África: 75% da população está desconectada à internet

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Um estudo revelado nesta quarta-feira (01) pela Internet.org, que conta com a iniciativa do Facebook para levar Internet para populações de baixa renda e em áreas isoladas, aponta que África conta com 75% da população desconectada à internet.

Os analistas avaliaram 75 países sobre a disponibilidade e qualidade de conexão, preço e ambiente competitivo, política para internet e educação dos usuários e relevância do conteúdo local. Na pesquisa, tanto a Suécia quanto Singapura apareceram no topo da avaliação. Logo em seguida veio os Estados Unidos, Reino Unido e Japão.

A pesquisa foi realizada pela unidade de inteligência da revista britânica “The Economist” e foi divulgada durante o Mobile World Congress (MWC 2017), em Barcelona, Espanha. O relatório se baseia em dados de mercado, como as da União Internacional de Telecomunicações (UTI) e entrevistas com especialistas do sector.

O que mais chama atenção na pesquisa realizada é a questão da desigualdade social que aparece com um nível elevado pelos números apurados. Segundo o levantamento, enquanto na Europa 20% das pessoas está offline, no continente africano, o registro é de 75%.

“Estes números levam a várias conclusões mas principalmente demonstram o trabalho que existe para fazer junto dos governos de alguns países e africanos principalmente.”

A Índia e a China segundo a pesquisa, têm 864,7 milhões e 660,9 milhões de pessoas desconectadas de internet, respectivamente. Superados pelo Brasil que fica na décima posição entre os países mais desconectados do mundo.

De acordo com a pesquisa da iniciativa do Facebook, cerca de 4 bilhões de pessoas ou mais da metade da população mundial não têm acesso à internet. Outros países com maior população desconectadas são: a Indonésia, o Paquistão, a Nigéria e o México.

O acesso livre a Internet criaria espaço para resolver com maior celeridade os problemas maiores das populações africanas. Cabe as GSMA, a Internet.org e a União Internacional de Telecomunicações, fazer com que os governos destes países entendam a importância desta inclusão.

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