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Domingo, Junho 22, 2025
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Dona do Facebook segue X e troca verificação de factos por notas da comunidade

A Meta, empresa-mãe do Facebook e Instagram, anunciou uma mudança significativa na sua estratégia de combate à desinformação. A partir de agora, o programa de verificação de factos realizado por organizações externas será descontinuado, Este será substituído por um sistema de “Notas da Comunidade”, similar ao modelo implementado no X.

A decisão, que começa a ser implementada nos EUA, surge após a Meta reconhecer que o sistema atual, baseado em verificadores de factos independentes, apresentava “vieses” e resultava na verificação excessiva de conteúdos. A empresa acredita que o novo modelo, que se baseia na contribuição dos próprios utilizadores para identificar e contextualizar informações potencialmente falsas, será mais eficaz.

O sistema de “Notas da Comunidade” permite que os utilizadores adicionem notas a publicações que considerem enganosas ou que necessitem de contexto adicional. A Meta afirma que este modelo, já utilizado com sucesso no X, permite que a comunidade decida quais as publicações que precisam de ser sinalizadas. Isso promove uma maior transparência e participação dos utilizadores no combate à desinformação.

MAIS: Meta já lançou assinaturas pagas para o Facebook e o Instagram

Com esta mudança, a Meta pretende também “permitir mais discurso” nas suas plataformas, diminuindo as restrições em tópicos como imigração e género. Quer focar-se em “violações ilegais e de alta gravidade”, como terrorismo, exploração infantil e tráfico de drogas. A empresa reconhece que os seus sistemas de moderação de conteúdo “foram longe demais” e cometeram “muitos erros” ao censurar excessivamente conteúdos legítimos.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, admitiu que a mudança é, em parte, motivada por eventos políticos recentes e por uma mudança cultural que prioriza a liberdade de expressão. O Conselho de Supervisão da Meta, órgão independente que supervisiona as decisões de conteúdo da empresa, saudou as alterações. Manifestou também a sua intenção de colaborar com a Meta na implementação deste novo sistema.

A transição para o modelo de “Notas da Comunidade” será gradual e a Meta prevê que o sistema seja aperfeiçoado ao longo do ano. A empresa irá também substituir os avisos sobrepostos em publicações por etiquetas. Espera que isso vá simplificar a experiência do utilizador.

Resta saber como este novo modelo irá impactar a luta contra a desinformação nas plataformas da Meta. Há que saber também se será eficaz na identificação e combate às notícias falsas. A experiência com o X não tem sido pacifica e muitos entendem que a rede social de Elon Musk tornou-se um local onde as informações falsas são atualmente um foco e um lugar-comum.

Políticas de ciência e tecnologia devem impulsionar o desenvolvimento sustentável, defende Governo

As Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola devem ser ferramentas de uma estratégia para o Desenvolvimento Sustentável, possibilitando a definição de orientações programáticas para articulação entre o Conhecimento, a Tecnologia e o Progresso Social, segundo o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva.

O dirigente que falava recentemente num Workshop que abordou Os desafios e potencialidades de desenvolvimento da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI), frisou que a revisão e actualização da PNCTI em Angola consta nos documentos de planeamento de longo prazo, como Estratégia de Longo Prazo Angola 2050, e de médio prazo, o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027.

 “Este processo está em curso com o apoio da União Europeia (UE) e da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OACP), no âmbito do mecanismo do apoio à Política em ciência, tecnologia e Inovação”, disse.

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O evento foi realizado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), em parceria com a Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OACPS), com o apoio da União Europeia (UE).
De acordo com o MESCTI, no Facebook, o encontro serviu para compreender os entraves do desenvolvimento tecnológico e da inovação no país.

Netflix multada em 4,75 milhões de euros por falhas na política de privacidade

Um legislador de privacidade dos Países Baixos multou a Netflix em 4,75 milhões de euros por não informar os consumidores sobre como o serviço de streaming trata os dados.

A multa resulta da falha da Netflix em fornecer aos clientes informações sobre como lidou com os dados pessoais dos clientes de 2018 a 2020, informa a Autoridade de Proteção de Dados dos Países Baixos (DPA) num comunicado de imprensa. O regulador referiu que as informações que a Netflix forneceu também não eram claras.

A decisão surge em resposta a uma queixa que a organização austríaca sem fins lucrativos None of Your Business (Noyb) apresentou à DPA em 2019. Desde então, a Netflix já reviu a sua política de privacidade e melhorou as informações que fornece, refere a DPA num comunicado de imprensa.

O serviço de streaming recolhe diversos dados pessoais dos clientes, incluindo números de telefone, endereços de email, dados de pagamento e que os consumidores veem no serviço e quando o veem.

Além de não oferecer as informações suficientemente claras na sua política de privacidade, a Netflix também não forneceu aos consumidores informações adequadas quando os clientes pediram pormenores sobre os dados recolhidos. Ambas as falhas violam a lei europeia sobre a privacidade de dados, o Regulamento Geral de Proteção de Dados.

Uma empresa como a Netflix, com um volume de negócios de milhares de milhões de euros e milhões de clientes em todo o mundo, tem de explicar corretamente aos seus clientes a forma como trata os seus dados pessoais”, declara Aleid Wofsen, presidente da DPA holandesa.

A DPA informou que a Netflix não era clara quanto à finalidade e à base legal para a recolha e utilização dos dados pessoais, que dados partilhava com outras entidades e porquê, durante quanto tempo armazena a informação e como a empresa protege os dados quando os transfere para fora da Europa.

CES 2025. Apresentada nova geração do cabo HMDI

O HDMI Forum aproveitou o começo do Consumer Electronics Show (CES) para anunciar a versão 2.2 do ‘standard’ HMDI, uma opção que será certamente mais indicada para resoluções 4K e 8K.

Como conta o site Engadget, o HDMI 2.2 mantém a forma do conector mas aumenta a largura de banda para até 96Gbps para facilitar a transferência de conteúdos com resoluções e taxas de atualização mais altas.

Sabe-se que esta nova versão do HDMI será lançada na primeira metade de 2025, ainda que os dispositivos compatíveis possam demorar um pouco mais para chegar às lojas.

Cuanza-Norte ganha projecto de inclusão digital

A província do Cuanza Norte ganhou recentemente mais um projecto de inclusão digital, denominado Projecto Roaming Ilumina Angola, que visa transformar a inclusão digital e o acesso à energia em nas áreas recônditas.

Na opinião do ministro das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, que fez a inauguração do projecto, o Projecto Roaming Ilumina infantiza o compromisso do Governo angolano em integrar todos os cidadãos ao progresso tecnológico.

A iniciativa, realizada em parceria com a multinacional tecnológica Huawei tem como principal objectivo levar a digitalização e conectividade a regiões rurais e remotas do país, promovendo a inclusão tecnológica e o acesso a serviços essenciais.

Spyware Pegasus foi usado para espiar 1400 contas do WhatsApp

Em 2019, o WhatsApp apresentou uma queixa contra o NSO Group, onde acusava a empresa de ser responsável pela espionagem de utilizadores da plataforma.

Agora, o tribunal deu razão à empresa que faz parte do grupo Meta e considera que o NSO Group é responsável pelo ataque a 1400 dispositivos usados por jornalistas, activistas e políticos. O caso vai seguir agora para avaliar “o tema dos danos”.

O NSO Group argumenta que não pode ser responsabilizado pelo uso dado ao seu software pelos clientes que estariam a investigar crimes e casos de quebra de segurança nacional. O tribunal, no entanto, refuta esta defesa, que podia criar um precedente para outras empresas no mesmo sector.

Will Cathcart, responsável pelo WhatsApp, considera que “a decisão é uma grande vitória para a privacidade (…) Passámos cinco anos a apresentar o nosso caso porque acreditamos que as empresas de spyware não se podem esconder atrás da imunidade ou evitar a responsabilização pelas suas ações ilegais”.

O NSO Group ainda não reagiu publicamente a esta decisão.

SIC prende angolanos e chineses por mineração de criptomoedas

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) desmantelou, sexta-feira, no município do Sequele, província de Icolo e Bengo, um local onde era feita a mineração de criptomoedas e deteve quatro indivíduos chineses e cinco angolanos.

Segundo o porta-voz do SIC-Geral, superintendente-chefe de investigação, Manuel Halaiwa, os implicados praticavam a actividade em duas naves clandestinas, devidamente equipadas com material informático de ponta.
Dos meios encontrados, constam, mais de 2.760 processadores específicos para mineração de criptomoedas bitcons, computadores portáteis. O acesso às naves, explicou, era feito por dois labirintos e portas ocultas ligadas a um estabelecimento disfarçado de compra, pesagem e exportação de material ferroso.
Para o exercício da extração da moeda virtual, que exige grandes quantidades de energia eléctrica, disse, os implicados instalaram clandestinamente três Postes de Transformação (PT) e um conversor de energia, cujo consumo cria implicações ao sistema eléctrico nacional.
O porta-voz do SIC-Geral, avançou que cálculos matemáticos preliminares dão conta que nas duas naves eram minerados cerca de 3. 326 bitcoins por dia, que equivale a perto de 320.760 dólares de rendimento gerado diariamente.
Para a montagem do esquema, explicou, os promotores terão feito investimentos de mais de dois milhões de dólares.
Foi, ainda, encontrado no local grandes quantidades de material eléctrico novo designadamente cabines, cabos de cobre, quadros eléctricos, disjuntores e outros componentes para a instalação de Postes de Transformação, que se presume tratar-se de um projecto para alargar a actividade criminosa.
“As investigações vão continuar, pois há fortes indícios que de o esquema desmantelado promove branqueamento de capitais e evasão fiscal”, disse, para acrescentar que o SIC vai continuar a combater todo o tipo de crime por formas a acabar com o sentimento de impunidade.
Manuel Halaiwa referiu que os implicados serão presentes ao Ministério Público e posteriormente a um Juiz de Garantias para dar sequência ao processo.
O superintendente-chefe de investigação vincou que o Serviço de Investigação Criminal vai continuar a trabalhar para fazer cumprir a Lei nº 3/24 de 10 de Abril, que criminaliza a actividade de criptomoeda e outros activos virtuais em Angola, passível de condenação de três a 12 anos de prisão.
O porta-voz do SIC informou que depois da regulamentação da Lei, os órgãos de investigação criminal já desmantelaram cerca de 20 estaleiros e deteve mais de 100 cidadãos chineses.

Desfrute dos filtros do Instagram enquanto é possível: Meta anuncia eliminação

A semana passada começou com um novo ano e, ainda que 2025 certamente reserve coisas boas, a verdade é que não começa da melhor forma – sobretudo para quem aprecia os filtros de realidade aumentada do Instagram, Facebook ou Messenger.

Isto porque, conforme foi anunciado pela Meta em agosto de 2024. a plataforma Spark que é usada para criar estes filtros de realidade aumentada nos serviços da Meta será encerrada este mês. O último dia de existência da Meta Spark está marcado para o dia 14 de janeiro.

MAIS: Instagram terá funcionalidades de IA generativa em 2025

Na altura a Meta comprometeu-se em continuar a apostar em experiências de realidade aumentada que vão além das “experiências 2D do telemóvel”.

A empresa notou, no entanto, que para tal será necessário “transferir recursos” de áreas como a Spark para novas empreitadas. No entanto, escusado será dizer que os utilizadores das redes sociais da Meta que usam estes filtros não se mostraram satisfeitos na altura.

Rui Faria integra Conselho Internacional de Resiliência de Cabos Submarinos

Rui Faria, membro do conselho de administração executivo e director comercial da Angola Cables, foi nomeado para o recém-constituído Conselho Internacional de Resiliência de Cabos Submarinos, com 42 membros.

A União Internacional das Telecomunicações (UIT), a Agência das Nações Unidas para as Tecnologias Digitais e o Comité Internacional para a Proteção dos Cabos (ICPC), um grupo do sector que promove a proteção dos cabos submarinos, anunciaram recentemente a formação do Órgão Consultivo Internacional.

Os cabos submarinos e o equipamento conexo constituem a base da economia digital global, permitem mais de 99% do intercâmbio internacional de dados e possibilitando que as comunicações, as finanças, os serviços em nuvem e as principais infra-estruturas funcionem sem esforço além-fronteiras.

Apesar da sua importância crucial, os cabos submarinos são vulneráveis a uma série de ameaças, incluindo catástrofes naturais e danos inadvertidos. Com a dependência mundial de uma Internet estável e de alta velocidade a aumentar de dia para dia, a resiliência e a proteção destes cabos contra ameaças naturais e humanas tornaram-se críticas.

Rui Faria afirmou que o Órgão Consultivo desempenha um papel importante na garantia da integridade futura destes cabos submarinos intercontinentais críticos.

“Como empresa, temos prestado apoio técnico a um extenso projecto de investigação científica realizado pelo Departamento de Geografia e Ciências da Terra da Universidade de Durham, no Reino Unido, sobre a causa e o impacto das falhas naturais de cabos que ocorreram no rio Congo próximo à África Ocidental”.

“Com a entrada em funcionamento de mais cabos no futuro, será necessário envidar mais esforços para identificar e atenuar os danos acidentais ou outros riscos existenciais que podem afectar negativamente as redes de cabos submarinos, o que torna a tarefa deste órgão consultivo multilateral muito mais importante,” avançou Rui Faria.

Pagamento em dinheiro nos autocarros públicos substituído a partir de 15 de Janeiro de 2025

A partir de 15 de Janeiro de 2025, o pagamento da tarifa, a bordo dos autocarros públicos, em dinheiro físico será gradualmente retirado, começando pelas rotas de actuação do Giramais nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Malanje, Cabinda e Huíla.

Dessa forma, os bilhetes electrónicos GiraMais vão substituir o pagamento de bilhetes convencionais nos autocarros, informou em comunicado a Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI), onde o valor mínimo diário de carregamento passará a ser 600 kwanzas, contrariamente aos 1.500 que vinha sendo praticado.

Na provínciade Luanda, a medida abrangerá as rotas Avenida Deolinda Rodrigues (Km 30 – 1ºde Maio), a Avenida Fidel de Castro (início Via Expressa – Vila de Cacuaco) e aEstrada de Cacuaco (Vila de Cacuaco – São Paulo e Vila de Cacuaco – Baleizão).
Em Benguela, a obrigatoriedade cobre a rota Baía Farta-Benguela-Catumbela-Lobito. E na Huíla, abrange a rota Estátua da Liberdade-Centralidade da Quilengues e Eiwa–Mercado do Mutundo.
Para o Huambo está seleccionada a rota Huambo-Caála, enquanto que em Malanje, os viajantes não deverão usar dinheiro físico nas rotas Mercado da Catepa – Mercado da Chauande e Mercado da Catepa – Mercado de Cangandala;
Já em Cabinda são as rotas Chilongo – Pioneiro Zeca e Chilongo – Subantando.
A empresa esclarece, igualmente, que os cidadãos portadores de passes Giramais podem fazer o carregamento dos cartões em postos de atendimento fixos e móveis, distribuídos nas seis províncias de actuação, ou usar os canais digitais disponíveis como o Unitel Money.