O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na sexta-feira (26) que a Microsoft deve demitir Lisa Monaco, actual presidente de Assuntos Globais da empresa, usando a sua conta na Truth Social para criticar o histórico dela em administrações democratas, Trump afirmou que Monaco foi “uma assessora sénior de Segurança Nacional sob Barack Hussein Obama e uma vice-procuradora-geral obcecada por lawfare e armamento sob o comando de Crooked Joe Biden e do procurador-geral chefe de marionetes de Lisa, Merrick Garland”, acrescentando que o papel actual dela na Microsoft lhe dá acesso a “informações altamente sensíveis”, algo que considerou “inaceitável”.
Trump escreveu que “na sua opinião a Microsoft deveria rescindir imediatamente o emprego de Lisa Monaco”, lembrando que já tinha retirado a autorização de segurança dela no início deste ano, numa ordem que também incluiu Joe Biden, Kamala Harris, Hillary Clinton e membros da família Biden.
A Microsoft recusou comentar, Monaco ingressou na empresa em Maio e assumiu funções de supervisão da política de cibersegurança e das relações com governos internacionais.
Laura Loomer, ativista de extrema-direita e aliada de Trump, tem criticado abertamente a presença de Monaco na empresa, e noutras publicações atacou também o CEO da Microsoft, Satya Nadella, sublinhando que “nasceu na Índia” e acusando-o de comportamento “vergonhoso e golpista”, após o post de Trump, Loomer voltou a pedir que “todos os contratos governamentais da Microsoft sejam cancelados”.
Trump tem feito declarações semelhantes contra outros executivos do sector tecnológico, anteriormente disse que o presidente da Intel, Lip-Bu Tan, deveria “renunciar imediatamente” por alegados conflitos de interesse, mais tarde, depois de a Intel ter concedido ao governo uma participação de 10% em troca de financiamento previamente garantido pela administração Biden, Trump descreveu Tan como um “diretor executivo altamente respeitado”.