáticos, envolvendo o Serviço de Desenvolvimento de Sistemas de Informação – SDSI, o Gabinete de Coordenação de Projectos – GACOP, o Serviço de Modernização e Reformas – SEMOR  e o Serviços de Gestão de Produtos e Clientes SGPC, que irão partilhar conhecimentos sobre arquitectura de sistemas, segurança da informação, gestão de projectos, operação de infra-estruturas críticas e processos de transformação digital.

Manuel António dos Santos, Presidente do Conselho de Administração do CEDSIF, IP, recebeu a delegação angolana e salientou a importância estratégica deste intercâmbio, sublinhou o papel da cooperação regional no reforço dos ecossistemas tecnológicos das finanças públicas.

Por sua vez, o Chefe da Delegação e Director-Geral Adjunto para a Área de Sistemas de Informação do SETIC-FP, Leonel Fernando Cambango, manifestou o interesse da instituição em alargar a sua presença às províncias de Angola, recordou que “a vida faz-se nos municípios”. Enfatizou a necessidade de desenvolver sistemas mais amplos, inclusivos e integrados, capazes de cobrir todo o território nacional e de elevar a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão.

A delegação angolana informou que o SETIC-FP presta actualmente suporte a mais de 100.000 utilizadores das Finanças Públicas e a 7.000 utilizadores internos do ministério das finanças, números que demonstram a dimensão e o impacto das suas operações.

No encerramento do primeiro dia de trabalhos, o CEDSIF, IP e o SETIC-FP reconheceram os desafios associados ao desenvolvimento de soluções tecnológicas críticas, nomeadamente a modernização de infraestruturas, a segurança e a interoperabilidade dos sistemas. Ainda assim, reafirmaram que o reforço da cooperação e a partilha contínua de conhecimento vão permitir alcançar resultados mais sólidos, sustentáveis e compactíveis com as exigências da administração pública moderna.