Angosat-2 vai disponibilizar preços competitivos na comercialização dos seus serviços

874

A comercialização do Angosat-2 vai ser focada em preços competitivos para fomentar e incrementar negócios em regiões totalmente desconectadas, segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O dirigente que falava na cerimónia de lançamento dos serviços do satélite angolano, disse que a referida estratégia vai contribuir, consideravelmente, para diminuição da infoexclusão em Angola e no continente africano.

Mário Oliveira frisou que com o Angosat-2 as empresas de telecomunicações em Angola terão ao seu alcance um meio de comunicação via satélite, permitindo, deste modo, que deixem de pagar o aluguer de capacidade a satélites estrangeiros.

Sendo assim, poderão poderá contribuir, certamente, para o aumento da penetração dos serviços de telecomunicações no país, contribuindo para o aumento da literacia digital e modernização da economia no seu todo.

O Ministro reiterou que a cobertura ANGOSAT-2 abrange todo continente africano, em especial na região da SADC, “onde temos 24 feixes da Banda Ku e cinco transponders da Banda C”.

MAIS: Angola Cables quer levar serviços do Angosat-2 a países africanos

Estudos indicam que os países, sobretudo africanos, que apostam em programas espaciais alcançam níveis muito satisfatórios, quanto ao aumento da cobertura da internet, telefonia móvel, melhoria nos serviços administrativos e bancários.

O ANGOSAT-2 vai permitir que as operadoras nacionais de telecomunicações e o Governo possam beneficiar de capacidades de largura de banda, com custos baseados em moeda nacional, o que permitirá melhor gerir os seus investimentos e ajustá-los a realidade do usuário final”, reforçou.

De informar que o Angosat-2 vem também para abrir oportunidades para que os operadores nacionais do sector das telecomunicações possam providenciar serviços em todo o continente e parte sul da Europa, tirando vantagens da zona de cobertura do satélite.

Por fim, Mário Oliveira destacou que, representa ainda uma oportunidade para o empreendedorismo, no sector das telecomunicações e tecnologias de informação, abrindo novas oportunidades para a criação de emprego, principalmente para a camada jovem, nas áreas ligadas à tecnologia espacial, como exemplo, manutenção e instalação de sistemas VSAT, contribuindo igualmente para o desenvolvimento de uma indústria de software no país.

No entender no ministro, no contexto africano os investimentos em telecomunicações são requisitos fundamentais para o crescimento económico, pelo que a conectividade via satélite têm sido amplamente utilizada como fator de apoio ao desenvolvimento sócio económico.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui