Contas bancárias móveis em Angola vai contribuir para o crescimento do PIB, defende especialista

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O aumento das contas bancárias móveis em Angola vai contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), na opinião de João Rueff Tavares, diretor da EY.

Falando na conferência na VI Conferência sobre Transformação Digital, com o tema “Adoção Digital: O desbloqueio para a Modernização”, o gestor considera que o país apresenta “um contexto favorável para modernizar o sector financeiro” com os mercados informais a assumirem-se como uma “oportunidade para introduzir soluções de pagamentos capazes de alavancar os negócios locais, a inclusão financeira e a formalização da economia“.

João Rueff Tavares informou ainda que, tendo em conta à realidade angolana, onde os números mostram que 50% da população é bancarizada, existe um “forte potencial para Angola se aproximar de valores de contas bancárias móveis ao nível dos países mais desenvolvidos da região”, o que mostrará efetivamente um “crescimento do PIB, aumento da receita fiscal e um ambiente de negócios amigo do investimento direto estrangeiro e interno”.

Por fim, o responsável da EY reiterou que o desenvolvimento tecnológico e a adoção digital por parte das instituições financeiras têm permitido às pessoas realizarem operações de forma mais prática e concretizarem transações financeiras com maior celeridade, através do telemóvel, “a verdade é que lançaram também vários desafios aos bancos e aos próprios clientes“.

É importante a adoção de uma política de controlo e gestão sobre as atividades bancárias, para asseguramos a mitigação de crimes financeiros e a salvaguarda de danos reputacionais“, considerou, finalizando que é “crucial promover a segurança de informação para mitigar potenciais ataques cibernéticos“.

A VI Conferência sobre Transformação Digital voltou a trazer em debate os desafios e soluções tecnológicas que promovam a modernização e o crescimento económico, com presença no evento de especialistas dos sectores das Telecom, das Finanças (banca e seguros), da Administração Pública e operadores do segmento das TICs analisando o quadro atual da Adoção Digital no país sob várias perspetivas: literacia digital e tecnológica, capacitação tecnológica e financeira, infraestrutura e regulação, cibersegurança e inclusão financeira e social.

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