UNITEL demarca-se da informação que dá conta que empresa não tem condições de partilha nos sites

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A operadora de telefonia móvel UNITEL demarcou-se das informações que dão conta que a empresa “não tem condições de partilha nos sites, que se recusou partilhar em Luanda“, palavras do Director-Geral da empresa em uma entrevista ao jornal Valor Económico, na sua edição imprensa mais recente.

Segundo o comunicado oficial da operadora, na qual a redacção da MenosFios teve acesso, a UNITEL diz que não se revê nas palavras acima, e que “não tem responsabilidade sobre as interpretações que tal publicação poderá implicar, esclarecendo desde já que a partilha de infraestrutura está regulada pelo regime jurídico do Decreto Presidencial n° 166/14 de 10 de Julho e como definido no artigo 18“, onde a mesma “confere a possibilidade de recusa quando a recusa da partilha em causa seja técnica e fisicamente inviável“.

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Ainda na nota, a principal operadora do país acrescenta que “recusou o pedido de 100 sites solicitados pelo novo operador(Africell) para Luanda apenas por inviabilidade técnica desses locais e equipamento técnico que pretendiam instalar“, finalizando ainda que “tem disponibilidade de partilhar sites, essencialmente fora de Luanda, mas terá sempre que avaliar a viabilidade e o custo em caso de incremento ou alteração terá que ser aceite, não podendo nós simplesmente aceitar que o preço nos seja imposto de acordo com o que a Africell pretende ou invoca sem que observemos estas condicionantes“.

De informar que esse comunicado vem depois que o jornal Valor Económico ter feito uma matéria em resultado de uma entrevista com o Director-Geral da UNITEL, Miguel Geraldes, e fazer a manchete do artigo com o seguinte texto: “UNITEL não tem condições de partilha nos sites, que se recusou partilhar em Luanda“.

No referido artigo, o semanário angolano diz que “numa altura de alguma agotação do mercado, forçada pela entrada de uma nova operadora o Director-Geral da UNITEL defende que a empresa tem a obrigação de manter a liderança do mercado. Em entrevista respondida por email, Miguel Geraldes apresenta também as razões pelas quais a empresa que dirige não está a partilhar as suas infra-estruturas com a Africell.

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