8.9 C
Angola
Segunda-feira, Junho 23, 2025
Início Site Página 29

BDA disponibiliza 79 milhões de dólares para apoiar startups angolanas

O Banco Africano de Desenvolvimento (BDA) vai disponibilizar 79 milhões e setenta e seis mil dólares para assegurar o acesso ao crédito das startups angolanas, no âmbito do Projecto Crescer.

Segundo o que foi revelado em comunicado oficial, o financiamento será celebrado entre o Ministério das Finanças e o BDA e busca estabelecer as bases para um investimento público sustentável, voltado para o fomento da empregabilidade e do empreendedorismo juvenil, para contribuir para o desenvolvimento socioeconómico e a redução da pobreza.

MAIS: OGE 2025. Startups angolanas vão receber medidas de apoios

Pelo que pode ler-se no Despacho Presidencial n.º 21/25 de 16 de Janeiro, o Presidente da República, João Lourenço, autorizou a ministra das Finanças, com a faculdade de subdelegar, a proceder à negociação e à assinatura do referido acordo de financiamento e toda a documentação relacionada, em representação da República de Angola.

Com duas incubadoras tecnológicas em Luanda e Huambo, a Digital.ao, o país está a promover a inovação e a transformar ideias criativas da juventude em negócios viáveis e sustentáveis para promover a inclusão digital e o desenvolvimento económico.

Instagram testará alteração para se aproximar do estilo do TikTok

O Instagram vai começar a testar uma alteração que tornará a rede social mais parecida com a app de vídeos TikTok.

Ao invés de quadrados a representarem publicações, a grelha nos perfis do Instagram passará a ser composta por retângulos – uma mudança que foi anunciada pelo próprio responsável pela rede social, Adam Mosseri

Sei que muitos de vocês gostam muito de quadrados. E as fotografias em quadrados são como que um legado do Instagram. Mas, neste momento, a maioria do que foi carregado para o Instagram, sejam fotografias ou vídeos, têm orientação vertical, explicou Mosseri.

MAIS: Instagram terá funcionalidades de IA generativa em 2025

O responsável pelo Instagram admitiu que a mudança podia ser uma “chatice”, mas nota que “seria uma pena” cortar as fotografias e vídeos que foram carregadas para a rede social.

Penso que, a longo-prazo, as pessoas ficarão entusiasmadas em verem mais fotografias e vídeos a serem visíveis no perfil como queriam em vez de cortadas de forma agressiva, notou Mosseri de acordo com o site Mashable.

O papel da criptomoeda na redução da divisão financeira de África

África é um continente de contradições: recursos escondidos sob a superfície, cidades contidas em fronteiras invisíveis e um espírito empreendedor sufocado por sistemas ultrapassados. Durante séculos, os forasteiros tentaram moldá-la, domesticá-la e extraí-la. Mas a África não é barro; é fogo – imprevisível, inflexível e agora a queimar um caminho em frente com a criptomoeda como chama.

Não se trata de uma tendência tecnológica, nem de uma moda importada que nos impressione. Em África, as criptomoedas ainda são a rebelião disfarçada de inovação. É o jovem programador em Lagos, farto de bancos falidos, que envia valores para o outro lado do oceano em segundos. É o agricultor do Zimbabué, excluído da moeda do governo em que ninguém confia, que troca cereais por Bitcoin. É a sobrevivência tornada sexy, um dedo do meio ao sistema que esqueceu as pessoas para quem foi construído. E, no fundo, é também outra coisa: uma ponte sobre as economias fracturadas de um continente desesperado por se ligar.

Criptografia sem fronteiras

As fronteiras de África sempre foram mais ideia do que realidade, traçadas por forasteiros sem qualquer consideração pelas vidas que atravessam. No entanto, durante décadas, o comércio entre essas fronteiras foi sufocado por moedas que oscilam como joelhos em mau estado e bancos que cobram taxas como ladrões de estrada. As criptomoedas não se limitam a contornar esta disfunção; eliminam-na.

Imaginemos o seguinte: um comerciante no Quénia precisa de têxteis do Gana. Tradicionalmente, este processo teria passado por um pântano de intermediários, flutuações das taxas de câmbio e semanas de atraso. Hoje, esse mesmo comerciante converte os seus ganhos numa moeda estável – indexada a algo sólido, como o dólar americano – e paga instantaneamente; nenhum burocrata toca na transação. É por isso que o preço da Bitcoin em USD passou a fazer parte do vocabulário quotidiano de quem navega neste novo mundo.

Mas o que está em causa é a justiça. Quando o custo de movimentar dinheiro através das fronteiras passa de 15% para quase zero, não se trata apenas de um ganho financeiro – trata-se de liberdade.

A revolução das remessas

Falemos de remessas. É uma palavra que não recebe crédito suficiente pelas vidas que apoia. Quase 100 mil milhões de dólares entraram em África em 2022, enviados por trabalhadores – um exército invisível que trabalha no estrangeiro para manter as suas famílias à tona. O senão? Os intermediários recebem a sua parte, muitas vezes 10%, por vezes mais, e drenam milhares de milhões das pessoas que mais precisam.

Entra a criptografia. Com um telemóvel e um conhecimento básico de carteiras digitais, os trabalhadores podem enviar valores para casa sem o estrangulamento da Western Union sobre os seus salários. Um imigrante somali em Minneapolis pode enviar Bitcoin para a sua família em Mogadíscio em minutos, sem intermediários. A família pode convertê-lo em moeda local ou utilizá-lo directamente – sem papelada, sem taxas usurárias.

Peer-to-Peer: O novo caminho de ferro clandestino

O movimento criptográfico africano não está a acontecer nas salas de reuniões elegantes dos arranha-céus de Luanda ou nos espaços de co-working à beira-mar da Cidade do Cabo. Está a acontecer peer-to-peer, uma transação de cada vez, impulsionada pela necessidade e pelo engenho.

Na Nigéria, onde o governo tentou estrangular as criptomoedas, os comerciantes adaptaram-se da noite para o dia. Eles não lutaram contra o sistema; eles o contornaram. Plataformas peer-to-peer como a Paxful tornaram-se a tábua de salvação, liga directamente os compradores e os vendedores; não era necessário nenhum intermediário. Isto não é rebelião pela rebelião – é a sobrevivência na sua forma mais pura.

E não é só na Nigéria. Em todo o continente, as criptomoedas tornaram-se o grande nivelador. Não é preciso ter uma conta bancária, uma pontuação de crédito ou a aprovação do governo. Tudo o que precisa é de um smartphone e de vontade de aprender.

As infra-estruturas são a última fronteira

É claro que a viagem das criptomoedas por África não é fácil. A conetividade é o elo mais fraco do continente. Embora a penetração dos smartphones esteja a aumentar, as zonas rurais continuam a debater-se com o acesso à Internet. Sem ela, as carteiras de criptomoedas não passam de promessas vãs.

Mas se África ensinou alguma coisa ao mundo, é que a necessidade é a mãe da invenção. As empresas em fase de arranque estão a construir sistemas de cadeia de blocos que funcionam offline, para que os agricultores das aldeias rurais possam ter as mesmas ferramentas que os comerciantes da cidade. Os quiosques alimentados a energia solar estão a levar a Internet a zonas fora da rede e os programadores locais estão a criar soluções para África e não para Silicon Valley.

O papel dos governos: Amigo ou inimigo?

Para cada história de sucesso das criptomoedas, há um governo a tentar reprimir. Alguns estão a adoptá-las com cautela, como a África do Sul e o Quénia que estão a elaborar regulamentos para equilibrar a inovação com o controlo. Outros, como a Nigéria e Angola estão a proibir e a restringir a economia criptográfica, empurrando-a para a clandestinidade, mas sem nunca a parar.

A tensão é grande. Os governos temem o que não conseguem controlar, e as criptomoedas são a própria definição de incontrolável. Mas os mais inteligentes vão perceber: a criptomoeda não é uma ameaça à governação – é uma ferramenta para reconstruir a confiança. Com sistemas transparentes, as finanças descentralizadas podem acabar com a corrupção, simplificar os serviços públicos e tornar a tributação justa.

África é o laboratório global

África não está a seguir a revolução das criptomoedas; está a liderá-la. O continente está a testar a tecnologia de uma forma que nenhuma hackathon de Silicon Valley poderia imaginar. Está a provar que as criptomoedas não são apenas um activo ou um esquema de enriquecimento rápido. É uma tábua de salvação, uma ferramenta, uma ponte.

O que funciona aqui – redes peer-to-peer, stablecoins para comércio transfronteiriço, blockchain para transparência – funciona em todo o lado. África está a ensinar-nos que a inclusão financeira não é um pormenor, que a descentralização não é uma moda passageira e que a necessidade é a mãe de todas as invenções importantes.

A revolução das criptomoedas em África não tem a ver com os manos da tecnologia ou com gráficos. Tem a ver com as pessoas – construtores, negociantes, traficantes – que tomam o que nunca lhes foi dado: controlo financeiro. Da cidade do Cabo ao Cairo, o continente está a mostrar-nos que a criptomoeda não é apenas dinheiro. É poder, agência e a capacidade de escrever a sua própria história.

E África não está apenas a virar a página. Está a queimar o livro. Devíamos estar atentos, porque enquanto o resto de nós fala do futuro do dinheiro, África está a vivê-lo.

Governo instalou mais de 141 pontos de internet gratuita pelo país

O Governo angolano já instalou mais de 141 pontos públicos de internet gratuita em todo o país, no âmbito do programa “Angola Online”, sendo executado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

A informação foi revelada pelo ministro Mário Oliveira, frisando que está em carteira “outros projectos que têm contribuído para o aumento da literacia digital. Importa destacar o Programa Conecta, que tem beneficiado as populações no interior do país”, disse.

A par disso, explicou o governante, foi lançado, no passado mês de Dezembro, o Projecto Ilumina Angola, que tem como objectivo cobrir o país com comunicações, internet e conectividade.
Mário Oliveira avançou que o Ministério, nos últimos meses, tem vindo a receber solicitações de empresários do ramo agro-industrial na perspectiva do acesso à internet para poderem fazer uso do conjunto de equipamentos de suporte à produção agrícola e animal.
Pretendemos expandir o acesso à internet sem discriminação, beneficiando não só as instituições públicas, mas também privadas, como tem sido feito. Por isso, com os parceiros vamos criar as condições para que as novas províncias do Cuando, Moxico Leste e Icolo e Bengo possam, num curto espaço de tempo, ter acesso a serviços de telecomunicações com qualidade “, frisou.

O “Angola Online” conta ainda com o apoio de várias empresas nacionais tecnológicas, com destaque para a Angola Telecom, TV Cabo, Internet Technologies Angola (ITA), UNITEL e a Zap Fibras, no âmbito das suas responsabilidades sociais, ao passo que nas áreas suburbanas serão instalados através do sistema VSat, ou seja, por via satélite e em cada ponto de acesso instalados 100 megabytes, para um alcance de 100 metros de distância, acoplados com pára-raios.

Marcos Damião frisou também que o processo de revitalização e colocação de novos pontos de acesso de internet gratuita começou no dia 23 do corrente mês e já permitiu com que as pessoas que vivem em zonas mais carenciadas das províncias de Luanda, Zaire, Moxico e Namibe beneficiem da iniciativa.

TikTok “vai e volta” nos EUA. Saiba tudo sobre a situação

Tal como estava previsto, o TikTok deixou de funcionar nos EUA esta fim de semana depois do Supremo Tribunal decidir manter uma lei aprovada no Congresso – a qual tinha como objetivo obrigar os responsáveis pela app a desvinculá-la da empresa chinesa ByteDance.

O TikTok deixou de funcionar logo no sábado, dia 18, e deixou mais de 170 milhões de utilizadores nos EUA impedidos de aceder aos vídeos na aplicação. Da mesma forma, a app deixou de estar disponível nas lojas de aplicações da Google (a Play Store) e da Apple (a App Store) para novos utilizadores.

Ainda que a administração Biden tenha decidido deixar a decisão final para a próxima administração de Trump, sublinhando que os responsáveis pelo TikTok tomaram a decisão por iniciativa própria, a empresa responsável pela aplicação deu crédito ao novo presidente dos EUA pelo regresso à atividade – cerca de 14 horas após o ‘apagão’.

Em acordo com os nossos fornecedores de serviço, o TikTok está em processo de restaurar o serviço. Agradecemos ao presidente Trump por providenciar a clareza e garantia necessárias aos nossos fornecedores de serviço para que não sejam penalizados por levar o TikTok a mais de 170 milhões de americanos e permitir que que mais de 7 milhões de pequenos negócios floresçam, pode ler-se no comunicado oficial do TikTok partilhado na rede social. É uma posição firme a favor da Prime Emenda e contra a censura arbitrária. Trabalharemos com o presidente Trump numa solução a longo-prazo que mantenha o TikTok nos EUA.

Antes mesmo deste regresso, Trump já havia declarado a intenção de reverter a proibição do TikTok por via de uma ordem executiva ainda nesta segunda-feira, dia 20, após a sua tomada de posse. Vou emitir uma ordem executiva na segunda-feira para estender o período de tempo antes que as proibições da lei entrem em vigor, para que possamos fazer um acordo para proteger a nossa segurança nacional, afirmou Trump.

Ainda assim, há quem se oponha a este regresso repentino do TikTok. Uma destas vozes foi a do senador republicano do Arkansas e líder do Intelligence Committee, Tom Cotton, que avisou que empresas como a Google e a Apple podem vir a ser alvo de avultadas multas por voltar a prestar serviço ao TikTok.

“Qualquer empresas que aloje, distribua, preste serviço ou facilite de alguma forma o TikTok controlado pelos comunistas pode enfrentar milhares de milhões de dólares perante a lei, não só do Departamento de Justiça, mas também ao abrigo da lei dos valores mobiliários, ações judiciais dos acionistas e dos procuradores gerais dos Estados. Pensem nisso”, escreveu Cotton no X.

Notar ainda que o TikTok não foi a única aplicação detida pela ByteDance a ser impactada por esta suspensão. Como conta o site Gizmodo, outras como a app de edição CapCut, o jogo online Marvel Snap e a rede social Lemon8 também foram banidas nos EUA mas, tal como acontece com o TikTok, o serviço será igualmente reposto ao longo das próximas horas.

Comunicação institucional em Angola deve evoluir com tecnologias, defende MINTTICS

A comunicação institucional em Angola deve acompanhar o avanço das tecnologias e as mudanças nas formas de convivência, na opinião do director nacional de Informação do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), João Demba.

O especialista que falava durante um seminário sobre Comunicação Institucional, frisou que é essencial criar estratégias inovadoras para tornar as actividades governamentais mais acessíveis e transparentes.

Precisamos inovar, na sequência do Plano Nacional de Comunicação do Executivo para o período de 2024-2027”, disse.

Já para o administrador adjunto para a área Social e Política das Comunidades do Município do Kilamba Kiaxi, Tito Barreiro, disse que o seminário é uma oportunidade da instituição compreender da melhor forma os assuntos ligados à comunicação institucional.

No contexto actual, a informação circula de forma rápida e muitas vezes imprevisível e exige dos gestores públicos e cidadãos um maior cuidado e responsabilidade na maneira como é disseminada ao público”, salientou.

Tito Barreiro acrescentou ainda que a forma como os gestores públicos e privados usam os símbolos nacionais e como gerem a reputação de terceiros pode ter um impacto directo na credibilidade e na confiança das pessoas diante da sociedade.

Para o administrador adjunto, a comunicação institucional é uma ferramenta eficaz para aproximar as instituições da população, essencial no esclarecimento de dúvidas e, também, na promoção da transparência e construção de relações de confiança.

A comunicação, destacou, deve ser adaptada à era digital, com o uso das tecnologias e redes sociais, como meios de alcançar um público cada vez mais informado e exigente.

TikTok deixa de funcionar nos Estados Unidos

A plataforma de partilha de vídeos curtos Tik Tok, com 170 milhões de utilizadores nos Estados Unidos, enviou a muitos deles um aviso com a seguinte mensagem: “Desculpe, a TikTok não está disponível neste momento“. Além disso, atribuiu a suspensão das operações à legislação promovida pelo Congresso.

No entanto, de acordo com a administração do Presidente cessante, Joe Biden, a plataforma tomou a decisão por iniciativa própria.

Na sequência da decisão do Supremo Tribunal, a Casa Branca anunciou que o actual Executivo não faria cumprir a lei, deixando a aplicação desta para o Presidente eleito, Donald Trump, que toma posse na segunda-feira.

A rede social luta há meses contra esta lei, aprovada pelo Congresso norte-americano em março, em nome da segurança nacional. O Supremo Tribunal dos Estados Unidos recusou-se a suspendê-la, selando o destino da rede social no país, a menos que haja uma intervenção de última hora.

O novo governo dos Estados Unidos “vai pôr em prática medidas para evitar que o TikTok fique indisponível” no país, disse, na sexta-feira, o conselheiro de segurança nacional escolhido pelo presidente dos Estados Unidos eleito, Donald Trump, numa entrevista.

Já o presidente eleito Donald Trump disse este domingo que “muito provavelmente” dará mais 90 dias ao TikTok para chegar a um acordo que permita à plataforma de partilha de vídeos evitar uma proibição nos Estados Unidos.

Quénia prepara-se para legalizar as criptomoedas

O Quénia prepara legislação para legalizar os activos virtuais, como as criptomoedas, anunciou o secretário do Gabinete do Tesouro, John Mbadi, após o FMI pedir ao governo do Presidente William Ruto para actualizar a sua regulamentação sobre as moedas digitais, alinhando-a aos padrões globais.

O pedido surge após um relatório de Bretton Woods, instituição-mãe do FMI e do Banco Mundial, revelar que o Quénia estava a utilizar regulamentos desactualizados para lidar com crimes ligados a activos digitais. O aviso, dirigido à Autoridade dos Mercados de Capitais do país, referia que as actuais leis do país foram concebidas para travar os vícios nos mercados financeiros tradicionais e não nos activos digitais.

O Tesouro Nacional divulgou um rascunho da Política Nacional sobre Activos Virtuais e Provedores de Serviços de Activos Virtuais, com vista a estabelecer uma estrutura legal para mitigar riscos como evasão fiscal, fraude e crimes cibernéticos.

Essa iniciativa visa equilibrar a promoção da inovação financeira com a necessidade de proteger o sistema financeiro nacional. O secretário do Tesouro, John Mbadi, destacou que, embora os activos virtuais tenham ganhado popularidade devido a factores como rapidez e eficiência em transações internacionais, a sua natureza pseudônima apresenta desafios significativos, que inclui a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

Além disso, a Autoridade Tributária do Quénia está a implementar um sistema de arrecadação de impostos em tempo real, integrado às exchanges de criptomoedas, que visa aumentar a base tributária e monitorar transações de forma eficaz. Essa medida reflete o compromisso do governo em regulamentar o sector de criptomoedas, garantir a transparência e a segurança tanto para investidores quanto para o sistema financeiro do país.

[AngoTIC 2025] MINTTICS quer envolvimento das Câmaras de Comércio

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) quer um maior envolvimento das Câmaras de Comércio e Indústria na mobilização de empresas nos seus respectivos países para participarem na 5ª edição do Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola ( ANGOTIC 2025).

Segundo o ministro Mário Oliveira,  que falava num encontro com os representantes das Câmaras de Comércio em Angola, frisou que a estimativa para o evento, que se realiza nos dias 13, 14 e 15 de Junho, no Centro de Convenções de Talatona (CCT) é contar com a presença de 200 empresas.

O fórum, segundo disse, acontece sob o lema “ANGOTIC, 50 anos a comunicar, a modernizar e a desenvolver Angola” com exposição tecnológica, cultural e gastronómica, sendo também uma excelente oportunidade para o estabelecimento de parcerias de negócios entre empresas nacionais e internacionais.
Mário Oliveira fez saber que o lema da edição deste ano tem que ver com o histórico do enorme desenvolvimento no país das Telecomunicações e Tecnologias de Comunicação, se comparado com o passado.
O ministro convidou as Câmaras de Comércio a serem parceiros do ANGOTIC, uma feira onde as Tecnologias de Comunicação são transversais na actividade que as organizações representam no país. “Hoje não se pode falar da Indústria e Comércio sem as Tecnologias e Telecomunicações, daí o facto de recebermos solicitações no Ministério de empresários do sector agro-industrial, que pedem serviços de telecomunicações nas proximidades das suas fazendas”, afirmou.
Mário Oliveira acrescentou que há um conjunto de ferramentas industriais do ramo agrícola que depende das telecomunicações, incentivando as Câmaras de Comércio e Indústria a trabalharem mais próximos dos organizadores do evento.
O ANGOTIC, conforme referiu, tem a particularidade de mostrar ao mundo jovens angolanos inventores, trabalhadores que têm vindo a apresentar nas feiras de tecnologias um conjunto de ideias, que podem vir a ser úteis na actividade das Câmaras de Comércio e Indústria para os parceiros de países que representam.
O ministro deu a conhecer a existência no mercado nacional de empresas que nasceram como startaps no ANGOTIC (pequenas iniciativas e evoluíram para empresas), que contribuem para a prestação de serviços nas várias empresas do sector público.
O ANGOTIC deve contribuir para a transformação digital da economia angolana, pelo que,com essa transformação, todos saem a ganhar, com a prestação de melhores serviços aos cidadãos e um factor gerador de empregos, ressaltou.
O ministro mostrou total abertura aos representantes das Câmaras de Comércio e Indústria para a recolha de informações necessárias sobre o evento e poder levar isso ao conhecimento das empresas dos respectivos países.

Multicaixa Express já movimenta 692 mil milhões Kz a mais que ATMs

A rede multicaixa movimentou pouco mais de 35 biliões Kz durante o ano de 2024 em cerca de 2 mil milhões de operações, onde 50% das operações realizadas foram feitas por via do Multicaixa Express que resultou na movimentação de 36% valor do global transacionado no ano passado.

O volume de transacções com o serviço home banking mobile banking, Multicaixa Express, cresceu 70% para 12,6 biliões Kz em 2024 face aos 7,4 biliões registados em 2023, o que presenta um aumento de 5,2 biliões Kz, segundo cálculos do Expansão com base nos dados divulgados pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS). Já as operações deste serviço quase que duplicaram, ao crescer 97% para 1,2 mil milhões de operações no mesmo período.

Assim, o Multicaixa Express consolida a posição de canal mais usado na rede multicaixa depois de superar os caixas automáticos “vulgos ATMs” em operações e valores movimentados em 2024. Só para termos noção, no ano passado, os ATMs movimentaram 11, 9 biliões Kz, o que significa que o Express movimentou 692 mil milhões Kz a mais que ATMs. Na base está a fuga para o digital que hoje é a principal solução para facilitar as transações financeiras.

O Multicaixa Express é um canal mobile interbancário que permite associar um conjunto de cartões multicaixa à aplicação móvel Express. O aplicativo permite aos clientes bancarizados (com acesso a um cartão) pagamentos, transferências bancárias, consultas, pedido de levantamentos sem cartão, ou gestão de cartões, através de um telemóvel.

MAIS: Multicaixa Express cresce 39,2% em Agosto e impulsiona sector dos pagamentos

Em 2024, 50% das operações realizadas na rede multicaixa foram feitas por via do Multicaixa Express que resultou na movimentação de 36% do valor global transaccionado, o que demonstra uma mudança no perfil do cliente bancário, maior penetração e aceitação dos canais digitais no mercado como soluções para facilitar as transacções, permitindo celeridade nas operações, bem como para dar resposta aos constrangimentos encontrados em vários serviços, como as enchentes nos ATM’s, e as filas.

De forma geral, a rede multicaixa movimentou pouco mais de 35 biliões Kz durante o ano de 2024 em cerca de 2 mil milhões de operações. As operações por canal na rede multicaixa abrangem as operações em Caixas Automáticas, Terminal de Pagamento Automático (TPA’s), Multicaixa Express, canal Homebanking (H2H) e Gateway pagamentos online (GPO).

O número de operações e valor movimentado nos canais digitais continua a aumentar por uma questão de facilidade de acesso, uma vez que os utilizadores já preferem realizar as transacções financeiras por meio de um telemóvel ou computador sem necessidade de se deslocar até um ATM, explicam especialistas ouvidos pelo Expansão, acrescentando que este factor demonstra ainda o aumento da confiança dos consumidores na segurança dos canais digitais.