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Segunda-feira, Dezembro 22, 2025
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CPLP debate IA e inclusão digital a partir de Cabo Verde

A inteligência artificial em português e a inclusão digital, sustentabilidade e tecnologias emergentes são temas em debate, hoje e quinta-feira, no 2.º Fórum Lusófono de Governação da Internet (FLGI), em Cabo Verde.

O evento vai reunir representantes de governos, empresas e diversas organizações dos países de língua portuguesa, na sequência do primeiro encontro, realizado há um ano, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, Brasil.

O programa arranca hoje, na Cidade Velha, ilha de Santiago, com um debate sobre como aumentar a representatividade da língua portuguesa nos modelos de aprendizagem automática que alimentam a inteligência artificial e a importância da revisão, considerando o multilinguismo dos países lusófonos.

Na quinta-feira, na capital, Praia, estarão em foco os desafios dos países lusófonos para reduzir a infoexclusão, bem como as estratégias e iniciativas adotadas para integrar áreas rurais e comunidades menos favorecidas.

De acordo com a União Internacional das Telecomunicações, a introdução de novas tecnologias pode agravar a exclusão, algo que “já está a acontecer com o 5G”.

MAIS: Países da CPLP assinam “Carta da Comunidade” da governação electrónica

Estimativas globais mostram que “89% da população em países de altos rendimentos é coberta por 5G“, mas “nos países de baixos rendimentos, apenas 1% da população está abrangida”, referiu Cosmas Zavazava, diretor da organização, na apresentação do relatório mundial de 2023.

O 3G — nem sequer o 4G — continua a ser, de longe, a tecnologia de banda larga móvel mais prevalente nos países mais pobres, onde mais de 20% da população continua fora da rede“, concluiu.

O fórum é organizado pela LusNIC, que junta as entidades de gestão, registo e manutenção de domínios de topo dos países de língua oficial portuguesa, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) de Portugal, a Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME) de Cabo Verde, o Comitê Gestor da Internet do Brasil (Cgi.br), a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) de Portugal, a Associação DNS.pt, que gere o domínio PT, e o Núcleo de Informação e Coordenação (Nic.br) do Brasil.

Motoristas de táxi por aplicativo reconhecem funções de segurança da Yango

Há três anos em operação em Angola, a Yango tem desenvolvido e reforçado funcionalidades de segurança para os motoristas de táxi privado que escolhem o aplicativo para trabalhar. Para quem circula todos os dias por Luanda e Benguela, o botão de conflito que os conecta com as autoridades e o alerta de zonas inseguras são as ferramentas que destacam a Yango no negócio de táxi por aplicativo, em matéria de segurança.

A segurança dos motoristas que trabalham nos táxis por aplicativo é uma preocupação que este negócio tem cada vez mais em conta. Para os motoristas, a Yango, sobretudo, tem desenvolvido esforços importantes para garantir segurança e conforto de quem usa o aplicativo para trabalhar.

Maurício Ulica é motorista parceiro do aplicativo da Yango há mais de dois anos. Para o mesmo, “a simplicidade para aceder às funcionalidades de segurança”, à distância de poucos cliques, “é uma grande vantagem da Yango em situações suspeitas em que há que actuar rápido”.

Entre todas as ferramentas de segurança disponíveis na Yango para os motoristas, Maurício Ulica elege “o botão de conflito, que permite gravar as conversas dentro do carro, no caso de nos sentirmos inseguros, ou se houver uma suspeita de assalto”. Para além da gravação, que está apenas disponível para os especialistas do Centro de Suporte da Yango e para as autoridades, se requerido, “quando se pressiona este botão, o aplicativo envia uma notificação para o Centro Integrado de Segurança Pública, o CISP”, com o qual a Yango tem um convénio.

Embora nunca o tenha activado, o botão de conflito ajuda-nos realmente a sentirmo-nos mais seguros”, confirma Wilton Ndala, motorista que usa o aplicativo Yango desde que a empresa global de tecnologia entrou no mercado angolano em parceria com empresas de transporte locais, há três anos.

Para além deste recurso, Wilton Ndala realça também “uma ferramenta muito útil que avisa os motoristas sobre as zonas perigosas da cidade”. “Esta função mantém-nos informados, e, importantíssimo, dá aos motoristas a opção de recusar a corrida sem qualquer penalização”, explica.

O profissional destaca ainda que “a Yango permite aos motoristas ver quantas corridas o passageiro já fez”, adicionando “uma camada extra de segurança e tranquilidade, porque podemos ver quando o usuário é já um cliente nosso, que está a pedir a corrida realmente porque precisa de se transportar, e não por outro motivo”.

Para além do botão de conflito, do alerta de zonas inseguras, e do acesso dos motoristas à fotografia e histórico de viagens do passageiro, a Yango dispõe de outras funcionalidades de segurança, entre as quais: obrigatoriedade de selfie dos novos usuários nas corridas nocturnas; monitorização da velocidade e do estilo de condução, para melhorar a segurança rodoviária e reduzir o risco de acidentes; um sistema de avaliação no qual o motorista pode avaliar e deixar comentários sobre determinados passageiros; um Centro de Suporte disponível 24/7; e formação contínua para motoristas em matéria de segurança e atendimento ao cliente.

Web Summit 2024: Os primeiros nomes confirmados e presença de startups angolanas

O Web Summit partilhou os primeiros detalhes para a edição de 2024, destacando os primeiros convidados e as empresas representadas na cimeira tecnológica que regressa a Portugal em novembro.

Num primeiro balanço do Web Summit 2023 e projetando a edição de 2024, Paddy Cosgrave assumiu que no ano passado o evento “quase colapsou”. Mas tudo está diferente na presente edição, destacando que 2024 já é o maior ano em receita. Os últimos 12 meses foram feitas mudanças para garantir que a cimeira tecnológica voltasse aos carris e importância de outros anos.

Em comunicado, o Web Summit já confirmou diversos nomes de oradores e empresas presentes em Lisboa, destacando-se a Meta, Alibaba.com, Amazon Web Services, Adobe, Visa, Wiz, KPMG, Zoom, LVMH, Salesforce e Qualcomm. Conta ainda com a iniciativa do ecossistema The Ukraine Tech. Pela primeira vez vai receber Novo Nordisk, criadora do medicamento Ozempic, considerada a empresa mais valiosa da Europa.

Começando por partilhar alguns números estatísticos, a edição de 2024 vai receber mais de 70 mil visitantes, incluindo mais de mil investidores e um recorde de sempre de startups, com a participação de 2.750. A organização garante um novo foco em promover ligações significantes entre os visitantes e incentiva os encontros de comunidades. A tecnologia Summit Engine, um software proprietário da organização, vai ajudar a promover essas ligações. “Este vai ser o nosso maior, mas ao mesmo tempo, mais pequeno evento até agora”, disse o CEO da Web summit, Paddy Cosgrave.

Entre a lista de convidados ilustres que vão discursar encontram-se membros do governo e empresas estabelecidas.  A lista está em permanente atualização, refere o Web Summit.

A lista de oradores internacionais confirmados:

  • Lidiane Jones, CEO da Bumble
  • Anastasis Germanidis, cofundadora e CTO da Runway
  • Meredith Kelly, CMO da Škoda Auto
  • Sarah Myers West, co-executive chair da AI Now Institute
  • Patrick Kluivert, ex-jogador do Barcelona e da seleção dos Países Baixos
  • Paula Goldman, chief ethical and humane use officer na Salesforce
  • Omar Berrada, CEO do Manchester United
  • Hans Niemann, chess grandmaster
  • Meredith Whittaker, presidente da Signal
  • Munya Chawawa, ator e comediante
  • Atul Bhardwaj, chief digital and technical officer na The Lego Group
  • Smita Hashim, chief product officer na Zoom
  • Alex Hirschi, fundadora do Supercarro Blondie
  • Yinon Costica, cofundador da Wiz
  • Julie De Moyer, chief data e AI officer da LVMH
  • Cristiano Anon, CEO da Qualcomm
  • Kuo Zhang, presidente da Alibaba.com
  • Matt Wood, VP of AI da AWS
  • Eshan Ponnadurai, líder de marketing de consumo da Meta
  • Leopoldo López, líder da oposição exilado do governo venezuelano

Participação Angolana:

Segundo o que a redacção da MenosFios apurou, uma das startups angolana que vai estar no evento é a Toque Media, detentora do aplicativo ToquePlay.

A Toque Media tem no ToquePlay o seu principal produto, aplicativo de serviço de streaming de músicas que permite a ter acesso a milhares de músicas e ouvires onde quer que estejas e em qualquer parte do mundo. O aplicativo está disponível desde 2022 a versão BETA, onde nos últimos tempos algumas versões de teste foram lançadas para um público crítico, sendo que muito recentemente foi lançado a versão mais estável ao público em geral. O ToquePlay está disponível na Play Store para Android e App Store para iOS (iPhones) até ao momento, onde podes descarregar clicando aqui.

O Web Summit pretende ser o palco para o encontro de centenas de comunidades, que a organização diz terem sido curadas com o seu software. A iniciativa é referida como uma missão renovada de promover conexões de comunidades de pessoas com interesses e objetivos comuns. Espera assim criar momentos mais pequenos e íntimos entre os participantes. Estes encontros vão desafiar discussões desafiantes de como a tecnologia está a moldar o mundo, lê-se no comunicado, e pretendem abranger temas como IA, fintech, cripto, tecnologia de comida, sustentabilidade e mais.

Tem um iPhone? Descubra quando receberá a nova atualização do iOS

A Apple aproveitou o evento desta segunda-feira, dia 9, para apresentar o iPhone 16. Mas a apresentação não se limitou ao novo telemóvel, com a ‘Empresa da Maçã’ a também revelar quando é que será lançada a próxima grande atualização para os seus telemóveis.

O iOS 18 ficará disponível no começo da próxima semana, mais precisamente no dia 16 de setembro. A par desta atualização para os telemóveis da Apple, há outros produtos da empresa que também terão direito a novas versões dos respectivos sistemas operativos – como é o caso do iPadOS, do macOS e do watchOS.

MAIS: Apple lança relógios inteligentes maiores e mais finos

Quanto ao iOS 18, já se sabe quais são os iPhones que terão direito a esta atualização. Pode ficar a conhecer abaixo a lista partilhada pelo site 9to5mac:

  • iPhone XR
  • iPhone XS e XS Max
  • iPhone 11
  • iPhone 11 Pro e 11 Pro Max
  • iPhone 12 e 12 mini
  • iPhone 12 Pro e 12 Pro Max
  • iPhone 13 e 13 mini
  • iPhone 13 Pro e 13 Pro Max
  • iPhone 14 e 14 Plus
  • iPhone 14 Pro e 14 Pro Max
  • iPhone 15 e 15 Plus
  • iPhone 15 Pro e 15 Pro Max
  • iPhone 16 e 16 Plus
  • iPhone 16 Pro e 16 Pro Max
  • iPhone SE (2.ª geração)
  • iPhone SE (3.ª geração)

Apple lança nova geração dos fones sem fios AirPods

A Apple apresentou oficialmente uma nova geração dos seus fones sem fios AirPods, a qual chega com tecnologia de cancelamento ativo de ruído – a primeira vez num modelo de entrada.

A quarta geração dos AirPods estão equipados com processadores H2 e, entre as novidades, está uma melhoria da qualidade de som e ‘Spatial Sound’ personalizado

A caixa/carregador está agora equipada com USB-C, com a Apple a indicar que está prevista uma autonomia de bateria para 30 horas. Esta caixa/carregador passa também a suportar carregamento sem fios.

A introdução de cancelamento ativo de ruído significa que também está incluído o modo Transparência e um modo Adaptativo, capaz de reduzir o ruído assim que seja deteta uma zona mais barulhenta. Está também  presente um modo capaz de detetar quando se envolve numa conversa, reduzindo o volume do áudio automaticamente.

A Apple anunciou ainda que está a trabalhar numa nova funcionalidade para os AirPods Pro 2 que permitirá aos utilizadores fazerem um teste auditivo. A empresa diz que esta avaliação que é certificada e que servirá não só para criar um perfil específico para si, como também para armazenar os dados na app Saúde.

Apple lança relógios inteligentes maiores e mais finos

A Apple aproveitou o seu evento anual – ‘It’s Glowtime’ – para apresentar a décima geração dos seus relógios inteligentes . O Apple Watch Series 10 é uma edição especial e, como tal, será que teve direito a novas funcionalidades?

Logo no começo da apresentação a Apple sublinhou que este é o maior ecrã num Apple Watch Series – notando que é até ligeiramente maior do que o Apple Watch Ultra. Mais ainda, a Apple notou que tem o mostrador mais fino dos seus relógios com 9,7mm de espessura.

No que diz respeito ao ecrã, a Apple notou que este é um Wide Angle OLED – melhorando a luminosidade quando o ecrã é visto de mais ângulos.

Além de uma versão em negro, a Apple anunciou que o Apple Watch Series 10 estará disponível em prateado e também rosa dourado. Os interessados também poderão adquirir esta geração do relógio inteligente em titânio, versões que terão no mercado braceletes de tonalidades semelhantes

A coluna mereceu uma melhoria considerável, com a Apple a revelar que os utilizadores do Apple Watch Series 10 é capaz de reproduzir música e também podcasts diretamente através do relógio.

Sobre a bateria, a tecnológica de Cupertino notou que o carregamento é mais eficiente. A Apple afirmou que em apenas 30 minutos, será possível ter até 80% de energia na bateria. A autonomia é para mais de 18 horas.

No interior é possível encontrar o S10, processador de alto desempenho que torna mais rápidas todas as funcionalidades a que os utilizadores se habituaram com o Apple Watch. A tecnologia de ‘machine learning’ possibilitada por este processador também permite a aplicação dedicada a traduções possa ser usada diretamente no Series 10.

No que diz respeito a funcionalidades, o Apple Watch Series 10 será capaz de alertar o utilizador caso sofra de apneia do sono. O relógio será capaz de diagnosticar esta condição nos utilizadores, fazendo uma avaliação contínua ao longo das noites para o informar se tem de consultar um especialista.

Esta funcionalidade estará disponível nos relógios Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 em mais de 150 países onde o ‘gadget’ se encontra disponível.

Consultório MenosFios. Como proteger-se ao jogar online

Jogar online é divertido quando jogamos com amigos e familiares, mas existem alguns perigos que deve ter em conta. As consolas e até certos videojogos têm ferramentas de controlo parental que podem ser ativados, ajudando a mitigar o perigo de exposição dos mais jovens. Mas existem outros problemas que podem surgir quando decide jogar online, fazer compras de títulos pela internet e outras questões fundamentais como a conetividade em espaços públicos. Mas não são apenas os jovens em perigo, certas questões dos jogos online podem afetar qualquer jogador adulto.

No Consultório MenosFios de hoje mostramos algumas dicas de como proteger sobretudo os mais novos.

1 – Ative o controlo parental das consolas e serviços para proteger os mais novos

Os jogos online, pela sua dinâmica social, a nível de comunicação, podem abrir portas a utilizadores tóxicos, que fazem bullying ou podem ser predadores sexuais. As consolas de videojogos e até algumas redes sociais oferecem controlos parentais onde pode limitar o tempo de utilização, mas também uma monitorização de contactos, por exemplo.

2 – Aumente a segurança das suas contas dos jogos e consolas

Sejam os mais jovens, como também adultos, ninguém está verdadeiramente seguro no mundo online e nos videojogos isso não é exceção. Por isso deve garantir que as suas contas dos jogos e consolas, normalmente com credenciais conectadas a serviços bancários para pagamentos, devem estar protegidos. Para tal defina uma palavra-chave forte, sempre que possível defina a autenticação de dois fatores.

Não deve utilizar a mesma password em diferentes serviços e claro, nunca partilhar com ninguém as mesmas. Sempre que joga num computador ou consola partilhada faça logout. No que diz respeito a pagamentos, tente utilizar sempre cartões de crédito pré-pagos ou vouchers com códigos de resgate dos conteúdos.

3 – Tenha atenção onde compra os seus códigos de jogos e serviços

Se pretende comprar jogos ou serviços de gaming online, tenha a atenção de os adquirir em lojas de confiança e de vendedores certificados. Além de potenciais burlas, como códigos que já foram utilizados, também pode ser vítima de eventuais esquemas de phishing e malware. Deverá dessa forma adquirir em lojas certificadas pelas fabricantes das consolas, como as suas próprias plataformas, no PC pode optar pelo Steam, Epic Store, GoG, Uplay, Origin, com associações diretas às principais editoras.

No caso de jogos para smartphones, o mais seguro é manter-se nas plataformas Google Play para Android e Play Store para equipamentos da Apple. E caso encontre boas promoções numa loja online que não conheça, antes de finalizar a transação faça uma pesquisa pelas comunidades de gaming para obter feedback se houve vítimas de burla ou outros problemas.

4 – Conheça a origem dos downloads de mods e outros ficheiros

Mais direcionado ao gaming no PC, muitos jogos podem sere modificados esteticamente ou melhorados com conteúdos produzidos pela comunidade. Esta é uma oportunidade para muitos esquemas de phishing, aproveitando-se de jogos populares para esconder malware ou spyware nesses conteúdos. Por isso, verifique sempre a origem dos ficheiros e consulte nas comunidades a veracidade dos mesmos.

Lembre-se ainda que muitos jogos online proíbem o uso de mods que alterem as regras, os chamados “cheats”, batotas que podem levar as editoras a banir as contas, sobretudo em FPS competitivos, MOBAS e nos MMOS, os bots, ferramentas que automatizam algumas mecânicas repetitivas dos jogadores.

5 – Evite jogar online em redes Wi-fi públicas

Nunca se sabe se as redes públicas de cafés ou outros locais são realmente seguros. E uma rede Wi-fi comprometida pode colocar em perigo o sistema operativo do computador. Existem situações de hotspots falsos de conexão que intercetam os dados dos utilizadores com consequências negativas.

Caso precise de utilizar uma Wi-fi pública, considere utilizar uma VPN, que garante uma ligação segura, salvaguardando os seus dados pessoais. As VPNs, no caso dos jogos online, ajudam também a identificar os servidores mais rápidos e com menor latência.

6 – Mantenha os jogos atualizados para evitar vulnerabilidades

Os jogos online, como qualquer outro software, são passíveis de vulnerabilidades que os produtores corrigem. As consolas e serviços como o Steam, praticamente obrigam a manter os jogos atualizados, mas se não for o caso, faça verificações manuais para garantir que os títulos que joga estão atualizados, mesmo que não sejam essencialmente competitivos. Existe sempre o perigo dos jogos servirem como porta de entrada a ciberataques, caso tenham vulnerabilidades.

 

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Esse foi o Consultório MenosFios de hoje, onde pedimos que os nossos leitores as comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.

Todas e quaisquer questões que gostassem de ver aqui respondidas devem ser colocadas no canal de comunicação exclusivo e dedicado ao consultório Menos Fios.

Falamos do email criado para esse fim: [email protected]. Este é o único ponto de receção das questões que nos enviarem. Usem-no para nos remeterem as vossas questões, as vossas dúvidas ou os vossos problemas. A vossa resposta surgirá muito em breve.

Multicaixa Express cresce 39,2% em Agosto e impulsiona sector dos pagamentos

Multicaixa Express está a impulsionar os movimentos com cartões, onde no último mês de Agosto atingiu um montante de 3.286,14 milhões de kwanzas, um crescimento de 39,2 por cento, na comparação homóloga.

Segundo os dados recentes da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), que a redacção da MenosFios teve acesso, reforça que o aplicativo contribui para o total do dinheiro movimentado as operações de compra (787 mil milhões), levantamentos (425.3 mil milhões), pagamentos (340,0 mil milhões), transferências (1,7 bilião de kwanzas).

Pelo que revela ainda as estatísticas, o Multicaixa Express epresenta 51 por cento dos 212,9 milhões de movimentos feitos, que culminou na transacção de 1,17 biliões de kwanzas. Portanto, um acréscimo de 7,3 por cento, em relação ao período anterior e 71 por cento, se comparado ao mesmo período de 2023.

MAIS: Multicaixa Express supera ATMs em volume de transações financeiras

De informar que muito recentemente, o Express já permite pagamentos por QR CODE, onde pode ser usada por qualquer utilizador que tenha acesso à App MCX Express, não precisando de usar dinheiro físico ou cartões.

O TPA Code pode ser obtido por qualquer Comerciante que tenha acesso a uma conta bancária e à Rede MULTICAIXA, bastando solicitar a adesão através do formulário TPA Code ou contactar o seu banco.

Esta inovação é um passo significativo para a modernização do sistema de pagamentos em Angola, proporcionando benefícios para o ecossistema comercial. É um exemplo claro de como a tecnologia pode facilitar transações comerciais e oferecer soluções práticas, para toda a rede de pagamentos.

Projeto “Cidadão Digital” alcançou mais de 500 mil pessoas, revela EMIS

O projeto CIDADÃO DIGITAL, que tem como objectivo a utilização segura dos canais digitais e a implementação da segurança financeira digital, já alcançou mais de 500 mil pessoas em Luanda e Benguela.

A informação foi avançada pela  Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), ressaltando que a iniciativa tem permitido o desenvolvimento de acções de sensibilização, bem como sensibilizando os cidadãos a utilizar as plataformas de pagamentos digitais.

O projecto implementado pela empresa The Bridge Global foi lançado em 2022.

MAIS: Projeto “Cidadão Digital” capacita mais de 446 mil pessoas

Até ao momento, refere a EMIS, o “Cidadão Digital” já alcançou instituições públicas e privadas, centros comerciais, mercados formais e informais, instituições de ensino nas províncias de Luanda e Benguela.

 A província do Huambo vai brevemente acolher a terceira fase do projecto.

Seu smartphone escuta suas conversas? Investigação confirma a suspeita

Milhões de pessoas há muito suspeitam que os seus dispositivos eletrónicos estão a ouvi-las, e agora uma fuga de informação parece confirmar essa suspeita. Um documento confidencial, supostamente de um dos parceiros de marketing do Facebook, sugere que a empresa está a espiar as conversas dos utilizadores para criar anúncios direcionados.

Este documento, divulgado pelo grupo mediático Cox Media Group (CMG), detalha como o software de “escuta ativa” da empresa utiliza inteligência artificial para recolher e analisar dados de intenção em tempo real, ouvindo o que diz através do microfone do seu telemóvel, computador portátil ou assistente doméstico.

Os anunciantes podem combinar estes dados de voz com dados comportamentais para direcionar consumidores em potencial,” afirma a apresentação.

A apresentação menciona ainda o Facebook, Google e Amazon como clientes da CMG, sugerindo que estas gigantes tecnológicas poderiam estar a usar o serviço de escuta ativa para direcionar anúncios aos utilizadores. Este documento foi vazado para jornalistas da 404 Media, destacando as capacidades do software de escuta ativa da CMG aos potenciais clientes.

Desde que a notícia foi divulgada, a Google retirou o grupo mediático do seu site de parceiros. Num comunicado enviado ao DailyMail.com, um porta-voz da Meta (empresa-mãe do Facebook) afirmou: “A Meta não usa o microfone do seu telemóvel para anúncios e temos sido claros sobre isso há anos. Estamos a entrar em contacto com a CMG para esclarecer que o seu programa não se baseia em dados da Meta.

A Amazon também respondeu à 404 Media, declarando que a sua divisão de anúncios “nunca trabalhou com a CMG neste programa e não tem planos de o fazer.” No entanto, o porta-voz da Amazon acrescentou que, se um dos seus parceiros de marketing violar as suas regras, a empresa tomará medidas, deixando em aberto o estado da sua relação com a CMG.

O documento detalha o processo de seis etapas que o software de escuta ativa da CMG usa para recolher dados de voz dos consumidores através de qualquer dispositivo equipado com microfone, incluindo smartphones, computadores portáteis ou assistentes domésticos.

Não está claro a partir da apresentação se o software de escuta ativa está sempre a ouvir ou apenas em momentos específicos, como durante uma chamada telefónica.

Os anunciantes utilizam estas informações para direcionar “consumidores em potencial”, ou seja, pessoas que estão ativamente a considerar a compra de um determinado produto ou serviço.

Por exemplo, se falar ou pesquisar sobre carros da Toyota, poderá começar a ver anúncios para os modelos mais recentes da marca.

Uma vez lançada, a tecnologia analisa automaticamente o tráfego do seu site e os clientes para alimentar o direcionamento de público de forma contínua,” afirma o documento.

Portanto, se sente que vê mais anúncios de um determinado produto após falar sobre ele com um amigo ou pesquisá-lo online, esta pode ser a razão.

Durante anos, os utilizadores de dispositivos inteligentes especularam que os seus telemóveis ou tablets os estavam a ouvir. Mas a maioria das empresas de tecnologia sempre negou estas alegações.

Por exemplo, o centro de privacidade online da Meta afirma: “Compreendemos que, por vezes, os anúncios podem ser tão específicos que parece que devemos estar a ouvir as suas conversas através do microfone, mas não estamos.

No entanto, esta fuga de informação é apenas o desenvolvimento mais recente numa série de relatos que sugerem que o seu telemóvel realmente o ouve, e que sites como o Facebook podem estar a lucrar com o que diz.

A 404 Media revelou pela primeira vez a existência do serviço de escuta ativa da CMG em dezembro de 2023.

No dia seguinte, expuseram uma pequena empresa de marketing de inteligência artificial chamada MindSift, que se gabou num podcast de usar os altifalantes de dispositivos inteligentes para direcionar anúncios.

Embora possa parecer surpreendente, a CMG afirmou numa publicação no seu blogue, entretanto apagada, que a escuta ativa é perfeitamente legal.

Sabemos o que está a pensar. Isto é sequer legal? A resposta curta é: sim. É legal que os telemóveis e dispositivos o ouçam,” lê-se na publicação.

Quando um novo aplicativo é descarregado ou atualizado e apresenta aos consumidores um contrato de termos de uso com várias páginas, em algum lugar nas letras pequenas, a escuta ativa está frequentemente incluída.

Isto pode explicar como a CMG está a escapar à legislação de estados como a Califórnia, onde as leis de interceção de chamadas proíbem a gravação de alguém sem o seu conhecimento.

A CMG, uma gigante mediática americana sediada em Atlanta, Geórgia, que fornece serviços de transmissão, media digital, publicidade e marketing, não respondeu de imediato ao pedido de comentário do DailyMail.com e ainda não respondeu a perguntas semelhantes de outros sites de notícias, como Futurism e Gizmodo. A empresa gerou 22,1 mil milhões de dólares em receitas em 2022.