Empresas nacionais sofrem milhares ataques com IA, revela especialista

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As empresas angolanas sofrem, quase que diária ou semanalmente, centenas de milhares de ataques que têm por trás da Inteligência Artificial (IA), segundo o diretor da AI & Data da Ernest & Young (EY), Gilberto Rodrigues.

Falando na iniciativa “Beyond Data”, promovida pela EY Angola e Microsoft, que abordou os dados na era da IA, o especialista frisou o lado bom e mau da Inteligência Artificial, ressaltando que “claramente, hoje em dia, de alguma forma, o lado bom tqm que estar à frente, tem que perceber o que é que o lado mau está a fazer, para depois poder se proteger”.

O diretor destacou que nos próximos tempos vai se aumentar a sensorização IoT (dispositivos que recolhem dados do ambiente e transmitem-nos pela internet), que “são portas de entrada precisamente para os ciberataques“, considerando que é muito importante a segurança também estar envolvida na utilização dos dados.

Para Gilberto Rodrigues, o evento teve como plano de fundo mostrar ao mercado angolano a parceria existente entre a EY e a Microsoft, e a tecnologia inovadora que permite evitar duplicação de informação, “que muitas vezes leva à desinformação”.

Há uma certa perceção de que a inteligência artificial vai roubar trabalhos, na verdade, nós acreditamos que isso não venha a acontecer, vai acontecer é que os postos de trabalho, as pessoas, as suas competências, vão ser modificadas“, salientou.

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O especialista destacou que a IA “é uma faca de dois gumes, porque traz vantagens, como suprir o défice de recursos humanos, otimizar trabalho, mas também desvantagens, como a sua utilização para o cometimento de fraudes e crimes.

Hoje em dia, (…) 80 por cento do (…) trabalho é passado a preparar dados, quando na verdade, devia ser 80 por cento do tempo a analisar dados e tomar decisões“, afirmou.

De acordo com o Diretor da AI & Data da EY, empresas do mercado angolano estão já a entrar no mundo da IA, sublinhando que foi criado um protótipo para a montagem de projetos com clientes da EY em Angola, utilizando a generativa AI, ou seja, a úlytima geração da IA.

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