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Terça-feira, Dezembro 9, 2025
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[Angola] Presidente aprova USD 43 milhões para modernização digital da AGT

O Presidente da República, João Lourenço, determinou a realização de um concurso limitado por prévia qualificação, destinado à contratação de serviços especializados de tecnologias de informação, medida enquadrada no programa de transformação digital da AGT.

Estes serviços de tecnologia de informação especializada servirão, para a capacitação dos técnicos para o controlo, melhoria e fiscalização do sistema informático tributário.

Angola arrecada 40 milhões de kwanzas por mês com domínios .AO

Segundo o despacho, a iniciativa visa assegurar a evolução permanente das soluções tecnológicas, a introdução de novos módulos e a integração de componentes que aumentam a capacidade de actuação da Administração Geral Tributária, de forma coerente, perante as exigências da gestão pública digital actual.

Será a ministra das Finanças, que pode subdelegar, a aprovar as peças do procedimento, bem como a verificar a validade e legalidade de todos os actos praticados, nomeadamente a celebração do respectivo contrato.

Angola Cables anuncia Kubernetes e prepara GPUs para Inteligência Artificial na cloud nacional

 

A Angola Cables está a reforçar a sua oferta de serviços de valor acrescentado na plataforma Clouds2Africa, avançando para tecnologias de ponta que colocam o país no mapa da inovação digital. Durante o evento de lançamento do novo nó “Luanda-02”, realizado na sexta-feira, 28 de Novembro, a empresa apresentou a integração do Kubernetes para orquestração de contêineres e anunciou que, brevemente, irá disponibilizar GPUs (Unidades de Processamento Gráfico) na cloud.

“Trazemos o orquestrador automático de contêineres, que é o Kubernetes, e brevemente vamos ter também GPUs”, declarou Júlio Chilela, Director de Inovação Tecnológica. Estas tecnologias são essenciais para o desenvolvimento de aplicações modernas, escaláveis e complexas, sobretudo nas áreas de Inteligência Artificial, machine learning e renderização gráfica de alta performance, sectores que até agora dependiam quase totalmente de infraestruturas estrangeiras.

A empresa apresentou ainda o novo serviço Cloud Interconnect, uma solução desenvolvida por técnicos angolanos que permite interligar a plataforma Clouds2Africa a outras clouds públicas internacionais. Com esta funcionalidade, uma organização pode manter dados sensíveis alojados em Angola, por razões de soberania e compliance, enquanto distribui outras cargas de trabalho noutras clouds, gerindo tudo como um único ambiente.

“Conseguimos com isso garantir a parte da soberania dos dados, em que os dados angolanos ficam dentro de Angola e os dados internacionais podem ficar lá fora”, explicou o CEO, Ângelo Gama. Esta abordagem híbrida é vista como um factor decisivo para atrair multinacionais e instituições financeiras que exigem elevados níveis de segurança, desempenho e conformidade.

Fonte: Revistaoutside

Talent Lab da Africell lança CodeFast, um desafio para jovens programadores angolanos

O Talent Lab da Africell anunciou o lançamento do CodeFast, um novo desafio dedicado a jovens programadores entre os 18 e 25 anos, com o objectivo de impulsionar competências tecnológicas e identificar novos talentos no ecossistema digital angolano. O programa disponibiliza apenas 25 vagas, e as inscrições decorrem até 8 de Dezembro.

De acordo com a organização, o CodeFast foi concebido para proporcionar uma experiência imersiva e prática, combinando actividades de debugging, system design e desenvolvimento rápido de MVPs (Minimum Viable Products). Os participantes receberão feedback em tempo real de mentores especializados, além de concorrerem a premiações destinadas aos melhores desempenhos.

O evento principal está agendado para os dias 10 e 11 de Dezembro, nas instalações da Africell, em Luanda. A iniciativa pretende não só testar competências técnicas, mas também incentivar o trabalho colaborativo, o pensamento crítico e a capacidade de inovar sob pressão características essenciais no mercado tecnológico actual.

Para jovens programadores que procuram visibilidade, experiência prática e contacto directo com uma empresa reconhecida pela aposta na inovação, o CodeFast apresenta-se como uma oportunidade ímpar de aprendizagem e networking.

Os interessados podem realizar a inscrição clicando aqui.

Namíbia faz parceria com bancos para combater fraude

O governo da Namíbia está a trabalhar em estreita colaboração com o sector bancário para reforçar as ações de combate à fraude financeira e ao crescente número de crimes cibernéticos no país. A iniciativa reúne o Ministério da Informação e Tecnologia da Comunicação, o Banco da Namíbia e a Associação de Banqueiros da Namíbia, contando ainda com o envolvimento da Equipa de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética e do Conselho Cibernético da Indústria Financeira.

O encontro, realizado na segunda-feira, foi presidido por Linda Aipinge, diretora executiva interina do ministério. A cimeira ocorreu no mesmo dia em que o banco central revelou que, entre janeiro e outubro de 2025, os bancos nacionais perderam mais de N$ 65 milhões (equivalente a US$ 37,59 milhões) devido a esquemas de fraude.
Durante a sua intervenção, Aipinge alertou que, sem um esforço sério de sensibilização pública sobre fraude e segurança cibernética, nenhuma legislação será suficientemente eficaz para travar estas ameaças.
“Uma nação digital segura não surge por acaso. É construída através de ações conscientes”, afirmou. “Mesmo as legislações mais robustas não nos podem proteger se não houver conhecimento e vigilância. A cibersegurança deve ser o escudo de todos.”
A responsável acrescentou ainda que as leis, por si só, não bastam sem cidadãos bem informados. Sublinhou que este esforço conjunto está a pavimentar o caminho para uma Namíbia digital mais segura. A parceria deu origem à primeira Cimeira de Fraude e Cibersegurança, realizada recentemente em Windhoek, capital do país.

FONTE:ITWEBAFRICA

Angola arrecada 40 milhões de kwanzas por mês com domínios .AO

Os valores arrecadados são provenientes das empresas privadas que gerem e registam estes endereços digitais, facilitando a sua identificação online e fortalecendo a segurança no comércio electrónico, precisou o director-geral do INFOSI, André Pedro.

Em declarações à imprensa, sublinhou que os resultados, que já contabilizam mais de 20 mil domínios comercializados, reflectem o crescimento da identidade digital nacional e o avanço do país na consolidação da sua soberania digital.

O referido crescimento, segundo o director, incentiva a adopção de soluções tecnológicas nacionais e reduz a dependência de serviços estrangeiros e onde consta a pretensão de Angola corrigir práticas actuais que ainda desviam dados para fora do território.

Angola entre os 10 países africanos com maior número de data centers

“Estamos a trabalhar para garantir que os dados dos angolanos sejam processados localmente. Isso é soberania digital. Hoje, um simples e-mail enviado de um angolano para outro angolano pode sair do país antes de regressar, deve-se mudar estas acções. É isso que queremos mudar, interligando todos os domínios e infra-estruturas nacionais”, disse.

Informou que o país já dispõe de infra-estrutura suficiente para hospedar conteúdos e soluções nacionais, segundo dados obtidos através do levantamento feito sobre a capacidade instalada dos principais data centers existentes no país.

Entre os operadores mencionados, constam a Angola Cables, Paratus, Raxio, EMEA Telecom e o Data Center do Governo que juntos formam o ecossistema digital angolano.

GSMA alerta que o 6G exigirá até três vezes mais espectro

A GSMA (Associação Global de Operadoras Móveis) divulgou o relatório “Visão 2040: Espectro para o Futuro da Conectividade Móvel”, no qual alerta que as redes 6G vão precisar de até três vezes mais capacidade de espectro para responder ao crescimento acelerado da digitalização a nível mundial.

De acordo com as projecções feitas para o período 2035–2040, os países deverão garantir, em média, entre 2 e 3 GHz de espectro. Já as zonas com maior concentração de utilizadores e tráfego poderão necessitar de 2,5 a 4 GHz, para evitar sobrecargas.

O estudo chama ainda atenção para um ponto crítico: se o espectro de banda média continuar limitado aos níveis actuais, as cidades que representam mais de 50% da população urbana mundial poderão enfrentar falta de capacidade já a partir de 2030. Essa insuficiência resultaria na redução da qualidade dos serviços móveis, instabilidade nas ligações e pior experiência para os utilizadores.

Segundo John Giusti, Director de Regulação da GSMA, garantir o nível adequado de espectro é essencial para assegurar uma conectividade forte, estável e sustentável, capaz de suportar as ambições digitais dos países e impulsionar o crescimento económico.

FONTE: Canaltech

Confirmado o festival e-Play: Cosplay e Gaming num dia épico em Angola

O BantuBet e-Play surge como um evento inovador em Angola, inspirado em convenções internacionais como a Comic-Con, mas com um toque fortemente identitário e cultural. Trata-se de um festival de um dia dedicado à cultura geek, gaming, criatividade e entretenimento, mantendo sempre uma ligação às raízes angolanas.

O evento aposta num formato original baseado em “tribos”, onde os participantes formam equipas e competem em várias atividades que promovem espírito de comunidade e cooperação. Entre as principais atrações, destacam-se torneios de jogos eletrónicos como EAFC e Free Fire, realizados inclusive dentro das salas da ZAP Cinemas, além de áreas de free-play para interação livre com videojogos.

A componente de entretenimento inclui ainda uma forte aposta em jogos de tabuleiro tradicionais e modernos, como Xadrez, UNO, “Não Te Irrites” e a caça ao tesouro História Secreta, que utiliza códigos QR espalhados pelo recinto.

Um dos pontos altos do festival é o Cosplay Day, com desfile, avaliação por jurados especializados e premiação dos melhores trajes, reforçando a criatividade e ligação ao universo pop, anime e gaming.

Para os amantes de experiências imersivas, a Zona de Imersão oferece interações com réplicas icónicas como o capacete do Homem de Ferro e o martelo de Thor, além de áreas de realidade virtual. O evento também conta com uma área de exposições que reúne ilustradores nacionais, bancas de banda desenhada e lojas de merchandising geek.

Mais do que um simples festival, o BantuBet e-Play posiciona-se como um movimento que fortalece a comunidade geek angolana, celebra a criatividade e aproxima marcas, artistas e jovens num ambiente vibrante e altamente conectado.

Como comprar o ingresso?

Os ingressos estão disponíveis, caso esta interessado em adquirir algum deles, clique aqui.

HP vai despedir cerca de 6 mil trabalhadores até 2028 devido à adopção de IA

A empresa norte-americana HP anunciou, nesta terça-feira (25), que prevê reduzir entre 4 mil e 6 mil postos de trabalho até ao final de 2028, no quadro de um plano de adopção de inteligência artificial (IA) orientado para aumentar a produtividade.

A redução poderá representar pouco mais de 10% do total de trabalhadores do grupo, que actualmente conta com cerca de 58 mil funcionários, segundo o seu relatório anual.

A decisão da HP acompanha uma tendência mais ampla no sector tecnológico, onde várias empresas têm investido fortemente no desenvolvimento de soluções de IA, ao mesmo tempo que recorrem a estas ferramentas para cortar despesas operacionais.

Nos últimos dois anos, grandes empresas como Google, Microsoft e Amazon também anunciaram reduções nos seus quadros de pessoal, justificando a necessidade de redireccionar recursos, incluindo empregos para iniciativas relacionadas à inteligência artificial.

Fonte: G1

Eutelsat firma novo acordo com a MSTelcom para reforçar serviços de conectividade LEO em Angola

A Eutelsat anunciou a assinatura de um novo acordo de distribuição com a MSTelcom, subsidiária do Grupo Sonangol, para a oferta de serviços de conectividade OneWeb em órbita terrestre baixa (LEO) em sectores-chave, como petróleo e gás, operações marítimas e comunicações fixas em terra.
O objectivo da parceria é garantir comunicações seguras e de alto desempenho em zonas remotas e de difícil acesso.

Reforço da infraestrutura de conectividade em Angola

Ao abrigo deste acordo, a MSTelcom passará a actuar como distribuidora oficial dos serviços OneWeb da Eutelsat em Angola, disponibilizando soluções de conectividade LEO a clientes empresariais, entidades públicas e operadores de telecomunicações.
Importa destacar que a Eutelsat é, actualmente, a única operadora licenciada no país para fornecer serviços LEO, contando já com uma presença consolidada através da oferta de serviços de transmissão e conectividade.

O acordo beneficia igualmente da infraestrutura operacional da Eutelsat em Angola, que inclui uma estação terrestre e um Ponto de Presença (PoP) local. Esta estrutura permite a implementação de serviços de alta velocidade e baixa latência da Eutelsat OneWeb tanto em Angola como na região da África Central.

Comentando a parceria, Philippe Baudrier, vice-presidente para África da Eutelsat, afirmou:

“Este acordo amplia o alcance dos nossos serviços LEO em Angola e reforça o nosso compromisso em apoiar as necessidades de conectividade do país. Ao unirmos esforços com a MSTelcom, estamos a habilitar comunicações seguras, resilientes e de elevado desempenho para sectores essenciais ao desenvolvimento económico de Angola.”

Felisberta de Jesus, CEO da MSTelcom, acrescentou:

“A parceria com a Eutelsat permite à MSTelcom oferecer soluções de conectividade de última geração aos nossos clientes que operam em ambientes remotos e desafiadores. Este acordo reforça a nossa missão de disponibilizar comunicações fiáveis e de alta qualidade que impulsionem o crescimento industrial e o desenvolvimento digital de Angola.”

Fonte: Space África

Angola entre os 10 países africanos com maior número de data centers

África está a entrar em uma fase crucial de transformação digital. O crescente acesso à internet, a conectividade móvel, a adoção de fintechs e o interesse em inteligência artificial estão a impulsionar a demanda por infra-estrutura local.

Os centros de dados , instalações que armazenam e processam grandes volumes de dados, são fundamentais para essa mudança, permite com que os governos, empresas e instituições de pesquisa operem com eficiência.

Embora o continente detenha actualmente uma pequena parcela da capacidade global, investimentos recentes indicam que África está  a se preparar para expandir o seu papel na economia digital.

Angola destaca-se na nona posição com 8 centros de dados.

Globalmente, os Estados Unidos lideram com 4.165 centros de dados, quase 38% do total mundial, seguidos pela Europa com cerca de 3.500 instalações. O investimento de USD 1,4 trilhão da OpenAI em infra-estrutura até 2035 reforça a crescente demanda global por recursos de nuvem e IA.

Panorama dos Data Centers em África

O sector de data centers em África está em expansão, mas ainda apresenta limitações. O banco de dados Africa Existing & Upcoming Data Center identifica 121 instalações existentes e 49 em construção em 13 países.

Quase 46% desses data centers estão concentrados na África do Sul, Quênia, Nigéria e Egito, evidenciando disparidades regionais. No geral, o continente responde por menos de 1% da capacidade global de data centers, e apenas 0,5% do mercado internacional de nuvem é atendido localmente, o que indica um significativo potencial de crescimento.

Dados da Statista mostram os principais países africanos em número de centros de dados em Novembro de 2025, o que revela a concentração da infraestrutura digital do continente.

Os 10 países africanos com mais centros de dados em 2025

As principais empresas que impulsionam o ecossistema de IA e dados em África incluem a Cassava Technologies, que lidera a expansão da infraestrutura digital no continente através da Africa Data Centres.

A empresa planeia instalar 3.000 GPUs NVIDIA na África do Sul até meados de 2025 e expandir para 12.000 GPUs em países como Nigéria, Quénia, Egipto e Marrocos. Para isso, já mobilizou mais de 700 milhões de dólares em investimentos.

Outras empresas também se destacam. A sul-africana DataProphet está a aplicar IA directamente na indústria, usando a plataforma PRESCRIBE para optimizar produção e reduzir defeitos nas fábricas, apoiada por 10 milhões de dólares de financiamento. Na Nigéria, o Terragon Group utiliza análise avançada de dados para melhorar o marketing digital, criando perfis detalhados de consumidores graças ao apoio de 5 milhões de dólares da TLcom Capital.