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Segunda-feira, Agosto 18, 2025
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Elon Musk. “Nós teremos a IA mais poderosa do mundo” até ao final do ano

O multimilionário Elon Musk anunciou através da rede social X que uma das suas empresas, a xAI, deverá ser capaz de construir até ao final do ano a “IA mais poderosa do mundo”.

Musk recorreu à respetiva página na plataforma para agradecer aos trabalhadores da xAI, do X e também da Nvidia na construção do Memphis – um aglomerado de GPUs composto por 100 mil unidades do poderoso H100 da Nvidia dedicado ao treino de Inteligência Artificial.

Esta é uma vantagem significativa no treino do que será, em todas as métricas, a IA ​​mais poderosa do mundo até dezembro deste ano”, escreveu Musk.

Projeto “Cidadão Digital” capacita mais de 446 mil pessoas

O projeto CIDADÃO DIGITAL, que tem como objectivo a utilização segura dos canais digitais e a implementação da segurança financeira digital, sensibilizou mais de 466 mil cidadãos sobre a utilização segura dos canais digitais de pagamento, de Setembro de 2022 à data presente.

Os dados foram revelados em nota oficial, frisando que o projecto de responsabilidade social teve diversas estratégias  de sensibilização, incluindo apresentação audiovisual, em estabelecimentos comerciais e contacto com os cidadãos na via pública.

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O comunicado refere ainda que se prevê atingir 470 mil pessoas nesta segunda fase do projecto, que foi iniciada em Outubro de 2023.

O CIDADÃO DIGITAL é um projeto da EMIS com o apoio do Banco Nacional de Angola (BNA), que visa ainda dar a conhecer as “melhores práticas” de utilização e formas de se evitar as ameaças financeiras dos utilizadores nas plataformas digitais.

Podes saber mais sobre o projeto clicando aqui.

CEO da CrowdStrike vai depor em comissão do Senado americano

A Comissão de Segurança Nacional do Congresso dos Estados Unidos convocou George Kurtz, CEO da CrowdStrike, para depor sobre a falha que causou o apagão cibernético em milhares de PCs Windows pelo mundo. A Comissão também é responsável pelos assuntos de cibersegurança e proteção de infraestrutura dos EUA. Kurtz também pode ser convocado por outros órgãos do congresso americano.

Na carta de convocação, assinado por Mark Green, líder da Comissão de Segurança Nacional, e Andrew Garbino, chefe da Subcomissão de Cibersegurança, o órgão cita que o apagão de sexta-feira serve como um anúncio sobre os riscos de segurança associados à dependência de fornecedores únicos.

O texto também destaca que o incidente vai servir para melhorar a infraestrutura crítica e garantir que algo do tipo não ocorra novamente. Apesar da CrowdStrike ter publicado uma correção do erro ainda na sexta-feira — e a Microsoft liberado uma ferramenta para resolver a tela azul no Windows —, algumas empresas seguem com problemas para utilizar seus serviços dependentes do Windows. A Delta Airlines, companhia americana de aviação, seguia com telas azuis e voos cancelados na segunda-feira (22).

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Os congressistas americanos dos dois partidos criticaram que há poucas empresas que actuam em sectores críticos da infraestrutura cibernética. Em sua defesa, a Microsoft jogou a culpa na CrowdStrike, já que o bug afectou apenas a versão do Falcon para Windows.

Contudo, esse apontar de dedo da Microsoft não deve mudar o debate sobre a dependência de serviços em poucas empresas. De facto, a combinação entre o domínio do Windows nas companhias e da CrowdStrike no sector de cibersegurança para plataformas em nuvem foi o que levou o bug a ser tão prejudicial para vários serviços no mundo.

Lina Khan, directora da Comissão Federal de Comércio (FTC, órgão americano), disse na sexta que o incidente mostra como a concentração de empresas podem criar sistemas frágeis. Khan é especialista em antitruste e deve ampliar o trabalho da FTC contra as big techs.

MSTelcom e Emerson firmam parceria para automação em Angola

 

A MSTelcom, uma subsidiária do Grupo Sonangol, escolheu a Emerson para fornecer o seu portfólio completo de automação para clientes industriais e de energia em Angola, avançando os objectivos do país na liderança da produção de hidrocarbonetos.

O nosso trabalho em conjunto fará a ponte entre a experiência em tecnologia de informação da MSTelcom e o portfólio de automação avançada da Emerson,” disse Mathias Schinzel, presidente da Emerson no Médio Oriente e África.

A sua colaboração teve como objectivo expandir a capacidade da MSTelcom para oferecer serviços de engenharia a clientes industriais e de energia.

Juntos, pretendemos ajudar a modernizar a infraestrutura energética e industrial de Angola com as mais recentes inovações para um desempenho sustentável e fiável, ajudando a reforçar a liderança global de Angola na produção de energia através da transformação digital.

Esta aliança permite à MSTelcom fornecer as mais recentes tecnologias de automação para ajudar os clientes a melhorar a produção de energia, a disponibilidade de equipamentos, a optimização da produção, a segurança e a sustentabilidade ambiental. Líderes como a Sonangol reconhecem cada vez mais a automação como um fator chave para maximizar o desempenho da produção, incluindo a recuperação de petróleo e gás, ao mesmo tempo que avançam com os seus compromissos de redução de emissões.

O portefólio da Emerson fornecerá automação avançada à MSTelcom, apoiando a sua liderança em serviços de engenharia e comunicações e a sua visão de inovação e sustentabilidade contínuas.

Esta parceria com a Emerson é um marco significativo que permitirá à MSTelcom incorporar soluções de automação de ponta e melhorar a nossa eficiência operacional, fornecendo aos nossos clientes software e tecnologias de automação líderes na indústria,” disse Felisberta de Jesus, presidente do conselho executivo da MSTelcom.

Consultório MenosFios. Como poupar recursos colocando o Edge em segundo plano

Agora que o Internet Explorer terminou, o Microsoft Edge vai certamente ganhar um fôlego muito maior e conquistar ainda mais quota de mercado.

Com novidades e melhorias, o Edge consegue ser mais rápido no seu arranque e no acesso às páginas web. Para o conseguir, a Microsoft coloca-o a ser executado mesmo quando o utilizador termina a sua utilização. Assim, está sempre disponível para ser usado.

Este comportamento nem sempre é desejado, uma vez que o Edge está constantemente a consumir recursos, que poderiam ser usados noutros processos. Este comportamento pode ser alterado, bastando para isso abrir as definições do browser da Microsoft.

No Edge, devem abrir o menu (3 pontos horizontais à direita) e escolher a opção Definições. Aqui dentro, os utilizadores devem procurar do lado esquerdo o separador Sistema e desempenho. Devem selecionar esta entrada e depois procurar a zona Sistema.

Aqui dentro, os utilizadores vão encontrar a opção “Continuar a executar extensões e aplicações em segundo plano quando o Microsoft Edge for fechado”. Esta deverá estar ativa, bastando desativar e reiniciar o browser.

Nesse momento, o Edge irá realmente ser fechado e todos os seus processos terminados. Assim, poupa recursos e até bateria. Será também simples reverter esta configuração, bastando repetir estes passos e ativar a opção.

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Huawei vai implementar centro de startup na Huíla

A Huawei vai investir nos próximos tempos, num projecto de implementação e desenvolvimento de um centro de startup na província da Huíla.

Pelo que foi revelado no acto de assinatura, o referido centro será equipado com computadores, tablet e internet, onde espera-se que seja integrado à academia da Huawei, aonde aos jovens terão acesso a nuvem da empresa para a criação de seus próprios aplicativos.

MAIS: Angola e Huawei assinam memorando para aumentar cobertura móvel no país

Segundo António Hou, Director-Geral da Huawei em Angola, o memorando que consiste em uma parceria com o INAPEM, vem para melhorar o ecossietema do empreendedor no país, fomentar a inovação e o desenvolvimento de startup, bem como promover avanços tecnológicos no sector de comunicação.

A acção, acrescentou, tem igualmente como objectivo a criação de um ambiente propício para novos modelos de negócios, essencial para a diversificação da economia.

Telegram próxima de ter mil milhões de utilizadores activos

O fundador da Telegram, Pavel Durov, anunciou no seu canal oficial que a app de mensagens está agora com 950 milhões de utilizadores ativos.

Durov notou que a Telegram tem o objetivo de ultrapassar o patamar dos mil milhões de utilizadores até ao final do ano, adiantando também que está nos planos lançar uma loja de aplicações própria um navegador na próxima app.

MAIS: Telegram desafia o WhatsApp com aprimoramentos em chamadas de vídeo e voz

A Telegram sempre foi conhecida como uma app de mensagens dedicada a privacidade, com a encriptação presente na plataforma a ter-se tornado desde cedo um dos principais argumentos dos utilizadores para a adoção da aplicação.

Reino Unido desmantela um dos maiores grupos de ataques DDoS do mundo

A Agência Nacional de Crimes do Reino Unido (NCA) desmantelou um grupo que é apontado como o maior operador de ataques DDoS do mundo. Estima-se que o DigitalStress, como era chamado, realizava dezenas de milhares de ataques toda semana, sempre sob encomenda.

O grupo atendia por meio do site Digitalstress.su. De acordo com a NCA, o endereço é baseado em um domínio da União Soviética frequentemente usado por criminosos na crença de que ele é mais difícil de ser rastreado ou derrubado.

Agora, o endereço leva para uma página que informa que a NCA assumiu o controle do site por causa das ações ilegais oferecidas ali.

Ataques DDoS (negação de serviço) sobrecarregam servidores ou sistemas com um número excessivo de solicitações. Em uma comparação grosseira, é como se uma quantidade muito grande de caixas pesadas fosse colocada em um caminhão a ponto de o veículo não conseguir se movimentar.

Nas estimativas da NCA, o DigitalStress efectuava dezenas de milhares de ataques DDoS toda semana, com alvos em várias partes do mundo.

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O desmantelamento do grupo teve início em 2 de julho e foi possível porque o NCA atuou em conjunto com o FBI (Estados Unidos) e o Serviço Policial da Irlanda do Norte (PSNI).

A operação levou à prisão o responsável pelo grupo. A identidade dele não foi revelada até o momento. Além disso, os canais de comunicação do DigitalStress foram interceptados e seguem sendo analisados. Dependendo do que as autoridades encontrarem lá, investigações complementares poderão ser iniciadas.

Serviços de ataques DDoS por encomenda ou “aluguel”, também chamados de “booters”, permitem a qualquer pessoa contratar ataques contra alvos online, mesmo tendo pouco conhecimento técnico sobre o assunto. Claro que ações do tipo são ilegais, afinal, visam causar prejuízos ou transtornos às vítimas.

A NCA também fez questão de deixar claro que não dará sossego a quem seguir por esse caminho. As autoridades da agência usaram até o Telegram do DigitalStress para avisar a seus parceiros do desmantelamento do grupo. Em parte da mensagem a NCA diz: “estamos de olho em você”.

Mensagem da NCA no Telegram do DigitalStress (imagem: reprodução/NCA)

A derrubada do DigitalStress faz parte da Operação PowerOff, resultado da colaboração de autoridades de vários países no combate a grupos que atuam com ataques DDoS.

FILDA 2024. AIPEX lança plataforma tecnológica de investimento

A Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) lamcou nesta terça-feira uma plataforma tecnológica denominado “Invest in Angola”, de modo a facilitar e ampliar a captação de investimento no país.

Com a url https://businessangola.leadershipbt.com/ , o web site foi lançado na abertura da edição de 2024 da Feira Internacional de Luanda, onde trata-se de uma plataforma interactiva que se apresenta em seis línguas, nomeadamente português, inglês, espanhol, francês, árabe e mandarim.

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Pelo que revela a AIPEX, o web site disponibiliza em tempo real o mapa e a geolocalização das oportunidades de investimento, com destaque para os activos do PROPRIV e os produtos da marca Feito em Angola, bem como os incentivos fiscais, o doing business.

Espera-se que com a plataforma o invetsidor poderá contar com um serviço tecnológico integral de suporte por meio de uma assistência personalizada.

O site também apresenta como vantagem a navegação intuitiva e fácil em que o investidor dispõe de toda informação sobre as oportunidades e tem acesso múltipla a fontes ou entidades anagolanas.

NATO planeja transferir o tráfego da Internet para satélites

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO na sigla em inglês) está a trabalhar com investigadores dos EUA, Islândia, Suécia e Suíça para construir um sistema que redirecione o tráfego da internet dos cabos submarinos para vários satélites, caso este sistema de comunicações esteja sob ataque ou seja afetado por uma calamidade natural ou um acidente, o que constituiria uma espécie de ‘apocalipse’ da internet.

O trabalho é necessário sabendo-se que a maior parte das pessoas dos países da NATO depende destes cabos submarinos para ter acesso online. Assim, um plano de redirecionamento é necessário para evitar disrupções no serviço global de internet, algo essencial à medida que os cabos submarinos assumem um papel cada vez mais crítico no funcionamento das sociedades e economias modernas.

Além desta iniciativa, a organização tem outros programas para proteger estas instalações e o HEIST (de Hybrid Space and Submarine Architecture project to Ensure Information Security of Telecommunications) deve ser lançado ainda este mês.

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Com a situação geopolítica a agravar-se, os líderes da NATO receiam que a Rússia esteja a mapear os pontos críticos dos EUA e Europa e temem que os cabos submarinos estejam entre os alvos primordiais.

Ao abrigo do HEIST, a atividade dos cabos vai estar a ser constantemente monitorizada e, em caso disrupção, o tráfego será redirecionado para outros cabos ou para satélites, caso seja necessário. Os sistemas de monitorização atual detetam problemas à escala do quilómetro mais próximo, mas a equipa de investigadores quer apertar a malha e detetar problemas numa escala mais precisa, noticia o Tom’s Hardware.

No âmbito do HEIST estão a defesa da infraestrutura de internet em caso de ataques militares, mas também proteção em caso de evento natural ou acidente, como terramotos ou prender-se uma âncora de um navio num destes cabos – como aconteceu, inclusive, recentemente com um navio fantasma. Outra defesa necessária é contra a espionagem. Apesar de o tráfego que passa pelos cabos estar encriptado, a utilização de computadores quânticos pode ameaçar mesmo a encriptação mais avançada.