20.4 C
Angola
Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
Início Site Página 23

INADE desmente uso de inteligência artificial na correcção de exames nacionais

Em declarações à Rádio Nacional de Angola, o presidente do júri do INADE, Luís Valério, esclareceu que as reprovações registadas não estão relacionadas com o software de gestão de dados dos exames, desenvolvido internamente pela instituição.

O sistema, segundo explicou, apenas digitaliza as provas e aplica os critérios de correcção definidos por professores.

Japão apoia televisão terrestre em Angola com USD 10 milhões

Acrescentou que várias escolas conduziram de forma incorrecta os conselhos de notas, o que resultou em múltiplas reprovações e mais de 700 reclamações em todo o país.

As províncias com maior número de queixas foram, Huíla, Icolo e Bengo, Luanda, Cunene, Benguela, Huambo.

O INADE reforçou que a utilização do software é de apoio administrativo e pedagógico, sem recurso a Inteligência Artificial, e que trabalha para corrigir falhas processuais nas escolas.

Apple apresenta iPhone 17 a 9 de Setembro

Já circulavam rumores de que a Apple se estava a preparar para revelar o iPhone 17 no dia 9 de setembro. Em linha com a informação que circulava, a empresa da maçã acaba de confirmar que vai apresentar ao mundo a sua próxima geração de smartphones neste dia.

De acordo com a informação disponibilizada pela tecnológica na sua página de eventos, a apresentação, que vai seguir o mote “Awe dropping”, está marcada para o dia 9 de setembro, pelas 18h00 (hora de lisboa), podendo ser acompanhada no seu website e com transmissão disponível na aplicação Apple TV.

De acordo com os mais recentes rumores, espera-se que a Apple revele quatro modelos do iPhone 17, incluindo uma versão Air, que se afirma como uma das novidades mais aguardadas. Concebido para substituir a versão Plus no alinhamento,  o iPhone 17 Air representará a primeira aposta da empresa na nova tendência de smartphones mais finos.

Ao que tudo indica, o iPhone 17 Air terá uma espessura de 5,5 milímetros, pesando 145 gramas. No entanto, a Apple terá de fazer alguns sacrifícios na bateria, que poderá contar com uma capacidade de apenas 2.800 mAh.

O smartphone poderá contar com um ecrã de 6,6 polegadas, com molduras finas e uma “Ilha Dinâmica”. Na traseira do smartphone haverá apenas uma câmara de 48 MP e, no interior, será possível encontrar um processador A19, assim como o chip C1, o primeiro modem “caseiro” da Apple, que faz a sua estreia no iPhone 16e.

São também esperadas grandes mudanças no módulo de câmaras do iPhone 17 Pro e Pro Max. Recentemente, o youtuber Jon Prosser, do canal Front Page Tech, mostrou algumas das novidades que poderão chegar aos modelos mais apetrechados da linha.

Já no que toca a preços, rumores anteriores apontavam para um aumentos em vários modelos nos Estados Unidos. A informação refere um aumento de 50 dólares nos preços dos modelos Pro, Pro Max, mas também do iPhone 17 Air.

WhatsApp lança função de agendamento de reuniões

Este é ideal para coordenar, por exemplo, um encontro com toda a família, para que todos tenham tempo de planear e confirmar a sua presença. Ou a nível profissional, marcar uma reunião com colegas, planeando com antecedência para que as agendas se coordenem.

A nova funcionalidade permite criar uma chamada definida com antecedência e depois convidar pessoas ou grupos a aderir atempadamente. Pode ver e gerir todas as chamadas agendadas, os participantes e respectivas ligações. Na hora marcada, todos os participantes que confirmarem a presença vão receber uma notificação, quando a chamada estiver prestes a começar. Mesmo sendo agendada, as mensagens e chamadas continuam a ser protegidas por encriptação ponto-a-ponto, segundo a Meta.

Como funciona o novo agendamento de chamadas

A nova funcionalidade é bastante simples e intuitiva de usar. Se já tens a opção disponível, o processo para agendar uma videochamada demora apenas alguns segundos. Basta seguires estes passos:

  1. Abre o WhatsApp e vai até ao separador “Chamadas”.
  2. Toca no botão “+” que encontras no canto inferior direito do ecrã.
  3. Seleciona a nova opção “Agendar chamada”.
  4. Define o dia e a hora em que queres que a videochamada aconteça.
  5. Por fim, envia o convite para os contactos que queres que participem.

Depois de criares o agendamento, podes também adicioná-lo ao teu calendário para que não te esqueças. Quando chegar a data e a hora marcadas, todos os contactos que convidaste irão receber um alerta no WhatsApp a avisar que está na altura de se juntarem à chamada.

Esta nova opção é uma resposta a uma necessidade que muitos utilizadores sentiam. O WhatsApp há muito que deixou de ser apenas uma aplicação para conversas informais e passou a ser uma ferramenta de trabalho para muitas pessoas. A possibilidade de agendar uma reunião diretamente na aplicação, sem ter de recorrer a outras plataformas, é uma mais-valia que irá certamente simplificar o dia a dia de muitos profissionais.

A funcionalidade garante que o compromisso fica marcado e que todos são notificados, e evita os esquecimentos e as confusões de horários.

Banco Africano de Desenvolvimento investe na promoção da tecnologia de drones

De acordo com o BAD, os representantes de ambas as organizações assinaram uma carta de intenções no final da semana passada, à margem da nona Conferência Internacional de Tóquio sobre Desenvolvimento Africano, em Yokohama, no Japão.

O acordo foi assinado por Solomon Quaynor, vice-presidente do BAD para o sector privado, infra-estruturas e industrialização, e Kohtaro Sabe, presidente e diretor executivo da Aerosense.

Em junho, o Programa de Manutenção de Estradas Sustentáveis do BAD para África lançou um pedido de propostas, tendo a empresa sido escolhida.

O acordo formaliza uma relação de cooperação mútua, assistência, partilha de informações e de conhecimentos entre as duas instituições, bem como a exploração de oportunidades de cofinanciamento e de negócio e a coordenação adequada de acções entre elas e as respectivas equipas, com enfoque na promoção de soluções de infra-estruturas sustentáveis em África, segundo o banco.

Além disso, o BAD apoiará a colaboração com o sector público, liderará iniciativas de sensibilização, apoiará o reforço das capacidades dos parceiros locais e investigará o potencial apoio financeiro de dívida (e/ou capital próprio) para projectos de implantação de drones.

A Aerosense realizará estudos de procura de soluções de drones em mercados africanos específicos, bem como estudos de viabilidade técnica para a aplicação de drones, tendo em conta factores geográficos locais, e investigará potenciais opções de implantação com base nos resultados positivos dos estudos de viabilidade.

O programa é uma resposta ousada aos crescentes desafios de infra-estruturas de África. Ao estabelecer uma parceria com a Aerosense, não só promoveremos uma gestão rodoviária eficiente, como também consideraremos a promoção de outras soluções únicas, tais como a gestão de catástrofes, o controlo de rios/inundações, a deteção agrícola e a entrega de equipamento médico“, afirmou Quaynor.

Para Sabe, o projecto consiste em tirar partido de soluções tecnológicas multinacionais para enfrentar os desafios africanos.

“É uma grande honra servir as pessoas em África com a nossa tecnologia japonesa para melhorar a sua qualidade de vida. Estamos ansiosos por colaborar com o BAD para construirmos juntos um futuro melhor de uma forma concreta”.

Instagram impõe limite de seguidores para transmissões ao vivo

A Meta, empresa responsável pelo Instagram, confirmou a actualização da política, em vigor desde 1 de Agosto. A medida aplica-se a todas as contas públicas e tem como objectivo, segundo a companhia, garantir “uma experiência mais segura e significativa” nas transmissões em directo.

A alteração traduz-se numa limitação importante do acesso à funcionalidade de transmissões ao vivo, anteriormente disponível para qualquer perfil, independentemente do número de seguidores. A partir de agora, apenas as contas públicas com pelo menos 1.000 seguidores podem iniciar uma transmissão em directo.

Na prática, a restrição pode funcionar como uma triagem destinada a limitar transmissões de baixa qualidade, sem interacção ou objectivo claro. Outro factor que poderá estar na origem da medida, segundo o portal, é o custo de operação.

Desta forma, a Meta poderá procurar reduzir despesas com transmissões em directo dirigidas a públicos muito reduzidos, utilizadas sobretudo para interacções ocasionais entre amigos ou para testar formatos.

Na rede social, muitos criadores iniciantes encaram as transmissões em directo como uma forma de aprofundar a ligação com os seguidores e de experimentar conteúdos ao vivo antes de avançarem para publicações mais estruturadas. A alteração poderá reduzir o número de transmissões irrelevantes ou problemáticas, dando maior destaque a criadores com audiência já consolidada.

A medida do Instagram acompanha a política já aplicada pelo TikTok, que também exige um mínimo de 1.000 seguidores para permitir transmissões em directo. O YouTube, por sua vez, mostra-se mais flexível, ao disponibilizar o recurso para canais com pelo menos 50 subscritores.

Não é a primeira vez que o Instagram adopta ou testa funcionalidades semelhantes às do TikTok. Recentemente, a rede social iniciou testes de uma ferramenta oficial de republicação no feed, que possibilita a partilha directa de vídeos na aba de recomendações. No entanto, a funcionalidade ainda não foi incorporada à aplicação.

Passwords do Gmail sob ataque, Google alerta utilizadores

A Google confirmou que as palavras-passe do Gmail estão a ser ativamente exploradas por atacantes e a maioria dos utilizadores ainda não adotou proteções de login mais fortes. A recomendação agora é que os utilizadores alterem as suas passwords e que ativem mecanismos de segurança adicionais.

Após os ataques recentes, a Google recomenda agora que os titulares de contas alterem as suas palavras-passe do Gmail. Muitas intrusões bem-sucedidas resultaram de credenciais reutilizadas ou expostas. Uma grande violação terá envolvido a própria base de dados Salesforce da Google, o que gerou ainda mais alarme. Como as campanhas de phishing aumentam, mesmo os utilizadores com autenticação de dois fatores (2FA) continuam vulneráveis, especialmente se dependerem de códigos baseados em SMS.

A Google não está apenas a pedir aos utilizadores que redefinam as suas palavras-passe do Gmail. Quer que todos adotem chaves de acesso ou autenticação de dois fatores (2FA) baseada no dispositivo como método de início de sessão. Estas opções reduzem o risco de phishing, pois eliminam a necessidade de introduzir palavras-passe. Antes, a Google tornou as chaves de acesso o método de início de sessão predefinido. Mesmo assim, muitos continuam a depender de passwords e ferramentas de verificação desatualizadas.

Os cibercriminosos tornaram-se mais convincentes nos ataques ao Gmail. Fingindo ser o suporte da Google, enganam as pessoas e fazem-nas inserir os dados de login em sites clonados. Alguns esquemas incluem até chamadas telefónicas falsas ou e-mails gerados por IA para aumentar a urgência.

Os atacantes já não precisam de quebrar a criptografia. Só precisam de enganar o utilizador. Por isso, a Google recomenda que os utilizadores vão além dos logins simples baseados em palavras-passe. Ativar uma chave de acesso ou utilizar uma aplicação autenticadora é agora considerado essencial. Ao mesmo tempo, os utilizadores devem estar atentos a mensagens suspeitas que imitem avisos de segurança reais.

A recomendação é óbvia e até lógica. Quem ainda só usa uma palavra-passe e um código SMS para o Gmail, está na hora de mudar. A Google deixou clara a sua posição e revelou que as proteções mais fortes já não são opcionais.

Japão apoia televisão terrestre em Angola com USD 10 milhões

O governo japonês está a investir cerca de 10 milhões de dólares no projecto de televisão terrestre (TDT) de Angola, permitindo que o país da África Austral faça a transição da radiodifusão televisiva analógica, ao mesmo tempo que moderniza a infraestrutura e o equipamento de transmissão terrestre em locais chave.

O embaixador do Japão em Angola, Hiroaki Sano, e o director da Direção de Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores, José da Silva, assinaram no início da semana passada um acordo para o lançamento do Projecto de Desenvolvimento da Rede de Radiodifusão TDT.

Isto acontece numa altura em que muitos países africanos lutam para fazer a transição da tecnologia analógica para a TDT; embora alguns tenham feito progressos, muitos outros enfrentam desafios significativos para cumprir os prazos e assegurar uma transição harmoniosa de acordo com os calendários acordados pela União Internacional das Telecomunicações.

Angola e Japão fortalecem parceria estratégica em telecomunicações

A transição é fundamental para as autoridades japonesas porque Angola é vulnerável a catástrofes naturais, necessita da implementação de radiodifusão de alerta de emergência para permitir uma comunicação mais eficaz e eficiente de informação meteorológica e de prevenção de catástrofes, tornando urgente a transição para sistemas digitais terrestres, segundo a embaixada.

O projecto inclui a instalação e modernização de infra-estruturas e equipamentos de transmissão digital terrestre nas estações transmissoras de Viana e do Palácio da Justiça, na Cidade, província de Luanda, bem como na estação do Sombreiro, na cidade de Benguela.

A Agência Japonesa de Cooperação Internacional levará a cabo o projecto em colaboração com o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias da Informação e Comunicações de Angola.

“Actualmente, a transmissão televisiva no país é feita em formato analógico, predominantemente em português. No entanto, cerca de 70% da população fala várias línguas nacionais (étnicas), o que gera uma elevada procura de legenda e de radiodifusão multilingue – caraterísticas das normas japonesas de radiodifusão digital terrestre”, salientou a Embaixada do Japão.

Crimes Cibernéticos: Interpol detém mais de 1.200 pessoas em África

De acordo com a agência espanhola de notícias, Efe, a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) deteve 1.209 pessoas que alegadamente terão feito cerca de 88 mil vítimas, recuperando 97,4 milhões de dólares, quase 84 milhões de euros, e desmantelaram 11.432 “infra-estruturas maliciosas”.

A agência policial internacional destacou que a chamada operação Serengeti 2.0 recebeu o apoio do sector privado, com informações, orientação e formação que ajudaram os investigadores a identificar mais eficazmente os supostos criminosos.

Em Angola, foi possível desmantelar 25 centros de mineração de criptomoedas onde operavam 60 cidadãos chineses responsáveis pela validação ilegal de transacções ‘blockchain’ para gerar essas moedas virtuais, exemplifica a Interpol, acrescentando que na Zâmbia foi descoberta uma fraude de investimento online em grande escala, que se estima ter feito cerca de 65 mil vítimas, que perderam cerca de 300 milhões de dólares, o equivalente a 258,6 milhões de euros.

Satélites sob ataque, o espaço tornou-se o novo campo de batalha

Os burlões atraíam as vítimas através de campanhas publicitárias em que lhes prometiam altos rendimentos se investissem em criptomoedas, para o que tinham de descarregar várias aplicações.

Graças a essa descoberta, 15 pessoas foram detidas e várias provas foram confiscadas, como domínios, números de telemóveis e contas bancárias, anunciou a Interpol, apontando que as investigações continuam para tentar localizar colaboradores no estrangeiro.

Bolsonaro: criptografia do WhatsApp é um fiasco?

A divulgação de diálogos privados entre Jair Bolsonaro e o filho Eduardo Bolsonaro pela Polícia Federal levantou uma questão delicada: afinal, se o WhatsApp garante criptografia de ponta a ponta, como foi possível recuperar as conversas?

O episódio expõe as limitações práticas dessa camada de proteção quando o dispositivo físico é apreendido.

No relatório oficial, identificado como Relatório Final N.º 3305694/2025, a Policia Federal afirma que as mensagens foram recuperadas directamente do telemóvel do ex-presidente.

Muitos conteúdos tinham sido apagados, mas foram restaurados através de softwares de extração de dados. Os peritos conseguiram reconstruir diálogos e cruzá-los com outros elementos da investigação.

Alguns ficheiros multimídia, como áudios, permaneceram inacessíveis, um reflexo dos limites da técnica.

Ou seja, não houve cedência de dados pela Meta, dona do WhatsApp, nem quebra direta da criptografia de ponta a ponta. A análise incidiu no dispositivo apreendido.

A Policia não revelou que softwares utilizou, mas no mercado internacional são conhecidas soluções como o Cellebrite Premium, ferramenta de origem israelita usada em investigações forenses.

Este tipo de software é capaz de aceder ao sistema de ficheiros do telemóvel, desbloquear dispositivos protegidos e reconstruir dados apagados.

Apesar de a criptografia proteger comunicações em trânsito, entre remetente e destinatário, as mensagens ficam armazenadas localmente em bases de dados do próprio WhatsApp no telemóvel. É nesse ponto que softwares forenses exploram vulnerabilidades ou recorrem a técnicas de recuperação.

Casos semelhantes já ocorreram no Brasil, como no processo do homicídio de Henry Borel. Ainda assim, os detalhes técnicos permanecem sigilosos: as vulnerabilidades exploradas pelas ferramentas de perícia são mantidas em segredo comercial.

Este episódio evidencia uma realidade incómoda: a criptografia de ponta a ponta protege a transmissão de mensagens, mas não garante inviolabilidade absoluta quando o dispositivo é comprometido. Na prática, o elo mais frágil continua a ser o telemóvel do utilizador.

A dúvida que fica é se a percepção pública de “segurança absoluta” no WhatsApp não será, afinal, uma promessa maior do que a tecnologia realmente consegue oferecer.

A era dos telemóveis está a chegar ao fim, garante Bill Gates

Os smartphones são uma parte indispensável da vida quotidiana há mais de uma década. Desde a verificação de e-mails à navegação nas redes sociais e acesso a informação, estes dispositivos moldaram a forma como se interage com o mundo. Mas Bill Gates acredita que esta era está a chegar ao fim e prevê um futuro em que as tatuagens electrónicas se tornarão a nova norma.

De acordo com a Medium, Gates identifica as tatuagens electrónicas, desenvolvidas pela Chaotic Moon e posteriormente adquiridas pela Accenture, como o próximo grande salto na tecnologia pessoal. Em vez de segurar um telefone nas mãos, estas tatuagens podem permitir comunicar, aceder à internet e até monitorizar a saúde, tudo sem um ecrã à vista.

A principal vantagem? Estão incorporadas na pele, permitindo interagir com o mundo através de gestos simples ou do toque. As tatuagens serão discretas, mais intuitivas e alimentadas por minúsculos nano condensadores, que não requerem baterias ou ecrãs volumosos, o que as torna uma alternativa mais subtil aos dispositivos móveis actuais.

Como funcionam? Pense nelas como aplicações temporárias na pele que utilizam tinta inteligente preenchida com nano condensadores. Estas tatuagens podem comunicar com os dispositivos circundantes, permitindo-lhe fazer coisas como enviar mensagens, navegar na web ou até mesmo desbloquear portas — tudo com um simples deslizar ou gesto.

Além da comunicação, também podem monitorizar sinais vitais como o ritmo cardíaco, a temperatura corporal e até detectar potenciais problemas de saúde antes que se tornem graves. São, na sua essência, um rastreador de saúde e uma ferramenta de comunicação combinados. E como são invisíveis significa que já não é preciso estar a segurar um telemóvel. É uma experiência fluida, onde a tecnologia se torna parte de si, e não algo que transporta.

Por mais entusiasmante que possa parecer, levanta questões sobre privacidade. Estas tatuagens recolheriam uma quantidade imensa de dados pessoais, desde a sua localização até às suas métricas de saúde. Quem é o proprietário desses dados? Como garantir a sua protecção?

Ainda assim, há vantagens inegáveis. As tatuagens podem substituir a necessidade de palavras-passe, cartões de crédito ou até chaves físicas. Em teoria, podem proporcionar um nível de segurança muito mais robusto do que tudo o que existe hoje, graças à sua singularidade biométrica.

Há também o impacto social. Se estas tatuagens se tornarem populares, isso poderá significar o fim do vício dos ecrãs. Sem a distracção constante de olhar para o ecrã de um smartphone, é possível experimentar uma interacção mais focada e menos fragmentada com a tecnologia. Esta mudança pode alterar os comportamentos sociais e até a forma como as pessoas se relacionam.