24.1 C
Angola
Segunda-feira, Setembro 15, 2025
Início Site Página 2

Cloudflare defende maior ataque DDoS da história

Cloudflare DDoS ataque Internet segurançaO ataque, do tipo UDP flood, foi projetado para sobrecarregar e paralisar a infraestrutura de rede do alvo através de um volume massivo de tráfego de dados. A título de comparação, um ataque desta magnitude é análogo a uma tentativa de congestionar uma autoestrada com um fluxo de veículos tão intenso que impede qualquer tipo de circulação, tornando o serviço inacessível aos seus utilizadores legítimos.

De acordo com as informações divulgadas pela Cloudflare, os sistemas de defesa da empresa detetaram e neutralizaram a ameaça de forma autónoma e eficaz, impedindo que o ataque causasse danos significativos ou interrupção do serviço para o cliente visado.

A origem do tráfego malicioso foi diversificada, envolvendo uma botnet composta por milhares de dispositivos comprometidos, incluindo servidores e outros equipamentos conectados à internet. Fontes do tráfego incluíram provedores de cloud, embora a responsabilidade não recaia diretamente sobre estas empresas, mas sim sobre os agentes maliciosos que exploraram as suas infraestruturas.

Este incidente sublinha uma tendência de escalada na volumetria e sofisticação dos ataques DDoS. A própria Cloudflare tem reportado um aumento exponencial neste tipo de ameaças ao longo dos últimos anos. Em declarações sobre a evolução do panorama, a empresa reforça a necessidade de defesas robustas e automatizadas.

Ataques DDoS representam uma ameaça constante a empresas e serviços online em todo o mundo, com os criminosos a utilizarem redes de dispositivos “zombie” para gerar tráfego avassalador. O bloqueio bem-sucedido deste ataque recorde serve como um testemunho da contínua corrida entre as táticas dos atacantes e a evolução das tecnologias de ciberdefesa.

O evento deixa um alerta claro sobre a capacidade crescente dos agentes de ameaças e a criticidade de investir em soluções de segurança avançadas para proteger a infraestrutura digital global.

FITITEL 2025: Aplicação de monitoramento de energia vence prémio de inovação

O projecto desenvolvido pelos estudantes Georgina Diniz e Anacleto de Carvalho, do curso de Informática e Sistemas de Multimédia, foi destacado entre os 44 trabalhos apresentados, ao oferecer uma solução prática para monitoramento de energia eléctrica em tempo real, por meio de um aplicativo acessível via telemóvel.

Segundo a estudante Georgina Diniz foi uma grande surpresa, mas durante a visita as pessoas já comentavam que o projecto era inovador e merecia destaque.

Acrescentou que levaram seis meses a desenvolver o projecto inspirados pelas dificuldades reais que muitos enfrentam, em várias zonas.

FITITEL 2025 destaca inovação e transformação digital em Angola

Além do reconhecimento público e técnico, os vencedores receberam kits tecnológicos, incluindo computador portátil, tablet, mochila, licença para o pacote office, licença para anti vírus e 300 MB da internet residencial, durante um ano.

Deste modo foram premiados ainda os estudantes Vivaldo Silva pelo campeonato da FIFA, Adílio Neto e Begasta da Silva com prémio votação do público (103 votos), com projecto plataforma de boleias de Angola e o Fernando Jacinto e Eunice Filipe pelo projecto pulse vision.

Foram distinguidos, igualmente, os estudantes Isabel da Silva e Ludélia Utambo pelo aplicativo para detecção e tratamento da tuberculose, Dinalvado dos Santos e Manuel André com o projecto sistema de diagnóstico e monitoramento da qualidade do sono e a Noelia da Conceição com o projecto robô para detecção de câncer.

KDE Linux: a nova distribuição imutável baseada em Arch

Esta novidade, já disponível para testes públicos, não é apenas mais uma “distro” no mercado, mas sim uma implementação de referência que promete uma base sólida e segura para o ambiente de trabalho Plasma e todas as suas aplicações.

A grande aposta do KDE Linux é um design imutável, o que significa que o núcleo do sistema é apenas de leitura e as atualizações são feitas de forma atómica, através de imagens do sistema. Na prática, isto permite reverter para uma versão anterior caso algo corra mal, oferecendo uma estabilidade e reprodutibilidade que irá certamente agradar a programadores e utilizadores mais curiosos.

Uma base Arch Linux, mas com uma abordagem diferente

Apesar de ser derivado do popular Arch Linux, o KDE Linux distancia-se de uma instalação tradicional. A sua natureza imutável impede que os utilizadores substituam elementos centrais como o kernel, os drivers ou o próprio ambiente de trabalho. O objetivo é fornecer uma plataforma de referência estável, evitando problemas comuns como conflitos de pacotes ou atualizações que correm mal.

Esta abordagem distingue-o claramente do conhecido KDE neon, que, sendo baseado no Ubuntu, utiliza um sistema de pacotes tradicional para oferecer acesso antecipado ao software do KDE. O KDE Linux, por outro lado, foca-se em fornecer uma experiência coesa e controlada desde a sua base.

Flatpaks no comando e flexibilidade para mais software

A gestão de aplicações no KDE Linux é feita maioritariamente através de Flatpaks. No entanto, as aplicações essenciais do ecossistema KDE, como o gestor de ficheiros Dolphin, a loja Discover ou a consola Konsole, são compiladas diretamente a partir do código-fonte para garantir a melhor integração possível.

Para quem precisar de instalar software adicional, o sistema vem preparado com ferramentas como o Distrobox e o Toolbox, permitindo o uso de AppImages, Snaps ou contentores. Esta flexibilidade garante que, apesar da base imutável, os utilizadores não fiquem limitados nas suas escolhas de software.

Uma versão para os mais aventureiros

É importante sublinhar que esta é uma versão alfa e, como tal, não se destina a ser utilizada em ambientes de produção. Segundo o anúncio no site oficial do KDE Linux, o seu público-alvo são programadores, “beta-testers” e entusiastas que queiram explorar as mais recentes tecnologias do KDE numa plataforma estável.

De momento, a distribuição é disponibilizada como uma imagem RAW, desenhada exclusivamente para instalação através de uma pen USB. O suporte para máquinas virtuais ainda não está disponível nesta fase inicial.

FITITEL 2025 destaca inovação e transformação digital em Angola

O evento foi encerrado com um balanço positivo apresentado pelo coordenador da feira, Dionísio Inoque, que na ocasião disse não ser só uma exposição, mas um verdadeiro palco de criatividade, colaboração e visão de futuro.

Disse que ao longo dos três dias, a FITITEL 2025 recebeu cerca de seis mil visitantes, entre estudantes, profissionais do sector, empresários e famílias e a participação dos 64 expositores, com 44 projectos inovadores de estudantes finalistas do ITEL, 10 empresas do sector tecnológico, 10 startups e com soluções criativas para os desafios actuais.

Acrescentou que a programação contou ainda com cinco mesas redondas e três palestras de alto nível, que abordaram temas como transformação digital, saúde, inteligência artificial, electromedicina, segurança cibernética e empreendedorismo.

O evento incluiu também mini-cursos, workshops, espaço maker, arena de jogos, zona infantil, praça de alimentação, momentos culturais e humorísticos, proporcionando uma experiência rica, educativa e inclusiva.

Aproveitou ainda para lançar oficialmente o convite para a 17.ª edição da FITITEL, a realizar-se em Setembro de 2026, com o objectivo de continuar a promover o talento jovem e o avanço tecnológico em Angola.

Visa testa nova solução de pagamentos digitais móveis na RDC

Segundo um comunicado, a solução Visa Pay é uma forma interoperável e segura para consumidores bancarizados e não bancarizados efectuarem pagamentos, receberem valores e movimentarem dinheiro entre bancos participantes e redes móveis.

O Visa Pay será lançado em parceria com oito instituições financeiras: Access Banque, Banque Gabonaise et Française Internationale, Equity Bank, FirstBank DRC, Sofibanque, Solidaire Banque, Trust Merchant Bank e United Bank for Africa.

A solução está disponível como aplicação móvel na Apple App Store e na Google Play Store, sendo também uma opção de integração para bancos, permite-lhes incorporar directamente as funcionalidades do Visa Pay nas suas próprias aplicações móveis.

A empresa recordou que menos de um quarto das empresas na RDC aceitam pagamentos digitais, 90% das transações no país ainda são feitas em numerário, apenas 5% da população possui conta bancária, e um número ainda menor dispõe de meios de pagamento digitais.

Com o aumento da utilização dos pagamentos digitais no país, a Visa considera que este sistema permitirá aprofundar o conhecimento do governo sobre os fatores que impulsionam a economia nacional, apoiando de forma mais eficaz empresas e consumidores.

Com foco na acessibilidade, acessibilidade económica e conveniência, a solução foi concebida para responder às necessidades financeiras de indivíduos e empresas no país.

Adicionalmente, enquanto solução mobile-first, disponibiliza funcionalidades de adesão, prevenção de risco e fraude, e transferências quase em tempo real de conta para conta em duas moedas – CDF e USD. Também possibilita operações de cash in / cash out nos balcões dos bancos e facilita pagamentos online através de cartões virtuais.

“Com o Visa Pay, pretendemos estimular o crescimento económico e ajudar a estabelecer a RDC como um líder regional em tecnologia financeira”, afirmou Sophie Kafuti, diretora-geral da Visa na RDC.

“Ao explorar o poder transformador dos pagamentos digitais em parceria com entidades locais, a Visa pretende desbloquear oportunidades e capacitar tanto indivíduos como empresas para atingirem todo o seu potencial”, acrescentou a empresa.

MINTTICS inaugura Centro Regional de Monitorização do INACOM em Benguela

O titular do MINTTICS falava na cerimónia de inauguração oficial do Centro Regional do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), no bairro do Cawango, arredores da cidade de Benguela, visando suprir as necessidades de fiscalização e monitorização do espectro rádio-eléctrico na região costeira centro de Angola.

Inserido no Sistema Integrado de Gestão do Espectro Radioeléctrico e Numeração (SIGERN), este Centro Regional, que estará interligado com o Centro Nacional de Monitorização das Comunicações, em Luanda, é uma infra-estrutura vocacionada à gestão, monitorização e controlo da conformidade dos serviços de comunicações em Benguela.

No fundamental, a infra-estrutura, que após algum tempo de operação experimental entrou hoje oficialmente em funcionamento, pretende garantir uma melhor oferta dos serviços aos consumidores, com qualidade e a preços mais acessíveis.

Ao discursar na ocasião, o ministro Mário Oliveira disse que a abertura deste empreendimento moderno marca o início de uma longa jornada de trabalho, para que haja uma regulação forte e, assim, permitir que o sector das telecomunicações e tecnologias de informação possa contribuir para o desenvolvimento do país.

O governante indicou ainda que a inauguração deste centro traduz o cumprimento de mais um postulado do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), 2023-2027, com vista ao alcance dos objectivos definidos pelo Governo para o sector das telecomunicações e tecnologias de informação.

Especificamente, Mário Oliveira referiu como perspectiva transformar as telecomunicações e tecnologias de informação num sector vibrante, que contribua efectivamente para o desenvolvimento do país, com reflexos na vida quotidiana dos cidadãos.

O ministro destacou ainda o facto de o Centro Regional de Monitorização das Comunicações ser uma infra-estrutura moderna, que, por um lado, vai trazer muito conhecimento e, por outro, permitir organizar e disciplinar a utilização do espectro rádio-eléctrico.

Desta forma, o titular do pelouro do MINTTICS diz que vai poder garantir maior e melhor navegabilidade aérea e marítima e igualmente melhorar a prestação de serviços das empresas das telecomunicações.

“Os operadores de telecomunicações e rádio de comunicação poderão prestar um melhor serviço aos nossos cidadãos, porque vão poder ter aqui uma infra-estrutura que contribuirá para que o seu serviço tenha a qualidade desejada”, assinalou.

Por outro lado, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social agradeceu o apoio do Governo Provincial de Benguela, para que essa e outras infra-estruturas que o sector têm instalado na província “cheguem a bom porto”.

É nesse sentido que o ministro avançou estar em fase de instalação na província de Benguela de mais sensores de meteorologia, nomeadamente de apoio à navegação aérea e também sensores sísmicos, que vão aumentar a rede de detecção sísmica a nível do país.

“Estamos aqui para dar o nosso contributo para o desenvolvimento da província nos seus mais variados sectores: industrial e agrícola e todos aqueles que possam transformar Benguela”, finalizou o ministro Mário Oliveira.

Ruanda lança o primeiro táxi aéreo eléctrico em África

O Presidente Paul Kagame presidiu à demonstração do avião eléctrico de descolagem e aterragem vertical sem piloto EHang EH216-S, construído na China, durante a Cimeira Aviação África 2025, em Kigali.

De acordo com a publicação The New Times, o táxi aéreo de dois lugares, totalmente eléctrico e equipado com tecnologia de navegação autónoma de última geração, levantou voo sem piloto a bordo, num momento marcante tanto para o Ruanda como para o continente africano.

“Isto é mais do que uma simples demonstração. É um vislumbre da forma como o Ruanda encara as suas cidades e a sua economia: conectadas, eficientes e sustentáveis”, afirmou o Ministro das Infraestruturas do Ruanda, Jimmy Gasore.

O ministro sublinhou que, ao elevar os transportes para os céus, os táxis aéreos elétricos autónomos do Ruanda representam uma solução prática para o desafio crescente do congestionamento do tráfego urbano. “Com a capacidade de evitar estradas congestionadas e ligar pontos-chave em minutos, em vez de horas, esta tecnologia promete aliviar a pressão sobre os transportes terrestres, reduzir os tempos de deslocação e melhorar a mobilidade urbana. Isto está alinhado com a visão de Kigali de cidades mais inteligentes e ecológicas, onde a tecnologia impulsiona a eficiência e a sustentabilidade”, reforçou.

O projecto resulta de uma parceria entre o governo do Ruanda, a China Road and Bridge Corporation (CRBC) e a empresa de tecnologia de mobilidade aérea urbana EHang.

O director-geral da CRBC no Ruanda, Huang Qilin, saudou a colaboração como um testemunho do compromisso em trazer soluções de ponta para África. “Estamos disponíveis para trabalhar com o Ruanda no sentido de explorar o potencial da economia de baixa altitude”, afirmou.

Gasore acrescentou que o lançamento reforça a reputação do Ruanda como um centro tecnológico e de inovação em rápido crescimento. Destacou ainda que o país foi pioneiro no uso de drones para serviços de entrega de suprimentos médicos. “O governo também investiu em infraestruturas de carregamento e em estruturas políticas que apoiam a mobilidade elétrica, incluindo autocarros e motociclos elétricos, que já estão a transformar o transporte urbano”, concluiu.

Hollywood contra a IA: Warner Bros. Processa Midjourney por violação de direitos autorais

A Warner Bros. Discovery lançou uma acção judicial contra a Midjourney, uma ferramenta de inteligência artificial geradora de imagens, acusando-a de violar direitos autorais ao criar conteúdos com personagens icónicos como Batman, Super-Homem e Scooby-Doo sem permissão. O processo, iniciado a 4 de setembro de 2025 em Los Angeles, alega que a Midjourney, com mais de 20 milhões de utilizadores, foi treinada com material protegido da Warner Bros., DC Comics e Cartoon Network.

Créditos da imagem: gamersrd.com

Segundo a empresa, a Midjourney removeu salvaguardas que antes impediam a geração de conteúdo protegido, priorizando lucros em detrimento da ética e da legalidade. Em África, onde a adopção de IA está em ascensão, o uso indiscriminado de IA, como no caso da Midjourney, levanta sérias preocupações.

Modelos de IA treinados com dados protegidos por direitos autorais podem gerar imagens, vídeos ou músicas que imitam obras originais sem consentimento, prejudicando criadores locais, especialmente em sectores como cinema, música e design gráfico.

A Warner Bros. junta-se a gigantes como Disney e Universal, que também processaram a Midjourney, sinalizando um confronto global entre estúdios e empresas de IA. Este caso reforça a necessidade urgente de leis que equilibrem inovação e protecção de direitos autorais. Como evoluirá este embate na era da IA?

WhatsApp testa mensagens que se autodestroem

A empresa está a trabalhar numa nova funcionalidade que irá permitir-lhe escolher temporizadores muito mais curtos para as mensagens que desaparecem, incluindo opções de 1 e 12 horas. A novidade, que foi descoberta na mais recente versão beta da aplicação, promete revolucionar as conversas mais sensíveis.

Esta é mais uma aposta da plataforma em funcionalidades efémeras, dando-te as ferramentas para decidir exatamente quanto tempo queres que as tuas mensagens existam no mundo digital.

Novos temporizadores para conversas rápidas

Atualmente, se quiseres enviar uma mensagem que se autodestrói, as tuas opções são de 24 horas, 7 dias ou 90 dias. Com a futura atualização, o WhatsApp vai expandir este leque com duas novas opções muito mais curtas, pensadas para diferentes tipos de conversas:

  • 1 hora: Ideal para situações muito específicas em que queres que a tua mensagem desapareça quase imediatamente após ser enviada. É a opção perfeita para partilhar informação sensível que não precisa de ficar disponível por muito tempo.
  • 12 horas: Esta opção oferece um equilíbrio interessante entre a conveniência e a privacidade. Dá tempo suficiente para que a mensagem seja lida ao longo do dia, mas garante que o conteúdo não fica guardado na conversa indefinidamente. É ideal para cenários como o planeamento de eventos ou a coordenação de tarefas a curto prazo.

Whatsapp mensagens 1 hora

O aviso do WhatsApp: o risco da mensagem de 1 hora

A opção de 1 hora, embora muito útil para a privacidade, traz consigo um risco que o WhatsApp faz questão de sublinhar. O grande problema é que a contagem decrescente para a mensagem desaparecer começa assim que ela é entregue, e não quando é lida.

Isto significa que, se o seu contacto não verificar a conversa a tempo, existe uma possibilidade real de a mensagem desaparecer antes mesmo de ter sido lida, o que pode prejudicar a comunicação. Por esta razão, a aplicação irá lembrar-te ativamente desta desvantagem sempre que escolheres a opção de 1 hora, garantindo que estás ciente de que a deves usar com cautela e apenas em contextos onde esperas que o destinatário veja a mensagem rapidamente.

Uma aposta contínua na privacidade e no controlo

Esta novidade não surge por acaso e faz parte de uma estratégia mais ampla do WhatsApp para expandir as suas opções de conteúdo efémero. Recentemente, a plataforma já tinha introduzido uma funcionalidade semelhante para a secção “Sobre” do teu perfil, permitindo que a tua nota de estado expire automaticamente após um determinado período.

A adição destes novos temporizadores enriquece significativamente a experiência de utilização, permitindo-te escolher a duração mais apropriada com base no contexto da tua conversa. Enquanto a opção de 1 hora enfatiza a urgência e a confidencialidade, o temporizador de 12 horas oferece um lado mais prático e fiável.

De momento, esta funcionalidade ainda está em desenvolvimento e foi descoberta na versão beta 2.25.24.18 do WhatsApp para Android. Isto significa que ainda não está disponível, nem mesmo para os beta testers. No entanto, a sua descoberta no código da aplicação é um sinal claro de que a sua chegada está para breve.

Meta junta-se à Safaricom em projecto de cabo submarino

A Meta está a aumentar a sua presença em África através da sua filial irlandesa, a Edge Network Services Ltd, que adquiriu uma participação no ambicioso cabo submarino de fibra óptica da operadora de telecomunicações Safaricom.

A Edge Network Services, sediada na Irlanda e que actua como braço de infrae-strutura de conectividade da Meta, irá financiar parte do projecto do cabo Daraja da Safaricom, avaliado em 23 milhões de dólares. O cabo submarino, com 4 108 quilómetros de extensão, ligará Omã a Mombaça e deverá garantir maior largura de banda, redução de custos e maior fiabilidade da Internet até 2026.

De acordo com o relatório, a Safaricom, identificada como promotora principal do projecto, lidera a iniciativa do cabo Daraja. A avaliação do impacto ambiental, já entregue à Autoridade Nacional de Gestão do Ambiente (Nema) do Quénia, destaca a dimensão e a importância estratégica desta infraestrutura.

O CEO da Safaricom, Peter Ndegwa, elogiou a parceria e destacou que esta reflecte a visão da empresa de telecomunicações em moldar o futuro digital do Quénia.

“Este investimento garante o controlo a longo prazo da infraestrutura de alta velocidade para o país e sustenta o nosso crescimento em 4G, 5G e banda larga fixa”, afirmou.

Com a desaceleração das receitas provenientes da voz, a Safaricom passou a centrar-se nos serviços de dados e digitais, enquanto a Meta reforça a sua carteira global de infraestruturas submarinas, na qual se incluem os sistemas 2Africa e Pearls, com 50 000 km de extensão.

Estes sistemas, concebidos para ligar África de forma mais directa à Europa, ao Médio Oriente e à Ásia, consistem em redes submarinas de cabos de fibra óptica que estão a ser desenvolvidas por algumas das maiores empresas mundiais de tecnologia e telecomunicações, entre as quais a Meta.

O sistema Daraja contará com 24 pares de fibras, mais do dobro dos habituais oito a 16, oferecendo ao Quénia uma capacidade inédita numa altura em que enfrenta a concorrência crescente da Starlink e da Airtel.