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Segunda-feira, Dezembro 29, 2025
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Angola ainda regista baixa na penetração de internet

Angola conta com 25,9 milhões de subscritores de telefonia móvel, e entre esses números, apenas 34%, ou seja, 8,8 milhões dos cartões SIM ativos têm o serviço de internet, de acordo com os cálculos do Expansão na sua última edição, aos dados do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM) até ao segundo trimestre de 2023.

Na prática, em cada 100 cartões SIM ativos, apenas 34 têm o serviço de internet, ou seja, os serviços de voz continuam a ter uma grande predominância nas comunicações móveis, o que significa que existe ainda muito mercado a ser explorado no segmento dos dados móveis.

No geral, há mais de 9,4 milhões de subscritores de rede móvel de internet, 8,8 milhões nos telemóveis e 602.114 em outros dispositivos. Além da rede fixa com 136.281 subscritores, que está distribuída pela operadora Zap (44,4%), Tv Cabo (36,8%) e Angola Telecom com 10,8%, sendo que 8% pertence aos outros operadores.

A taxa de penetração de internet ainda continua desafiante, não tendo ultrapassado ainda a barreira dos 30% da população, longe da taxa da região da África Subsariana, que terminou 2023 com uma média de 70%, de acordo com a Statista, plataforma alemã de recolha de dados.

De acordo com os dados do relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE), o sector das telecomunicações e correios teve em 2022 um contributo no PIB de 0,6%.

Sonangol defende implementação de inovação e tecnologia no sector

A woman walks past the head office of Angola’s state oil company Sonangol in the capital Luanda, Angola August 26, 2012. REUTERS/Siphiwe Sibeko/File Photo

A Sonangol defende a implementação da inovação e das tecnologias verdes nas operações de todas as empresas do sector petrolífero no país, onde neste momento está a estudar as melhores práticas que podem ser renovadas, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em toda a cadeia de valor das operadoras petrolíferas.

Essa declaração foi prestada pelo seu presidente do Conselho de Administração, Gaspar Martins, reforçando que deve haver um equilíbrio para não afetar o desenvolvimento económico do país, porque Angola depende, em grande medida, da exploração do petróleo.

E este grande recurso deve ser considerado, por nós, como uma vitória e temos de olhar para isso de modo equilibrado, de maneira que as emissões não coloquem em risco a nossa sociedade”, realçou o gestor da principal empresa pública do país.

MAIS: Sonangol vai produzir hidrogénio verde a partir de 2024

Quanto aos resultados obtidos, até aqui, pela Sonangol, no que toca à luta contra as alterações climáticas, Sebastião Martins não avançou dados da rentabilidade financeira, mas preferiu focar-se no compromisso social da organização com a descarbonização.

O presidente da Sonangol valorizou o facto de o Governo angolano pretender transformar a petrolífera nacional numa empresa resiliente, para continuar a contribuir para o crescimento económico do país.

Para o gestor da Sonangol, a tendência de todas as empresas petrolíferas tornam-se em operadoras de energia e, neste caso, a companhia nacional “está no bom caminho”.

Angola: TV por assinatura cresce 11% em 2023

A TV por assinatura é um serviço de transmissão televisiva que oferece aos assinantes uma variedade de canais, geralmente em formatos mais especializados e diversificados do que os canais de televisão aberta. Diferentemente da TV convencional, a TV por assinatura exige uma subscrição mensal, e proporciona uma experiência televisiva mais personalizada e diversificada.

De acordo com o jornal Expansão na sua última edição, em Angola o segmento da TV por assinatura, que tem sido vítima da pirataria, também cresceu nos últimos nove meses de 2023. O número de assinantes chegou a 1,92 milhões, um crescimento de 11% em relação ao mesmo período de 2022.

A assinatura de TV por satélite subiu 13,2% para 18,0 milhões, mas a televisão por cabo cresceu apenas 7,5% para 125.691 em relação ao período em analise. A Zap mantém a quota de mercado com 70,8%, a Dstv com 26,2% e a Tv Cabo com 2,9%. O sector, além da pirataria, tem um novo inimigo, as plataformas streaming.

O crescimento da TV por assinatura em determinadas regiões, como Angola, pode refletir uma crescente demanda por opções de entretenimento mais diversificadas e de alta qualidade, impulsionando a indústria a oferecer uma ampla gama de conteúdos para atender às necessidades e interesses variados dos consumidores.

Os principais erros cometidos pelas empresas em cibersegurança

O ano de 2023 apresentou um aumento de sequestro de dados (ransomware) e extorsões nas empresas, segundo dados do novo relatório da Allianz Commercial, Tendências de Segurança Cibernética 2023: As últimas ameaças e as melhores práticas de mitigação de riscos – antes, durante e após um hack.

Apesar de a frequência de incidentes cibernéticos ter se estabilizado em 2022, o levantamento apontou um aumento de 50% nos casos de ransomware já no primeiro semestre de 2023, com a potencialização de modelos como o Ransomware as a Service (RaaS). Para a NovaRed, uma das maiores empresas de cibersegurança da América Latina, os executivos ainda cometem erros básicos em segurança que levam ao agravamento das vulnerabilidades cibernéticas e a dificuldade em prevenir e responder às ameaças.

“Quem não cuida da cibersegurança do negócio acaba pagando caro mais cedo ou mais tarde. Para se ter uma ideia, o levantamento da Allianz aponta que violações cibernéticas não detetadas e contidas precocemente podem levar a repercussões até mil vezes mais caras do que se o ambiente estivesse devidamente preparado para prevenir e responder rapidamente aos incidentes cibernéticos. No entanto, alguns erros básicos ainda são cometidos no dia a dia corporativo e desencadeiam em vulnerabilidades ainda maiores”, afirma Adriano Galbiati, diretor de Operações da NovaRed.

O executivo listou cinco dos principais erros cometidos pelas empresas em cibersegurança neste ano:

  1. Falta de visibilidade dos dados

Diante de ambientes digitais cada vez mais complexos, principalmente com a recorrente partilha de dados com terceiros, o monitoramento dos riscos se torna ainda mais desafiador. Adriano Galbiati destaca que não há como defender sem conhecer os dados disponíveis e suscetíveis a ataques. “O Shadow IT, por exemplo, é um fenômeno comentado há mais de 10 anos sobre grandes organizações em que setores fora do TI, implementam novas ferramentas sem notificar os demais colegas. Ou seja, tanto os profissionais de segurança quanto de TI, ficam alheios a novos riscos envolvendo o uso de tecnologias com informações sensíveis da companhia. Isso ainda é algo que acontece frequentemente nos negócios e demonstra uma falta de cultura preventiva entre todos os profissionais”.

  1. A cibersegurança ainda não está no alto escalão

Para Adriano, a raiz dos principais déficits em segurança da informação se deve pela falta de alinhamento com o board executivo. Além disso, é preciso que a cibersegurança seja estruturada a partir da liderança para ser priorizada em todos os processos. “A falta de conhecimento dos executivos sobre os riscos cibernéticos faz com que os investimentos na área sejam mais escassos. Ter profissionais especializados em cibersegurança participando na tomada de decisões faz toda a diferença para existir um direcionamento mais assertivo dos recursos de monitoramento e segurança, bem como priorização da cibersegurança por todos os departamentos da empresa”, explica.

  1. Negligência nas estratégias preventivas

Com o aumento de ciberataques, a prevenção deve ser trabalhada para minimizar as vulnerabilidades, mas também considerar um Plano de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (IRP) em caso de concretização de um ataque. Essa estratégia faz parte da mitigação dos riscos e torna o processo de recuperação menos danoso em termos financeiros, legais e de reputação. “Se a organização não possui um plano e qualquer estruturação para a resposta ao incidente, o processo de recuperação será mais demorado por demandar uma análise do ambiente que provavelmente levará a poucas conclusões. Até isso tudo for feito, parte das evidências já será apagada pelo cibercriminoso.”, afirma Adriano.

O executivo também destaca como a falta de preparo para casos de incidente pode ocasionar em medidas precipitadas que prejudicam no processo de avaliação das proporções do ataque: “Quando um ataque de ransomware está acontecendo, um grande erro é achar que pode interromper ao desligar o servidor. Na realidade, os dados podem ser perdidos definitivamente e a equipa de segurança não conseguirá averiguar as evidências do que causou a vulnerabilidade. O certo é isolar os equipamentos da rede e deixar para avaliar depois do ataque”, diz.

  1. Falta de parceiros estratégicos

Devido à complexidade da área de cibersegurança, Adriano conta que as empresas precisam contar com profissionais qualificados e atualizados para se proteger das novas ameaças cibernéticas do mercado e evitar novos pontos de vulnerabilidade. No entanto, a escassez de mão de obra qualificada e o alto turnover entre os profissionais se tornam grandes entraves para a obtenção de parceiros estratégicos em segurança. “Ter bons parceiros é imprescindível para conseguir implementar novas tecnologias de forma segura e traçar planos de cibersegurança eficazes. Em empresas de menor maturidade digital, com recursos ainda mais limitados para infraestrutura de defesa, essa dificuldade é ainda mais presente”, relata Galbiati.

Estima-se no mundo que 3.5 milhões de posições em Segurança da Informação não serão preenchidas em 2025, segundo a Cybercrime Magazine. “Essa lacuna pode representar, numericamente, aproximadamente a população do Uruguai. É por isso que as empresas precisam fazer uma integração prévia com equipes terceirizadas que contenham profissionais capacitados para atender a essas demandas, como no caso de um Centro de Operações de Segurança (SOC), por exemplo”.

  1. Pagamento do resgate de dados

Adriano alerta sobre o impacto prejudicial de pagar pelo resgate no sequestro de dados. Ainda assim, a prática vem crescendo recentemente, entre profissionais despreparados para a resposta de um incidente cibernético.

O relatório da Allianz também comprova esse hábito, indicando que o número de empresas que pagam um resgate passou de apenas 10% em 2019 para 54% em 2022. “No momento de pressão, o resgate pode parecer a solução mais rápida, porém você recebe os seus dados de volta num ambiente infetado e propenso a novos ataques, além de comprovar que o cibercrime é um modelo lucrativo”, afirma o executivo. Estudo da Cybersecurity Ventures constatou que o Cibercrime irá faturar USD 10,5 trilhões por ano até 2025, num crescimento anual de 15% no mundo todo.

“Para 2024, é preciso avaliar todas as falhas cometidas, pontuar o que deu certo, rever estratégias e, acima de tudo, desenvolver uma cultura organizacional capaz de orientar todos os níveis sobre as responsabilidades na segurança do ambiente digital corporativo”, finaliza Adriano Galbiati.

Cáala ganha pontos de acesso gratuito à internet “em banda larga”

A cidade da Cáala, província do Huambo, ganhou vários novos pontos de acesso gratuito à internet “em banda larga”, que surge no âmbito do projeto “Angola Online” do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação (INFOSI).

Inaugurado por Mário de Oliveira, Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, os pontos de acesso de internet restaurados ficam instalados no Município da caála, propriamente na Avenida Norton de Matos.

O projeto, uma iniciativa do INFOSI, organismo público tutelado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, visa promover o desenvolvimento da sociedade da informação em Angola.

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A atividade dos utilizadores do projeto Angola Online consiste fundamentalmente em pesquisas científicas de matérias escolares e outras formações, correspondência entre órgãos do Estado, assim como redes sociais e música.

O “Angola Online” conta ainda com o apoio de várias empresas nacionais tecnológicas, com destaque para a Angola TelecomTV Cabo, Internet Technologies Angola (ITA), UNITEL e a Zap Fibras, no âmbito das suas responsabilidades sociais, ao passo que nas áreas suburbanas serão instalados através do sistema VSat, ou seja, por via satélite e em cada ponto de acesso instalados 100 megabytes, para um alcance de 100 metros de distância, acoplados com para-raios.

X (ex-Twitter) vai estrear funcionalidade para “revolucionar 2024”

A rede social X (ex-Twitter) terá em 2024 uma das opções prometidas por Elon Musk aquando da chegada à liderança da empresa.

Falamos da capacidade de enviar dinheiro para outro utilizador e que, numa publicação de blogue, o X confirmou que chegará para “revolucionar 2024” e dar início à transformação da plataforma para uma app capaz de ser usada nos mais diversos contextos.

MAIS: Dono da X (ex-Twitter) termina 2023 mais rico do que antes

Serve recordar que Musk não tem propriamente o melhor registo de se manter fiel às suas promessas, com vários dos carros da Tesla a serem adiados durante meses. Resta agora aguardar para saber se a capacidade de fazer pagamentos chegará (realmente) este ano.

Governo defende maior vigilância nos serviços financeiros digitais

O Governo Angolano defende uma maior vigilância nos serviços financeiros digitais, tendo em conta o substancial aumento de fraudes neste campo virtual.

Segundo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que falava na abertura do II Seminário de Alto Nível sobre as Centrais Privadas de Informação de Crédito, reiterou que as centrais privadas de informação de crédito desempenham um papel crucial na cedência de créditos, inclusão financeira e na melhoria do ambiente de negócios no país.

MAIS: Fintechs angolanas estão a mudar os serviços financeiros do país

Por isso, na opinião do dirigente, o acesso aos serviços financeiros depende, em grande medida, da disponibilização de informação digital ao domínio das instituições afins, sobretudo nas micro, pequenas e médias empresas e dos particulares.

Mário Oliveira acrescentou também que a Agência de Proteção de Dados (APD) e a Central de Informação de Riscos de Crédito (CIRC) deverão contribuir para o desenvolvimento da sociedade angolana, transmitindo confiança e qualidade, bem como a incorporação das camadas mais desfavorecidas no sistema financeiro nacional.

WhatsApp lança criador de stickers no aplicativo

O WhatsApp lançou para dispositivos iOS um editor de ‘stickers’, que permite aos utilizadores da app no iPhone criarem, editarem e partilharem os seus próprios ‘stickers’. Esta opção também já está presente na versão web do serviço de mensagens.

Serve recordar que, até aqui, os aficionados por ‘stickers’ com WhatsApp tinham de recorrer a aplicações de outras empresas. Com esta novidade do WhatsApp, os utilizadores serão capazes de criarem ‘stickers’ sem saírem da app, contando ferramentas como texto, desenhos e a capacidade de sobrepor ‘stickers’. Assim que forem criados, os ‘stickers’ são guardados na área dedicada do WhatsApp.

MAIS: WhatsApp testa funcionalidade para alterar a cor principal do aplicativo

Notar que a capacidade de criar ‘stickers’ no WhatsApp apenas está presente a partir da versão iOS 17 do sistema operativo do iPhone, com as versões mais antigas a darem apenas a capacidade de editar ‘stickers’ já existentes.

Angola conta com 25,9 milhões de subscritores de telefonia móvel

Angola conta com 25,9 milhões de subscritores de telefonia móvel e 8,8 milhões de cartões SIM com internet. A taxa de penetração de telemóveis na população está perto de 80%, mas a taxa de internet ainda está longe de ser a desejável e não chega a 30%. A região subsariana tem 70% de taxa de penetração de internet.

Com a entrada da Africell no mercado da telefonia móvel, em dezembro de 2021, o sector cresceu quase 70% para 25,9 milhões de subscritores até setembro de 2023, um aumento em relação aos 15,3 milhões de subscritores de 2021. A operadora com origem no Líbano e capital americano trouxe uma nova dinâmica ao mercado, que era essencialmente dominado pela Unitel, que detinha 90% dos subscritores, sendo que a Movicel detinha os restantes 10%.

Apesar desta nova era do mercado dos telemóveis, a Unitel, que pertence na totalidade ao Estado, através do Instituto Nacional de Gestão de Ativos (IGAPE) e da Sonangol, mantém a hegemonia, mas perdeu quota de mercado para 72% dos 25,9 milhões de subscritores atuais.

Atualmente, a operadora Africell opera apenas nas províncias de Luanda, Benguela e Huíla, mas já é a segunda maior operadora do mercado de telefonia móvel com 24% de quota, fazendo (quase) desaparecer a Movicel, que tem apenas 4% dos cartões SIM ativos.

Em termos comparativos, nos últimos nove meses de 2023, o mercado de telefonia móvel cresceu 15,6% em relação ao período homólogo de 2022 (registava 21,8 milhões de utilizadores).

É o regresso ao crescimento “normal” depois do “boom” entre 2021 e 2022, período em que a subscrição de telefonia móvel cresceu 49%. A entrada em cena da operadora Africell foi a grande impulsionadora de recorde de crescimento no mercado angolano.

A Unitel, cujas ações foram apropriadas pelo Estado em 2022, conta com 18,6 milhões de clientes, o que se traduz num aumento de 2,4 milhões de subscritores em comparação com os três primeiros trimestres de 2022.

Já a Africell aumentou mais 1,5 milhões na sua carteira de subscritores neste período, totalizando 6,2 milhões. A grande novidade é a Movicel, que volta a ganhar algum fôlego após ter perdido quase 2 milhões de subscritores desde 2018. A operadora, que tem como maior acionista o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) com 51% do capital, saiu dos 922.459 clientes em setembro de 2022 para 1,1 milhões de subscritores no período homólogo de 2023.

Guerra dos telemóveis nos maiores mercados

Em Benguela, a Africell já ameaça a Unitel. Naquele que é o segundo maior mercado de comunicações móveis do País, com 2,2 milhões de cartões SIM ativos, a Unitel é líder com 1,2 milhões de subscritores (52,4%). Mas a Africell, em apenas um ano, conquistou 42,9% dos assinantes, somando, nesta altura, 960.369 clientes. A Movicel tem apenas 104.010 subscritores, correspondente a 4,7% do mercado benguelense.

Já na capital do País, a operadora “laranja” aumentou a distância face ao maior concorrente. No mercado mais importante do, com 13,8 milhões de subscritores (53% do total), 8,1 milhões dos assinantes do serviço de telefonia móvel são da Unitel e 5,1 milhões pertencem à Africell. Em 2022, no ano de estreia da operadora de capital americano, a operadora em posse do Estado detinha 7,6 milhões e a Africell 5,6 milhões de utilizadores. Outro mercado importante é o da Huíla, onde a Africell inaugurou operações em agosto do ano passado. A província do Sul do País tem perto de 1,7 milhões de subscritores. Mas ainda é cedo para comparar a força das operadoras neste mercado, já que a operadora libanesa tem menos de 6 meses de mercado.

Policia Nacional recupera cabos de fibra óptica roubados da Movicel

A Polícia Nacional (PN) no município da Damba, província do Uíge, recuperou um grande leque de cabos de fibra óptica, pertencentes a empresa Movicel, que deixaram a localidade sem comunicação da rede de telefonia móvel da operadora.

Com a recuperação dos cabos de fibra óptica, a PN deteve dois cidadãos acusados do respetivo crime e onde para a administradora da Damba, os suspeitos foram interpelados na via pública e tinham ainda em posse um saco, contendo uma grande quantidade de cabos de fibra óptica.

Com base na investigação, o material foi cortado numa linha de transporte e os dois foram apanhados, em flagrante, quando se dirigiam para a residência do comprador, também já detido.

Eulália Dombaxi espera que os acusados paguem pela dimensão dos prejuízos causados à população da Damba.

Actualmente, os munícipes têm dificuldades em usar a rede de telefonia móvel da Movicel. É uma atitude totalmente reprovável”, disse.

MAIS: INSS torna-se sócio maioritário da Movicel com 51% do capital

De informar que as empresas de telefonia móvel estão a reforçar a necessidade de se garantir a segurança ao longo da sua linha de cabos de fibra óptica, para que situações de roubos do género não voltem acontecer, por se tratar de um material que custa muito caro no mercado.

Por isso, as empresas de telecomunicações pedem a colaboração das autoridades tradicionais e da população para controlarem a linha, bem como denunciarem os indivíduos que tentarem vandalizar de novo.