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Segunda-feira, Dezembro 22, 2025
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SADC alinha estratégias para impulsionar banda larga na região

Os Ministros relevantes, agências reguladoras nacionais, decisores políticos e peritos reuniram-se recentemente em Mbabane, Eswatini, para um workshop em que participaram delegações de organizações internacionais, como a União Internacional das Telecomunicações.

O objectivo era estabelecer normas de cobertura da Internet na SADC, promover o acesso à Internet a preços acessíveis, melhorar a inclusão digital e fornecer sistemas para medir o progresso e acompanhar as conclusões.

A SADC é composta por 16 Estados membros: Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué.

A reunião de dois dias, o Workshop de Desenvolvimento de Banda Larga e Metas 2030 da SADC, terminou nesta terça-feira, 24 de junho. Savannah Maziya, Ministro das Tecnologias de Informação e Comunicação de Eswatini, abriu oficialmente o workshop.

“A banda larga é a força vital das economias modernas. No entanto, uma implantação significativa exige uma política deliberada, um investimento sustentado e uma ação baseada em dados. Não podemos gerir o que não medimos”, afirmou Maziya.

A ministra disse aos delegados que as políticas nacionais de banda larga são vitais porque indicam a intenção, coordenam a ação e proporcionam a certeza regulamentar de que os investidores e os operadores necessitam.

E prosseguiu: “Como estados-membros, temos de continuar a aperfeiçoar os quadros nacionais para dar prioridade à inclusão, sustentabilidade e inovação.”

Brian Mwansa, secretário executivo interino da Associação de Reguladores de Comunicações da África Austral, também falou no evento, afirmou que a banda larga tem o poder transformador de apoiar o crescimento económico, o desenvolvimento do capital humano, a prestação de serviços públicos e a inclusão social.

“Através da ligação de pessoas e empresas a informações e serviços vitais, a banda larga cria oportunidades de inovação, educação, acesso a cuidados de saúde e melhoria geral da qualidade de vida”, afirmou Mwansa.

A banda larga permite que as populações urbanas e rurais acessem conteúdos educacionais, notícias, serviços públicos e reduz a exclusão digital.

Primeira-Dama inaugura Sala Inteligente no Liceu 14 de Abril

Actualmente, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do ensino, ao tornarem as aulas mais dinâmicas, interactivas e acessíveis. Elas facilitam o acesso à informação, promovem a inclusão digital e preparam os estudantes para os desafios de um mundo cada vez mais tecnológico.

No acto de inauguração, a Primeira-Dama da República, esteve acompanhada da ministra da Educação, Luísa Grilo, e do vice-governador de Luanda, Manuel Gonçalves.

Patrocinada pela multinacional de tecnologia Huawei, a “Sala Inteligente”, a segunda no país, tem a capacidade para ensinar mais de 1.000 alunos ao mesmo tempo com dois professores (online e presencial) por meio de tele-aulas, conferências, debates, vídeos, elaborar exames, entre outras funções.

O projecto enquadra-se também nos esforços de promoção da inclusão digital, ao proporcionar acesso a ferramentas tecnológicas, incentivar o uso pedagógico das TICs e reduzir a exclusão no ambiente educacional.

Luanda será palco do I Fórum Nacional de Inteligência Artificial

Inteligencia artificialTrata-se de uma iniciativa liderada pela Business & Innovation Forum, com apoio Institucional do Instituto de Modernização Administrativa ( IMA), que vai reunir mais de 300 participantes, incluindo mais de 30 oradores nacionais e internacionais.

De acordo com Jornal de Angola, no evento será debatida a transição digital na administração pública, o impacto da inteligência artificial generativa nos negócios, os desafios éticos e regulamentares, e a integração de tecnologias (cloud computing e big data).

Os especialistas vão ajudar, igualmente, a definir metas concretas para a implementação de uma Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, analisar soluções para captação de investimentos e parcerias para novos projectos, bem como consolidar o ecossistema nacional.

Inteligência Artificial: Angola entre os 30 países africanos mais preparados

O objectivo deste certame é ainda de posicionar Angola como referência continental na reflexão e aplicação ética e estratégica da Inteligência Artificial (IA), bem como fomentar o diálogo multidisciplinar entre o governo, empresas, academia e sociedade civil, para a adopção consciente e responsável destas soluções.

De acordo com o porta-voz do Fórum, Eng.º Estêvão Zinga, o país encontra-se num ponto estratégico para acelerar a adopção da Inteligência Artificial em larga escala.

“O crescimento contínuo da conectividade, o avanço das infra-estruturas de computação em nuvem e o acesso progressivo a grandes volumes de dados criam uma base sólida para essa transformação tecnológica”, declarou, citado pelo mesmo documento.

Samsung Unpacked 2025: novidades a caminho na apresentação de 9 de Julho

A Samsung está pronta para agitar o mercado tecnológico com mais um evento Unpacked, marcado para 9 de julho de 2025, às 15h (hora de Luanda), directamente de Brooklyn, Nova Iorque. E para os fãs angolanos da marca, esta é uma oportunidade de descobrir as inovações que chegarão em breve.

O evento será transmitido ao vivo no site da Samsung, no Samsung Newsroom e no canal oficial do YouTube, permitindo que todos acompanhem as novidades em tempo real.

Galaxy, Galaxy Galaxy…

Com o foco na “próxima evolução da Galaxy AI e do ecossistema Galaxy”, a Samsung promete revelar os seus mais recentes smartphones dobráveis, incluindo o Galaxy Z Fold 7 e o Galaxy Z Flip 7.

Há também rumores de um Galaxy Z Fold Ultra, sugerido por teasers com a frase “Ultra Unfolds”, que pode trazer um design ainda mais premium e funcionalidades avançadas.

Galaxy Watch 8

Além dos dobráveis, espera-se a apresentação do Galaxy Watch 8, que pode trazer melhorias em relação ao modelo anterior, como maior eficiência energética e novos recursos de saúde.

Há ainda especulações sobre a possível revelação de um headset de realidade aumentada (XR) Android, desenvolvido em parceria com a Google, o que seria uma novidade empolgante para os angolanos interessados em tecnologias imersivas.

Galaxy AI

Outro destaque é a integração da Galaxy AI, que promete funcionalidades mais inteligentes e personalizadas, como assistentes baseados em IA e ferramentas de câmara optimizadas.

Pré-venda

Para quem já está a pensar em actualizar o seu dispositivo, a Samsung abriu reservas no seu site, oferecendo um crédito de 50 dólares para compras futuras.

Gana e Serra Leoa utilizam drones e inteligência artificial para combater a Malária

Um projecto inovador está a transformar a luta contra a malária no Gana e Serra Leoa, utilizando drones equipados com inteligência artificial (IA) para identificar e neutralizar criadouros de mosquitos, numa estratégia revolucionária de prevenção de surtos. Desenvolvido em parceria com a startup japonesa SORA Technology, governos locais e comunidades, este projecto destaca-se como um marco na aplicação de tecnologia para enfrentar um dos maiores desafios de saúde pública em África.

No Quénia, onde a malária afecta gravemente a população, a situação é preocupante. Com mais de 5 milhões de casos e 12 mil mortes anuais, a doença representa uma ameaça significativa, sobretudo para crianças. Em regiões como o condado de Busia, famílias enfrentam o impacto devastador da malária, que compromete não só a saúde, mas também a produtividade económica e o bem-estar social.

A solução implementada no Gana e Serra Leoa é tão simples quanto eficaz. Drones equipados com câmaras de IA sobrevoam áreas de risco, como campos agrícolas, pântanos e margens de rios, procurando águas paradas – o ambiente ideal para a reprodução de mosquitos. Ao detectar esses locais, os drones aplicam larvicidas com precisão, eliminando os mosquitos antes que atinjam a fase adulta. Esta abordagem preventiva contrasta com estratégias tradicionais, como redes mosquiteiras e tratamentos médicos, que, embora essenciais, não são suficientes para erradicar o problema.

A colaboração com comunidades locais é um pilar central do sucesso. A SORA trabalha em estreita parceria com ministérios da saúde, líderes comunitários e pilotos de drones formados localmente, assegurando que a tecnologia seja eficiente e culturalmente aceite. Este modelo de capacitação fortalece a sustentabilidade do projecto e promove a confiança das populações beneficiadas.

Com África a representar mais de 90% das mortes por malária no mundo, e face ao aumento da resistência a medicamentos e insecticidas, soluções inovadoras como esta são urgentes.

Atenção: Windows 10 fica obsoleto em Outubro

DECO PROteste respondeu a algumas das principais questões associadas ao tema, lembrando que um dos problemas que surgem é que nem todos os computadores podem fazer a atualização para o Windows 11.

Se for este o caso, é necessário pagar um ano suplementar de atualizações ou escolher um novo sistema operativo. Caso queira pagar para prolongar, pode obter informações no site norte-americano da empresa.

A atualização para o Windows 11 é possível se o seu modelo tiver um processador (CPU) que remonte no máximo a 2018.

De realçar que a DECO PROteste aconselha a não continuar a utilizar o Windows 10 sem as novas atualizações, uma vez que aumenta as fragilidades de segurança.

Além disso, a Microsoft também permite forçar a instalação do Windows 11, mesmo em computadores não compatíveis, mas não recomenda que o faça.

Como fazer a atualização, de forma gratuita, para o Windows 11?

Comece por clicar em Iniciar > Definições > Windows Update. Se o seu dispositivo for compatível, refere a DECO, a atualização será automaticamente disponibilizada neste local. Caso não aconteça, atualize primeiro o seu sistema operativo.

Estes são os requisitos aplicáveis: Processador (CPU) Intel de 8.ª geração (ou mais recente); Processador (CPU) AMD de 3.ª geração (ou mais recente); Mínimo de 4 GB de memória RAM; Mínimo de 64 GB de armazenamento; Ecrã de 720p.
TPM 2.0.

As primeiras 24 horas após um ataque de ransomware – o que deve fazer?

Nesses momentos críticos, é essencial uma ação rápida e informada. Não só para mitigar os danos, mas também para permitir a recuperação e identificar as causas principais. Quer esteja a enfrentar uma violação em direto ou queira preparar antecipadamente a sua estratégia de resposta, eis o que tem de acontecer nas vitais primeiras 24 horas.

Primeiro passo: confirmar o ataque e isolar os sistemas

Quando se suspeita de ransomware, a prioridade é confirmar o que aconteceu. O ransomware nem sempre se anuncia com um ecrã pop-up dramático. Pode começar silenciosamente, com  encriptação de ficheiros e espalhar-se lateralmente pela sua rede. Os primeiros sinais podem incluir ficheiros inacessíveis, falhas nos logins ou tráfego de saída invulgar.

Uma vez confirmado, isole imediatamente da rede os sistemas afectados. O tempo é essencial – o ransomware procura frequentemente maximizar os danos espalhar-se por unidades partilhadas e plataformas de nuvem.

Desligar os dispositivos, desactivar o Wi-Fi e as VPN e bloquear o acesso ao nível da firewall são medidas essenciais para evitar novas infecções. O pânico pode levar a erros. Ter uma abordagem calma e orientada por especialistas garante que se mantém concentrado e estratégico.

Ter uma equipa de cibersegurança à disposição permite que os especialistas forneçam orientações passo a passo em tempo real, isso ajuda a tomar as medidas certas para conter a ameaça sem destruir provas forenses.

Segundo passo: notificar as partes interessadas internas e reunir a sua equipa de resposta.

A resposta ao ransomware é mais do que um problema de TI – é um desafio para toda a empresa. Quando a contenção estiver em curso, informe as principais partes interessadas internas, incluindo a liderança executiva, as equipas jurídicas, de conformidade e de comunicação.

Nomeie um líder de resposta central, de preferência da sua equipa de gestão de crises, que possa coordenar os esforços e tomar decisões importantes rapidamente. Se já tiver estabelecido um plano de resposta a incidentes, é agora o momento de o activar.

Terceiro passo: proteger as cópias de segurança e evitar envolver os atacantes

Pode ser tentador clicar na nota de resgate ou iniciar o contacto com os atacantes para compreender as suas exigências. Isto é fortemente desaconselhado. Não só acarreta riscos legais e éticos, como pode comprometer as suas opções de recuperação ou torná-lo mais vulnerável a ataques secundários.

Em vez disso, proteja todas as cópias de segurança e registos. Identifique quando o ataque começou, que sistemas foram afectados e que dados podem estar em risco. Estas informações serão cruciais para a correção e para a elaboração de relatórios regulamentares.

Ter um parceiro especializado melhora este processo, fornece um apoio forense rápido para ajudar a avaliar o impacto através da identificação de indicadores de comprometimento do rastreio do vector de ataque e da determinação do tempo de permanência do atacante. Esta informação pode também ajudá-lo a compreender se ocorreu exfiltração de dados – um elemento cada vez mais comum do ransomware moderno.

Passo quatro: comunicar o incidente e considerar as obrigações legais

Depende do seu sector e localização, poder ter requisitos regulamentares ou legais para comunicar um incidente de ransomware. Isto pode incluir notificar o regulador do seu sector ou terceiros afectados.

É importante não atrasar estas conversas. Ter uma documentação clara e conhecimentos técnicos para apoiar os seus relatórios vai ajudar a que este processo decorra sem problemas.

Passo cinco: iniciar a recuperação com orientação especializada

Depois de o ransomware ter sido contido e os sistemas estabilizados, é altura de iniciar a recuperação. Isto envolve mais do que apenas restaurar ficheiros a partir de cópias de segurança. Tem de garantir que o acesso do atacante é removido, que as vulnerabilidades são corrigidas e que o seu ambiente é seguro para voltar a estar online.

É aqui que um parceiro de confiança faz toda a diferença. Os especialistas em resposta a incidentes trabalham em conjunto com as equipas de TI e cibernéticas para validar sistemas limpos, efectuar um restauro seguro e implementar novas protecções. A sua empresa não deve apenas recuperar; deve regressar mais forte.

Por que é que a velocidade e a experiência são importantes?

Os danos causados pelo ransomware são tanto operacionais e de reputação como financeiros – e, muitas vezes, todos de longa duração. Quanto mais rápida e eficaz for a resposta, mais se reduz o impacto a longo prazo.

As empresas de cibersegurança oferecem diferentes formas de garantir que as organizações estão preparadas para enfrentar o ransomware. Estas incluem a resposta a incidentes de emergência, em que as equipas podem ser rapidamente mobilizadas para ajudar a assumir o controlo, conter a ameaça e recuperar as operações, quer sejam remotas ou no local.

Outra opção é manter um serviço de retenção de resposta a incidentes, concebido para a preparação. Os serviços de retenção dão-lhe acesso garantido a especialistas de resposta quando mais precisa deles. Com SLAs predefinidos, informações sobre ameaças e familiaridade com o ambiente, estas ferramentas podem ajudar as empresas a responder de forma mais rápida e eficaz.

Prepare-se agora, responda melhor mais tarde

As primeiras 24 horas de um ataque de ransomware são muitas vezes caóticas – mas não têm de o ser. Com a preparação correta e o apoio especializado, pode agir rapidamente, reduzir os danos e regressar às operações normais com confiança. Quando os minutos são importantes, a experiência é a sua defesa mais forte.

Meta e Oakley juntam forças e lançam óculos inteligentes para desportistas

A Meta, aquela gigante da tecnologia que todos conhecemos, uniu-se à lendária Oakley para lançar os Oakley Meta HSTN, uns óculos inteligentes que são puro estilo e inovação. Anunciados no dia 20 de junho de 2025, estes óculos prometem ser o companheiro perfeito para desportistas e amantes de aventura.

Os Oakley Meta HSTN (“HOW-stuhn”, é a pronúncia indicada pelos fabricantes) são a nova aposta da Meta no mundo dos wearables, depois do sucesso dos óculos Ray-Ban Meta. Desta vez, a ideia é clara: criar um gadget robusto, pensado para quem vive em movimento – sejam ciclistas, corredores ou até surfistas.

Características técnicas

Primeiro, a câmara integrada de 12 MP é um verdadeiro destaque. Capaz de gravar vídeos em 3K (sim, um salto dos 1080p dos Ray-Ban Meta), permite capturar as aventuras com uma qualidade impressionante, tudo sem precisar de tocar no telemóvel.

Quer partilhar aquele momento épico no Instagram? É só dizer! E por falar em mãos-livres, os HSTN vêm com altifalantes de ouvido aberto e microfones embutidos, perfeitos para ouvir música, atender chamadas ou conversar com o Meta AI, o assistente virtual que responde a perguntas sobre o ambiente ao nosso redor ou até traduz idiomas em tempo real.

Outro ponto de destaque é a bateria, com até 8 horas de uso contínuo e 19 horas em standby, com uma caixa de carregamento que oferece mais 48 horas de energia. Sendo óculos para uso desportivo, os utilizadores não precisam se preocupar com suor ou chuva – os óculos têm certificação IPX4 de resistência à água.

A Meta também apostou no design, inspirado no estilo HSTN da Oakley, com lentes PRIZM que melhoram o contraste e a visibilidade em diferentes condições de luz.

Preço

A edição limitada dos Oakley Meta HSTN chega a 499 dólares, com pré-venda a começar no dia 11 de julho.

Para quem quer algo mais acessível, outras versões estarão disponíveis a partir de 399 dólares, com lançamento previsto para o final do verão.

Estes óculos vão estar à venda em países como EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália e vários da Europa, com planos de expansão para outros mercados ainda este ano.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg aproveitou para promover os óculos no Threads, realçando que estes óculos são “feitos para a ação”, e com melhorias como maior durabilidade e uma câmara mais potente, é difícil não ficar entusiasmado.

 

 

Ver no Threads

 

Será que os Oakley Meta HSTN vão ser o próximo gadget “obrigatório” para quem vive ligado ao desporto e à tecnologia?

Angola Cables assina novo acordo de conectividade internacional

Angola Cables, um dos fornecedor internacional de serviços de telecomunicações, está a colaborar com a empresa portuguesa MEO Wholesale Solutions para melhorar a conectividade e impulsionar as redes globais de centros de dados.

As duas empresas estão a desenvolver um “super corredor” digital que vai permitir o acesso directo das entidades europeias aos mercados dos Estados Unidos, da América do Sul e de África.

Em comunicado conjunto, as duas empresas afirmam que a parceria vai reforçar a interligação das redes de centros de dados da MEO e expandir os seus serviços de telecomunicações a nível global através da rede internacional de cabos submarinos e centros de dados da Angola Cables.

Além disso, de acordo com as empresas, a parceria visa também estabelecer as bases para a interligação dos pontos de presença entre os centros de dados da MEO LDV em Portugal e o AngoNAP Fortaleza DC da Angola Cables no Brasil, com o uso do anel de cabos do Atlântico Sul.

O acordo inclui a utilização das infra-estruturas das duas entidades para o desenvolvimento conjunto de soluções em benefício de clientes empresariais e operadores globais.

O acordo abrange cabos submarinos; conectividade IP e redes internacionais de interligação Pop2Pop entre centros de dados, criando essencialmente um ecossistema digital atlântico entre Portugal, Brasil, África e Estados Unidos.

Graças à nossa rede de cabos submarinos no Atlântico e aos cabos parceiros da Angola Cables que ligam o continente americano a Lisboa, em Portugal, estamos efetivamente a criar um “super corredor de negócios” digital entre o centro de dados MEO, em Portugal, e o Centro de Dados AngoNAP Fortaleza, no Brasil“, afirmou Samuel Carvalho, director de marketing e responsável pelo design de soluções globais da Angola Cables.

Samuel Carvalho salientou que a ligação óptica permite o rápido trânsito de dados e tráfego digital da Europa, que utiliza Portugal como ponto de entrada e saída para o Brasil, Estados Unidos e África e assegura a rápida entrega de conteúdos e serviços – o que é especialmente vantajoso para as muitas comunidades lusófonas de ambos os lados do Atlântico.

Ana Carla Sousa, directora da MEO Wholesale Solutions, considera que a parceria é “um passo decisivo no reforço da conectividade internacional do MEO, que vai apoiar e consolidar Portugal como um hub digital de excelência na Europa”.

O operador português passa a ter acesso a uma rede multi-conexão atlântica, que liga Lisboa a 66 centros de dados globais através da rede backbone da Angola Cables, e acesso a 930 centros de dados e mais de 500 pontos de ligação à cloud, através de uma rede virtual de alto desempenho.

“Entre nós existe também a intenção de partilhar modelos de negócio; cooperar na promoção de serviços conjuntos e identificar oportunidades sinérgicas de exploração comercial”, disse Carvalho.

UNITEL Patrocina Cimeira Empresarial EUA-África em Luanda como foco na promoção de soluções tecnológicas inclusivas

A UNITEL, maior operadora de telecomunicações de Angola, será patrocinadora Esmeralda da 17ª Cimeira Empresarial EUA-África, que ocorre em Luanda de 22 a 25 de junho. Organizada pelo Corporate Council Africa (CCA), o evento reune Chefes de Estado, representantes governamentais dos EUA e de países africanos, líderes empresariais, investidores e organizações multilaterais para promover comércio, investimento e cooperação entre as regiões.

Sob o lema “UNITEL Powering Tomorrow”, a operadora reforça seu compromisso com o crescimento econômico de Angola, a expansão de parcerias internacionais e o avanço de soluções tecnológicas inclusivas e sustentáveis.

Durante a cimeira, a UNITEL participará de painéis de discussão sobre economia digital, inovação, conectividade e inclusão tecnológica, além de disponibilizar um espaço VIP exclusivo para parceiros estratégicos.

Com uma rede de mais de 14 mil quilômetros de fibra óptica, a UNITEL cobre 98% dos municípios angolanos, garantindo serviços de voz e dados de alta qualidade. A operadora destacará na cimeira sua infraestrutura avançada, incluindo o Cabo Submarino UNITEL Norte, que conecta Cabinda ao sistema 2Africa, com capacidade superior a 38 Tbps. A UNITEL também está integrada aos cabos submarinos WACS, SAT-3/WASC e 2Africa, contribuindo para o maior cabo submarino em desenvolvimento no mundo.

Além disso, a UNITEL apresentará seus serviços wholesale e a expansão de sua rede de fibra óptica. Como patrocinadora exclusiva da aplicação móvel oficial da cimeira, a operadora reforça seu papel na promoção de soluções digitais inovadoras, consolidando sua posição como líder em telecomunicações e agente de transformação tecnológica em Angola.