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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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VLC Player vai contar com legendas automáticas via IA em tempo real em mais de 100 Idiomas

A IA veio mudar (quase) tudo em muitos campo, mesmo os menos lógicos. Durante décadas, os utilizadores procuraram legendas de séries e filmes em sites de download, ou tiveram de descartar vídeos por não os entenderem. As legendas automáticas via IA já são tão comuns como a reprodução do próprio vídeo.

A VideoLAN, a conhecida criadora do VLC Player, revelou uma novidade única na CES 2025. Ultrapassou os 6 mil milhões de downloads, tornando-se o leitor multimédia mais utilizado no mundo. Será ainda mais exclusivo com a chegada das legendas automáticas.

Como explica Jean-Baptiste Kempf, CEO da VideoLAN, o VLC Player pode agora gerar legendas automáticas em tempo real, em mais de 100 idiomas. O melhor disto tudo é que “funciona localmente na sua máquina, offline, sem quaisquer serviços cloud. Funciona diretamente no executável”.

Para já não se sabe que IA a VideoLAN está a usar para fazer esta capacidade única. Ficou por revelar se é uma IA própria ou se utiliza alguma versão do Whisper da OpenAI ou similar. Os pormenores desta novidade revelada vão ser explicadas em breve no seu blogue desta empresa.

A forma mais precisa de gerar legendas é utilizar uma IA poderosa que transcreve áudio para texto, como o Whisper da OpenAI. Depois é usada uma IA tradutora como o DeepL Translator, para traduzir as legendas originais para o idioma desejado.

A novidade que o leitor multimédia mais famoso do mundo, o VLC Player, seja agora capaz de gerar legendas automáticas utilizando inteligência artificial em 100 línguas, em tempo real e localmente, é uma excelente notícia. Mesmo assim, falta validar e verificar a qualidade desta transcrição e tradução. Além disso, há ainda a incógnita sobre a data de disponibilização para os utilizadores.

https://twitter.com/videolan/status/1877072497146781946

A forma mais precisa de gerar legendas é utilizar uma IA poderosa que transcreve áudio para texto, como o Whisper da OpenAI. Depois é usada uma IA tradutora como o DeepL Translator, para traduzir as legendas originais para o idioma desejado.

A novidade que o leitor multimédia mais famoso do mundo, o VLC Player, seja agora capaz de gerar legendas automáticas utilizando inteligência artificial em 100 línguas, em tempo real e localmente, é uma excelente notícia. Mesmo assim, falta validar e verificar a qualidade desta transcrição e tradução. Além disso, há ainda a incógnita sobre a data de disponibilização para os utilizadores.

Falta de regulação nos aplicativos de mobilidade alimenta informalidade em Angola

A ausência de regulação no serviço dos aplicativos de mobilidade tem contribuido na na informalidade da actividade, que serve de fonte de rendimento e de investimento para centenas de famílias angolanas.

Segundo uma reportagem do semanário Expansão, enquanto a regulação continua na ‘gaveta’, a actividade continua a crescer e a movimentar milhões Kz, muitas vezes, longe da alçada da Administração Geral Tributária (AGT), já que a estrutura à volta e a falta de regulamentação permitem fuga à tributação.

O negócio funciona numa espécie de triângulo em que no topo estão empresas gestoras de aplicativos como a Yango, a Heetch ou a Bolt, que recebem apenas uma comissão pela utilização do software que ronda entre os 11% a 25% do valor total da corrida. A meio caminho estão ou as empresas que prestam serviço a esses aplicativos, que são detentoras de viaturas ou gestoras de frotas compostas por várias viaturas de diferentes proprietários, como acontece na Yango (que só trabalha com empresas), ou particulares como acontece nos demais operadores. Estas também recebem uma pequena comissão pela corrida.

Na base estão os motoristas, sem qualquer vinculo laboral às empresas, em que se comprometem a entregar um determinado valor semanal às empresas e proprietários dos veículos, num negócio que acaba por ser informal já que não pressupõe o pagamento de impostos, segundo apurou o Expansão junto de vários intervenientes neste negócio.

MAIS: Aplicativos de mobilidade pedem segurança dos serviços no Projeto de Lei da Actividade

Na prática, os táxis por aplicativo funcionam de forma formal no topo do negócio e depois equiparam-se aos ‘azuis e brancos’ na relação com os trabalhadores em termos de precariedade e segurança laboral. O que acaba por tornar semi-informal esta actividade e sem um controlo efectivo do fluxo financeiro deste serviço que surgiu nas ruas de Luanda em 2018 pela startup Kubinga.

O negócio tem crescido a olhos vistos e, nas ruas de Luanda, são cada vez mais frequentes as viaturas ligeiras com logotipos das empresas de aplicativos. E há tamanhos de empresas para todos os gostos. Segundo Adilson Edgar da 99 Frotas, a sua empresa controla mais de 4 mil viaturas, sendo 600 em operações frequente. Mas neste caso, a relação e a negociação do valor a ser entregue semanalmente é negociado directamente entre o proprietário e o motorista. A 99 Frotas fica apenas com a gestão da viatura e a comissão do aplicativo que ronda os 3% por corrida.

Nos outros aplicativos, e ao contrário da Yango, há uma relação direita com os motoristas, mas não existe, igualmente, um contrato de trabalho onde seja fixado um salário base e outras regalias previstas pela Lei Geral de Trabalho, o que, ainda assim, segundo o advogado Calisto Moura, especialista em Direito de Trabalho, não viola a legislação. Ainda assim, segundo o especialista, “o contrato de prestação de serviços, neste caso, é atípico, ou seja, a nossa lei não lhe dá uma forma própria. As partes têm a faculdade de estabelecer os moldes que lhes for mutuamente vantajosos, podendo ser feito verbalmente. Por não ser trabalhador, não tem nenhum direito social ou outras regalias que a lei prevê”, explicou Calisto Moura ao Expansão

CES 2025. Apresentado “gadget” que carrega telemóvel em 2 segundos

A atual edição do Consumer Electronics Show (CES) de Las Vegas já serviu para ficarmos a conhecer vários ‘gadgets’ interessantes, como é o caso do dispositivo que ajuda a arrefecer o chá ou um chapéu de Sol capaz de o ajudar a carregar o telemóvel.

O evento serviu para ficarmos a conhecer mais um ‘gadget’ dedicado a carregamento de telemóveis. Chama-se Swippitt e tem como proposta apresentar-lhe um telemóvel com 100% de bateria em apenas dois segundos.

MAIS: CES 2025. Apresentada nova geração do cabo HMDI

O dispositivo, com um design semelhante a uma torradeira, é fácil de explicar. O telemóvel, equipado com uma capa especial com uma bateria incluída, é colocado no orifício e o ‘gadget’ troca a bateria nesta capa. Como conta o site Engadget, cada Swippitt está equipado com cinco baterias, o que significa que, quando estiver prestes a sair de casa com um telemóvel com pouca energia, pode trocar a bateria rapidamente recorrendo a este ‘gadget’.

O Swippitt está acompanhado uma aplicação própria que, além de o ajudar a verificar o nível das baterias no interior, também lhe permite reservar uma delas para si – útil caso tenha uma família numerosa e queira assegurar-se que ninguém leva a bateria carregada.

A Swippitt diz que começará a enviar as primeiras unidades deste ‘gadget’ em abril.

Consultório MenosFios: As grandes vantagens de usar o WhatsApp no computador

O WhatsApp é mais conhecido pela sua aplicação para dispositivos móveis mas, felizmente, os utilizadores de computadores podem também ter acesso à versão web do serviço de mensagens

Esta versão da aplicação de mensagens pode ser facilmente acedida através do portal WhatsApp Web no navegador de Internet, apresentando um código QR que terá de ser analisado com o telemóvel.

A partir daí, poderá guardar o telemóvel e continuar a usar o WhatsApp diretamente através do ecrã do computador. Esta é uma das grandes vantagens de usar o WhatsApp Web e que lhe permitirá passar menos tempo a olhar para o ecrã do telemóvel.

Outra vantagem será responder a mensagens mais rapidamente com o teclado do computador. Por outro lado, o ecrã maior do computador também o ajudará não só a ler as mensagens mais facilmente, como também a mudar de conversas mais rapidamente.

Outra forma de se tornar mais rápido a usar o WhatsApp através desta versão web é utilizando atalhos no teclado, os quais vão ajudá-lo a tornar as suas sessões de trabalho mais produtivas. Caso queira saber que atalhos de teclado poderá utilizar, o WhatsApp tem uma lista disponível com todas as dicas que precisa saber.

Por fim, sabia que o WhatsApp Web lhe permite criar os seus próprios ‘stickers’ diretamente através da plataforma. Numa conversa terá simplesmente de pressionar o ícone do ‘clipe’ e escolher a opção ‘Sticker’, o que lhe permite escolher uma imagem presente no seu computador para personalizar como pretender.

Dado que o WhatsApp Web está constantemente sincronizado com o seu telemóvel, poderá usar estes ‘stickers’ futuramente na aplicação móvel.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Instagram e Threads adotarão conteúdo político

O responsável pelo Instagram e pela Threads, Adam Mosseri, partilhou um vídeo na sua própria página onde se pronuncia sobre as mudanças na política de moderação da Meta. Mais ainda, Mosseri refere que estas redes sociais passarão a mostrar conteúdo político aos utilizadores.

No vídeo em questão, Mosseri recapitula todas as mudanças anunciadas por Zuckerberg e indica que o objetivo é introduzir uma abordagem mais personalizada à exibição de conteúdo político de páginas que não são seguidas pelos utilizadores. Para o responsável pelo Instagram e Threads, o objetivo também será dar aos criadores com conteúdos políticos um lugar para falarem sobre esses temas.

O Instagram foi criado com os princípios de criatividade e de dar a todos uma voz e este foco em liberdade de expressão ajudar-nos-á a voltar a essas raízes”, afirma Mosseri, notando que as mudanças se devem sentir ainda esta semana e que se tornarão mais evidentes ao longo do tempo.

MAIS: Dona do Facebook segue X e troca verificação de factos por notas de comunidade

Serve recordar que, no lançamento da Threads em 2023, Mosseri afirmou que a receita proveniente da exibição de mais conteúdo político na rede social “não justificava todo o escrutínio, negatividade e riscos de integridade” que resultaria nessa aposta. Pois bem, Mosseri parece ter agora uma perspetiva diferente sobre o assunto.

Tenho dito publicamente e por muito tempo que não nos compete mostrar às pessoas conteúdo político de páginas que não seguem, mas muitas pessoas têm sido muito claras a dizer que querem este conteúdo e tem sido provou-se impraticável desenhar uma linha vermelha em relação ao que é ou não conteúdo político, escreveu Mosseri na Threads.

Ministério do Interior pede maior atuação do SIC no combate a crimes cibernéticos

O Ministério do Interior quer maior engajamento do Serviço de Investigação Criminal (SIC) no combate aos crimes cibernéticos no País., para quem constitui “ameaça” à economia e “coloca em risco” a segurança nacional.

As palavras vieram do próprio ministro, Manuel Homem, frisando que “o SIC deve intensificar a capacitação dos quadros e continuar a dedicar especial atenção à prevenção e combate aos crimes cibernéticos, ao crime organizado”, referiu o titular do Ministério do Interior (MININT).

Angola registrou um total de 1.430 crimes cibernéticos no ano de 2024, destacando-se 654 casos de burlas informáticas, revelou o Serviço de Investigação Criminal (SIC).

MAIS: Digitalização da Administração Pública vai aumentar risco de ataques cibernéticos, alerta PGR

Estes dados foram divulgados pelo representante do SIC, Manuel Fragão, durante a 2.ª edição da Conferência Nacional sobre Cibercrime. O evento, que encerra na quarta-feira, conta com a participação de profissionais de diversas áreas, como Direito, Justiça e instituições financeiras.

De informar que muito recentemente o SIC informou que Angola está preparada para fazer face ao crime cibernético que tem aumentado nos últimos tempos, frisando que embora as actividades ilícitas envolvendo a internet no país estejam a crescer, o país tem adquirido os meios técnicos e operacionais para desmantelar essas inúmeras redes de burlas através do cibercrime.

Apple vai corrigir erro de IA responsável por notícias falsas

As ferramentas de Inteligência Artificial (IA) da Apple – conhecidas como Apple Intelligence – não demoraram a criar polémica, com os detentores do iPhone a receberem informações falsas geradas por IA e que foram atribuídas a canais de notícias como a BBC.

Serve recordar que, entre as informações falsas disseminadas por estas notificações enviadas para iPhones, era referido que Luigi Mangione se havia suicidado e que o tenista Rafael Nadal se havia assumido como homossexual.

MAIS: Apple Intelligence já está disponível no iPhone, iPad e Mac

“É essencial para nós que o nosso público possa ter confiança em cada informação ou artigo publicado em nosso nome”notou a BBC, apontando estes erros como “problemáticos”.

Entretanto, conta o site The Guardian que a Apple já veio a público confirmar que pretende lançar uma atualização para a Apple Intelligence, a qual indicará quando estas notificações são geradas por IA para resumir artigos noticiosos.

A tecnológica de Cupertino diz que esta atualização será lançada nas próximas semanas.

Dona do Facebook segue X e troca verificação de factos por notas da comunidade

A Meta, empresa-mãe do Facebook e Instagram, anunciou uma mudança significativa na sua estratégia de combate à desinformação. A partir de agora, o programa de verificação de factos realizado por organizações externas será descontinuado, Este será substituído por um sistema de “Notas da Comunidade”, similar ao modelo implementado no X.

A decisão, que começa a ser implementada nos EUA, surge após a Meta reconhecer que o sistema atual, baseado em verificadores de factos independentes, apresentava “vieses” e resultava na verificação excessiva de conteúdos. A empresa acredita que o novo modelo, que se baseia na contribuição dos próprios utilizadores para identificar e contextualizar informações potencialmente falsas, será mais eficaz.

O sistema de “Notas da Comunidade” permite que os utilizadores adicionem notas a publicações que considerem enganosas ou que necessitem de contexto adicional. A Meta afirma que este modelo, já utilizado com sucesso no X, permite que a comunidade decida quais as publicações que precisam de ser sinalizadas. Isso promove uma maior transparência e participação dos utilizadores no combate à desinformação.

MAIS: Meta já lançou assinaturas pagas para o Facebook e o Instagram

Com esta mudança, a Meta pretende também “permitir mais discurso” nas suas plataformas, diminuindo as restrições em tópicos como imigração e género. Quer focar-se em “violações ilegais e de alta gravidade”, como terrorismo, exploração infantil e tráfico de drogas. A empresa reconhece que os seus sistemas de moderação de conteúdo “foram longe demais” e cometeram “muitos erros” ao censurar excessivamente conteúdos legítimos.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, admitiu que a mudança é, em parte, motivada por eventos políticos recentes e por uma mudança cultural que prioriza a liberdade de expressão. O Conselho de Supervisão da Meta, órgão independente que supervisiona as decisões de conteúdo da empresa, saudou as alterações. Manifestou também a sua intenção de colaborar com a Meta na implementação deste novo sistema.

A transição para o modelo de “Notas da Comunidade” será gradual e a Meta prevê que o sistema seja aperfeiçoado ao longo do ano. A empresa irá também substituir os avisos sobrepostos em publicações por etiquetas. Espera que isso vá simplificar a experiência do utilizador.

Resta saber como este novo modelo irá impactar a luta contra a desinformação nas plataformas da Meta. Há que saber também se será eficaz na identificação e combate às notícias falsas. A experiência com o X não tem sido pacifica e muitos entendem que a rede social de Elon Musk tornou-se um local onde as informações falsas são atualmente um foco e um lugar-comum.

Políticas de ciência e tecnologia devem impulsionar o desenvolvimento sustentável, defende Governo

As Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola devem ser ferramentas de uma estratégia para o Desenvolvimento Sustentável, possibilitando a definição de orientações programáticas para articulação entre o Conhecimento, a Tecnologia e o Progresso Social, segundo o secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva.

O dirigente que falava recentemente num Workshop que abordou Os desafios e potencialidades de desenvolvimento da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PNCTI), frisou que a revisão e actualização da PNCTI em Angola consta nos documentos de planeamento de longo prazo, como Estratégia de Longo Prazo Angola 2050, e de médio prazo, o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027.

 “Este processo está em curso com o apoio da União Europeia (UE) e da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OACP), no âmbito do mecanismo do apoio à Política em ciência, tecnologia e Inovação”, disse.

MAIS: Angola ganha Política Nacional da Ciência e Tecnologia

O evento foi realizado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), em parceria com a Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OACPS), com o apoio da União Europeia (UE).
De acordo com o MESCTI, no Facebook, o encontro serviu para compreender os entraves do desenvolvimento tecnológico e da inovação no país.

Netflix multada em 4,75 milhões de euros por falhas na política de privacidade

Um legislador de privacidade dos Países Baixos multou a Netflix em 4,75 milhões de euros por não informar os consumidores sobre como o serviço de streaming trata os dados.

A multa resulta da falha da Netflix em fornecer aos clientes informações sobre como lidou com os dados pessoais dos clientes de 2018 a 2020, informa a Autoridade de Proteção de Dados dos Países Baixos (DPA) num comunicado de imprensa. O regulador referiu que as informações que a Netflix forneceu também não eram claras.

A decisão surge em resposta a uma queixa que a organização austríaca sem fins lucrativos None of Your Business (Noyb) apresentou à DPA em 2019. Desde então, a Netflix já reviu a sua política de privacidade e melhorou as informações que fornece, refere a DPA num comunicado de imprensa.

O serviço de streaming recolhe diversos dados pessoais dos clientes, incluindo números de telefone, endereços de email, dados de pagamento e que os consumidores veem no serviço e quando o veem.

Além de não oferecer as informações suficientemente claras na sua política de privacidade, a Netflix também não forneceu aos consumidores informações adequadas quando os clientes pediram pormenores sobre os dados recolhidos. Ambas as falhas violam a lei europeia sobre a privacidade de dados, o Regulamento Geral de Proteção de Dados.

Uma empresa como a Netflix, com um volume de negócios de milhares de milhões de euros e milhões de clientes em todo o mundo, tem de explicar corretamente aos seus clientes a forma como trata os seus dados pessoais”, declara Aleid Wofsen, presidente da DPA holandesa.

A DPA informou que a Netflix não era clara quanto à finalidade e à base legal para a recolha e utilização dos dados pessoais, que dados partilhava com outras entidades e porquê, durante quanto tempo armazena a informação e como a empresa protege os dados quando os transfere para fora da Europa.