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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Congo aposta na maior central hidroeléctrica do mundo para alimentar data centers de IA

A República Democrática do Congo deu início ao lançamento da maior central hidroeléctrica do mundo, que servirá como fonte de energia renovável e acessível para alimentar data centers, num contexto de crescente procura global impulsionada pela Inteligência Artificial (IA).

O Complexo de Inga, localizado no rio Congo, gera actualmente menos de 2 gigawatts de energia, uma pequena fracção do seu potencial estimado em 44 gigawatts, segundo dados divulgados pela Bloomberg.

De acordo com Bob Mabiala Mvumbi, director da Agência de Desenvolvimento de Inga, o governo congolês acredita que parcerias com operadores de data centers poderão ser decisivas para desbloquear todo esse potencial energético.

Com o avanço da IA e da computação em nuvem, o mundo enfrenta uma necessidade de energia sem precedentes. Empresas como a OpenAI e a Oracle Corp. estudam a construção de data centers com capacidade de vários gigawatts, suficiente para abastecer cerca de 900 mil habitações por ano.

O interesse pela expansão de infra-estruturas tecnológicas em África também tem vindo a crescer. Gigantes como a Google, da Alphabet, e a Amazon Web Services (AWS) já anunciaram projectos de grande escala na África Oriental e Austral, revelou Luvuyo Masinda, CEO do Standard Bank.

“Se conseguirmos garantir um fornecimento estável de energia, África continuará a ser um ponto de entrada mais acessível em comparação com os mercados desenvolvidos”, destacou Masinda. “Alguns desses projectos chegam a custar entre 3 e 4 mil milhões de dólares. Nem todos se concretizarão, mas é dessa escala que estamos a falar.”

O local de Inga, no Congo, abriga actualmente duas barragens construídas há mais de quatro décadas. O projecto Grand Inga, que prevê um total de oito barragens, tem enfrentado repetidos adiamentos devido a custos elevados e desafios logísticos. No entanto, o ímpeto para a próxima fase, Inga III, começa a ganhar força, impulsionado pela crise energética que afecta o sector mineiro do cobre no país.

África: cresce a conectividade, mas a exclusão digital ainda resiste

De acordo com o relatório, a África Subsariana permanece como a região menos conectada do planeta. Em 2024, cerca de 10% da população ainda vivia em zonas sem cobertura de banda larga móvel, uma melhoria face aos 13% registados em 2023.

No entanto, a lacuna de utilização continua alarmante: apenas um quarto dos africanos (25%) utiliza a internet móvel, enquanto 72% permanecem desconectados.

A África Ocidental surge como a sub-região mais avançada, com cerca de 30% da população online, impulsionada por investimentos em redes 4G e políticas de inclusão digital. Já a África Central e a África Oriental enfrentam as maiores barreiras, tanto em cobertura como em acessibilidade.

Na África Central, por exemplo, apenas 16% da população está conectada, e a lacuna de cobertura reduziu-se de 34% para 25% num ano, um progresso que, embora notável, continua insuficiente.

África: Empresas defendem cortes fiscais para smartphones acessíveis

O relatório identifica um conjunto de barreiras estruturais que continuam a travar o acesso digital no continente. O custo elevado dos dispositivos e da internet móvel é um dos principais obstáculos, agravado por taxas de importação e impostos específicos sobre serviços digitais.

As desigualdades de género também permanecem marcantes: as mulheres africanas são 29% menos propensas a aceder à internet móvel do que os homens, principalmente devido a diferenças de rendimento, literacia digital e normas sociais restritivas.

Nas zonas rurais, o cenário é ainda mais desafiador. Apenas 25% dos adultos têm acesso à internet móvel, comparativamente a 48% nas áreas urbanas, o que revela uma forte lacuna urbano-rural na digitalização africana.

O relatório destaca a criação de novos instrumentos de avaliação, como o Digital Africa Index (DAI), que integra quatro indicadores essenciais:

  • Mobile Connectivity Index (MCI) — mede a infraestrutura e a acessibilidade;
  • Digital Nations and Society Index (DNSI) — avalia o grau de digitalização de governos, empresas e cidadãos;

  • Digital Policy and Regulatory Index (DPRI) — mede a eficácia das políticas públicas digitais;

  • Mobile Money Regulatory Index (MMRI) — analisa a regulação dos serviços financeiros móveis.

Os resultados revelam que 36 dos 48 países da África Subsariana obtêm pontuação inferior a 50 no DPRI, sinaliza que as políticas e regulações ainda não acompanham a velocidade da transformação digital.

A GSMA defende que o progresso africano dependerá de três eixos fundamentais:

  1. Acesso acessível e equitativo — através da redução de taxas sobre dispositivos e pacotes de dados;

  2. Capacitação digital — com formação em competências digitais básicas e incentivo à participação feminina;

  3. Políticas integradas e previsíveis — para criar confiança e atrair capital privado para infraestruturas digitais.

O relatório recomenda ainda a reforma dos fundos de serviço universal, actualmente subutilizados, e a harmonização das regulações regionais, de forma a permitir economias de escala e promover investimentos sustentáveis.

África: empresas defendem cortes fiscais para smartphones acessíveis

A GSMA, entidade reguladora da indústria móvel, em parceria com seis das principais operadoras móveis de África (Airtel, Axian Telecom, Ethio Telecom, MTN, Orange e Vodacom), propôs hoje um conjunto de requisitos básicos para um smartphone 4G básico a um preço acessível.

O apelo à ação foi feito pelas operadoras presentes no Mobile World Congress Kigali, que está a decorrer no Ruanda.

O apelo aos governos faz parte da GSMA Handset Affordability Coalition, que visa promover a inclusão em todo o continente, reduzir o custo da aquisição de smartphones para milhões de pessoas que ainda não têm acesso à Internet.

O conjunto básico de requisitos sugerido pelo grupo fornece especificações de referência para memória, RAM, qualidade da câmara, tamanho do ecrã, desempenho da bateria e outros elementos que garantirão uma experiência viável e duradoura com smartphones 4G a um custo substancialmente mais baixo.

A acessibilidade dos smartphones continua a ser o obstáculo mais significativo à adoção da Internet móvel na África Subsaariana.

De acordo com o Relatório sobre o Estado da Conectividade à Internet Móvel em 2025, mais de 3 mil milhões de pessoas em todo o mundo vivem dentro da cobertura de banda larga móvel, mas não utilizam a Internet, sendo a acessibilidade dos dispositivos considerada o obstáculo mais significativo.

A GSMA Intelligence estima que um smartphone de 40 dólares pode fornecer acesso à Internet móvel a mais 20 milhões de pessoas na África Subsaariana, enquanto um telemóvel de 30 dólares pode conectar até 50 milhões.

O acesso a um smartphone não é um luxo, é uma linha de vida para serviços essenciais, oportunidades de rendimento e participação na economia digital. Ao unirem-se em torno de uma visão comum para dispositivos 4G acessíveis, as principais operadoras africanas e a GSMA estão a enviar um sinal poderoso aos fabricantes e decisores políticos. Este é um passo importante para colmatar o fosso digital e garantir que mais milhões de pessoas possam colher os benefícios da conectividade móvel, avançou Vivek Badrinath, director-geral da GSMA.

Nos próximos meses, a GSMA afirmou que irá colaborar com fabricantes de equipamentos originais e empresas de tecnologia para consultar sobre os requisitos mínimos propostos e obter apoio para dispositivos 4G acessíveis.

Ao mesmo tempo, a indústria móvel está a apelar aos governos de toda a África para que ajam rapidamente para eliminar os impostos sobre smartphones básicos com preços inferiores a 100 dólares. Em alguns países, o IVA e os direitos de importação podem aumentar os preços dos dispositivos em mais de 30%, aumentar directamente os custos para os cidadãos e dificultar os esforços de inclusão digital- Vivek Badrinath.

De acordo com a GSMA, no início deste ano, a África do Sul introduziu reformas fiscais sobre smartphones básicos – uma política que a indústria insta outros governos africanos a replicar para criar impulso para a transformação digital.

Saiba como atender chamadas sem precisar falar ao telefone

Entre trotes, tentativas de golpe e chamadas indesejadas, atender o telefone tornou-se cada vez mais complicado. Para facilitar a vida dos utilizadores, os smartphones mais recentes da Apple e da Samsung já contam com o apoio da inteligência artificial (IA), capaz de atender e filtrar chamadas automaticamente, sem que o dono do aparelho precise dizer uma única palavra.

A tecnologia utiliza uma voz digital que conversa com quem está do outro lado da linha, enquanto o utilizador acompanha em tempo real, através do ecrã, o motivo da chamada e decide se quer atender ou encerrar.

Como activar a função no iPhone

Nos aparelhos da Apple, o recurso chama-se “Filtragem de Ligações”.

Para activar:

  1. Vá em Ajustes > Apps > Telefone > Filtrar números desconhecidos
  2. Selecione a opção “Perguntar motivo da ligação”
  3. Também é possível bloquear todas as chamadas de números não guardados

Quando esta filtragem está activa, o assistente virtual atende automaticamente chamadas de números desconhecidos e mostra o motivo informado pelo contacto.

O recurso está disponível apenas em modelos compatíveis com a Apple Intelligence, como o iPhone 15 Pro e a linha iPhone 16, incluindo o 16e.

Como activar a função nos smartphones Samsung

Nos aparelhos da Samsung, a ferramenta aparece como “Chamada por Texto”, dentro do menu Assistente de Chamada.

Para activar:

  1. Abra o app Telefone
  2. Toque nos três pontinhos no canto superior e entre em Configurações
  3. Vá até Assistente de Chamada e active “Chamada por Texto”

Ao contrário do iPhone, a ligação não é atendida automaticamente. O utilizador precisa seleccionar a função na tela sempre que o telefone tocar.

O recurso está disponível em modelos equipados com a Galaxy AI, presente desde o Galaxy A56 até os topos de linha das séries S24, S25, Z Fold7 e Z Flip7.

Amazon identifica falha que deixou grande parte da internet fora do ar, mas ainda trabalha na restauração dos serviços

A Amazon confirmou ter identificado o problema que causou uma das maiores interrupções recentes na internet mundial, afectando diversos sites, bancos, aplicações e até alguns serviços governamentais. A falha teve origem nos servidores da Amazon Web Services (AWS), a plataforma de computação em nuvem da empresa, e provocou instabilidade global ao longo da segunda-feira (20).

Em comunicado divulgado no seu portal oficial, a Amazon informou que o problema estava relacionado com o sistema de resolução de DNS (Sistema de Nomes de Domínio), responsável por converter endereços de sites em endereços IP, permitindo que páginas e aplicações sejam carregadas correctamente.

“A AWS registou taxas elevadas de erro em vários serviços e determinou que a causa estava associada à resolução de DNS dos terminais da API DynamoDB na região norte da Virgínia (us-east-1)”, explicou a empresa.

Apesar de o erro técnico já ter sido resolvido, a Amazon adiantou que ainda trabalha para restaurar completamente todos os serviços e normalizar as operações o mais rápido possível. A empresa confirmou que a falha também afectou o seu próprio site, Amazon.com, assim como as plataformas das suas subsidiárias e as operações internas de apoio ao cliente.

A multinacional recomendou aos utilizadores que acompanhassem as actualizações mais recentes através do AWS Health Dashboard.

A interrupção teve início por volta das 3 horas da manhã (hora da Costa Leste dos Estados Unidos) e durou várias horas, deixando fora do ar alguns dos serviços digitais mais populares do mundo, como Coinbase, Fortnite, Signal, Perplexity e Zoom. Até mesmo produtos da própria Amazon, como as câmaras de vigilância Ring e os sistemas inteligentes de climatização Eight Sleep, foram afectados.

Milhões de empresas e organizações em todo o mundo dependem da AWS para hospedar os seus sites, aplicações e infra-estruturas digitais. Com centros de dados espalhados por vários continentes, a Amazon detém actualmente cerca de 30% do mercado global de computação em nuvem, sendo um dos pilares da internet moderna.

Mamboo ultrapassa um milhão de entregas e reforça presença no sector de delivery digital em Angola

 

A Mamboo, plataforma angolana de tecnologia e serviços de entrega criada em Abril de 2020, atingiu o marco de um milhão de entregas no país. O número confirma o crescimento da empresa no sector de delivery e serviços digitais, numa altura em que o comércio electrónico começa a ganhar maior expressão em Angola.

A operação da Startup é sustentada em soluções tecnológicas próprias, sistemas de monitorização em tempo real e ferramentas digitais que conectam utilizadores, parceiros e estafetas. A empresa tem apostado no desenvolvimento interno de software, integração com meios de pagamento e gestão de logística baseada em dados.

A actividade da plataforma está organizada em três áreas tecnológicas principais:

• Marketplace digital – Reúne restaurantes, supermercados, farmácias e lojas de conveniência, com mais de 600 parceiros activos.

• Logística inteligente – Oferece entregas para utilizadores e empresas, com modelos peer-to-peer, crowdsourcing e operação com frota própria, suportada por sistemas de gestão em tempo real.

• Serviços financeiros digitais – Através da Mamboo Pay, os utilizadores podem enviar dinheiro, partilhar despesas e fazer pagamentos dentro da aplicação.

Embora seja uma empresa digital, a Mamboo mantém presença física em vários pontos de Luanda, com equipas de apoio, atendimento, recolha e monitorização operacional. A província continua a ser, até agora, o único mercado de actuação.

OpenAI suspende uso da imagem de Martin Luther King após criação de vídeos ofensivos

A OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, suspendeu a geração de vídeos com a imagem de Martin Luther King Jr. na plataforma Sora. A decisão foi tomada depois de alguns utilizadores criarem conteúdos considerados ofensivos e racistas contra o ícone dos direitos civis nos Estados Unidos.

O Sora é uma ferramenta de inteligência artificial capaz de transformar comandos de texto em vídeos. A plataforma tornou-se mais popular depois do lançamento da aplicação para Android e iPhone, no final de Setembro.

Segundo o jornal The Washington Post, alguns dos vídeos criados incluíam simulações do activista a emitir sons de macaco durante o seu famoso discurso “I Have a Dream”, e cenas onde aparece a provocar adversários num ringue de luta livre.

A suspensão do uso da imagem de King foi feita a pedido da filha do activista, Berenice A. King, em representação do espólio do líder histórico. Em comunicado divulgado, a OpenAI afirmou o seguinte:

“Embora haja fortes interesses ligados à liberdade de expressão na representação de figuras históricas, a OpenAI acredita que as figuras públicas e as suas famílias devem, em última instância, ter controlo sobre a forma como a sua imagem é utilizada.”

No início de Outubro, Berenice A. King já tinha manifestado apoio à filha do actor Robin Williams, que apelou aos fãs para deixarem de partilhar vídeos criados com IA usando a imagem do pai. “Concordo em relação ao meu pai. Por favor, parem”, escreveu na altura.

Para além de Martin Luther King, a ferramenta Sora também já foi usada para gerar vídeos com figuras como a cantora Whitney Houston e o ex-presidente John F. Kennedy, bem como personagens protegidas por direitos de autor, como Pokémon e Bob Esponja.

Sérgio Lopes afirma que mercado digital angolano cresce, mas mantém assimetrias de acesso e custo

A New Cognito, em parceria com a IBM, realizou na noite de 16 de Outubro, em Luanda, a 1.ª edição do “Road to NCXP”, um cocktail executivo dedicado ao tema “A Segurança dos Dados no Sector Financeiro”. O evento reuniu decisores de várias instituições financeiras com o objectivo de promover debate estratégico, partilha de conhecimento e networking sobre os desafios tecnológicos do sector.

Durante a sessão, Sérgio Lopes, CEO da New Cognito, destacou que, em 2024, Angola registou 14,63 milhões de utilizadores de internet, correspondentes a uma taxa de penetração de 39,3%. Segundo o gestor, “o mercado digital está a crescer, mas ainda apresenta grandes assimetrias de acesso e custos”.

O responsável alertou para o desfasamento entre o ritmo da digitalização, incluindo pagamentos digitais, mobile money, cloud e Inteligência Artificial. E o nível de maturidade na segurança digital. Este cenário, defende, cria riscos sistémicos e custos económicos. “Fechar este gap deve ser visto como uma oportunidade estratégica”, afirmou.

Sérgio Lopes sublinhou que a cibersegurança deve ser tratada como prioridade de gestão e não como encargo. Explicou que, no sector financeiro, um ataque concretizado representa perdas médias superiores a 6,08 milhões de dólares, para além da paralisação de serviços e do impacto reputacional, que pode comprometer a continuidade da instituição.

O CEO da New Cognito identificou o Ransomware e o Business Email Compromise como as ameaças de maior crescimento no continente africano. Indicou ainda que, no primeiro trimestre de 2025, África foi a região com maior número de ataques por organização, com uma média semanal de 3.286 incidentes. Recordou o ataque cibernético mitigado pelo Banco Nacional de Angola, a 6 de Janeiro de 2024, como sinal de risco sistémico, mas também de oportunidade para reforçar a resiliência.

Segurança como base da confiança

O Presidente da Associação Angolana de Internet, Sílvio Almada, também interveio no encontro. Considerou que a segurança da informação é hoje um requisito central para a credibilidade do sector financeiro. Defendeu que a protecção de dados depende não só de tecnologia, mas também de políticas claras, capacitação técnica e responsabilidade digital.

IBM destaca riscos na nuvem e na IA

No painel dedicado às soluções da New Cognito e da IBM, Ibra Seye, Senior Sales Manager da IBM, abordou os riscos associados aos ambientes de nuvem híbrida e à adopção de Inteligência Artificial. Informou que 80% das violações de dados envolvem informações armazenadas em infra-estruturas de nuvem, o que exige controlos operacionais robustos e monitorização de identidades, humanas e não humanas.

Relativamente à IA, o representante da IBM referiu que a adopção da tecnologia está a avançar mais rapidamente do que a sua protecção. Segundo dados da própria empresa, 62% das organizações ainda não possuem controlos de acesso adequados nos sistemas de IA. Para Seye, a integração da segurança na estrutura de dados e operações é essencial para garantir confiança, privacidade e integridade.

Falha na AWS provoca apagão digital e deixa serviços instáveis em vários países

 

Uma falha nos serviços de computação em nuvem da Amazon Web Services (AWS) causou, nesta segunda-feira (20), interrupções e lentidão em diversos sites e aplicações a nível global. A infraestrutura da gigante tecnológica é utilizada por empresas como Sony, Natura, United Airlines, Booking, Perplexity e Fortnite.

A Amazon identificou o problema ainda durante a madrugada, e anunciou estar a investigar “o aumento nas taxas de erro e de latência em vários serviços da AWS”.

A AWS é a divisão de computação em nuvem da Amazon. Foi criada inicialmente para uso interno, mas hoje fornece soluções como hospedagem de sites, armazenamento de dados, bancos de dados, inteligência artificial e outros serviços digitais.

Entre os principais concorrentes estão:

• Microsoft Azure

• Google Cloud

• Oracle

• IBM

De acordo com a agência Reuters, mais de 500 empresas registaram perturbações ligadas à falha da AWS. Entre os serviços afectados estão:

• A própria Amazon

• A assistente virtual Alexa

• O Snapchat

• O Zoom

• O Duolingo

A AWS fornece computação sob demanda e armazenamento de dados para empresas, governos e utilizadores individuais. Sempre que ocorre uma falha nos seus servidores, aplicações e plataformas que dependem da sua infraestrutura ficam instáveis ou totalmente indisponíveis.

ISPTEC vence o Concurso Universitário Angolano de Programação 2025

A promissoras mentes académicas das Universidades em Angola estiveram reunidas no Complexo Polidesportivo do ISPTEC, nos dias 16 e 17 de Outubro, durante a 9.ª edição do Concurso Universitário Angolano de Programação (CUAP). A equipa “Bread Bread Cheese Cheese”, do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC), conquistou o primeiro lugar da edição 2025, confirmando o domínio técnico e a crescente maturidade das equipas nacionais na área das ciências da computação.

Durante dois dias intensos, 45 equipas de 32 Instituições de Ensino Superior, representando 14 províncias, colocaram à prova as suas capacidades de raciocínio lógico, domínio de algoritmos e eficiência na resolução de problemas sob pressão. A competição, reconhecida por seguir o formato da prestigiada ICPC (International Collegiate Programming Contest), é considerada o maior desafio universitário de programação em Angola.

Sob a coordenação do Eng.º Valeriano Marcelino, Director do Concurso, o CUAP 2025 reforçou a missão de incentivar o pensamento crítico, o trabalho em equipa e o uso criativo da tecnologia para resolver problemas do mundo real. O evento é também uma plataforma estratégica para identificar os melhores talentos que representarão Angola em competições regionais e internacionais de programação.

O segundo lugar foi alcançado por um trio de equipas do Instituto Superior de Administração e Finanças (ISAF) — Sísifo, Atlas e Prometheus —, que demonstraram consistência e sólida formação técnica. Já o terceiro lugar foi conquistado pela equipa TATAKAE, do Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação (INSTIC), que se destacou pela criatividade na abordagem dos desafios propostos.

Próxima fase

Para além do reconhecimento, as equipas vencedoras garantiram também a qualificação para a próxima fase, a Competição Regional Africana da ICPC, onde irão medir forças com as melhores equipas de universidades do continente. O objectivo agora é claro: alcançar uma das vagas para a fase mundial, que reúne as mentes mais brilhantes da programação universitária a nível global.

Equipa vencedora “Bread Bread Cheese Cheese”. (Créditos da foto: ISPTEC)