
A Cegid, líder europeia em soluções de gestão empresarial na cloud para as áreas Financeira, Recursos Humanos, Contabilidade, Retalho e Empreendedorismo, realizou hoje, no Hotel Intercontinental, uma sessão de esclarecimento dedicada ao novo regime de facturação electrónica, que começará a vigorar de forma faseada em Angola a partir do próximo ano.
Numa altura em que as empresas angolanas atravessam uma fase transitória de adaptação ao novo modelo, a Cegid destacou que a facturação electrónica representa uma oportunidade estratégica para reduzir custos operacionais e garantir processos administrativos mais rápidos, rigorosos e eficientes. O envio electrónico das facturas à Autoridade Geral Tributária (AGT) reforça igualmente a segurança e a credibilidade dos dados, promovendo um ambiente de maior transparência e confiança no mercado angolano.
A sessão foi conduzida por Pedro Montez, especialista em Fiscalidade angolana e Legal Watch Senior Manager da Cegid na Ibéria e África. Segundo o responsável, as tecnologias actualmente ao dispor das empresas permitem acelerar operações internas e melhorar o reporting fiscal ao Estado.
“Vários países, nos mais diversos continentes, têm vindo a adoptar a facturação electrónica. Angola está na linha da frente deste movimento de digitalização, promovendo transparência nas transacções, confiabilidade da informação financeira e maior produtividade das empresas factores essenciais para a competitividade no mercado”, destacou Pedro Montez.
Com a entrada em vigor do Decreto Presidencial n.º 71/2025, que define a estrutura de dados e o modelo oficial da facturação electrónica em Angola, o país dá um passo decisivo na modernização dos seus sistemas de gestão e no cumprimento das normas fiscais.
“Este é um momento histórico para Angola. As empresas precisam agora de seleccionar sistemas de informação que garantam o reporte rápido e conforme ao Estado, ao mesmo tempo que aumentam a eficiência operacional”, acrescentou o gestor.



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Por sua vez, o Chefe da Delegação e Director-Geral Adjunto para a Área de Sistemas de Informação do SETIC-FP, Leonel Fernando Cambango, manifestou o interesse da instituição em alargar a sua presença às províncias de Angola, recordou que “a vida faz-se nos municípios”. Enfatizou a necessidade de desenvolver sistemas mais amplos, inclusivos e integrados, capazes de cobrir todo o território nacional e de elevar a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão.
O Presidente da República, João Lourenço, determinou a realização de um concurso limitado por prévia qualificação, destinado à contratação de serviços especializados de tecnologias de informação, medida enquadrada no programa de transformação digital da AGT.


Os valores arrecadados são provenientes das empresas privadas que gerem e registam estes endereços digitais, facilitando a sua identificação online e fortalecendo a segurança no comércio electrónico, precisou o director-geral do INFOSI, André Pedro.


