[Moçambique] Autoridades desmantelam fábrica clandestina de iPhones

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Uma equipa multissectorial desmantelou uma fabriqueta ilegal de montagem de telemóveis da marca iPhone, na Cidade de Maputo. Na ocasião, foram apreendidos 1165 telemóveis pirateados.

A fabriqueta tinha a capacidade de efetuar procedimentos técnicos complexos, como a montagem, atribuição da série de e-mail, condição principal para o manuseio do aparelho. No local, foi apreendido material diverso, usado pelos falsificadores.

As alfândegas de Moçambique dizem que conseguiram rastrear os indivíduos através de uma denúncia.

Recebemos uma queixa que motivou a desconfiança, daí que acionámos as nossas linhas operativas para apurar a veracidade e, passadas três semanas de investigação, descobrimos esta fabriqueta, onde foram apreendidas 1165 caixas de telemóveis da marca iPhone”, explicou Gino Jone, director da Área Operativa das Alfândegas de Moçambique, na Cidade de Maputo, tendo acrescentado que “eles têm uma loja no Alto Maé, na rua irmãos Rubi”.

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O diretor revela que há suspeitadas de que alguns telemóveis sejam fruto de roubo.

Estes telemóveis foram introduzidos sem licença do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique e muitos menos declaração aduaneira. Portanto, trata-se também de contrabando, porque não há um documento que justifique a importação e a colocação destes telemóveis no mercado”, explicou Jone.

Gino Jone detalha que, ainda no processo de investigação, o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique tentou fazer o rastreio dos dispositivos, mas sem sucesso.

Os colegas do INCM fizeram alguns testes nos dispositivos para detetar a frequência destes telemóveis, mas não foi possível. Por isso, achamos provável que seja através das caixas de instalação de telemóveis que estes conseguiam bloquear para que os colegas não pudessem efetuar o rastreio”.

Os proprietários da fabriqueta são de origem chinesa e, quando confrontados, desmentem as acusações.

A mercadoria, de acordo com as Alfândegas de Moçambique, será submetida à Procuradoria-Geral da República para os passos subsequentes, enquanto os dois supostos falsificadores respondem à justiça moçambicana.

 

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