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Sábado, Agosto 16, 2025
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Startups devem apostar na inovação e criação de negócios impactantes, defende PMI

As startups angolanas devem investir na inovação para a criação de negócios que resolvam os reais problemas da sociedade, na opinião da vice-presidente de Marketing do Instituto International de Gestão de Projetos (PMI) Angola, Laurinda Chipalanga.

Falando na edição de 2024 do AngoTic, a especialista frisa que as startups nacionais devem ser resilientes, comprometidas a apresentar propostas que solucionam os principais problemas, seja a curto, médio ou longo prazo, contribuindo assim para o desenvolvimento de Angola e de África.

Laurinda Chipalanga aconselha ainda a ter uma atenção ao mau uso das redes sociais, principalmente pela aposta de mais ações formativas para a disseminação das boas práticas, padrões e políticas.

Por fim, reiterou que numa altura em que há constantes inconsistências no mau uso da informação, a inteligência artificial pode contribuir na componente da prevenção.

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Quanto a esta edição do AngoTic, a gestora considerou ser um evento “muito significativo”, visto que dá a oportunidade de negócios, bem como a formação e networking.

A edição deste ano do Angotic decorreu subordinada ao lema “Digitalizar, Conectar e Inovar”, onde possibilitou partilhar experiências e conhecimentos que potenciem a criação de um ambiente propício e atrativo ao investimento privado, entre outros.

O ANGOTIC é um evento global de tecnologias de informação e comunicação, realizado e promovido pelo Governo de Angola, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

ONU publica “princípios fundamentais” para combater desinformação online

A ONU apresentou recentemente os seus “princípios fundamentais para a integridade da informação”, que se destinam principalmente ao combate à desinformação ‘online’, repensando em particular o modelo publicitário das plataformas e redes sociais.

“Numa altura em que milhares de milhões de pessoas estão expostas a argumentos falaciosos, distorções [da verdade] e mentiras, estes princípios traçam um caminho claro, enraizado nos direitos humanos, incluindo os direitos à liberdade de expressão e opinião”, destacou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em comunicado.

Há um ano, o diplomata português apresentou uma nota de orientação onde destacava o “risco existencial” para a humanidade da desinformação ‘online’, mesmo antes do desenvolvimento meteórico de novas ferramentas de inteligência artificial (IA), onde propôs o desenvolvimento de uma espécie de código de conduta que serviria de referência nesta área.

Após consultas a vários intervenientes do setor, o documento publicado hoje, sem qualquer força vinculativa, enumera cinco princípios fundamentais: confiança e resiliência social; meios de comunicação social, independentes, livres e pluralistas; transparência e investigação; empoderamento público; e incentivos positivos.

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A ONU espera vê-los recusados pelos principais intervenientes – plataformas, meios de comunicação, estados e ONU.

Embora alguns estados sejam acusados de serem eles próprios fontes de campanhas de desinformação, o documento centra-se particularmente nas grandes empresas tecnológicas que permitem a difusão destas mensagens, como as redes sociais e os motores de busca.

A ONU apela a que se abstenham de espalhar informações falsas e discursos de ódio, em particular reforçando medidas para garantir a integridade da informação durante as campanhas eleitorais.

“A desinformação e o ódio não devem gerar exposição máxima e lucros massivos”, pode ler-se no texto, que apela assim ao questionamento dos modelos de publicidade automatizada (publicidade programática) das plataformas.

“Com um design tão opaco, os orçamentos publicitários podem inadvertidamente financiar indivíduos, entidades ou ideias que os anunciantes não pretendem apoiar, o que pode ser um risco material para as marcas”, frisou António Guterres.

O documento também apela ao envolvimento das agências de publicidade, unindo forças se necessário, para exigir transparência das plataformas da cadeia de publicação publicitária.

Centrando-se mais especificamente nos riscos colocados pela inteligência artificial, Guterres apela também no documento às empresas tecnológicas para que implementem uma sinalização clara de todos os conteúdos gerados pela IA.

Angola destaca capacidade tecnológica da China em África

A tecnologia chinesa tem proporcionado vantagens e benefícios aos países africanos, em particular, no domínio das infraestruturas conectividades, na opinião do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.

Falando no “Décimo Quinto Fórum Internacional sobre Investimento e Construção de Infraestruturas”, o responsável reitera que a China promove a industrialização tecnológica do continente africano, com um impacto relevante na concretização da agenda africana 2063 para o desenvolvimento sustentável.

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O governante angolano recordou que há pouco menos de um ano, Angola celebrou o quadragésimo aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas com a República Popular da China, como ponto mais alto da coexistência e cooperação fraterna.

João Baptista Borges destacou ainda que a China tem apoiado Angola desde o fim do conflito armado o processo de reconstrução e desenvolvimento nacional, mantendo-se, assim, imprescindível a participação do investimento chinês em Angola, no sector de Energia e Águas.

Movicel perdeu mais de 56,7% dos clientes em 2023

A Movicel perdeu mais de 56,7% dos clientes até ao terceiro trimestre de 2023, isto é, 1,383 milhões de clientes, revelou o mais recente relatório do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM).

Pelo que revela os dados, dos 2,437 milhões de clientes anteriores, a empresa agora tem apenas 1,054 milhões.

A empresa deixou o segundo lugar do ranking das maiores operadoras, em termos de clientes, agora detém a última posição, com uma quota de mercado de somente de 4,1%. É superada pela Africell, mesmo sem grandes infraestruturas e com quase dois anos de operação, com 24,1% da quota de mercado, com 6,231 milhões de clientes.

Entretanto, a líder invicta continua a ser a Unitel, com 18,564 milhões de clientes, que representam uma quota de 71,8%.

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Nos últimos tempos, os funcionários da Movicel lamentam as condições atuais da operadora, com os serviços a perderem completamente a qualidade fruto da falta de investimento nas infraestruturas.

Já a mais de uma semana que os colaboradores estão em greve geral, devido à falta de salários há quase seis meses. Na sede da empresa, os trabalhadores foram suspensos depois de uma tentativa falhada da Administração de travar a paralisação diante de uma reunião com alguns funcionários, por sinal a primeira desde que a empresa entrou numa crise profunda.

Starlink lança antena de Internet portátil

A SpaceX revelou o Starlink Mini, uma versão mais portátil do seu produto de internet via satélite, pequena o suficiente para caber numa mochila. O novo Starlink Mini compacto tem aproximadamente o tamanho de um laptop grosso e integra o roteador Wi-Fi na antena. E apesar de usar menos energia do que outros terminais Starlink, ainda pode fornecer velocidades superiores a 100 Mbps.

O serviço Starlink de internet do espaço da SpaceX já está disponível para barcos, aviões, vanlifers, vilas amazónicas e casas rurais em mais de 75 países. A antena portátil Starlink promete levar conectividade de alta velocidade a áreas remotas e de difícil acesso, democratizando o acesso à Internet em todo o mundo. O dispositivo já recebeu aprovação da Federal Communications Commission (FCC) nos EUA.

Características

Com base em informações já conhecidas, a nova antena medirá 29×25 cm, o que a tornará aproximadamente do tamanho de um Apple MacBook e extremamente portátil. Além disso, esta nova antena Starlink Mini incorpora um router Wi-Fi, ao contrário do que acontece atualmente com a proposta da SpaceX.

O Starlink Mini oferecerá velocidades de download de 100 Mbps e upload de 11,5 Mbps, com uma latência de 23 ms. O router Wi-Fi integrado suporta Wi-Fi 6 (802.11b/g/n/ax) e possui antenas 3×3 MIMO integradas. O Starlink Mini terá apenas dois conectores: uma ficha DC para a fonte de alimentação externa e uma ligação de rede RJ45. Se precisar de estender a cobertura para uma área mais ampla, esta proposta poderá ser emparelhada com outro router Starlink.

Preços

Nos EUA, o Starlink Mini é um complemento aos planos residenciais pelo menos por enquanto. O kit Mini custa 599 USD, que é 100 a mais que a antena padrão, e custará 30 USD extras por mês para adicionar o serviço Mini Roam aos planos residenciais existentes de 120 USD. Isso dá aos utilizadores do Starlink Mini até 50 GB de dados móveis por mês, com a opção de comprar mais por 1 USD por GB, de acordo com convites de acesso antecipado enviados a alguns clientes que saem do Starlink dos EUA.

Ministros africanos propõem Cimeira Continental sobre IA

Os ministros das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) do continente africano recomendaram à União Africana (UA) a organização de uma Cimeira Continental sobre Inteligência Artificial (IA) para a colaboração, o intercâmbio de conhecimentos e o planeamento estratégico entre as partes interessadas no continente.

Pelo que é revelado no site da UA, os dirigentes aprovaram a Estratégia Continental de Inteligência Artificial e o Pacto Digital Africano para acelerar a transformação digital de África, libertando o potencial das novas tecnologias digitais.

Ambas as iniciativas constituem a contribuição de África para o Pacto Digital Global e para a Cimeira do Futuro das Nações Unidas, em setembro de 2024, devendo ser submetidas ao Conselho Executivo da União Africana, no próximo mês, para consideração e adoção.

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A Estratégia Continental de IA e o Pacto Digital Africano estão ancorados na Estratégia de Transformação Digital da União Africana (2020 – 2030) e na Agenda 2063 e baseiam-se em outras políticas, estratégias e quadros digitais continentais, tais como a política de dados, dados pessoais de proteção, cibersegurança, entre outros, com base nas aspirações de desenvolvimento de África a longo prazo.

De informar que a reunião virtual contou coma presença de mais de 130 ministros e especialistas africanos, onde abordaram o impacto das TICs para iniciar a transformação digital em todo o continente, atendendo às rápidas evoluções no sector alimentadas pela IA.

AMD alvo de ciberataques por grupo criminoso

A AMD está a investigar se sofreu uma violação de dados, um dia depois de um grupo de hackers alegar ter roubado bancos de dados da empresa da fabricante de chips. Ainda não existe muita informação sobre o caso, uma vez que está ainda a ser avaliado e investigado.

Nas suas declarações, a empresa garante que está ciente que a organização criminosa afirma ter em posse dados roubados da AMD. Garante estar a trabalhar em colaboração com as autoridades policiais e um parceiro de alojamento externo para investigar a informação e a importância dos dados.

Um dia antes, um grupo criminoso chamado IntelBroker publicou num fórum, informações sobre uma suposta violação da AMD neste mês. Os dados roubados supostamente incluem informações sobre futuros produtos da empresa, especificações, bem como bases de dados que incluem informações de funcionários e clientes. Outros dados roubados envolvem informações de finanças, código-fonte e firmware da AMD.

Para adicionar credibilidade ao ataque, o grupo IntelBroker publicou algumas imagens dos dados roubados, incluindo endereços de e-mail corporativos e números de telefone internos de funcionários da AMD. Mas em todos os casos, as informações dos funcionários apresentadas foram registadas como “inativas”, sugerindo que os funcionários já não trabalham na empresa e que os e-mails desapareceram.

O IntelBroker também não publicou nenhuma informação roubada dos clientes, não deixando claro que detalhes podem ter sido roubados. Outras capturas de ecrã mostram o que parecem ser arquivos internos da AMD. Em particular, um arquivo publicado refere “lançamentos de especificações” para uma variedade de chips AMD, incluindo as linhas de chips Ryzen e EPYC.

Este grupo de hackers pede aos potenciais clientes interessados ​​que negociem uma oferta e paguem na criptomoeda Monero. O grupo já ganhou destaque por vender dados relacionados a outras violações na Home Depot, na Europol e em agências governamentais dos EUA. No caso da Home Depot, os dados da empresa foram expostos acidentalmente através de um fornecedor externo, permitindo que o grupo IntelBroker obtivesse as informações.

Dirigentes defendem aposta em infraestrutura para a soberania tecnológica de África

Os líderes africanos, que participaram na edição de 2024 do Angotic, foram unânimes a afirmar que é preciso um investimento mais robusto para aumentar a inclusão digital e soberania tecnológica dos africanos.

Para os dirigentes, o continente africano depara-se com uma baixa penetração da internet, situada, em média, à volta dos 49,5%, de acordo com a Statista, plataforma alemã que mede os planos de internet.

África tem também de superar o desafio no acesso a equipamentos tecnológicos, nomeadamente telemóveis, que permitem estar conectado à rede global. Para Félix Mutati, Ministro da Ciência e Tecnologias da Zâmbia, deve-se apostar no capital humano africano para potenciar “a soberania tecnológica de África” e impulsionar o desenvolvimento económico.

No seu discurso no principal evento de tecnologia de Angola, o diplomata reitera ainda que os líderes africanos devem continuar a traçar políticas que impulsionam a inclusão e acesso às novas tecnologias.

A Zâmbia está a contar com o apoio da Starlink para aumentar a inclusão e democratizar a internet“, disse Félix Mutati, acrescentando que os países no continente têm de criar espaço para a entrada de parceiros privados no sector já que “as tecnologias, principalmente a Inteligência Artificial, são comboios em alta velocidade, que África não deve deixar passar“.

A Starlink, projeto da SpaceX de Elon Musk, que desenvolve a constelação de satélites de baixo custo, está disponível naquele país desde o último trimestre de 2023.

Os africanos têm também de criar tecnologias mais adaptadas à forma de ser e estar do africano, para garantir uma autonomia e soberania tecnológica“, concluiu o Ministro.

Android 15 vai poupar bateria nos smartphones

Um dos grandes calcar de aquiles dos utilizadores de smartphones, sem dúvidas que é a duração da bateria, mas parece que a Google está a trabalhar para isso, e na nova versão do seu sistema operativo já temos novidades. Com o novo Android 15, a Google traz mais uma forma de conseguir poupar bateria sem qualquer impacto para o utilizador.

Como pode ser já visto na mais recente versão deste sistema, o Beta 3, há uma nova opção disponível. Esta chama-se “Limite de tempo adaptável” e permitirá ao utilizador forçar o Android a encurtar o tempo que o ecrã está ativo sem estar a ser usado. Esta novidade será associada à opção “Atenção ao ecrã” que já conhecíamos e que utiliza a câmara frontal para detetar quando o utilizador olha para o ecrã. Se este continuar para além do tempo definido (normalmente 30 segundos), este permanecerá ligado por mais tempo.

A Google descreve este recurso no Android 15 Beta 3 com o texto “desliga o ecrã automaticamente se você não estiver a usar o dispositivo”. De uma análise realizada, foi possível perceber que é usado o sensor de proximidade do telefone para detetar se este está no bolso. Em caso afirmativo, este irá desligar o ecrã antecipadamente. Mais uma vez, a Google mostra que de forma muito simples consegue dar ainda mais aos utilizadores.

Angola poupa 34 mil milhões kz com Contratação Pública Eletrónica

O Sistema de Contratação Pública Eletrónica gera uma poupança de mais de 34 mil milhões de kwanzas ao Estado Angolano, revelou a secretária de Estado para o Orçamento, Juciene Cristiano de Sousa.

Falando durante o Workshop de Divulgação do Relatório da Avaliação ao Sistema Nacional de Compras Públicas, a dirigente informou que esta poupança resulta das previsões de despesas com aquisições do Estado nos orçamentos dos anos 2021, 2022 e 2023.

Para a Secretária de Estado, os números referenciados mostram a escolha acertada do Governo de apostar nas compras eletrónicas como mecanismo de contratação de serviços e compra de bens a favor do Estado.

A secretária de Estado para o Orçamento disse, citando dados da organização “Open Contracting Partnership”, que, em todo o mundo, um (1) em cada três (3) dólares gastos pelos Governos vai para um contrato público.

A contratação pública é, assim, o maior mercado do mundo, totalizando cerca de 13 biliões de dólares todos os anos”, disse.

Referiu que para o caso concreto de Angola, constata-se também a métrica global, uma vez que 28 por cento dos recursos do OGE de 2023 foram destinados à contratação pública.

É imperioso o aprimoramento de todos os intervenientes na contratação pública – Órgãos Reguladores/Fiscalizadores, sector público e agentes privados, e é inadiável a necessidade de fortalecer os procedimentos inerentes às aquisições públicas, de forma a torná-las mais transparentes, justas, eficientes, económicas e concorrenciais, pois a melhoria da qualidade da despesa, evitando desperdícios, é um objetivo premente e permanente a alcançar”, afirmou.

A governante disse que, por esse motivo, urge a necessidade de se melhorar, permanentemente, os sistemas de aquisições públicas e de atualizar a legislação relevante sobre a matéria, sendo, igualmente, importantes a definição de boas estratégias de aquisições públicas e as avaliações dos sistemas em vigor.

O Workshop foi uma iniciativa do Ministério das Finanças, através do Serviço Nacional de Contratação Pública em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).