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Sábado, Agosto 16, 2025
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[AngoTIC 2024] MINTTICS satisfeito com participação de jovens

A edição de 2024 do AngoTic contou com a presença massiva de vários jovens, o que representa uma grande satisfação para o ministro das Telecomunicações Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.

O dirigente que falava durante o balanço dos três dias do Fórum Internacional de Tecnologia, sublinhou que este ano, o evento contou com a participação de 128 startups, o que no seu entender representa um marco significativo.

Esse número para nós é de extrema importância porque nos mostra a vivacidade e a resiliência da nossa juventude que muito quer fazer para o desenvolvimento do nosso país. Tivemos cadastrados um total de 100 empresas”, sublinhou.

O ministro adiantou, também, que pelo menos 48 temas foram desenvolvidos por preletores nacionais e estrangeiros, dos quais 76 internacionais.

MAIS: [AngoTIC 2024] Centro de Investimento distingue as melhores startups

O ministro percorreu todas as áreas que albergaram serviços e eventos ligados ao Angotic/2024. Recebeu explicações da organização e deixou indicações para cada detalhe, a fim de o “Angola ICT Fórum 2024”, de iniciativa do Governo de Angola e organizado pelo MINTTICS, tenha superado a edição anterior e faça jus ao lema “Digitalizar, Conectar e Inovar”.

De acordo com o porta-voz do evento e diretor Nacional para a Comunicação Institucional, João Demba, estiveram inscritas no evento 125 startups e outras 70 empresas expositoras, não havendo mais espaço para startups.

WhatsApp é a rede social mais utilizada, revela investigação

O Facebook foi destronado pelo WhatsApp como a rede social mais utilizada em geral, depois de 9 anos na liderança, de acordo com o relatório Reuters Digital News Report 2024, recentemente divulgado.

Após nove anos a figurar como a rede social mais utilizada em geral, o Facebook (64%) foi destronado pela ‘app’ de mensagens WhatsApp (65%), também ela propriedade da Meta, refere o 13.º relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ).

A plataforma de ‘streaming’ Youtube, propriedade da Google, é utilizada por 59% dos respondentes, o Instagram por 51% e o Facebook Messenger por 41%“, segundo as conclusões do estudo.

A rede social TikTok, propriedade da empresa chinesa ByteDance, é utilizada por 22%.

No entanto, o Facebook, continua a ser a plataforma mais usada para consumo de notícias (35%), seguida pelo WhatsApp (23%), YouTube e Instagram (com a mesma percentagem, 21%)”, enquanto o X (ex-Twitter) “é usado apenas por 11%, para fins gerais e 6% para consumo de notícias“, segundo o estudo.

Destaque para uma “pequena quebra na utilização de todas as redes, sem exceção, quer em termos gerais, quer para fins informativos, não só entre os mais velhos como também entre os jovens“.

Apesar de não ter havido qualquer tipo de mudança na configuração metodológica do Digital News Report 2024, face aos anos anteriores, “e sendo esta uma tendência geral, identificada em praticamente todos os 47 mercados em estudo, há duas razões que podem justificar esta diminuição: as relacionadas com o uso, nomeadamente a saturação/aborrecimento com este tipo de plataforma e razões de mercado, com a crescente fragmentação das audiências e, por consequência, das redes, bem como uma mudança na estratégia das plataformas“, refere o relatório.

Em termos de fontes de notícias das redes sociais, “há diferenças entre as redes, com o TikTok a destacar-se como a rede em que os utilizadores mais têm os seus pares como fontes (55%), seguida pelo Facebook (44%)“.

Já no X (ex-Twitter) é dada maior atenção a atores políticos (51%) a marcas de notícias ou jornalistas alternativos (47%). Portanto, a rede TikTok é rede onde a comunicação social menos tende a ser utilizada como fonte de notícias (23%), sendo importante salientar que estamos a falar de redes em que as marcas de notícias têm diferentes graus de presença e estratégias comunicacionais”.

O Reuters Digital News Report 2024 (Reuters DNR 2024) é o 13.º relatório anual do Reuters Institute for the Study of Journalism (RISJ).

[Huíla] INAPEM e Huawei assinam memorando para impulsionar startups

Com o objetivo de promover o empreendedorismo e fomentar à inovação colaborativa entre as startups no Lubango, província da Huíla, o Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e a Huawei assinaram um protocolo de cooperação para lançar as bases de implementação de um projeto-piloto no território,

Pelo que foi revelado, a multinacional chinesa de telecomunicações fornecerá soluções e serviços a incubadora afeta ao INAPEM naquela província, de modo a encontrar ideias e soluções inovadoras vindo dos jovens e quiçá, a impulsionar a economia local.

MAIS: Estudantes do ISPI vencem maratona de ideias tecnológicas na Huíla

O acordo assinado na ocasião pelo PCA do INAPEM, João Nkosi e pelo Gerente da Huawei em Angola, Hou Quiang, assinala assim um compromisso mútuo e representa mais um passo preponderante na consolidação das relações bilaterais entre Angola e o gigante asiático.

Muito foi recentemente revelado que o investimento nas startups angolanas é ainda muito baixo, realçando que a taxa de efetivação de investimentos em projetos emergentes desenvolvidos pelas startups angolanas que participaram nas duas últimas edições do Angola Startup Summit esteve abaixo do esperado.

[AngoTIC 2024] Centro de Investimento distingue as melhores startups

As startups “Biorec”, “MathFixe” e “Luanda Lunar” foram as grandes vencedoras do Centro de Investimento da 3ª edição do AngoTic, levando para casa 1.000.00, 700.000 e 500.000 kwanzas, respetivamente.

Durante os dois primeiros dias do evento, passaram pelo Centro de Investimento da feira tecnológica mais de 20 startups, onde uma comissão avaliadora composta por representantes das empresas patrocinadoras (PayPay e Avança) e vários empreendedores revisarão os pitches e selecionaram os projetos mais promissores serem os grandes vencedores.

Eis as startups vencedoras:

Biorec: É uma startup que tem como objectivo promover a mobilidade para pessoas com deficiência física para melhor inclusão social.

MathFixe: Startup que traz como solução um ensino eficaz, envolvente e gamificado de matemática para alunos do primeiro ao terceiro ciclo do ensino fundamental angolano.

LuandaLunar: Startup inovadora focada na educação espacial, inspirando e educando a próxima geração de entusiastas do espaço com experiências interativas.

MAIS: ANGOTIC 2024: África precisa melhorar infraestruturas digitais

A edição deste ano do Angotic decorreu subordinada ao lema “Digitalizar, Conectar e Inovar”, onde possibilitou a partilha de experiências e conhecimentos que potenciem a criação de um ambiente propício e atrativo ao investimento privado, entre outros.

O ANGOTIC é um evento global de tecnologias de informação e comunicação, realizado e promovido pelo Governo de Angola, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

ANGOTIC 2024: África precisa melhorar infraestruturas digitais

A melhoria das infraestruturas digitais em África, para garantir a expansão e operacionalidade do sector nos quatro pontos do continente, mereceu a atenção dos participantes da ANGOTIC 2024, num dos debates mais concorridos do evento, cujo termo está previsto para este sábado.

A análise à volta do tema “Abrir fronteiras inteligentes para garantir um comércio aberto e seguro para uma África digital” juntou individualidades com bastante conhecimento e experiência em matéria do género, a exemplo dos titulares da Informação, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola, da Nigéria e Namíbia, respetivamente, Mário de Oliveira, Mohammed Malagi e Emma Theophilus.

Os preletores convergiram na necessidade de implementação, quanto cedo possível, de aspetos ligados à regulamentação da legislação, melhoria das infraestruturas digitais e maior investimento nos recursos humanos, visando mais eficiência no sector em prol das populações do continente.

O ministro da Informação e Orientação Nacional da Nigéria, Mohammed Malagi, afirmou que a digitalização em África é possível, desde que assente em parcerias entre os Estados e na identidade digital a nível nacional e internacional.

Por sua vez, o anfitrião, Mário Oliveira, frisou que o mercado digital em Angola precisa de regulamentação e de um pacote legislativo para tecnologia digital.

De acordo com o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, é necessário regulamentar porque o grande perigo não está apenas na cibersegurança, mas também no fenómeno “fake news” e nos sistemas digitais.

Na sua visão, para que as coisas possam correr da melhor forma possível, não basta comprar sistemas e plataformas, é necessário que haja legislação e formação.

Referiu que o país está a negociar, nos últimos tempos, com alguns parceiros no sentido encontrar parceria forte para a sua academia de cibersegurança.

Já a ministra das Tecnologias de Informação e Comunicação da Namíbia, Emma Theophilus, realçou que as novas tecnologias poderão permitir a criação de empregos e a capacitação de quadros jovens em todo o continente.

O fórum ANGOTIC 2024, cujo encerramento acontece hoje, decorre desde quinta-feira no Centro de Convenções Talatona, em Luanda, sob o lema “Digitalizar, conectar e inovar”, com a participação de 125 startup e 70 empresas expositoras, além de 170 intervenientes, entre preletores e oradores, dos quais 65 estrangeiros.

O evento é organizado pelo Executivo angolano e visa promover o debate em torno de temas atuais, globais e futuros das tecnologias de informação e comunicação.

Tem ainda como objetivo, a partilha de conhecimentos, facilitar o networking para entidades governamentais, expositores e especialistas, devendo apresentar as inovações e tendências do sector.

Angola Cables lança plataforma de automação de processos corporativos

A Angola Cables lançou, nesta quinta-feira, 13 de junho, a plataforma SAP Business ONE, uma solução integrada ERP (Enterprise Resource Planning) que visa a melhoria e controlo da gestão das grandes e médias empresas, permitindo a automação de processos corporativos.

A multinacional de telecomunicações explica que, com a SAP Business ONE, as empresas vão poder processar as suas contas, contabilizar inventários, registar compras e vendas, gerir os talentos humanos, usando para o efeito, recursos de software na Cloud de forma eficiente e sofisticada.

“A SAP Business ONE supre, sobretudo, as necessidades atuais das médias e grandes empresas de interligarem todos os seus departamentos de forma orquestrada: compras, planeamento, inventário, finanças, recursos humanos, de uma forma eficiente e na Cloud – onde os fluxos de aprovação, de investimentos, previsões de receitas e comerciais encontram-se digitalizados numa única plataforma ERP (Enterprise Resource Planning)”, lê-se na nota.

Citada na nota, Ângelo Gama, presidente da comissão executiva da Angola Cables, sublinha que no “ADN” da instituição está a capacidade de inovar, expandir e entregar um leque de produtos e serviços de excelência às empresas angolanas, além da garantia da digitalização e acesso aos melhores produtos com uso de Internet e Cloud, para o sector empresarial.

“Faz parte do plano estratégico da empresa, por isso, estamos a trazer para Angola, por via da nossa infraestrutura o maior provedor de ERP (Enterprise Resource Planning) do mundo, a SAP Co”, conclui.

Também citado na nota, o diretor de inovação da Angola Cables, Júlio Chilela, reforça que, como valor acrescentado, a multinacional tem todo o know-how da sua equipa de desenvolvimento digital, responsável pelas soluções de Cloud (Clouds2Africa) e de Backup (Backup2Africa) assente na conectividade internacional.

“Para este novo produto, o expertise em SAP está também garantido por consultores angolanos certificados pela SAP, desta mesma equipa, dedicados a atender todas as especificidades das empresas que procurem uma solução completa e personalizada, para otimizar os seus processos e com isso facilitar a tomada de decisão, sendo o SAP Business ONE”, reforça.

A Angola Cables complementa assim o seu portfólio de produtos e serviços digitais com o SAP Business ONE, aumentando a sua gama de ofertas para o mercado empresarial nacional, assegurando desta forma a sua posição como empresa estratégica e estruturante para o País.

ANGOTIC 2024: Ministro anuncia parceria para recuperação da Movicel

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, anunciou nesta sexta-feira, 14 de junho, que a entrada de um parceiro estratégico para a recuperação da Movicel está prestes a acontecer.

Durante uma entrevista à TPA, à margem do evento ANGOTIC 2024, o ministro destacou que a empresa de telefonia, considerada um ativo importante para o país, passará por um rápido processo de reestruturação.

Mário Oliveira afirmou que, apesar das dificuldades e do desapontamento dos trabalhadores e subscritores, a Movicel está muito próxima de receber o apoio de um novo parceiro, o que permitirá à empresa retomar o seu espaço no mercado angolano.

“Estamos num processo muito célere, da entrada de um parceiro que vai ajudar-nos a tirar a Movicel do marasmo em que se encontra. Já ultrapassámos várias barreiras e acreditamos que estamos na reta final”, declarou o ministro.

É importante lembrar que a Movicel enfrenta diversas dificuldades: os trabalhadores estão em greve devido a meses de salários atrasados, e os clientes insatisfeitos reclamam da qualidade dos serviços prestados pela empresa de telefonia, que já foi considerada a segunda maior de Angola.

“A reestruturação da Movicel faz parte de um plano maior para modernizar e expandir a infraestrutura de telecomunicações em Angola. Queremos garantir que todos os angolanos tenham acesso a serviços de qualidade, promovendo assim a inclusão digital e o desenvolvimento econômico,” acrescentou Mário Oliveira.

O ANGOTIC 2024, evento onde o anúncio foi feito, é uma plataforma importante para discutir o futuro das tecnologias de informação e comunicação em Angola. Este ano, o evento reuniu líderes da indústria, investidores e especialistas para explorar novas oportunidades e soluções inovadoras para o sector. A presença do ministro e as suas declarações refletem o compromisso do governo em transformar digitalmente o país e melhorar a vida dos cidadãos por meio de tecnologias avançadas.

Nigéria: mais de mil instituições suspeitas de crime de violação de dados

Mais de 1.000 instituições na Nigéria, entre financeiras, escolas, companhias de seguros e empresas de consultoria, são suspeitas de alguma forma de violação de dados, segundo informações divulgadas pela Comissão de Proteção de Dados do país.

Citado pela imprensa local, Vincent Olatunji, comissário nacional de Proteção de Dados da Nigéria, divulgou esta informação durante uma mesa redonda para comemorar o primeiro aniversário da assinatura da Lei da Comissão de Proteção de Dados da Nigéria, assinado pelo presidente Bola Tinubu em Abuja, a 12 de junho de 2023, para melhorar os direitos de privacidade e outras liberdades básicas no ciberespaço e nas interações analógicas.

“No ano passado, não tínhamos certeza se o presidente aprovaria o projeto de lei. E se o presidente não o assinasse, o que teria acontecido? O projeto de lei foi aprovado pela nona Assembleia e normalmente, quando entra um novo governo, eles querem descartar tudo o que o governo anterior fez antes de chegar lá. Mais importante ainda, era um novo governo. Fiquei apreensivo, todos preocupados, mas mantive a fé em Deus, embora também não tivesse certeza, e no dia 12 de junho do ano passado o presidente assinou”, acrescentou o comissário.

Segundo Vincent Olatunji, já quatro grandes instituições financeiras e três outras organizações foram sancionadas e multadas num total de 400 milhões de nairas (NGN), por violações de dados envolvendo pessoas.

O comissário observou também que o ecossistema de dados da Nigéria ultrapassou um valor de 10 mil milhões de nairas devido ao efeito multiplicador da aprovação do projeto de lei, sublinhando que a instituição que dirige, garante a salvaguarda dos dados de acordo com os melhores padrões e práticas globais.

“Acumulativamente, recebemos mais de 1.000 relatos de violações de dados desde o início até agora. O número é baixo devido ao baixo nível de consciencialização entre os nigerianos”, disse o comissário, explicando que cerca de 400 destes casos são de empresas de receita digital, instituições do sector da educação, instituições financeiras, imóveis, seguros, consultoria e escolas.

Angola intensifica esforços contra a inclusão digital

O Presidente da República, João Lourenço, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, que Angola continua a investir nas infraestruturas e serviços digitais para atingir os objetivos do Plano de Desenvolvimento Nacional e a diminuição da infoexclusão e a transformação da economia.

De acordo com o Chefe de Estado, que discursava na abertura do ANGOTIC 2024, o país está empenhado na expansão e modernização da rede de banda larga em fibra óptica e no desenvolvimento do programa espacial nacional.

Para João Lourenço, a construção e a operacionalização do “data center” do governo, a melhoria da legislação, tornando-a mais atrativa para os investimentos públicos e privados, são outros pontos por alcançar.

Pretende-se, salientou, continuar a transformar Angola numa “hub” regional para servir os países da região e não só, para contribuir no desenvolvimento das economias desses Estados.

Assinalou que este é o momento de se apostar seriamente no potencial do digital, pois se precisa de ações massivas para alcançar uma transformação digital sustentável e inclusiva para que milhões de pessoas possam se beneficiar.

João Lourenço augurou que o benefício atinja o mundo, nomeadamente as pessoas, as indústrias e comunidades para fazer desabrochar o potencial do futuro.

Para o efeito, disse que foram convidados a participar nesta feira de tecnologia representantes de vários países para compartilhar conhecimentos e experiências, com exibição de produtos tecnológicos, palestras, exposições, debates, masterclass e formação dos jovens em empreendedorismo digital.

“A presença das startups neste evento reflecte não só a pujança e a força dos jovens e empreendedores, mas também uma estratégia de apoio às mesmas para transmitir as competências digitais”, enfatizou.

Destacou as iniciativas do Ministério das Telecomunicações e Tecnologia de Informação e Comunicação Social, tais como a incubadora digital.ao que tem a capacidade de apoiar startups nos seus mais variados aspetos.

Apelou aos participantes do ANGOTIC 2024, que se realiza num contexto geopolítico desafiador, com a Inteligência Artificial em desenvolvimento, a tirar proveito do evento em prol do progresso, do desenvolvimento, da paz, segurança e bem-estar dos povos.

Angola atinge 11 milhões de usuários de Internet

A taxa de penetração dos serviços de Internet em Angola está situada em torno dos 33 por cento, permitindo a mais de 11 milhões de angolanos beneficiarem desta ferramenta indispensável nos dias de hoje.

O dado foi avançado, esta quinta-feira, pelo Presidente da República, João Lourenço, ao discursar na abertura do Angola ICT Forum 2024 – ANGOTIC, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda.

De acordo com o Chefe de Estado, o acesso dos serviços de telefonia, entre 2021 e 2023, situou-se à volta dos 59,2 por cento. Contudo, acrescentou, a taxa de penetração evoluiu para 75 por cento medido por cada 100 habitantes.

Afirmou que o crescimento das subscrições móveis e do crescimento da penetração da Internet reflecte o crescimento da demanda por conectividade e a adopção de tecnologias digitais pela população e empresas.

Entre as infraestruturas fundamentais que passaram a reforçar o sector, João Lourenço destacou a expansão da rede de fibra óptica terrestre, estando em preparação a instalação de mais de cerca de dois mil quilómetros, a adesão de Angola ao cabo submarino 2 África e a consolidação do programa espacial nacional com a comercialização da capacidade do satélite Angosat 2.

Na intervenção de abertura do Angotic, que vai até sábado, o Presidente da República referiu o facto de a África Subsaariana apresentar índices animadores, apesar de a taxa de inclusão do continente estar estimada nos 37 por cento.