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Sexta-feira, Julho 4, 2025
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Fórmula 1: Como são feitas as transmissões televisivas

A Fórmula 1 não são apenas monolugares que atingem velocidades superiores a 300 km/h, é um desporto que gera milhões de euros em cada corrida, sendo anualmente acompanhado por cerca de 1,5 mil milhões de espetadores em todo o mundo.

Por detrás do espetáculo, há uma infraestrutura tecnológica robusta, construída com base numa parceria sólida com a gigante tecnológica Lenovo. Desde os bastidores corporativos até à pista, é essa base que garante que tudo funciona – e que continua a evoluir.

Amie Smith, responsável pelas operações de tecnologias de informação (IT) na F1, trabalha na organização há quase 12 anos e tem acompanhado de perto essa transformação. “Somos responsáveis por oferecer suporte de ponta a ponta, desde a nossa infraestrutura principal até aos portáteis e dispositivos móveis nas mãos das pessoas”, explica. “Estamos em todo o lado: no lado corporativo, mas também no terreno, durante os eventos”, explicou a britânica durante uma conferência de imprensa que antecedeu o Grande Prémio de Barcelona.

Como são realizadas as transmissões televisivas?

Para garantir a produção televisiva de cada Grande Prémio, uma equipa especializada da Fórmula 1 desloca-se ao circuito, dez dias antes do início de cada grande prémio, levando consigo todo o equipamento necessário. No centro de produção digital (DCC – Digital Content Centre), a operação divide-se em várias secções e funções, funcionando como um verdadeiro centro nevrálgico para o tratamento de vídeo, áudio, telemetria e outros dados técnicos.

O DCC está ligado ao centro de operações em Biggin Hill, no Reino Unido, através de duas ligações de 10 gigabits por segundo. Esta infraestrutura permite à Fórmula 1 manter uma instalação de produção remota internacional — uma abordagem pioneira a nível mundial implementada durante a pandemia, numa altura em que só existiam experiências semelhantes dentro de fronteiras nacionais. Como a produção é feita em 4K, as imagens captadas pelas câmaras são primeiro encaminhadas para o centro local, onde são tratadas, e, em parte, reenviadas para Biggin Hill, para serem integradas no sinal global. A comunicação entre as equipas nos dois locais é permanente, com monitores a mostrar em tempo real o que se passa de ambos os lados, promovendo um ambiente de colaboração constante.

A galeria principal de produção está organizada por filas, com funções bem definidas. Na fila da frente estão os operadores responsáveis pelos feeds das mais de 20 câmaras instaladas ao longo do circuito. Apenas uma dessas câmaras é enviada em tempo real para o Reino Unido — a que está em uso na transmissão principal. O diretor de pista, que ocupa essa zona, recebe instruções do realizador sediado em Biggin Hill e coordena as câmaras locais para garantir que o plano certo é transmitido.

Noutras áreas, encontram-se as equipas responsáveis pelos gráficos, reptições, publicidade e análise de dados. Uma das equipas monitoriza, por exemplo, o tempo de exposição dos logótipos dos patrocinadores em ecrã. Outras gerem as câmaras móveis, como as utilizadas nas boxes ou a câmara suspensa que percorre a linha das boxes. Existe também uma equipa dedicada à rede de fibra ótica que cobre todo o circuito — uma infraestrutura que pode atingir os 58 quilómetros e que exige uma monitorização constante para assegurar a integridade dos sinais.

A telemetria dos monolugares é igualmente gerida a partir deste centro. Os dados são recolhidos, processados e entregues em tempo real às equipas, eliminando a necessidade de estas montarem os seus próprios sistemas. Estes mesmos dados alimentam gráficos técnicos usados na transmissão, como rotações do motor, travagens ou ângulos da direcção.

Na área técnica, os sistemas de cronometragem são partilhados entre o DCC e Biggin Hill, permitindo distribuir a carga de trabalho. No centro da operação está ainda uma equipa de supervisão, que assegura o funcionamento de toda a infraestrutura — desde os equipamentos físicos aos sistemas digitais.

A mesma estrutura tecnológica suporta as transmissões da Fórmula 1, Fórmula 2 e Fórmula 3, com algumas adaptações. As corridas das categorias inferiores funcionam frequentemente como ensaios gerais técnicos, permitindo testar câmaras e ângulos de filmagem antes da corrida principal do fim de semana.

Mónaco, a corrida mais exigente

Em termos técnicos, o circuito mais exigente é, previsivelmente, o do Mónaco. O traçado urbano e a complexidade logística tornam cada operação especialmente delicada — desde a passagem de cabos por espaços públicos até à substituição de cabos de fibra óptica cortados acidentalmente. O DCC local funciona, há vários anos, a partir de um parque de estacionamento subterrâneo, onde as condições são mais exigentes e os espaços, bastante limitados. Ainda assim, a equipa mantém a operação estável, com capacidade para trocar secções de fibra com mais de um quilómetro de comprimento sempre que necessário.

Apesar de toda esta complexidade, os atrasos na transmissão de dados são mínimos. A ligação entre o DCC e Biggin Hill tem uma latência de apenas 14 milissegundos, e os feeds são sincronizados para compensar qualquer diferença. O maior atraso ocorre nos dispositivos dos espectadores, com o conteúdo a chegar com cerca de 45 segundos de diferença devido às redes de distribuição, como o Facebook. Ainda assim, o realizador tem acesso imediato ao que se passa em pista, podendo reagir em tempo real sempre que há um incidente.

A Inteligência Artificial como próxima curva da Fórmula 1

A Fórmula 1 está a intensificar o investimento em Inteligência Artificial (IA), posicionando esta tecnologia como uma das grandes apostas para o futuro imediato da modalidade. A IA está a ser testada em várias frentes, desde o aumento da produtividade até à aceleração da análise de dados em tempo real, dois fatores críticos num ambiente altamente competitivo e movido por informação.

“Estamos claramente a explorar bastante o potencial da inteligência artificial”, admite Amie Smith, a diretora de operações de IT da Fórmula 1. “Seja para aumentar a produtividade ou melhorar a velocidade de análise, a IA é uma das áreas onde mais estamos a investir.”

Entre os projetos-piloto em curso, destaca-se uma colaboração com a Lenovo focada em melhorar a qualidade de vídeo das transmissões em direto. A responsável descreve o processo como um verdadeiro trabalho de equipa: “Sentamo-nos com a Lenovo, discutimos o que queremos alcançar, e eles ajudam-nos a ir dez passos além.”

A IA está também a ser estudada ao nível da mobilidade, com a possibilidade de integrar funcionalidades avançadas em smartphones utilizados durante os fins de semana de corrida, com o objetivo de reforçar a comunicação operacional em pista.

Resistência à prova de calendário

O calendário da F1 leva o equipamento técnico aos locais mais diversos e exigentes do planeta — desde circuitos em desertos até zonas de clima extremo e humidade elevada. Essa mobilidade impõe um desafio significativo à robustez do hardware, que precisa de funcionar sem falhas em condições que vão muito além de um centro de dados tradicional.

“Dissemos logo à Lenovo: vamos levar este equipamento para temperaturas negativas, para desertos, para tempestades, e depois vamos pô-lo num avião para o próximo local. E tem de funcionar sempre”, recorda Amie Smith. Segundo ela, a exigência é máxima, mas a resposta tem estado à altura. “Ainda não tivemos problemas. A resiliência do hardware da Lenovo tem sido excecional.”

Apple apresenta hoje o iOS 26 com foco em IA

Co zaskakujące, Apple planuje całkowitą zmianę nazewnictwa swoich systemów. Czy zatem iOS 26 i iPhone 26 się pojawią? - AppleKing BlogA Apple realiza nesta segunda-feira (9), a partir das 18h (horário de Luanda), a abertura da WWDC 2025, conferência anual voltada a desenvolvedores. Sediado em Cupertino, na Califórnia, o evento vai até sexta-feira e terá como destaque a apresentação inicial comandada por Tim Cook, CEO da companhia.

Ao que tudo indica, a gigante de Cupertino prepara-se para anunciar a mais ambiciosa actualização do iOS dos últimos anos, uma que parece ser uma resposta directa à evolução que a Samsung iniciou com a sua interface One UI 7.

As comparações surgem na sequência do que a própria Samsung revelou na sua conferência de programadores (SDC24) no ano passado. Na altura, a empresa sul-coreana detalhou que a sua nova experiência de software seria baseada em três pilares: “Simples”, “Impactante” e “Emotivo”. Um dos elementos práticos mais visíveis desta filosofia foi a introdução de um novo e sofisticado motor de desfocagem (blur). E, ao que parece, a Apple seguiu um caminho muito semelhante.

O novo iOS trará mudanças estéticas significativas através de uma linguagem de design denominada “Liquid Glass” ou “Solarium UI”. Tal como na One UI 7, um dos principais focos desta nova interface do iOS consiste em efeitos de transparência modernizados, ou seja, um novo motor de desfocagem.

A ideia é que superfícies redesenhadas com um aspecto vítreo e efeitos de transparência inspirados no visionOS — o sistema operativo do auricular Vision Pro — confiram ao iOS 26 uma aparência renovada e distinta.

Outra das grandes surpresas é a própria nomenclatura. Se a sequência lógica apontava para o iOS 19, os rumores insistem que a Apple irá saltar directamente para iOS 26, uma estratégia para marcar o início de uma nova era. Curiosamente, a Samsung já recorreu a tácticas semelhantes no passado, como quando saltou do Galaxy S10 para o S20 ou do Galaxy Note 10 para o Note 20.

O grande anúncio do evento é a adoção de uma nova identidade visual, baptizada de “Solarium”, para todos os sistemas da empresa, incluindo o CarPlay. A proposta trará mais luz e transparência às interfaces, com reformulação de barras de ferramentas, ícones e menus flutuantes. O Mac também passará por esse redesenho, com nova aparência na barra de menus e nos botões das janelas.

Este novo design “Liquid Glass” não será apenas uma mudança para o presente. Acredita-se que esta nova linguagem visual irá definir a estética de futuros produtos da Apple, incluindo o muito aguardado iPhone do 20º aniversário, previsto para ser anunciado em 2027. De forma bastante apropriada, o nome de código interno deste futuro telemóvel é “Glasswing”.

As consequências da ruptura entre Musk e Trump no sector espacial

Tesla loses $150 bn in market cap as Musk-Trump feud turns explosive | World News - Business StandardNo entanto, o futuro dessa parceria é hoje incerto após a sua rutura explosiva com o presidente norte-americano, Donald Trump.

Os seus foguetes levam astronautas da NASA ao espaço, são utilizados em missões altamente sensíveis do Pentágono e deveriam em breve desempenhar um papel central no tão esperado regresso dos norte-americanos à Lua.

O confronto verbal entre Trump e Musk

Na quinta-feira, após a rutura sem precedentes entre o presidente norte-americano e o multimilionário, antigos aliados, paira a incerteza quanto ao futuro das parcerias entre o Governo e a empresa espacial de Musk.

Com mensagens furiosas publicadas nas suas respectivas redes sociais, o republicano ameaçou “cancelar os subsídios e contratos governamentais” do chefe da Tesla e da SpaceX, que respondeu a dizer que iria “desactivar a sua nave espacial Dragon”, usada pela NASA, antes de se retratar algumas horas depois.

Um confronto inédito que destaca a interdependência entre o governo americano e esta empresa privada e levanta várias questões sobre as suas possíveis repercussões, embora, nesta fase, os especialistas considerem improvável uma ruptura definitiva, demasiado prejudicial para ambas as partes.

Trump isenta telemóveis, computadores e chips das novas tarifas

Tiros no pé

Fundada em 2002, a SpaceX impôs-se em tempo recorde como um interveniente sem igual no sector espacial, tanto em actividades comerciais como governamentais.

Com o seu ritmo de lançamentos sem igual e os seus baixos custos, assinou ao longo dos anos contratos de vários milhares de milhões de dólares com agências federais norte-americanas, para missões científicas e de segurança nacional, nomeadamente para a deteção de mísseis hipersónicos.

Se retirarmos a SpaceX da equação, haverá uma enorme interrupção nas missões” da NASA e do Pentágono, explicou Clayton Swope, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), à agência noticiosa France-Presse (AFP).

Entre as primeiras consequências figuram o facto de os Estados Unidos e os seus parceiros, incluindo a Agência Espacial Europeia AEE), Japão e Canadá, dependerem da Rússia para o transporte de pessoas de e para a Estação Espacial Internacional (ISS), observa o especialista em questões espaciais e de defesa.

No entanto, “no actual clima geopolítico, isso não seria ideal”, salienta Laura Forczyk, analista do setor espacial numa entrevista à AFP.

A cápsula ‘Dragon’, da SpaceX, é atualmente o único aparelho norte-americano certificado para transportar astronautas, uma vez que a nave rival, a ‘Starliner’, da Boeing, sofreu atrasos significativos e falhas durante o voo de teste no ano passado.

Uma rutura definitiva com a SpaceX constituiria um “cenário catastrófico” tanto para a Aministração Trump como para Musk, devido às somas astronómicas em jogo, insiste Swope, para quem “todos estão a dar um tiro no próprio pé”.

Prejuízo geral

Devido a esses riscos e dependências partilhadas, esses dois especialistas esperam que Trump e Musk “superem as divergências e retomem os negócios”.

No entanto, Trump, que elevou a lealdade a um valor absoluto, mostrou nos últimos meses que não hesita em usar todos os meios do governo para atacar instituições e empresas, como fez contra a Universidade de Harvard ou a Apple.

Sinal de um possível início de distanciamento da SpaceX, a NASA anunciou na sexta-feira que pretende avaliar “a possibilidade de um voo da ‘Starliner’ para a Estação Espacial Internacional no início de 2026”.

A espetacular discussão com Trump poderá assim beneficiar os rivais da SpaceX, incluindo a empresa espacial Blue Origin, de outro multimilionário, o fundador da Amazon, Jeff Bezos. Mas também deve, acima de tudo, reacender o debate sobre a dependência de Washington em relação ao setor espacial privado.

“Isso pode levar as pessoas a pensar que talvez não seja sensato depositar tanta confiança” nas empresas, especialmente para essas atividades sensíveis, analisa Clayton Swope.

“Isso prejudica toda a indústria espacial”, estima Laura Forczyk, que alerta para um possível recuo nas ambições espaciais do presidente republicano, o que afetaria os planos de longo prazo da NASA, já em crise.

Ameaçada por cortes drásticos no seu orçamento, a agência ainda não tem um administrador, uma vez que o candidato nomeado por Trump, um empresário próximo de Musk, foi afastado no último minuto na semana passada.

Partilhar Status no WhatsApp? A nova função já chegou

O WhatsApp começou a disponibilizar uma nova funcionalidade que promete mudar a forma como o conteúdo viral se espalha na plataforma: a capacidade de partilhar e encaminhar atualizações de Status. A novidade foi detectada na versão beta 2.25.18.9 para Android, que começou a ser distribuída esta sexta-feira, dia 6, através da Google Play Store.

Uma nova opção antes de publicar

Uma das alterações mais curiosas desta funcionalidade é a introdução de uma etapa adicional antes da publicação de qualquer fotografia ou vídeo no Status. Agora, o utilizador terá de escolher ativamente se permite ou não que essa atualização específica seja partilhada pelos seus contactos.

Isto significa que o controlo sobre a viralidade do conteúdo está nas mãos de quem o publica, que pode decidir caso a caso o que pode ou não ser reencaminhado.

WhatsApp testa função de logout temporário

Partilha anónima para proteger o autor original

Para além de facilitar a circulação de imagens e vídeos populares, o WhatsApp implementou uma camada de privacidade fundamental neste novo sistema. Segundo as informações avançadas pelo WABetaInfo, quando um contacto encaminha o Status de outra pessoa, o nome do autor original não é associado à partilha.

partilha de status do whatsapp em testes

Como resultado, a cadeia de partilhas permanece privada e completamente desvinculada de quem criou o conteúdo inicial, garantindo o anonimato do autor. Se é um utilizador da versão beta do WhatsApp para Android, esta funcionalidade poderá já estar disponível para si no separador “Actualizações”.

SADC impulsiona digitalização entre países membros

No comunicado produzido no final da 57.ª Sessão Plenária do FP-SADC, os parlamentares consideram que, não obstante os riscos associados à adopção da IA e o facto de que a irresistível força e impacto segue inexoravelmente o seu caminho, a região não se pode dar autenticamente ao luxo de ficar para trás relativamente a essa revolução da tecnologia.

“Os parlamentos da SADC são encorajados a fazer uma avaliação abrangente dos sistemas actualmente em uso, incluindo aquela das suas infra-estruturas e de lacunas em competências, para melhor capacitarem o desenvolvimento do Roteiro Estratégico de Adopção da IA, sem deixarem de ficar atentos a riscos associados à IA”, lê-se no comunicado.

Os parlamentos da SADC foram ainda instados à implantação de programas direccionados de desenvolvimento de capacidades para os seus membros e o seu pessoal, a fim de que os conhecimentos de IA fiquem reforçados, assim como a consciencialização da ética e a aplicação prática da IA em processos parlamentares.

Na óptica dos parlamentares, uma vez que a utilização da IA requer imensa potência de computação e alargado armazenamento de dados e algoritmos avançados, as infraestruturas tradicionais podem não ser adequadas ou suficientes para comportar tais requisitos.

Carolina Cerqueira destaca papel da Inteligência Artificial na modernização dos parlamentos

ANGOTIC 2025: Jovens e negócios no centro da estratégia de inovação

Durante a cerimónia de apresentação do ANGOTIC 2025, na província de Cabinda, o governante disse que o evento vai priorizar, igualmente, a capacitação de jovens nas áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM), com uma atenção especial às raparigas.

Mário Oliveira disse, ainda, que o ANGOTIC 2025, cujo lançamento oficial está previsto para os dias 13, 14 e 15 de Junho no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda, será uma plataforma digital que vai exibir, também, as inovações e criatividade dos jovens e parceiros.

De acordo com o ministro, a cerimónia, que terá como lema “ANGOTIC 50 anos a comunicar, a modernizar e a desenvolver Angola”, uma vez que acontece no ano em que Angola celebra o 50º aniversário da sua independência.

Informou que a edição do ANGOTIC 2025 terá como principal tema “O poder transformador da Inteligência Artificial (IA) e o seu impacto no crescimento económico e na conectividade.

Angotic 2025: Maior evento tech de Angola começa a 12 junho

O evento vai, ainda, abordar as estratégias para superar desafios no uso da IA, melhorar a conectividade, optimizar redes e estimular a inovação, DNA digital, cibersegurança, confiança empresarial, entre outras abordagens.

Mário Oliveira convidou os empresários, professores universitários, estudantes e parceiros sociais a participarem activamente nos debates do ANGOTIC 2025.

Mário Oliveira convidou os empresários, professores universitários, estudantes e parceiros sociais a participarem activamente nos debates do ANGOTIC 2025.

Por seu turno, a governadora provincial de Cabinda, Suzana de Abreu, manifestou a sua satisfação pela escolha da província para albergar o acto de lançamento do ANGOTIC 2025.

Em Cabinda, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, procedeu também ao lançamento do projecto Conecta Angola, nos municípios de Tando-Zinze e Miconje

YouTube está em baixo? Plataforma enfrenta falhas

Se está a ter dificuldades em aceder ao YouTube, não está sozinho. A popular plataforma de vídeos da Google parece estar a enfrentar uma falha significativa esta sexta-feira, dia 6 de junho de 2025, com milhares de relatos a surgirem um pouco por todo o mundo.

Quais os problemas reportados pelos utilizadores?

Os relatos indicam que a falha não é uniforme. Alguns utilizadores deparam-se com a página principal do YouTube sem que as miniaturas dos vídeos carreguem, ficando perante um ecrã praticamente vazio. Para outros, o site até carrega, mas a reprodução dos vídeos ou é extremamente lenta ou simplesmente não arranca.

Ações simples como refrescar a página parecem não ter qualquer efeito, o que sugere que se trata de um problema mais profundo nos servidores da Google e não de uma falha momentânea do lado do utilizador.

YouTube domina tráfego global de internet em 2024

Uma falha mundial ou parcial

Embora os primeiros alertas tenham vindo dos Estados Unidos, a falha parece ser sentida em várias partes do mundo. A plataforma DownDetector, que monitoriza o estado de serviços online em tempo real, já acumulou mais de 5.000 queixas sobre o YouTube, com o mapa de falhas a mostrar uma grande dispersão geográfica.

Curiosamente, a aplicação do YouTube para o sistema operativo Android parece não ter sido afectada, continua a funcionar normalmente para a maioria dos utilizadores que a utilizam em detrimento da versão web.

Até ao momento, a Google ou o próprio YouTube ainda não emitiram qualquer comunicado oficial sobre a natureza ou a causa desta interrupção.

Reino Unido assume postura aberta na guerra cibernética

Inglês' e 'britânico': qual é a diferença entre os termos? - Mega CuriosoA Análise Estratégica da Defesa (Strategic Defence Review – SDR) de 2025 do Reino Unido apresenta em pormenor um plano para integrar as suas capacidades militares defensivas e ofensivas através de uma maior utilização da cibernética, da IA e do combate digital.

Tal como os EUA, o Reino Unido é conhecido, mas não provado publicamente, por se envolver em operações cibernéticas ofensivas, mesmo contra aliados. Entre as fugas de informação de Snowden, contavam-se informações sobre a Operação Socialista, que decorreu entre 2010 e 2013. O GCHQ (Government Communications Headquarters- é uma agência de inteligência do governo do Reino Unido) utilizou com sucesso um ataque Quantum Insert contra a Belgacom (o maior fornecedor de telecomunicações da Bélgica).

Apesar disso, o Reino Unido tem geralmente insistido que não participa em guerras cibernéticas – até agora. O novo DSE, publicado a 2 de junho de 2025, concentra-se na integração das capacidades militares ofensivas e defensivas do Reino Unido em terra, mar e ar – e no ciberespaço.

Trata-se de uma análise militar, mas inclui, naturalmente, a colaboração em tempo real com “a comunidade de serviços secretos do Reino Unido [MI5, MI6 e GCHQ], para obter o máximo efeito em resposta aos desafios da segurança nacional”.

Uma parte importante da revisão é a aceitação total e aberta do papel do ciberespaço e do espetro electromagnético (CyberEM), juntamente com o aumento da utilização da IA tanto na postura defensiva como ofensiva; e a necessidade de integrar estas capacidades.

O ciberespaço é descrito como o coração da guerra moderna. “É o único domínio contestado pelos adversários todos os dias”, diz o relatório. Por exemplo, as redes militares do Reino Unido terão recebido 90.000 ataques de “zona cinzenta” nos últimos dois anos.

Um ataque de zona cinzenta é concebido para perturbar ou enfraquecer os adversários sem desencadear uma resposta militar em grande escala. Diferentes forças do Reino Unido já operam no domínio do CyberEM, mas de forma independente. Estas operações são tanto ofensivas como defensivas, incluindo as actividades do próprio Reino Unido na zona cinzenta contra as redes ou tecnologias utilizadas pelos adversários.

ChatGPT agora acessa arquivos do Google Drive e Dropbox

A OpenAI anunciou um par de novidades para o ChatGPT que vão ajudar os utilizadores de algumas versões do assistente a tirar ainda mais partido deste. Em primeiro lugar, os utilizadores vão ter acesso a um ‘record mode’ onde o ChatGPT pode ser usado para tirar notas durante reuniões, sessões de brainstorming e durante sessões de pensamento em voz alta.

Esta novidade está disponível apenas para os utilizadores ChatGPT Team (que custa 25 dólares por mês por utilizador, com uma subscrição anual de dois utilizadores, no mínimo). As notas geradas vão ser datadas, incluir citações e pontos de ação.

Por outro lado, chega a possibilidade de conectar o ChatGPT a sistemas de arquivo de informação como o Google Drive, o Box, o Dropbox, o Sharepoint ou o OneDrive. Aqui, os utilizadores de ChatGPT Team, Enterprise e Edu vão poder ligar o assistente aos arquivos e colocar questões como “qual foi a receita da empresa no primeiro trimestre do ano passado?” ou “quantas vezes apanhei o barco na minha viagem a Itália no ano passado?”.

As 5 dicas de que precisa para usar melhor o ChatGPT

A informação vai ser apresentada de forma estruturada e clara, respeitar sempre os níveis de permissões para cada utilizador dentro da organização e incluir citações a partir dos documentos arquivados.

Estas novidades destinam-se ao universo de utilizadores pagantes do ChatGPT que cresceu de dois milhões em fevereiro para três milhões agora. Também a Google, a Amazon, a Microsoft e a Anthropic têm reforçado as apostas neste segmento, estão a investir num mercado de Inteligência Artificial que se estima que gere mais um bilião de dólares em receitas em menos de sete anos.

UE prepara aplicação para controlo de idade em redes sociais

O anúncio foi feito pelo comissário europeu dos Assuntos Internos e Migrações, Magnus Brunner, em entrevista escrita à agência Lusa. “Este é um bom exemplo de que não hesitaremos em garantir o cumprimento das regras de proteção dos menores na Internet”, acrescentou.

Apontando que “os menores estão expostos a uma multiplicidade de riscos online”, Magnus Brunner vincou que a instituição vai “dar especial atenção a uma melhor proteção contra essas ameaças”, nomeadamente através de medidas para proteger os direitos e a segurança das crianças ao abrigo do novo Regulamento dos Serviços Digitais (DSA, na sigla em inglês) e de investigações às plataformas.

União Europeia aplica multas milionárias à Apple e Meta

Segundo a consulta pública em curso e disponibilizada no site da Comissão Europeia, Bruxelas pretende que as plataformas digitais adotem medidas para controlo da idade que reduzam os riscos de as crianças serem expostas a pornografia ou a outros conteúdos não adequados à idade.

Em orientações preliminares sobre a proteção de menores online ao abrigo do DSA, a instituição defende também que as plataformas tornem as contas das crianças como privadas por predefinição, ajustem os seus sistemas de recomendação para evitar acesso a conteúdos nocivos e que permitam que as crianças bloqueiem e silenciem qualquer utilizador, não podendo ser adicionadas a grupos.

Na mesma informação, é referida esta nova aplicação de verificação da idade, “destinada a fornecer uma solução provisória até que a carteira de identidade digital da UE esteja disponível no final de 2026”.

“Esta aplicação, baseada na mesma tecnologia que a carteira digital da UE, permitirá aos prestadores de serviços online verificar se os utilizadores têm 18 anos ou mais sem comprometer a sua privacidade, reforçando ainda mais a proteção dos menores” na esfera digital, assinala a instituição na consulta pública.

O objetivo é desenvolver uma solução europeia harmonizada de verificação da idade que preserve a privacidade.

A União Europeia (UE) tornou-se, desde final de agosto passado e após um período de adaptação, a primeira jurisdição do mundo com regras para plataformas digitais, que passam a estar obrigadas a remover conteúdos ilegais e nocivos.

A lei foi criada para proteger os direitos fundamentais dos utilizadores online na UE e tornou-se uma legislação inédita para o espaço digital que responsabiliza plataformas por conteúdos prejudiciais.