Mobile Money vs Money Cash

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Numa fase em que o país vai dando passos significativos na diversificação dos pagamentos móveis que é dominado pelo Multicaixa Express(EMIS) e aplicações de internet banking, embora nos últimos 2 anos já se ouve um pouco mais sobre Afrimoney, Unitel Money, PayPay, é-Kwanza e AKIpaga.

A EMIS acaba de anunciar o aumento de mais kz 20,000 no limite de levantamento diário passando assim para o valor máximo diário de kz 120,000. Sendo que os pagamentos móveis têm como finalidade a redução excessiva da circulação do dinheiro em espécie. Ainda mais num mercado como o nosso onde maior parte da economia é informal com apenas aproximadamente 30% da população adulta bancarizada.
Essa recente medida vem contradizer o actual discurso do seu CEO, que diz:
EMIS defende mobile money como chave para inclusão financeira em Angola”.
Embora tenha salientado que para uma questão de confiança, na qual acredito eu, estarmos todos de acordo, para uma questão de confiança da população para com os pagamentos móveis “é preciso garantir aos utilizadores que se tiverem a transformação do dinheiro físico em dinheiro electrónico, têm que ter a capacidade em qualquer altura, de transformar o dinheiro electrónico em físico”.
Assim sendo, acredito que a EMIS sendo actualmente a detentora do maior sistema de pagamento móvel e dos terminais de pagamentos do país e outras soluções como kwiki, deveria focar em ajudar outros players a terem maior confiança da população, como disse e bem o seu CEO, para uma melhor inclusão financeira.
Ao invés de aumentar casa vez mais a capacidade de a população ter a possibilidade de ter dinheiro físico em mãos.
O que leva cada vez mais a circulação do dinheiro físico, com uma baixa garantia de retorno ao sistema financeiro pelo facto a cima mencionado, obrigado mais impressão de papel-moeda, o que os economistas e financeiros sabem bem o quão dispendioso isso é, ainda mais para uma moeda em constante desvalorização como a nossa.
Então, vamos trabalhar na educação e inclusão financeira da população adolescentes e jovens (o mobile money permite cidadão a partir dos 15 anos de idade terem uma conta móvel, e aproveitamos fazer jus do ditado “é de pequeno que se torce o pepino”) garantindo a interoperabilidade entre as instituições financeiras (bancarizada e não bancarizadas) dando-lhes assim, segurança, que o seu dinheiro móvel pode ser convertido em físico ou transferido na sua conta convencional.

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