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Sábado, Dezembro 27, 2025
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Tecnologias promissoras para 2026: o que deve transformar a internet, os negócios e a experiência digital

A tecnologia continua a evoluir em ciclos cada vez mais curtos e 2026 surge já no horizonte como um ano de consolidação de tendências que, hoje, ainda se encontram em fase de maturação. Inteligência artificial, automação inteligente, novas arquitecturas digitais e experiências cada vez mais personalizadas prometem transformar profundamente a forma como as empresas operam, os consumidores interagem e os produtos digitais são desenvolvidos.

Mais do que acompanhar novidades, compreender quais tecnologias têm real potencial de escala será determinante para empresas, profissionais e instituições que pretendem manter-se competitivos nos próximos anos.

Inteligência artificial cada vez mais integrada ao dia a dia

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma exclusividade das grandes empresas tecnológicas. Em 2026, a tendência é que a IA esteja integrada de forma quase invisível em praticamente todas as soluções digitais, desde plataformas de atendimento até sistemas de gestão empresarial.

Entre os principais avanços esperados destacam-se:

  • IA generativa aplicada ao atendimento ao cliente, marketing e análise de dados
  • Sistemas preditivos mais precisos para compreender o comportamento dos utilizadores
  • Automação de tarefas operacionais e criativas
  • Personalização de conteúdos e interfaces em tempo real

Estas aplicações deverão contribuir para a redução de custos operacionais, aumento da eficiência e criação de experiências digitais mais relevantes e personalizadas para o utilizador final.

Uma web mais rápida, leve e centrada na experiência do utilizador

A performance continuará a ser um dos principais factores de sucesso no ambiente digital. Tecnologias focadas em carregamento rápido, renderização eficiente e menor consumo de recursos ganharão ainda mais importância nos próximos anos.

Frameworks modernos, edge computing e melhorias contínuas nos navegadores permitirão a criação de sites mais rápidos e funcionais, mesmo em contextos de conectividade limitada.

Neste cenário, o desenvolvimento de websites passa a exigir maior atenção à arquitectura técnica, à experiência do utilizador e à optimização desde a fase inicial do projecto. Empresas que ignorarem estes aspectos correm o risco de perder visibilidade online, tráfego e oportunidades de conversão.

Automação inteligente de processos digitais

As ferramentas de automação também deverão evoluir significativamente. Em vez de simples fluxos baseados em regras fixas, os sistemas passam a incorporar inteligência, aprendendo com dados e ajustando decisões de forma automática.

Até 2026, será cada vez mais comum encontrar:

  • Automação de marketing baseada no comportamento real dos clientes
  • Processos comerciais integrados a CRMs inteligentes
  • Plataformas no-code e low-code mais robustas e acessíveis
  • Integrações entre sistemas sem necessidade de desenvolvimento técnico complexo

Esta evolução permitirá que empresas ganhem escala, aumentem a produtividade e melhorem os seus processos sem a necessidade de expandir proporcionalmente as equipas.

Olhar estratégico para o futuro digital

O avanço destas tecnologias indica que o futuro da internet e dos negócios digitais será marcado por soluções mais inteligentes, eficientes e orientadas à experiência do utilizador. Para empresas angolanas e africanas, o desafio não será apenas adoptar novas ferramentas, mas alinhar tecnologia, estratégia e capacitação para tirar o máximo proveito destas transformações.

Quem começar a preparar-se agora estará melhor posicionado para competir num mercado digital cada vez mais exigente e globalizado.

UNITEL esclarece avaria que afectou serviços de dados e Internet

A operadora de telecomunicações UNITEL informou que uma avaria registada num dos seus equipamentos centrais condicionou, durante a tarde de ontem (23), o funcionamento dos serviços de dados e de acesso à Internet na sua rede, afectando parte dos clientes em várias zonas do país.

De acordo com a nota divulgada pela empresa, a situação resultou de uma falha técnica num equipamento essencial para a gestão do tráfego de dados, o que provocou perturbações temporárias na utilização da Internet móvel e de outros serviços associados.

A UNITEL lamentou os transtornos causados aos clientes e assegurou que as suas equipas técnicas actuaram de forma imediata para identificar e resolver a avaria, trabalhando para a normalização gradual dos serviços.

No mesmo comunicado, a operadora agradeceu a compreensão dos utilizadores e reiterou o seu compromisso em continuar a investir na melhoria da qualidade e da fiabilidade dos serviços prestados, reforçando a importância da estabilidade da rede para o dia a dia dos seus clientes.

iOS 26: quatro funcionalidades do sistema que prometem transformar a experiência no iPhone

O iOS 26 chega com um conjunto de novidades que reforçam a aposta da Apple numa experiência de utilização mais prática, inteligente e personalizada. Grande parte das melhorias está ligada à Apple Intelligence, o novo sistema de Inteligência Artificial (IA) da empresa, que passa a estar profundamente integrado no dia a dia do utilizador.

Entre os destaques estão a tradução em tempo real de mensagens e chamadas, novas opções de personalização com emojis e imagens geradas por IA, um visual totalmente renovado e funcionalidades pensadas para quem gosta de jogos e música. A seguir, conheça quatro recursos do iOS 26 que prometem revolucionar o uso do iPhone.

Tradução em tempo real integrada ao sistema

A funcionalidade de Tradução em Tempo Real (Live Translation) é uma das grandes apostas da Apple Intelligence no iOS 26. O recurso está integrado em aplicações como FaceTime, Mensagens e chamadas telefónicas, permitindo traduzir conversas e textos de forma instantânea.

Com suporte para vários idiomas  incluindo o português, a ferramenta facilita a comunicação entre pessoas que falam línguas diferentes. Para utilizar a funcionalidade, é necessário activar a Apple Intelligence nas definições do iPhone.

Tradução em tempo real do iOS 26 traduz mensagens e chamadas — Foto: Divulgação/Apple

Atalhos mais inteligentes e automatizados

Os Atalhos ganharam novas capacidades no iOS 26, tornando-se mais inteligentes e contextuais. Agora, é possível aceder directamente às funções de IA do sistema para executar tarefas como resumir textos através das Ferramentas de Escrita ou criar imagens com o Image Playground, de acordo com o que o utilizador está a fazer no momento.

Entre as novidades está também a possibilidade de acompanhar o estado de encomendas num único local, a partir de resumos automáticos de e-mails enviados por lojas e empresas de transporte.

Ferramentas de Escrita auxiliam na produção de texto — Foto: Divulgação/Apple

Criação de imagens e emojis personalizados com IA

Com o Genmoji e o Image Playground, o iOS 26 expande significativamente as opções de personalização visual. Através de descrições simples, o utilizador pode criar emojis exclusivos, que passam a integrar automaticamente a biblioteca de stickers do teclado e podem ser utilizados em aplicações de mensagens, como figurinhas no WhatsApp.

O Image Playground, por sua vez, permite criar imagens personalizadas em diferentes estilos visuais inspirados no ChatGPT, como pintura a óleo ou arte vectorial. Basta descrever a imagem pretendida para que o iPhone a gere automaticamente.

Use o Genmoji para criar emojis exclusivos — Foto: Divulgação/Apple

Novo design “Liquid Glass” aposta em transparência

O iOS 26 também marca uma mudança significativa no visual do sistema com o novo design Liquid Glass. A interface passa a adoptar um efeito translúcido que se estende à tela inicial e ao ecrã de bloqueio, criando uma sensação de profundidade semelhante ao vidro.

O novo visual reflecte e refracta o ambiente ao redor, dando maior destaque aos conteúdos exibidos. Ícones, widgets, controlos e elementos de navegação tornam-se mais vivos e dinâmicos, além de ganharem novas opções de personalização.

Liquid Glass nos ícone dos apps — Foto:TechTudo

 

Angola atinge patamar relevante de maturidade digital na Administração Pública

Angola passou a integrar o Grupo B do GovTech Maturity Index 2025, estudo do Banco Mundial que analisa o grau de utilização das tecnologias digitais na Administração Pública a nível mundial. Esta classificação reflecte um nível de maturidade digital considerável e coloca o país ligeiramente acima da média global.

A actualização do índice foi divulgada no dia 18 de Dezembro, avaliando 193 economias. Conforme esclarece o Portal do Governo de Angola, o GovTech Maturity Index não se trata de um ranking, mas sim de um instrumento de referência internacional, que organiza os países de acordo com o seu nível de desenvolvimento institucional e tecnológico.

Os dados revelam uma evolução positiva e sustentada de Angola ao longo dos anos. Em 2020, o país registou um índice de 0,481; em 2022, manteve-se no mesmo grupo, embora com uma ligeira descida para 0,447; já em 2025, alcançou 0,593, superando a média mundial fixada em 0,589.

O estudo do Banco Mundial avalia quatro áreas fundamentais: os sistemas centrais do Estado, os serviços públicos digitais, o engajamento digital dos cidadãos e os habilitadores institucionais, que incluem governação, quadros normativos, capacidades técnicas, gestão de dados e segurança.

No caso angolano, os melhores resultados foram observados no reforço dos sistemas centrais e plataformas transversais, bem como na ampliação dos serviços públicos digitais, demonstrando avanços concretos na modernização do Estado.

Este reconhecimento é resultado de um esforço conjunto das instituições públicas, com destaque para a coordenação técnica liderada pelo Instituto de Modernização Administrativa (IMA), em colaboração com diversos departamentos ministeriais, entre os quais os Ministérios das Finanças, da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e do Planeamento.

Segundo o IMA, Angola segue uma trajectória consistente de modernização administrativa, alinhada com a Agenda de Transição Digital da Administração Pública 2027 e com o Programa do Governo, tendo como prioridade a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e às empresas.

FONTE: JORNAL DE ANGOLA

5 jogos de 2025 com gráficos tão avançados que parecem produções de cinema


Em 2025, a evolução dos motores gráficos e a maturidade da actual geração de consoles elevaram o padrão visual dos videojogos a um novo patamar. Com PCs mais potentes, domínio total da PlayStation 5, Xbox Series X/S e a estreia da Nintendo Switch 2, vários títulos passaram a entregar experiências visuais quase indistinguíveis de cenas cinematográficas.

O Digital Foundry, site especializado em análises técnicas e performance gráfica, destacou alguns dos jogos que melhor exploraram tecnologias como iluminação global avançada, ray tracing, texturas de alta densidade e taxas de quadros estáveis. Confira cinco dos games que mais impressionaram em 2025.

A seguir, conheça cinco jogos de 2025 que se destacaram nesse quesito:

1. Routine

Após mais de uma década em desenvolvimento, Routine finalmente chamou a atenção do público pelo seu visual inquietante. Desenvolvido pela Lunar Software e publicado pela Raw Fury, o jogo aposta numa estética futurista inspirada nos anos 80.

Ambientado numa estação espacial abandonada, o título entrega cenários claustrofóbicos, silenciosos e carregados de tensão. Com recurso à Unreal Engine 5, o jogo constrói uma atmosfera sombria que lembra clássicos como Alien: Isolation.

2. Earthion

À primeira vista, Earthion parece apenas mais um jogo 2D com visual retrô. No entanto, trata-se de um projecto ambicioso desenvolvido pela Ancient Corporation em parceria com a Bitwave Games.

O detalhe curioso é que o jogo foi concebido como um título de Mega Drive, inclusive com lançamento em cartucho, mas usando tecnologias modernas para ultrapassar os limites do antigo console da Sega. O resultado é um shoot’em up frenético, com sprites grandes, detalhados e uma fluidez visual rara para esse estilo.

3. Silent Hill f

A icónica franquia de terror regressou em grande forma com Silent Hill f, desenvolvido pela NeoBards Entertainment e publicado pela Konami. O jogo acompanha Hinako Shimizu numa pequena cidade japonesa tomada por eventos sobrenaturais e pela clássica névoa da série.

Apesar de alguns problemas pontuais de desempenho, o uso da Unreal Engine 5 permitiu criar cenários visualmente perturbadores, com iluminação difusa e uma direcção artística que reforça o clima de horror psicológico.

4. Mafia: The Old Country

A Hangar 13 decidiu regressar às origens da saga com Mafia: The Old Country, levando os jogadores à Sicília do início do século XX. Ao contrário de Mafia 3, este título abandona o mundo aberto, o que permitiu maior atenção aos detalhes.

O jogo impressiona pela fidelidade histórica, arquitectura da época, vegetação realista e cenas cinematográficas que fazem a experiência parecer um verdadeiro filme de máfia interactivo.

5. Metroid Prime 4: Beyond

Mesmo em hardware menos potente, Metroid Prime 4: Beyond conseguiu surpreender. Desenvolvido pela Retro Studios, o jogo destaca-se pela sua direcção de arte e pela forma inteligente como tira partido das limitações técnicas da Nintendo Switch e da Switch 2.

A nova aventura de Samus Aran apresenta ambientes exóticos, efeitos visuais refinados e uma performance sólida, rodando a 60 FPS na Switch e até 120 FPS na Switch 2, algo bastante elogiado pela crítica especializada.

FONTE: TECHTUDO

 

TikTok assina acordo para venda da operação nos Estados Unidos

O TikTok assinou um acordo para a venda da sua operação nos Estados Unidos, segundo um documento interno citado pela agência Reuters. A informação foi comunicada aos trabalhadores pelo CEO da ByteDance, empresa chinesa que detém a plataforma, Shou Zi Chew.

De acordo com o memorando, a ByteDance vai ceder mais de 80% do controlo do TikTok nos EUA a um consórcio formado pelas empresas Oracle, Silver Lake e MGX, com sede em Abu Dhabi. As três companhias vão criar uma nova entidade, denominada TikTok USDS Joint Venture LLC, responsável pela gestão da plataforma no mercado norte-americano.

A nova empresa ficará encarregue da protecção dos dados dos utilizadores, da segurança dos algoritmos, do software e da moderação de conteúdos do TikTok nos Estados Unidos. O fecho do acordo está previsto para 22 de Janeiro, enquanto a conclusão total da transacção deverá ocorrer num prazo máximo de 120 dias.

Este acordo surge como uma solução para anos de incerteza em torno do futuro do TikTok nos EUA, iniciados em Agosto de 2020, quando o então Presidente Donald Trump tentou proibir a aplicação no país. Actualmente, a rede social é utilizada por mais de 170 milhões de pessoas em território norte-americano.

Em 2024, uma lei aprovada nos Estados Unidos obrigou a ByteDance a transferir o controlo da operação local para investidores americanos, como condição para a continuidade do serviço. O prazo para a venda terminou na passada terça-feira (16), depois de ter sido adiado por três vezes.

A legislação teve como objectivo prevenir um eventual acesso do governo chinês aos dados de utilizadores americanos, uma preocupação que nunca foi comprovada oficialmente pelas autoridades norte-americanas.

Quanto à estrutura accionista, 50% da TikTok USDS ficará nas mãos de novos investidores, incluindo a Oracle, a Silver Lake e a MGX, com 15% cada. Outros 30,1% pertencerão a afiliadas de investidores actuais da ByteDance, enquanto 19,9% continuarão sob controlo da empresa chinesa.

FONTE:G1

X recorre à Justiça para manter direitos sobre a marca Twitter

A rede social X, controlada por Elon Musk, entrou com uma acção judicial nos Estados Unidos para impedir que a startup Bluebird cancele e registre a marca Twitter, antigo nome da plataforma.

A disputa surgiu após a Bluebird solicitar, no início de dezembro, ao Escritório de Patentes e Marcas dos EUA o cancelamento do registo da marca, alegando que a empresa de Musk teria abandonado oficialmente o nome. A startup também pediu o registo da marca Twitter para lançar uma nova plataforma chamada “twitter.new”.

Em resposta, a X afirma que a marca Twitter continua a pertencer legalmente à empresa, apesar da mudança de nome ocorrida após a aquisição da rede social por US$ 44 mil milhões, em 2022. Na altura, Musk anunciou o fim gradual da identidade visual ligada ao pássaro azul.

O caso agora será analisado pela Justiça norte-americana, podendo definir o futuro do uso da marca Twitter no mercado digital.

Hackers acedem a dados de clientes do Pornhub e ameaçam divulgação

O grupo de hackers ShinyHunters afirmou ter acedido a dados de utilizadores premium do site de conteúdos para adultos Pornhub, ameaçando tornar as informações públicas caso a empresa não pague um resgate em criptomoedas.

Segundo os atacantes, parte da base de dados já foi divulgada como forma de pressão. Até ao momento, dados de 14 utilizadores do serviço premium terão sido partilhados online.

A agência Reuters confirmou a autenticidade das informações com pelo menos três ex-utilizadores afectados, dois no Canadá e um nos Estados Unidos. De acordo com estas fontes, os dados são reais, embora tenham vários anos.

Em declarações à Reuters, o grupo ShinyHunters afirmou estar a exigir o pagamento de um resgate em Bitcoin para impedir a publicação completa dos dados e garantir a sua eliminação definitiva. Os hackers recusaram-se, no entanto, a revelar como conseguiram aceder às informações.

A violação de dados foi inicialmente noticiada pelo portal especializado em cibersegurança BleepingComputer. Até ao momento, o Pornhub não comentou oficialmente o incidente.

O ShinyHunters é um grupo já conhecido no meio da cibercriminalidade, associado a vários ataques de grande impacto nos últimos meses, incluindo o roubo de dados de clientes da Salesforce e de cadeias de retalho de luxo no Reino Unido.

O Pornhub afirma receber mais de 100 milhões de visitas por dia, sendo uma das plataformas digitais mais populares do mundo, o que volta a levantar preocupações sobre segurança digital, protecção de dados e privacidade dos utilizadores.

FONTE: SIC NOTÍCIAS

Angola cria Centro Nacional de Cibersegurança para prevenir e responder a incidentes digitais

O país passa a contar com um Centro Nacional de Cibersegurança, entidade responsável pela prevenção, detecção e resposta a incidentes no espaço digital, bem como pela supervisão dos mecanismos de defesa e resiliência do ciberespaço.

A criação do centro foi autorizada pelo Presidente da República, João Lourenço, através do Decreto Presidencial n.º 263/25, de 10 de Dezembro, que aprova igualmente o respectivo Estatuto Orgânico.

Segundo o diploma, o centro vai reforçar a segurança digital, proteger infra-estruturas e serviços críticos de informação e promover uma cultura de segurança cibernética, alinhada com normas e boas práticas internacionais.

O Centro Nacional de Cibersegurança é um instituto público, dotado de personalidade jurídica e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com actuação em todo o território nacional, funcionando sob a superintendência do Titular do Poder Executivo, através do sector das Telecomunicações e Tecnologias de Informação.

A decisão surge num contexto de crescente digitalização da economia e da vida social, que expõe instituições e cidadãos a ameaças cibernéticas cada vez mais complexas. O decreto sublinha que a cibersegurança constitui uma prioridade estratégica e um pilar essencial para a soberania digital.

O centro deverá ainda cooperar com organismos internacionais, representando o país em fóruns e iniciativas ligadas à cibersegurança.

FONTE: GOVERNO DE ANGOLA

Startup angolana cria cantor digital com IA que já ultrapassa 320 mil visualizações

Uma startup angolana está a liderar uma nova tendência no cruzamento entre tecnologia e cultura. Trata-se da Tech By Tech, responsável pela criação de Zézito Digital, um cantor baseado em Inteligência Artificial que já soma mais de 320 mil visualizações no YouTube e 86 mil reproduções no Spotify com o tema “Semba da Cura”.

O artista digital acaba de lançar “Mesa Vazia”, uma música com abordagem mais madura e crítica, que utiliza tecnologia de IA para dar voz a temas sociais como conflitos familiares, falta de diálogo, mercantilização da fé e educação no seio das famílias angolanas.

Zézito Digital integra o projecto Cantores Digitais de Angola, que adopta um modelo híbrido, combinando intérpretes humanos, compositores nacionais, produtores musicais e engenheiros de software. As performances reais são transformadas em personagens digitais com identidade, voz e estética próprias.

O projecto encontra-se registado no SENADIAC, assegurando protecção da propriedade intelectual, e já foi destacado pelo portal internacional Business Insider como um dos primeiros ecossistemas africanos que une IA e criatividade humana.

Apesar de ser um artista digital, Zézito Digital também actua ao vivo, com formatos que vão do playback a espectáculos imersivos com projecções digitais. A agenda de actuações para 2025 encontra-se aberta.

A Tech By Tech é uma startup angolana especializada em soluções de Inteligência Artificial para música, cultura e produção digital, contando actualmente com mais de 200 agentes digitais publicados na OpenAI Store.