Google está perto de eliminar os Cookies e melhorar a privacidade

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A Google diz que está mais perto de encontrar uma alternativa para os cookies de terceiros — uma das ferramentas mais utilizadas na Internet para registar o comportamento online dos utilizadores e apresentar anúncios personalizados.

Os cookies têm sido usados ​​há muito tempo como uma forma de colectar dados de terceiros indirectamente de utilizadores com base nos sites que eles visitam online. Esses dados são usados por profissionais de marketing e anunciantes para optimizar a publicidade e aumentar a conversão da mesma.

“As práticas actuais têm de evoluir para garantir que asseguramos a confiança dos utilizadores”, justificou Chetna Bindra, uma das responsáveis pelo departamento de Privacidade e Confiança do utilizador da Google num comunicado da empresa.

O Google não é o único gigante da tecnologia a tentar eliminar os cookies, já que a Apple e a Mozilla também introduziram mudanças radicais de privacidade para tornar mais difícil rastrear os seus utilizadores online usando cookies. No entanto, substituir os cookies por um novo sistema é uma tarefa gigantesca, já que o ecossistema de anúncios digitais depende deles há anos e caminha para ser cada vez mais um importante meio de publicidade, substituindo-se a alguns mais convencionais.

A missão da empresa começou em 2019 com a criação da Privacy Sanbox, uma iniciativa para procurar uma solução para proteger a privacidade dos consumidores, e deixar de usar cookies até 2022, sem dar prejuízo às marcas.

Como parte do esforço para substituir cookies de terceiros, o Google começou a testar uma nova API chamada Federated Learning of Cohorts (FLoC). A API existe atualmente como uma extensão do navegador Chrome.

Segundo a Google o novo O Federated Learning of Cohorts (FLoC) propõe uma nova maneira para as empresas alcançarem pessoas com conteúdo e anúncios relevantes agrupando grandes grupos de pessoas com interesses semelhantes.

A Electronic Frontier Foundation, uma organização sem fins lucrativos dedicada a proteger a privacidade no meio digital, teme que os novos “grupos” da Google possam permitir que anunciantes com preconceitos identifiquem e filtrem grupos com populações vulneráveis.

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