Arrancou hoje(19) totalmente digital a maior operação de recolha de dados da população vai prosseguir durante 30 dias.
Denominada CENSO 2024, a recolha de informações será feita por tablets com aplicativo de recolha de dados – CAPI, resultante da atualização da cartografia em curso até finais de 2023, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os primeiros recenseados foram os cidadãos em situação de vulnerabilidade. Ontem, durante a cerimónia de lançamento, o coordenador da Comissão Multissectorial de Apoio à Realização do Censo exortou os cidadãos a aderirem ao processo, respondendo às perguntas dos mais de 79 mil agentes.
Francisco Furtado referiu que, com o recenseamento, o Executivo vai poder, por exemplo, saber quantos angolanos vivem na pobreza e desenvolver políticas públicas para o bem-estar das populações.
Por outro lado, as autoridades apelam à colaboração de todos os cidadãos no Censo e que o acto de recenseamento e a prestação de informação devem ser vistos como uma atitude de cidadania e de patriotismo.
Recomendam também que a população deve fornecer informações verdadeiras aos inquiridores do Censo para que os dados recolhidos permitam ao Governo definir políticas mais adequadas às necessidades reais da população.
Por sua vez, a Polícia Nacional criou um Plano Estratégico para o Censo Geral da População e Habitação 2024 que abrange todas as fases da operação, envolvendo 16 mil efectivos da polícia nacional e órgãos de Defesa e Segurança.