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Quinta-feira, Dezembro 18, 2025
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Angola e Japão fortalecem parceria estratégica em telecomunicações

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, reuniu-se esta quinta-feira (21), em Yokohama, com o ministro dos Assuntos Internos e Comunicação do Japão, Seiichiro Murakami, à margem da 9ª Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África (TICAD9).

O encontro serviu para o reforço da cooperação entre Angola e o Japão no sector das telecomunicações, com enfoque na partilha de estratégias para o aprimoramento da infra-estrutura tecnológica e garantia de um crescimento inclusivo e sustentável.

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Na ocasião, o governante angolano destacou a necessidade de maior colaboração no domínio dos sistemas de satélites, do arranque da televisão digital terrestre e da possibilidade de fabrico de equipamentos para a operadora pública Angola Telecom.

Angola e Japão desenvolvem relações de cooperação em diversos sectores, sendo as telecomunicações e as tecnologias de informação apontadas como áreas estratégicas para a diversificação económica e a inovação digital.

África precisa modernizar e integrar tecnologia na agricultura

A diplomata abordava a temática sobre a Agenda 2063 da União Africana (UA) e o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) (Agenda 2030 das Nações Unidas), no âmbito do 12º Fórum Nacional da Mulher Rural, realizado na província do Huambo.

Disse que esta agenda africana enquadra os propósitos das Nações Unidas (ONU) que propõe a dinamização dos mecanismos, para o aumento da produtividade com a implementação da agricultura mecanizada, focada na sustentabilidade dos projectos sobre a segurança alimentar. Referiu que se regista um fluxo significativo da urbanização da população do continente africano e a demanda económica aumenta cada vez mais, daí que o mercado de alimentos deverá atingir um bilião dólares de norte-americanos até 2030.

Esta situação, acrescentou, precisa da activação das políticas públicas no domínio da agricultura, através do envolvimento directo da mulher rural apoiada na inclusão tecnológica. Disse que, em média, são gastos um valor aproximado de 110 biliões de dólares norte-americanos/ano, para a exportação de produtos para o continente africano, num contexto de diversas crises globais, marcadas com catástrofes naturais e conflitos armados em várias regiões do planeta.

África pressionada a desenvolver quadro de resiliência da Internet

Sinalizou que o continente africano necessita da soberania alimentar e este conceito está longe de ser uma retórica, mas prioridade que deve ser associada aos distintos programas de combate à pobreza, com a viabilização da agricultura sustentável, numa altura em que são registados perto de 60 por cento de terras aráveis que permanecem ainda sem exploração e com enormes potencialidades.

Esclareceu que África é um dos continentes do planeta com 60 por cento da população com menos de 35 anos ou seja, 420 milhões de pessoas tem 15 a 35 anos de idade e ela deverá dobrar até dois 2040, daí a razão da definição de políticas públicas exequíveis para atender a esta demanda alimentar em fase de crescimento.

Afirmou que 75 por cento da população tem acesso às ferramentas digitais, sobretudo, a nível da inovação e tecnologia, mas é fundamental a capitalização destas valências para a modernização da agricultura e adoptar mecanismos de reinvenção nos momentos de crises, num processo que passa pela canalização dos conhecimentos neste domínio. Disse que as alterações climáticas têm, também, contribuído no alcance deficiente da sustentabilidade económica.

Considerou que para a promoção da agricultura sustentável no continente africano são precisos a incorporação das novas tecnologias nas comunidades rurais, a capacitação digital das mulheres envolvidas na productividade, a disponibilização de infra-estruturas adequadas nestas zonas e a afinação da força de trabalho, sobretudo, aquela mais voltada para o campo, para elevar as opções de segurança alimentar.

Recomendou o reforço do acesso à terra para as mulheres rurais, dos recursos produtivos, da integração na cadeia de valor agrícola e a garantia da participação económica e liderança, com a multiplicação da produtividade apoiada na mecanização dos sistemas agrários, no melhoramento dos serviços de saúde, no saneamento, na redução da desigualdade estrutural e na ampliação da oportunidade na educação.

Disse ser importante a construção de infra-estruturas apropriadas para a preservação dos produtos agrícolas, para evitar os desperdícios e elevar a segurança alimentar no continente africano, que perde perto de 30 por cento dos resultados produtivos por falta de capacidade de escoamento e conservação dos alimentos produzidos.

O fórum abordou, entre outros, assuntos sobre o empoderamento social e económico da mulher no meio rural, a mecanização e a inovação para o desenvolvimento sustentável da agricultura.

WhatsApp renova visual das reações com emojis para acabar com a confusão

A pensar em tornar a experiência mais limpa e organizada, a plataforma está a testar uma nova interface que promete arrumar a casa e facilitar a visualização das interações. A novidade foi detetada na mais recente versão beta da aplicação para iPhone.

Uma interface mais limpa para os canais

A principal alteração chega aos canais, onde o volume de reações pode rapidamente tornar-se caótico. Em vez de uma lista vertical interminável com cada reação individual, a nova abordagem é muito mais compacta e inteligente. Ao tocar numa mensagem, a plataforma passa a agregar as reações, mostrando cada emoji seguido de um contador numérico.

Esta mudança torna a visualização da popularidade de uma mensagem muito mais rápida e intuitiva, eliminando a poluição visual e otimizando o espaço no ecrã. Para aceder a este novo painel, basta tocar numa mensagem que já tenha recebido reações de outros membros.

novas funcionalidades do whatsappNos grupos de conversação, a abordagem é ligeiramente diferente, mas o objetivo de organização mantém-se. O WhatsApp optou por manter a lista vertical, uma vez que nestes contextos é importante saber qual contacto específico reagiu. No entanto, o design foi totalmente renovado para ser mais fluído e visualmente agradável.

Cada linha continua a exibir o nome do contacto e o emoji utilizado, mas a apresentação está mais limpa, o que facilita a navegação mesmo em grupos com muitos participantes activos.

De momento, esta remodelação visual está em fase de testes e disponível apenas para um número limitado de utilizadores na versão beta do WhatsApp para iOS. Segundo o WABetaInfo, ainda não existe uma data prevista para o seu lançamento na versão estável da aplicação para o público em geral.

UNITEL promove conectividade e inovação na Expo-Huíla 2025

A UNITEL está de regresso à Expo-Huíla, que decorre de 20 a 24 de Agosto no Pavilhão Nossa Senhora do Monte, integrando a 123ª edição das Festas de Nossa Senhora do Monte.

Sob o lema “O Futuro é para Todos”, a maior operadora de telecomunicações de Angola reforça o seu compromisso com a inovação, a inclusão digital e o desenvolvimento da região sul do país.

Com um stand de 72 m², a UNITEL apresentará as suas mais recentes soluções, incluindo os novos Planos Redes Sociais, Planos Mais, Planos Net ao Dia, o portfólio UNITEL Empresas e o serviço de pagamentos móveis UNITEL Money. Estas ofertas destacam o papel da operadora em transformar a experiência digital e facilitar o acesso a serviços tecnológicos para indivíduos e empresas.

Teodoro Fernandes, Director de Marketing e Negócios Digitais da UNITEL, sublinhou a relevância do evento: “A nossa participação na Expo-Huíla é sempre estratégica. É uma oportunidade de estarmos mais próximos dos nossos clientes e parceiros empresariais da região sul, demonstrando como a tecnologia pode transformar vidas e negócios.

Durante os cinco dias da feira, a UNITEL promoverá workshops dedicados às Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e ao UNITEL Money, com foco em temas como inovação, empreendedorismo e inclusão financeira.

Estas iniciativas visam capacitar os participantes com ferramentas e conhecimentos para alavancar os seus negócios e promover a literacia financeira na região.

A UNITEL convida todos os visitantes a explorar o seu stand e a participar activamente neste evento, celebrando a conectividade, a inovação e as oportunidades que a tecnologia proporciona. A Expo-Huíla 2025 promete ser um momento de partilha e descoberta, reforçando o papel da UNITEL como motor de desenvolvimento digital em Angola.

Satélites sob ataque, o espaço tornou-se o novo campo de batalha

Quando a Rússia realizou este ano o seu desfile do Dia da Vitória, piratas informáticos apoiantes do Kremlin desviaram um satélite em órbita que fornece serviços de televisão à Ucrânia.

Em vez da programação normal, os telespectadores ucranianos viram imagens do desfile transmitidas por Moscovo: ondas de tanques, soldados e armamento. A mensagem tinha o objetivo de intimidar e era uma ilustração de que a guerra do século XXI é travada não só em terra, no mar e no ar, mas também no ciberespaço e nos confins do espaço exterior.

Desativar um satélite pode ser um golpe devastador sem uma única bala, e pode ser feito visando o software de segurança do satélite ou interrompendo a sua capacidade de enviar ou receber sinais da Terra.

“Se conseguirmos impedir a capacidade de comunicação de um satélite, podemos causar uma perturbação significativa”, disse Tom Pace, Diretor Executivo da NetRise, uma empresa de cibersegurança centrada na proteção das cadeias de abastecimento.

“Pense no GPS”, disse Pace, que serviu nos fuzileiros navais antes de trabalhar em questões cibernéticas no Departamento de Energia. “Imagine se uma população o perdesse e a confusão que isso causaria.”

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Os satélites são o desafio a curto prazo

Mais de 12.000 satélites em funcionamento orbitam atualmente o planeta, desempenhando um papel fundamental não só nas comunicações de radiodifusão, mas também nas operações militares, nos sistemas de navegação como o GPS, na recolha de informações e nas cadeias de abastecimento económico. São também fundamentais para os esforços de deteção precoce de lançamentos, que podem alertar para a aproximação de mísseis.

Isto torna-os uma vulnerabilidade significativa em termos de segurança nacional e um alvo privilegiado para quem procura minar a economia ou a prontidão militar de um adversário – ou infligir um golpe psicológico, como fizeram os piratas informáticos que apoiaram a Rússia quando desviaram os sinais de televisão para a Ucrânia.

Normalmente, os piratas informáticos procuram o elo mais fraco no software ou hardware que suporta um satélite ou controla as suas comunicações com a Terra. O dispositivo em órbita pode ser seguro, mas se estiver a funcionar com software desatualizado, pode ser facilmente explorado.

Quando as forças russas invadiram a Ucrânia em 2022, alguém atacou a Viasat, a empresa de satélites sediada nos EUA utilizada pelo governo e pelas forças armadas da Ucrânia. A pirataria informática, que Kiev atribuiu a Moscovo, utilizou malware para infetar dezenas de milhares de modems, criando uma falha de energia que afectou vastas áreas da Europa.

Os responsáveis pela segurança nacional afirmam que a Rússia está a desenvolver uma arma nuclear baseada no espaço, concebida para destruir de uma só vez praticamente todos os satélites na órbita baixa da Terra. A arma combinaria um ataque físico que se propagaria para o exterior, destruindo mais satélites, enquanto a componente nuclear seria utilizada para fritar os seus componentes electrónicos.

As autoridades americanas desclassificaram informações sobre a arma depois que o deputado Mike Turner, R-Ohio, emitiu um alerta público sobre a tecnologia. Turner fez pressão para que o Departamento de Defesa fornecesse um briefing confidencial aos legisladores sobre a arma, que, se implantada, violaria um tratado internacional que proíbe armas de destruição em massa no espaço.

Turner disse que tal arma poderia tornar a órbita baixa da Terra inutilizável para satélites por um período de até um ano. Se fosse utilizada, os efeitos seriam devastadores: potencialmente deixando os EUA e os seus aliados vulneráveis a perturbações económicas e até a um ataque nuclear.

A Rússia e a China também perderiam satélites, embora se acredite que sejam menos dependentes dos mesmos tipos de satélites que os EUA.

Turner comparou a arma, que ainda não está pronta para ser utilizada, ao Sputnik, o satélite russo que lançou a era espacial em 1957.

“Se esta arma nuclear anti-satélite fosse colocada no espaço, seria o fim da era espacial”, disse Turner. “Nunca se deveria permitir que fosse para o espaço exterior. Isto é a crise dos mísseis de Cuba no espaço”.

Explorar a Lua e mais além

Minerais valiosos e outros materiais encontrados na Lua e em asteróides podem levar a futuros conflitos, à medida que as nações procuram explorar novas tecnologias e fontes de energia.

O administrador interino da NASA, Sean Duffy, anunciou este mês planos para enviar um pequeno reator nuclear para a Lua, afirmando que é importante que os EUA o façam antes da China ou da Rússia.

“Estamos numa corrida para a Lua, numa corrida com a China para a Lua”, disse Duffy. “Para ter uma base na Lua, precisamos de energia e de alguns dos principais locais da Lua. … Queremos chegar lá primeiro e reivindicar isso para a América”.

A Lua é rica num material conhecido como hélio 3, que os cientistas acreditam poder ser utilizado na fusão nuclear para gerar enormes quantidades de energia. Embora essa tecnologia esteja a décadas de distância, o controlo da lua nos anos que se seguem pode determinar quais os países que emergem como superpotências, de acordo com Joseph Rooke, um perito em cibersegurança baseado em Londres que trabalhou na indústria de defesa do Reino Unido e é agora diretor de perceção de riscos na empresa Recorded Future.

O que os EUA estão a fazer para garantir a segurança no espaço

Os países estão a esforçar-se por criar os seus próprios foguetões e programas espaciais para explorar as perspectivas comerciais e garantir que não dependem de satélites estrangeiros. É uma proposta cara e difícil, como ficou demonstrado na semana passada, quando o primeiro foguetão de fabrico australiano se despenhou após 14 segundos de voo.

A Força Espacial dos EUA foi criada em 2019 para proteger os interesses americanos no espaço e para defender os satélites dos EUA de ataques de adversários.

O serviço espacial é muito mais pequeno do que os serviços mais bem estabelecidos, como o Exército, a Marinha ou a Força Aérea, mas está a crescer.

As forças armadas dos EUA operam um vaivém espacial não tripulado utilizado para realizar missões militares confidenciais e investigação. A nave, conhecida como X-37B, regressou recentemente à Terra após mais de um ano em órbita.

A Força Espacial considerou o acesso ao espaço um interesse vital para a segurança nacional.

“O espaço é um domínio de guerra e cabe à Força Espacial contestar e controlar o seu ambiente para atingir os objectivos de segurança nacional”, afirma-se na declaração.

O domínio americano no espaço tem sido largamente inquestionável durante décadas, após o fim da Guerra Fria e a queda da União Soviética. Mas as novas ameaças e a concorrência da Rússia e da China mostram a necessidade de uma resposta agressiva, dizem as autoridades americanas.

A esperança, disse Turner, é que os EUA possam tomar medidas para garantir que a Rússia e a China não consigam levar a melhor e que o potencial assustador das armas espaciais não se concretize.

É preciso prestar atenção a essas coisas para que elas não aconteçam“, disse Turner.

Zâmbia investe em Starlink para expandir internet nas áreas rurais

Um membro do governo da Zâmbia destacou esta medida como um dos principais feitos alcançados no período abrangido pelo oitavo Plano Nacional de Desenvolvimento do país.

Situmbeko Musokotwane, ministro das Finanças e do Planeamento Nacional, afirmou que o governo registou progressos na governação este ano, para além da instalação de 525 unidades Starlink e das torres.

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Como resultado, cerca de 368 serviços públicos passaram a estar disponíveis online através do ZamPortal, o que gerou uma receita de 1,1 mil milhões de kwacha (47,5 milhões de dólares) desde o início do ano.

Musokotwane falou durante a reunião do Comité de Coordenação do Desenvolvimento Nacional realizada este fim de semana.

Sublinhou ainda a determinação do governo em melhorar a conectividade rural.“A administração New Dawn continuará a conduzir o país rumo a um futuro próspero, resiliente e inclusivo.”

Sistema de vigilância detecta 1.846 violações em Santa Clara

Trata-se do primeiro sistema tecnológico de controlo e vigilância do país, instalado na fronteira de Santa Clara, e integra uma torre de 16 metros de altura, câmaras de visualização num raio de 27 km de e de radar 30 km.

O centro de comunicação e controlo criado em 2023, conta com nove computadores, 10 operadores e congrega câmaras electrónicas em sistemas de comunicação satélites combinadas, para detectar e confirmar qualquer delito no perímetro fronteiriço.

O centro conta igualmente com cinco portes, concretamente os postos de observação radiotécnico e técnico nas frentes operativas da Polícia de Guarda Fronteira nos marcos 19, 18, 16, 14 e 5.

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A informação foi prestada esta terça-feira, à ANGOP, pelo porta-voz do comando da Polícia Nacional do Cunene, inspetor Lino Chipalanga, referindo que as violações resultaram na interpelação de 44 mil e 630 violadores entre nacionais e estrangeiros.

Fez saber que o sistema tem a responsabilidade de captar imagens em tempo real, transmitindo ao centro de controlo e daí faz-se a coordenação e direcionamento das forças para contrapor as violações no terreno.

Disse que como resultados das infrações ligadas à fuga ao fisco de mercadorias e contrabando de combustível, foram apreendidos 309 atados de fardos, 147 grades de cerveja, 111 caixas de cigarro e 99 caixas de whisky.

O porta-voz informou que em relação ao combustível apreendeu-se 19 mil e 770 litros de gasolina e gasóleo, que tinham como destino a venda ilegal no território namibiano.

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Em declarações à imprensa, o director do CINFOTEC-Huambo, Geraldo Pambassange, disse tratar-se de um curso técnico-profissional de nível superior, a ser feito em três anos, sendo um ano e seis meses na China e outro igual período em Angola, no âmbito da cooperação existente entre os dois países.

Explicou que a formação terá mais de 80 por cento da tecnologia que o CINFOTEC utiliza, nomeadamente as áreas de robótica, automação, linhas de produção, máquinas CNC, programação avançada, entre outras competências.

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Disse que, nesta altura, existem 70 jovens, dos quais 35 escolhidos para se deslocarem ao país asiático e, quando regressarem, serão enquadrados numa instituição que garantiu contratá-los.

O responsável sinalizou a implementação dos cursos de técnico de soldadura e de instalações eléctricas industriais, duas áreas pilotos de formação do sistema nacional de qualificação, como um dos objectivos que satisfaz o centro.

Sobre o funcionamento do CINFOTEC-Huambo, Geraldo Pambassange disse que, em um ano e seis meses de existência, já formaram um total de três mil 175 jovens, sendo mil 958, em 2024, e 997 no primeiro semestre deste ano.

Disse que a instituição concedeu, até ao momento, mil e seis bolsas para jovens vulneráveis das províncias de Benguela, Bié, Cuando, Cubango, Huambo e Huíla, no quadro do programa intercalar e Jovens e Oportunidades de Bons Empregos (JOBE-Angola).

Anunciou estar na forja os cursos de mecanização agrícola, design gráfico e pilotagem de drones para turismo e agricultura, que pode iniciar entre Setembro e Outubro deste ano.

Microsoft prevê como será o Windows 12: mais voz, mais IA e menos cliques

Com o suporte para o Windows 10 a terminar em apenas alguns meses, felizmente teremos um ano extra de actualizações se forem cumpridos determinados requisitos. Claro que todos parecem já ter decidido migrar para o Windows 11, de forma mais ou menos obrigada. No entanto, o Windows 12 não estaria assim tão distante no tempo e a sua forma estará já a ser pensada.

No último episódio do Windows in the Cloud Podcast, publicado no canal oficial do Windows IT Pro, o responsável da divisão Windows, Pavan Davuluri, partilhou a sua visão sobre a evolução do sistema operativo e o que poderemos ver no próximo.

Especificamente, explica que o próximo Windows se concentrará fortemente na integração de voz, uma mudança significativa tendo em conta que o sistema operativo sempre dependeu do teclado e do rato. Destacou ainda o papel de ferramentas como o Copilot Vision, que permite ao computador reagir de forma mais inteligente a tudo porque consegue “olhar para o seu ecrã”.

Ou seja, o Windows 12 procura uma experiência mais fluída, capaz de combinar voz, texto, gestos e outras formas de entrada. Isto não quer dizer que o Windows 12, quando for lançado daqui a uns anos, será exatamente assim. Ainda assim, é muito interessante conhecer a visão de futuro destes executivos, porque terão muita influência na hora de tomar decisões.

Depois de muitos anos de incerteza e de dúvidas, a Microsoft mostra finalmente como fará crescer e melhorar o seu sistema operativo. Não terá obrigatoriamente de se chamar Windows 12, mas será uma evolução natural do que temos agora, face a todas as tecnologias que estão a chegar e a integrar-se no nosso dia a dia.

Egipto anuncia o lançamento do primeiro banco digital

Esta decisão surge após o Banco Central do Egipto (CBE) ter concedido uma autorização preliminar em maio do ano passado, marcando o fim da fase inicial que incluiu a análise de due diligence sobre a infraestrutura, os sistemas bancários e os protocolos de cibersegurança.

Segundo o jornal local Daily News Egypt, o banco digital Onebank prepara-se para lançar os seus produtos e serviços em 2026, abrindo um novo capítulo no panorama financeiro do Egipto.

A MDI foi fundada em 2020 para desenvolver o primeiro banco digital em conformidade com as diretrizes e regulamentos do CBE. O Onebank pretende promover a inclusão financeira, disponibilizando serviços e produtos bancários de forma simples através dos seus canais digitais.

África pressionada a desenvolver quadro de resiliência da Internet

Khaled El Attar, ex-vice-ministro da Transformação Digital, Automação e Desenvolvimento Administrativo no Ministério das Comunicações e Tecnologia da Informação, foi nomeado presidente. O conselho de administração integra ainda líderes globais nas áreas da tecnologia, direito, investimento, políticas públicas e inovação.

De acordo com a MDI, a diversidade de conhecimento contribuirá para o objectivo do Onebank de expandir a inclusão financeira e acelerar a transformação digital do país.

Além disso, o banco digital eliminará a necessidade de agências físicas, apoiar os objectivos nacionais de transformação digital e reforçar a inclusão financeira.

Sherif El-Behiry, CEO e director executivo da MDI, afirmou que o novo banco pretende redefinir o futuro do sector bancário no Egipto.

“Não estamos apenas a lançar um novo banco digital, estamos a redefinir o futuro da banca no Egipto. O nosso conselho reúne uma vasta experiência e visão estratégica que nos permite oferecer soluções financeiras inovadoras, alinhadas com as crescentes aspirações dos consumidores egípcios.”

“Este é um novo começo na história financeira do Egipto e um passo decisivo para integrar a transformação digital na economia nacional. A nossa missão é clara: disponibilizar serviços bancários mais inteligentes, inclusivos e acessíveis a todos os cidadãos egípcios.”